O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou neste domingo (08) que o aumento do IOF será totalmente revisto. Em reunião com líderes do Congresso, ficou definido que parte das alíquotas será reduzida ou eliminada. Para compensar a arrecadação, o governo estuda tributar apostas online, fintechs e títulos de crédito, além de cortar benefícios fiscais. A decisão final ainda depende do aval do presidente Lula. O economista Pablo Spyer, o Tourinho, traz os detalhes.
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NotíciasTranscrição
00:00Finalmente, temos um acordo para a crise do IOF,
00:04o Imposto sobre Operações Financeiras.
00:05Deu o que falar nas últimas semanas.
00:07Tenho certeza que vocês vêm acompanhando esse cabo de guerra permanente,
00:10mas, pelo visto, uma solução foi encontrada.
00:12Isso porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:15acabou ganhando parcialmente, vai parcialmente,
00:18a guerra do imposto e será recalibrado,
00:21aqui eu coloco entre aspas, esse é o termo sendo divulgado na imprensa,
00:25e chegará a um terço da previsão inicial de arrecadação.
00:29Mas, olha, como alternativa ao antigo aumento,
00:34ou tentativa de aumento do IOF pessoal, o governo,
00:36tirou a isenção de imposto de renda de aplicações de LCA e LCI,
00:41e ainda vai cobrar mais impostos das BETs e das Fintechs.
00:45Mas será que essa realmente foi a melhor solução possível,
00:48no meio de tantas indefinições e tanta bateção de cabeça?
00:52Para responder essa pergunta, ou pelo menos tentar responder ninguém melhor,
00:55que o nosso economista aqui da Jovem Pan, Pablo Speyer,
00:57vai, Torinho, sempre presente, vai poder trazer aqui da forma didática,
01:01que só ele consegue o cálculo por trás, Torinho,
01:04dessa movimentação, dessa articulação política,
01:08e chegaram a esse denominador comum.
01:10Te convence?
01:11Como é que o mercado está vendo essas medidas?
01:12Bom dia.
01:14Bom dia, bom dia, Marinho, todo o público aí do Morning Show.
01:16Ah, inicialmente o mercado reagiu positivamente,
01:21porque o pedido da taxação das Fintechs vinha sendo feito pelos grandes bancos,
01:26era um pedido da Febraban já, e isso aparentemente beneficia os grandes bancos,
01:32e aí a Bolsa lá fora em Nova York abriu no positivo,
01:35mas agora que a Bolsa abriu aqui no Brasil, ela está no negativo.
01:39Obviamente que você taxar em 5%, as LCIs e as LCAs,
01:44que antes eram isentas, vão ser taxadas em 5%.
01:47E vão deixar esses produtos de renda fixa mais caros,
01:50tira a atratividade deles,
01:52mas eles continuam tendo uma rentabilidade melhor
01:55do que outros produtos tradicionais de renda fixa,
01:57que tem pelo menos imposto de 15%.
02:00Bom, mas eu acho que o mercado está enxergando
02:03que é preciso fazer, mexer em benefícios estruturais,
02:09é preciso, cadê o corte de gastos?
02:11Ninguém falou em corte de gastos.
02:13Talvez seja preciso mexer nos benefícios dos servidores, dos militares.
02:17Parece um tema que é tabu, difícil de conciliar,
02:21mas é preciso tomar medidas estruturais.
02:25A Bolsa agora está caindo, a Bolsa está caindo bem aí,
02:28está caindo 1,5% agora.
02:30O dólar está subindo, o dólar voltou, está 5,58% agora.
02:35Então, assim, o mercado começou positivo,
02:37inicialmente estava digerindo as informações,
02:42mas agora o mercado está reagindo de uma maneira negativa.
02:45O pessoal quer uma reforma administrativa
02:47com mais meritocracia, com mais produtividade,
02:51uma reavaliação dos subsídios e dos gastos tributários,
02:55uma reforma previdenciária complementar.
02:58Inicialmente começou positivo e agora está negativa a avaliação.
03:02Marinho.
03:04É incrível, né, Tori, como esse governo sequer cogita
03:07vender o patrimônio inútil que tem, em grande parte,
03:11ou qualquer enxugamento real ali da máquina administrativa,
03:15para ficar claríssimo aqui, pessoal.
