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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Pessoal?
00:04Excelência pela ordem, o pedido de adiamento que, acredito que o Ministério Público se manifestou recentemente,
00:10mas eu não sei se a Vossa Excelência chegou a preciar ou não.
00:13Certo, eu vou fazer agora.
00:15Então, na ação penal 502.365.32, o depoimento do Sr. Milton Taufick Chaim,
00:22a defesa de, acho que é mesmo, o Ricardo Boulay, requeriu o adiamento por conta da falta de um depoimento.
00:32Pelo que eu entendi, existe um outro depoimento?
00:35Não, doutor Moro, é um mistério que esclareceu já nos autos que, na verdade,
00:38o depoimento que foi juntado no EV352, anexo 3, é o depoimento correspondente ao acordo de comaboração,
00:44que seria o anexo do fato 3.
00:46e esse depoimento faz remissiva ao interrogatório que o Sr. Milton Chaim prestou durante esse juízo.
00:54Excelência, pela ordem, pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva,
00:58nesse evento 352, que é uma petição juntada ontem pelo Ministério Público,
01:04existe aqui o esclarecimento de que não houve ainda o retorno do acordo de colaboração firmado
01:12entre o Sr. Milton, aqui presente, e o Ministério Público, que é o primeiro parágrafo,
01:18de forma que a defesa não teve acesso a esse material para poder desenvolver aqui na audiência o seu trabalho.
01:27Então, essa situação, na verdade, é muito mais grave do que os demais incidentes que nós já tivemos,
01:34porque não há conhecimento do acordo de colaboração, porque ele não está nos autos.
01:39Então, eu pediria, V. Exª, em respeito à garantia constitucional do contraditório,
01:45ou seja, pela defesa, que adiasse essa audiência para que a defesa pudesse ter acesso prévio a esse material.
01:52Aí, doutor, eu vou discordar pelo seguinte, porque o próprio petição fala que o acordo está nos autos, né?
01:58Alguma dúvida existia em relação a um depoimento.
02:01É isso que eu estudava no Ministério Público e o Ministério Público diz que não tem. É isso?
02:03Isso. O Ministério Público pediu a petição, em excelência, esclarecendo adequadamente o fato.
02:09Eu vou, com um trecho muito curto, eu vou ler novamente para os advogados.
02:13Em relação à petição do evento 355, em que o José Carlos Bunlai pediu de amido de audiência
02:18por suposta falta de um termo de colaboração,
02:21o Ministério Público fez nove diligências hoje pela manhã sobre o tema
02:24e informa que o termo de declaração juntado no evento 352, anexo 3,
02:29é o depoimento que o Milton Chaim prestou em razão do seu acordo de colaboração,
02:33não havendo, portanto, falta de termos de colaboração.
02:36O evento do 352, anexo 3, é o tivo do colaborador que corresponde ao fato 3 dos anexos do seu acordo.
02:42Para demonstrar de forma bem clara, excelência,
02:45eu juntei até o anexo do acordo, que na verdade é a parte anterior ao acordo,
02:51que faz referência ao fato 3.
02:53O depoimento juntado aos autos, ele também faz menção ao fato 3.
02:56Então não existe outro depoimento, foi na verdade um equívoco na diligência de ontem
03:02e que já foi devinamente esclarecido hoje.
03:04Então fica prejudicada a questão, certo?
03:06De todo modo eu lembro que esse depoimento do Sr. Milton,
03:10ele, que diz respeito a esses autos,
03:12me parece que ele está relacionado ao depoimento que ele prestou numa outra ação penal
03:16e que foi juntado a denúncia.
03:18Não lembro aqui exatamente o anexo,
03:21mas é um processo que o juiz até reconheceu que ele havia confessado,
03:25pelo menos parcialmente.
03:27Enfim, então não vislumbro aí, óbvies, a tomada desse depoimento no momento,
03:34já que os depoimentos estão nos autos
03:36e o depoimento pertinente está nos autos do oferecimento da denúncia.
03:40Sr. Milton, o Sr. foi chamado como testemunha nesse processo
03:44e também como foi aqui mencionado, o Sr. fez um acordo de colaboração
03:48que foi homologado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região.