03:17LCI, letra de crédito imobiliário,
03:19LCA, letra de crédito do agronegócio,
03:21títulos de renda fixa ali, populares,
03:23que o governo vai lá.
03:24Ela era isenta de imposto de renda, não mais, pelo visto.
03:26David Itaço.
03:27Não, sem dúvida.
03:28O Torinho tocou num ponto que eu acho que é fundamental
03:30sobre a gente não ver uma medida efetiva
03:34em relação à reforma administrativa,
03:36que até durante a semana passada o ministro da Fazenda,
03:38Fernando Haddad, tratou como...
03:40Ah, não sei por que vocês têm esse fetiche em relação a isso.
03:44Torinho, em relação ao mercado,
03:46o Brasil também, na semana passada,
03:48teve até aquela agência, a SAP Global,
03:51que classificou o Brasil como bebê,
03:53ou seja, inseguro para investimento.
03:56E de que forma que essas medidas também do governo
03:58devem impactar mais adiante?
04:00A gente deve ter um cenário diferente daqui para frente,
04:02mesmo com essa arrecadação
04:04e essa articulação que foi feita junto ao Congresso,
04:06que deveria ter sido feita lá atrás,
04:08mas não foi.
04:09Houve um anúncio primeiro,
04:09para depois eles sentarem à mesa
04:11e finalmente conversarem, como a gente viu no domingo.
04:13Quais as projeções daqui para frente?
04:15Eu acho que todo mundo quer olhar para frente, né?
04:16Mas está difícil, né?
04:17É, David Tarso, na verdade,
04:21ainda não saiu especificamente o que vai acontecer.
04:24Há dúvidas no ar do que pode ser,
04:27o que pode vir aí com essas mudanças.
04:30Mas lá fora, pelo menos,
04:32a visão dos investidores estrangeiros
04:34é que pelo menos estamos conversando.
04:36Antes, como estava tudo travado no Congresso,
04:39relacionamento com a fazenda,
04:41veio a bomba do IOF
04:43e pelo menos o pessoal sentou à mesa para conversar.
04:45Essa é a sensação que se tem lá fora.
04:47Mas, de novo, né?
04:49A gente teve rebaixamento aí da perspectiva da nota,
04:52né?
04:52A S&P botou o BBBB, né?
04:54O que você fala?
04:56Não é um fetiche, né?
04:57Do mercado.
04:58O mercado também, na verdade,
04:59é só a soma de todos os investidores.
05:01Os investidores é a população, é a sociedade.
05:03Então, o que a sociedade quer?
05:05É uma reforma administrativa
05:06que reduza, por exemplo,
05:07o crescimento automático da folha do funcionalismo, né?
05:10Uma revisão das carreiras,
05:12das gratificações,
05:13dos benefícios acima do teto.
05:15Então, tem muita coisa que não é fetiche
05:17e que todo mundo da sociedade sabe, né?
05:20Que uma empresa normal
05:21não faria o que é feito lá no governo.
05:24E eles gostariam de ver,
05:25nós gostaríamos de ver essas mudanças.
05:27E, obviamente, né?
05:28As agências de crédito
05:29também gostariam de ver esse tipo de mudança.
05:32Mudanças estruturais, né?
05:33A impressão que se tem
05:34é que é um cobertor curto
05:35e a gente fica tapando os buracos
05:37onde está ventando um vento gelado
05:39e a gente fica se cobrindo,
05:40mas a tempestade lá fora,
05:43ninguém constrói uma casa de cimento
05:46para a gente se proteger.
05:48Mano, Ferreira, vamos lá.
05:49É impressionante como é sempre
05:50imposto, taxa, imposto, taxa, imposto, taxa
05:53e qualquer outra tentativa minimamente
05:55ousada que corte na própria carne,
05:57aí não, aí não.
05:58Sequer cogitado, né?
06:00Pois é, Marinho.
06:01Agora eu vou trazer uma informação
06:02quentinha.
06:03O presidente da Câmara dos Deputados,
06:05Hugo Mota,
06:06está nesse momento
06:07participando de um evento
06:08no INSPER,
06:09aqui em São Paulo.
06:10Opa!
06:10E durante a sua fala,
06:12ele disse que o Brasil
06:13não aguenta esperar
06:15as eleições
06:16para falar de
06:18medidas efetivas
06:19de responsabilidade fiscal
06:21e corte de gastos.
06:23E mencionou que,
06:24na visão dele,
06:25o país precisa avançar
06:26com uma agenda
06:27que inclua
06:28a redução das isenções tributárias,
06:31uma revisão do BPC,
06:32o Benefício de Prestação Continuada,
06:35a desvinculação das receitas
06:37de saúde e educação
06:38à arrecadação
06:39e mencionou
06:41até mesmo
06:41dentro desse pacote
06:44uma redução
06:45das emendas parlamentares.
06:47Torrinho,
06:48vindo do Hugo Mota,
06:49dá para ficar otimista?
06:52Sim,
06:52esse inclusive
06:53é um evento da ANCOR,
06:54onde eu sou conselheiro,
06:55e ele está falando
06:56e eu concordo com ele
06:57em gênero,
06:58número de grau,
06:59é isso mesmo.
07:00Eu acho que
07:00dá para ficar um pouco
07:01otimista sim,
07:03porque ele está falando
07:04em vista do que está acontecendo,
07:05está tudo pegando fogo,
07:07pelo menos eles estão
07:08conversando agora
07:10com a Fazenda,
07:11mas sim,
07:12é verdade,
07:13precisa,
07:13precisamos de uma reavaliação
07:15dos subsídios
07:15e dos gastos tributários.
07:17Hoje,
07:17o Brasil renuncia
07:18500 bilhões de reais
07:20com benefícios fiscais,
07:21muitos,
07:22sem nenhum retorno,
07:23por exemplo,
07:25a gente tem que fazer,
07:27talvez,
07:27revisar renúncias
07:28fora da Constituição,
07:29com foco na produtividade,
07:32na justiça tributária,
07:33tem muita coisa
07:34que pode ser feita
07:35e eu acho que o Hugo Mota
07:37está falando,
07:38parece que está falando
07:40o que a sociedade
07:40quer ouvir
07:42e quer que aconteça.
07:43Então,
07:44eu,
07:44pelo menos,
07:44ele está falando isso
07:45e eu já fico mais otimista sim.
07:48Você lembra bem,
07:49né, Turinho,
07:49imagino que quando
07:50realmente houve
07:51um consenso,
07:52eu diria até majoritário
07:53na sociedade brasileira,
07:54ali com a reforma
07:55da Previdência
07:56e ali naquele momento
07:57o pessoal dizendo
07:58nossa,
07:58acho que é a primeira vez
07:59na história humana
08:00onde um povo
08:01vem se insurgindo
08:02contra esse desperdício,
08:04toda essa gastança,
08:05essa irresponsabilidade fiscal,
08:07eu acho que mais uma vez
08:08vai se formando
08:09um consenso
08:10até para a sanidade fiscal
08:11mínima desse país
08:12e salvar
08:13e para evitar
08:14que a gente realmente
08:15vá de cara ali
08:16no precipício
08:17onde realmente
08:18tem que ter medidas ali
08:19para cortar na própria carne
08:20e normalizar
08:21e sanar minimamente
08:22essa situação.
08:24Parece que esse consenso
08:25vai se formando
08:26e o governo
08:27sempre partindo
08:28para aquela
08:29desculpa fácil,
08:30né, David,
08:30de dizer que a culpa
08:31é da usina
08:32de memes da direita
08:33que de alguma forma
08:34está constrangendo
08:35a equipe econômica
08:36do governo,
08:37pelo amor de Deus.
08:38Muitas mentiras
08:38sendo circuladas,
08:40né, Marinho?
08:40É o rei do Tachão.
08:42O Toninho falou
08:43sobre essa projeção
08:44de queda
08:45que os indicadores ali
08:46até os monitores dele
08:47estão mostrando, né,
08:48sobre essa trajetória
08:49de queda
08:50e as falas
08:51a partir do momento também
08:52que essas autoridades
08:53começam a se manifestar
08:54o mercado reage.
08:56O Mano trouxe a informação
08:57do Gumota
08:58aqui em São Paulo,
08:58também o Lindenberg
09:00Farias,
09:01que é o líder do PT
09:02na Câmara,
09:03vai fazer uma entrevista
09:04coletiva às 11h30,
09:05daqui a pouquinho
09:06a nossa produção
09:06está até apurando
09:07para saber o que de fato
09:08ele vai trazer
09:09em relação
09:10a esses temas
09:11que não ficaram
09:11muito claros
09:12para a gente, né,
09:13sobre o mercado,
09:15porque aí a gente tem
09:16realmente uma projeção,
09:17ó, vamos fazer isso,
09:18vamos fazer aquilo,
09:19mas uma coisa também
09:20que foi tocada
09:21no assunto
09:22é em relação às bets,
09:23uma taxação
09:24ainda maior, né, Torinho?