03:53Através desse acordo o Sr. se comprometeu a dizer apenas a verdade, é isso mesmo, Sr. Milton?
03:57Sim, sim.
03:58Sr. Milton, duas advertências ao Sr. então.
04:02Como testemunha e também por ter firmado esse acordo,
04:05o Sr. tem um compromisso de dizer a verdade aqui perante a Justiça.
04:08deixar claro ao Sr. que interessa apenas a verdade aqui para a Justiça,
04:13não é para o Sr. exagerar, não é para o Sr. excluir nada.
04:15E se o Sr. faltar com essa verdade, Sr. Milton, o Sr. perde o seu acordo
04:19e além disso o Sr. responde para um crime de falso testemunho, certo?
04:23Certo.
04:24Dito isso, eu passo as perguntas.
04:27Boa tarde, Sr. Milton, tudo bem?
04:28Boa tarde, tudo bem.
04:31Sr. Milton, gostaria de saber como o Sr. conheceu o Sr. José Carlos Bunlar?
04:35Eu conheci o Sr. Bunlar, eu fui apresentado a ele numa ocasião no escritório nosso,
04:49foi no ano de 2004, e nessa ocasião o presidente do banco à época, o Sr. Sandro Tordim,
04:59me disse que haveria visita de uma pessoa importante, que eu, se pudesse comparecer,
05:07porque essa pessoa gostaria de conhecer os acionistas.
05:11E foi um encontro, na realidade, um encontro relativamente curto,
05:18e nessa ocasião eu me apresentei a ele e ficamos nos conhecendo.
05:25Por que ele seria uma pessoa importante, Sr. Milton?
05:28Eu tinha notícias de que ele era uma pessoa, vamos chamar assim, próxima ao governo,
05:35tinha algum conhecimento, vamos dizer, das atividades,
05:40era um empresário importante, um pecuarista importante,
05:44e o banco tinha o interesse de promover, vamos dizer, a proximidade com eventuais investidores,
05:56clientes que viessem a operar com o banco.
06:01Como que o Sr. conheceu o Sr. João Vacari?
06:04O Sr. João Vacari é uma história um pouco mais antiga,
06:07que eu conheci na década de 90, final dos últimos anos de 90,
06:13como ainda na época pelo Bancop,
06:18que era o banco da cooperativa do pessoal do sindicato dos bancos,
06:25dos bancários.
06:28E, naquela ocasião, ele me procurou,
06:32porque a Chaim, na época, fazia muita construção habitacional popular,
06:38a nível de inocópias e cooperativas habitacionais.
06:43E ele me procurou para oferecer negócios para nós.
06:47Eu o conheci nessa ocasião,
06:50e, na realidade, os negócios que ele apresentou não chegaram,
06:56foram estudados internamente,
06:57mas não fiz nenhum negócio, não foi feio nenhum negócio com ele.
07:02Ok, Sr. Milton.
07:05O Sr. relatou no seu depoimento, o Sr. prestou anteriormente,
07:09que o Sr. João Vacari, em determinado momento,
07:12ele pediu ao Sr. doações no interesse do Partido dos Trabalhadores
07:16que foram efetuados em espécie via Caixa 2.
07:19O Sr. confirma?
07:20É verdade, confirmo.
07:22Ok.
07:24Esses valores foram doados?
07:25Foram para, na ocasião, que haviam campanhas,
07:32ele fez os pedidos, foram doados para ele.
07:35Ok.
07:36O Sr. relatou que houve uma certa contemporaneidade em uma das doações,
07:41e o Sr. pediu apoio ao Vacari para prospectar contratos na Petrobras,
07:45entre eles o afetamento de serviços de navio.
07:48O Sr. confirma essa informação?
07:49É, na realidade, vamos chamar assim, de 2004 a 2006,
07:59houve aí, depois desse assunto do Bancop,
08:04eu fiquei sem ter contato com o Sr. Vacari há muito tempo.
08:07e voltei a ter contato com ele por ocasião dessa passagem dele do sindicato dos bancários
08:19para ser um arrecadador de recursos para o PT, para o Partido PT.