09:27Exatamente,
09:28na verdade,
09:28de 12%
09:30para 18%
09:31o lucro líquido
09:32das bets
09:32que vai ser taxado, né,
09:34você abate o prêmio,
09:36abate os custos,
09:37o que sobrou
09:37para as bets
09:38vai subir de 12%
09:39para 18%,
09:40vale lembrar
09:41que esses 12%
09:42também foi colocado
09:43agora há pouco, né,
09:44até há pouco tempo
09:44não tinha uma
09:45regulamentação
09:46para cobrar
09:47das bets,
09:48eu acho que isso é positivo,
09:49também era uma demanda
09:50dos bancos,
09:51também era uma demanda
09:52da FebraBank,
09:53então,
09:54eu acho positivo,
09:55essa das bets
09:55acho bem positivo,
09:56mas como o Marinho falou,
09:58a gente precisa também
09:59de uma reforma
10:00tributária completa, né,
10:02na parte do consumo
10:03e da renda, né,
10:04o imposto de renda
10:05progressivo
10:05e mais moderno, né,
10:07o fim das distorções
10:08como o juros
10:09sobre capital próprio,
10:10o tal do JCP, né,
10:11que tem o uso abusivo
10:13de PJs, né,
10:14das pessoas jurídicas
10:15para a pessoa física
10:17de alta renda, né,
10:18a tributação,
10:19talvez até
10:20sobre o lucro
10:21de dividendos
10:21com compensações justas,
10:23então tem muita coisa
10:24boa que pode ser feita
10:26que tem que ser colocada
10:27em pauta
10:28e como está todo mundo
10:29que nem,
10:30como foi a reforma
10:31lá na época
10:32do Paulo Guedes,
10:33agora está todo mundo
10:33ciente,
10:34está querendo aprovar isso
10:35porque sabe que a situação
10:37é muito grave, né,
10:38eu acho que,
10:39como o Mota falou,
10:40tem que ser posto
10:41em pauta agora
10:41e tem que resolver já,
10:43tem que aproveitar
10:44o embalo.
10:45É,
10:45e essa proposta
10:46de compensação
10:47depois de todo aquele
10:48vexame ali do IOF
10:50parece,
10:50mais uma vez,
10:51tentar colocar um band-aid
10:52numa fratura exposta
10:53ou tomar um tilenol
10:54para quem está
10:55com câncer,
10:56sinceramente.
10:56É um país,
10:57é lamentável,
10:59mas é a situação
10:59que a gente está
11:00diante nesse momento.
11:02Pelo menos a consciência
11:03política do brasileiro médio
11:04eu ouso dizer,
11:05ouso não,
11:05tenho certeza,
11:06cravo aqui,
11:07já vem desde
11:08há um bom tempo,
11:08a gente fala,
11:10geralmente,
11:11de uma forma negativa
11:12apreciar o fenômeno
11:13da polarização política,
11:15como cada brasileiro
11:16com o seu próprio celular
11:18se tornou um agente
11:19político de si mesmo,
11:20mas,
11:20pelo menos,
11:21a consciência política
11:22que é a capacidade
11:23de saber entender
11:24que você não pode
11:26contrair benefícios
11:28ali no curto prazo
11:29sem excluir os malefícios
11:30ali no médio e longo prazo,
11:31que eles sempre chegam,
11:32as consequências,
11:33o problema com elas,
11:34mano,
11:34é que elas sempre chegam.
11:35O Brasil mudou,
11:37a consciência do brasileiro
11:39hoje é muito maior
11:40a respeito da necessidade
11:42de responsabilidade fiscal.
11:45O brasileiro sabe
11:46que quando a conta
11:48aumenta no supermercado
11:50todo mês,
11:51a culpa é do desequilíbrio
11:52das contas do governo.
11:54O brasileiro aprendeu isso
11:55e não há bem mais precioso
11:58do ponto de vista
11:59da reputação de um governo
12:01no Brasil
12:01do que o controle da inflação.