08:27E nessa ocasião, então, eu voltei a revê-lo,
08:32numa ocasião ele voltou lá no escritório,
08:35ele havia substituído o anterior,
08:39e voltamos a ter algumas conversas relativas às possibilidades
08:45de, eventualmente, poder trabalhar dentro daquilo que fosse possível e legal
08:51com as atividades do governo.
08:54O Sr. relatou também que, dentro dessa ideia de prospecção,
09:01que o Sr. João Vacari disse para vocês
09:03que poderia ser operacionalizado o navio Vitória 10.000,
09:09mas para isso deveriam quitar o empréstimo que o Sr. José Carlos Boulay
09:12havia efetuado junto ao Grupo Chaim.
09:14O Sr. confirma essa informação?
09:15A informação é um pouco diferente.
09:19Na realidade, essa oportunidade de negócio surgiu da nossa equipe de petróleo,
09:26nosso escritório da área de petróleo,
09:28que detectou essa possibilidade da contratação de um segundo navio
09:33de posicionamento dinâmico para águas ultraprofundas,
09:40para operar em qualquer lugar do mundo.
09:41Havia já sido feita uma contratação anterior de um navio praticamente igual,
09:51feita uma concorrência pela área internacional,
09:55e feita essa concorrência, a Petrobras contratou um navio,
10:00chamar assim o primeiro navio, desse tipo.
10:03A nossa área de petróleo lá do Rio nos relatou que havia essa oportunidade
10:11porque havia uma segunda, uma necessidade de um segundo equipamento.
10:16Então, nessas circunstâncias, nós fomos atrás da possibilidade
10:21de contratar um equipamento semelhante para fazer serviços semelhantes
10:26ao que já havia sido contratado anteriormente.
10:29Nessa altura, o pessoal lá do Rio, no nosso escritório,
10:35tendo feito...
10:37Desculpe.
10:39Eu vou desligar.
10:48O nosso pessoal do Rio, então, nos mostrou oportunidade de negócio.
10:54E, em certa ocasião, com o Sr. Vacari junto,
10:59nós estávamos estudando o negócio.
11:02Naquela ocasião, vimos o tamanho e a dificuldade do negócio
11:06e achamos que seria um negócio desafiante, extremamente difícil,
11:12mas que se nós não tivéssemos um apoio mínimo que seja oficial,
11:20dificilmente nós conseguiríamos caminhar.
11:23E, nessas conversas com o Vacari, nós sondamos a ele
11:28se haveria a possibilidade de um apoio,
11:31tendo em vista que a Chaim é uma empresa 100% nacional,
11:35com larga experiência na atividade.
11:38Nós tínhamos um navio de posicionamento dinâmico
11:40já há muitos anos em operação, em razoável operação,
11:44e que nós gostaríamos de contar com esse apoio.
11:47Nessa ocasião, então, a conversa foi levada a ele
11:52e perguntamos se ele poderia ajudar.
11:58Ele falou que precisaria consultar,
12:00não tinha como saber assim de imediato,
12:04e voltaria com uma resposta.
12:06Passado algum tempo, ele voltou com a resposta,
12:08dizendo que sim, poderia ajudar,
12:13e pôs como condição a questão de eliminação do débito do Bum Lai
12:22para com a agenda.
12:23O senhor relatou também no seu depoimento
12:29que o senhor Bum Lai encontrou o seu filho,
12:32Fernando Chaim, em um jantar.
12:33Na ocasião, o que Bum Lai teria falado a Fernando
12:35a seguinte frase.
12:36Fala para o seu pai e para o seu tio
12:38que o presidente está abençoando esse projeto.
12:40Esse relato o senhor fez anteriormente.
12:42O senhor confirma?
12:43Confirma que meu filho me comentou isso
12:46numa ocasião que ele esteve junto com o Bum Lai.
12:48O senhor relatou também que pagou propina
12:51para Mestor Ceberó, Luiz Carlos Moreira,
12:53Fernando Baiano e Eduardo Musa,
12:55em razão do Vitória 10.000.
12:57O senhor confirma?
13:00Confirmo.
13:01Foi uma história,
13:06não sei se é do seu interesse,
13:07colocá-la desde o início,
13:09para que ela fique corretamente colocada.
13:13Inicialmente,
13:14houve uma tentativa
13:16de um pedido
13:18do senhor Musa
13:20para o meu filho Fernando,
13:23que me relatou o caso,
13:27que eu pedi para que ele se afastasse do caso.
13:30E o senhor Musa
13:32disse que
13:33precisava receber vantagens
13:36para poder dar sequência ao projeto.
13:41Essa situação ficou assim.
13:43Até alguns dias depois,
13:45eu recebi uma ligação
13:47do senhor Jorge Lúcio,
13:49que eu conheço há muito tempo,
13:51e o Jorge
13:52me ligou e pediu,
13:53olha, eu preciso conversar consigo.
13:55Tudo bem, Jorge,
13:56pode vir, a gente conversa.
13:58E lá,
13:58ele me falou,
13:59olha,
14:00eu te conheço,
14:02eu sei como vocês
14:03agem,
14:05eu vou dizer para você,
14:06você vai perder esse contrato.
14:08Esse contrato vai
14:09para outras mãos,
14:10tem muita gente
14:11querendo pegar esse contrato
14:12lá de vocês,
14:13outras empresas.
14:15Se você não pagar,
14:17você vai perder esse contrato.
14:20E eu,
14:21depois de
14:22tantos investimentos feitos,
14:25eu resolvi
14:25concordar
14:27em fazer o pagamento.
14:28Perguntei para ele
14:29quem seriam os beneficiários.
14:32Ele me comentou
14:33que são essas quatro pessoas
14:34que o senhor citou.
14:36O senhor Veró,
14:37o senhor Moreira,
14:38o senhor Fernando Baiano,
14:39o senhor Musa.
14:40Ok,
14:41e os pagamentos
14:41foram feitos
14:42de que forma?
14:44Os pagamentos
14:44foram feitos
14:45por empresas
14:46nossas
14:47no exterior
14:49e eu tive a oportunidade
14:52de detalhar isso
14:53em depoimentos anteriores.
14:55E você pagou
14:56para ele no exterior?
14:57Paguei para eles
14:58em empresa no exterior.
15:01Ok,
15:02sem mais perguntas,
15:02excelência.
15:03o assistente
15:07de avaliação.
15:10Os defensores.
15:15Boa tarde,
15:18senhor Milton.
15:19Boa tarde.
15:22O senhor fez referência
15:24aqui,
15:25respondendo uma pergunta
15:26do doutor procurador,
15:27sobre
15:29uma
15:30suposta
15:31conversa
15:32envolvendo
15:33o senhor Fernando.
15:35O senhor Fernando
15:35é seu filho?
15:37Fernando só é meu filho.
15:38Certo.
15:39E
15:39no depoimento
15:42do senhor,
15:43a afirmação
15:44completa
15:45é que
15:46o José Carlos
15:48Zunleit
15:48teria dito,
15:49olha,
15:49eu tenho contato
15:50com a sua empresa,
15:51como é que está andando
15:52o projeto?
15:53Aí o senhor diz,
15:53o Fernando não entendeu
15:54muito bem
15:55e falou,
15:56está andando,
15:56está andando.
15:57Ele estava envolvido
15:58nessa situação?
16:00Não.
16:00O Fernando
16:01era funcionário
16:02da empresa
16:03à época,
16:04ele tinha
16:05por função
16:06algumas
16:06atividades
16:07ligadas
16:08a financiamentos
16:09e
16:11a história
16:13que ele me contou
16:14foi essa,
16:14a história
16:15que eu
16:15transcrevi
16:16no meu depoimento
16:19foi essa história.
16:20Ele
16:20falou que foi
16:21procurado
16:22por uma pessoa
16:23que ele
16:23conhecia
16:24e perguntou
16:26e a pessoa
16:26disse
16:26exatamente
16:27o senhor
16:28está afirmando.
16:29Mas
16:29e depois
16:31o ex-presidente Lula
16:32disse alguma vez
16:33para o senhor
16:34pessoalmente
16:34que estava
16:35abençoando o projeto?
16:37Eu,
16:37para lhe dizer a verdade,
16:38eu nunca tive
16:39pessoalmente
16:40com o presidente Lula.
16:41Certo.
16:41Então,
16:42foi uma referência
16:43dele
16:45para o meu filho.