12:03Isso fica muito claro.
12:04Governo que não controla a inflação
12:06perde popularidade
12:08e é punido nas urnas.
12:10É isso que a gente vê
12:11nas últimas décadas no Brasil.
12:13Então, nesse contexto,
12:15o que a gente precisa
12:16é que o governo mude de lógica,
12:18que pare de falar
12:19em aumentar a arrecadação,
12:20extrair ainda mais
12:22imposto do brasileiro trabalhador
12:25e corte na própria carne.
12:28Precisa haver corte de gás
12:30por parte do governo,
12:31senão a conta não fecha.
12:33Para tentar tapar o buraco
12:34desse governo perdular,
12:36então, Torinho,
12:36só para a gente deixar claro aqui,
12:38LCI e LCA,
12:39letra de crédito imobiliário,
12:40letra de crédito do agronegócio,
12:42não preciso nem dizer
12:42da importância desses dois setores,
12:44imobiliário e do agro,
12:46para fechar as nossas contas,
12:47mas indo diretamente nele.
12:49São investimentos populares
12:50para quem procura
12:50uma rentabilidade superior
12:52à poupança,
12:53investimentos de renda fixa,
12:55e sendo ali diretamente afetados,
12:57fora as bets,
12:57fora as fintechs,
12:59essa compensação aí
13:00que não convence ninguém.
13:01Mas até que ponto o Congresso
13:02tem culpa nisso,
13:03na tua opinião,
13:05e a tua expectativa
13:07olhando adiante?
13:07O teu prognóstico final aqui
13:08do próximo capítulo
13:09dessa saga que está posto
13:11e todo mundo no mesmo barco,
13:12né?
13:13É, lógico,
13:14o Congresso não tem muita culpa,
13:16não.
13:16É o que está acontecendo,
13:17foi colocado ali,
13:19é uma solução de curto prazo,
13:21não é uma solução estrutural.
13:22As FCIs,
13:23as BCAs eram isentas,
13:25mas ao ser taxada 5%,
13:27continuam melhores
13:29do que outros investimentos
13:31de renda fixa, né?
13:32Mas sim,
13:33como você mencionou,
13:34machuca o setor do agronegócio,
13:36machuca o setor imobiliário
13:37que está sofrendo
13:38com a taxa de juros alta,
13:40está todo mundo sofrendo
13:40com juros a quase 15%,
13:43a 14,75,
13:44né?
13:45Esses são instrumentos
13:45para financiar
13:46o setor imobiliário,
13:48para financiar
13:49o setor do agronegócio.
13:50Mas eu acho que assim,
13:51um ajuste fiscal sustentável,
13:52não depende só de cortar
13:54ou tributar mais,
13:56mas de um redesenho profundo
13:57da máquina pública,
13:58do sistema tributário,
14:00da governança orçamentária.
14:02É preciso menos despesas
14:04ineficientes,
14:05mais justiça
14:05e base tributária ampla
14:07e planejamento
14:08e previsibilidade.
14:09Então,
14:10precisamos de medidas
14:11estruturais boas
14:13e não cobertor curto
14:15tapando o vento gelado.
14:16Precisamos construir
14:17uma casa de cimento.
14:18É só lembrar
14:19da história dos três porquinhos.
14:20Quem seria o lobo mau
14:24nesse momento aqui,
14:25então?
14:26É que seria a bobozinha,
14:28né?
14:28A bobozinha.
14:29A bobozinha.
14:31A bobozinha do zap,
14:33provavelmente.
14:33Não é isso?
14:34Meu querido Pabllo Sparrow.
14:35Essa coisa de cientização
14:37do povo também,
14:37não tenho dúvida
14:38que a Jovem Pan faz parte,
14:40o Morning Show faz parte,
14:41o programa 3 e 1
14:42e o Pinho nos diz
14:43fazem parte também.
14:44É isso aí.
14:45É isso aí.
14:45Valeu.
14:45E você também,
14:46sempre ajudando e muito.
14:47Valeu, Torinho.
14:48Obrigado, Pabllo Sparrow.
14:49Valeu, Torinho!
14:50Valeu, Torinho!
14:51Valeu, Torinho!
14:52Para sempre aqui,
14:53o vencedor da melhor imitação
14:55sou Jô.
14:56Quem lembra,
14:57quem sabe, sabe.
14:58Quem viu, viu.