16:46Sem que o senhor
16:47jamais tenha recebido
16:49do ex-presidente Lula
16:51nenhuma
16:52confirmação
16:53pessoal
16:54o senhor.
16:55É como ele disse,
16:55eu estive
16:56com o presidente Lula
16:57talvez em uma
16:58outra ocasião
16:59social,
17:01assim,
17:02numa conversa,
17:03não,
17:04eu nunca tive
17:04pessoalmente
17:05com o presidente Lula.
17:06Certo.
17:07Então,
17:08não recebeu
17:09dele
17:09essa confirmação
17:10aqui?
17:11Não.
17:12Está certo.
17:14Sem mais
17:15perguntas,
17:16excelência.
17:16Uma indagação
17:19ainda ao senhor
17:19que,
17:20ou melhor,
17:20outro,
17:21tem pergunta?
17:23Então,
17:23um espécie do juízo
17:24só para a conclusão
17:26aqui.
17:27O senhor mencionou
17:28que houve
17:29essa solicitação
17:30do senhor Vacari
17:31de quitação
17:32desse empréstimo
17:33do senhor Bunlay
17:34por conta
17:35da atribuição
17:36do contrato
17:36da Vitória
17:3710 mil,
17:38é isso,
17:38não é?
17:40É,
17:40como eu estava
17:43dizendo,
17:43excelência,
17:43nós tivemos,
17:45fizemos,
17:46a ele,
17:46um pedido,
17:47no sentido
17:48de se poderia
17:48ser feita,
17:50um apoio,
17:51no sentido
17:51de que nós
17:51tínhamos interesse
17:52no projeto
17:53que tinha sido
17:54detectado,
17:55e ele ficou
17:56de responder
17:57posteriormente,
17:58porque ele não
17:59deu a resposta
18:00de imediato.
18:02Passado um tempo,
18:03ele voltou
18:04e trouxe
18:04a resposta
18:05que,
18:06sim,
18:07poderia ajudar,
18:09desde que,
18:10e aí,
18:10colocou essa questão
18:11que eu lhe disse,
18:12que eu disse anteriormente,
18:14que precisasse
18:14ser quitado
18:16o empréstimo
18:16do Bunlai.
18:18E o desdobramento
18:19disso,
18:19o contrato foi
18:20atribuído
18:21de fato
18:22a Chaim,
18:23o contrato
18:23de operação?
18:25Contrato
18:25total,
18:27ele não é só
18:27de operação,
18:28ele é um contrato
18:29de compra
18:31de um equipamento
18:32e um contrato
18:34de prestação
18:34de serviços,
18:36que é
18:37subdividido
18:38entre afretamento
18:39e prestação
18:40de serviços.
18:40Atribuído
18:41à Chaim?
18:41Foi.
18:42Pela Petrobras?
18:43Pela Petrobras.
18:45E foi quitado,
18:47foi dado
18:47quitação
18:48ao empréstimo
18:48do senhor Bunlai
18:49pela Chaim?
18:50Eu vim a saber
18:51depois que sim.
18:53E,
18:54na época,
18:54o senhor não soube,
18:55então?
18:55Não.
18:56Quem cuidava disso?
18:58Eu já tive a opinião
19:00também de explicar,
19:01excelência,
19:01mas,
19:02logicamente,
19:03é um outro momento.
19:06Nós somos
19:06dois irmãos
19:08com participação
19:09entre 50%
19:10na empresa
19:10e há uma divisão
19:13clara
19:13de responsabilidades
19:15entre nós.
19:16Chamar assim
19:17a área
19:19do braço financeiro
19:20da empresa,
19:21na época,
19:22composta pelo banco,
19:24pela corretora
19:25de valores,
19:25pela financeira,
19:27por outras empresas afins,
19:29era conduzida
19:30pelo meu irmão,
19:31Salim.
19:32E a área
19:33de prestação
19:34de serviços
19:35de engenharia
19:35que envolvem
19:37a construção...
19:38O senhor pode
19:39responder mais
19:39sinteticamente.
19:40Então foi o Salim
19:41que cuidou disso?
19:42Ou não?
19:42Sim,
19:43foi o Salim
19:43que cuidou disso.
19:45Só esse esclarecimento.
19:47Então,
19:48vamos interromper
19:48aqui a gravação.

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