Antonio Lorenzo, ex-auxiliar de Anderson Torres no Ministério da Justiça, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que tentou evitar a participação de Torres em uma reunião com Jair Bolsonaro. A live é investigada no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe após as eleições.
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NotíciasTranscrição
00:00E o ex-auxiliar de Anderson Torres, Antônio Ramírez Lorenzo, afirmou em depoimento no Supremo Tribunal Federal
00:06que tentou blindar o ex-ministro da Justiça de uma live realizada em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro
00:12sobre as urnas eletrônicas. O Bruno Pinheiro já está conosco e vai trazer os detalhes pra gente agora.
00:18Conta aí, meu amigo, bem-vindo.
00:22Oi, Wando, eu conto sim, ótima tarde a você, a quem nos acompanha, mais um dia importante
00:26de uma oitiva importante aqui no Supremo Tribunal Federal, Antônio Ramírez, foi ouvido e revelou
00:34ao ministro Alexandre de Moraes que naquela época recebeu uma ligação que veio do Palácio do Planalto
00:39informando ao Ministério da Justiça que haveria uma live com Jair Messias Bolsonaro
00:45e também o então ministro da Justiça, Anderson Torres.
00:48Isso gerou um incômodo e chegaram a chamar de um evento emblemático lá no Ministério da Justiça.
00:54Antônio Ramiro foi responsável por fazer a separação de algumas informações que seriam
01:00repassadas para o ministro Anderson Torres.
01:03Ele, naquela época, era o chefe de gabinete, ele fez então essas anotações e, segundo ele,
01:10repassou para o ministro que foi levado até o local onde essa live estava acontecendo.
01:15Mas eles conseguiram evitar que Anderson Torres ficasse sentado ao lado de Jair Bolsonaro
01:21durante a live inteira. Então, Anderson Torres esperou ao lado de fora.
01:27Somente no finalzinho, quando estava encerrando essa live, um outro auxiliar de Jair Bolsonaro
01:32avisou o ex-presidente que lá fora estava o ministro da Justiça com informações sobre as urnas.
01:40E aí que Anderson Torres entra em cena e faz então esse repasse das informações
01:45do que a sua equipe havia levantado.
01:48Isso chamou a atenção do ministro Alexandre de Moraes
01:51e o ex-secretário disse que gerou um certo incômodo a Anderson Torres.
01:56Revelou ainda que nós já havíamos adiantado ontem sobre aquelas reuniões
01:59em relação ao segundo turno das eleições.
02:02Disse que não houve ali uma orientação para um candidato A ou C, enfim,
02:07que não tinha uma indicação para qual candidato, para qual eleitor,
02:11era necessário essa fiscalização, mas que essa operação aconteceu em vários estados da federação.
02:17Antônio Ramiro também disse que Anderson Torres tinha ali sim os seus interesses,
02:21mas que nunca se juntava aos interesses do Ministério da Justiça.
02:25E aí teve uma discussão quando ele foi questionado pelo ministro Alexandre de Moraes
02:31sobre os atos no dia da diplomação do presidente Lula
02:35e do vice-presidente Geraldo Alckmin, onde houve ameaça de invasões aqui na capital federal,
02:41ônibus que acabou sendo incendiado e uma tentativa de invasão na sede da Polícia Federal.
02:48Antônio Ramiro disse que isso era responsabilidade da segurança do Distrito Federal
02:54e não do Ministério da Justiça.
02:56O ministro Alexandre de Moraes então fez uma pergunta
03:00se ele achava que uma tentativa de invasão na sede da Polícia Federal
03:05não era a responsabilidade do Ministério da Justiça.
03:08Ele começou a conversar, disse que os homens do MJ estavam lá
03:12e aí o ministro disse que sim, era a responsabilidade do Ministério da Justiça.
03:18E aí ele começou a argumentar que não entendia como uma tentativa de golpe,
03:22que não houve um golpe.
03:24Foi quando o ministro Alexandre de Moraes fez uma intervenção
03:27e disse que se ele achava que foi um golpe ou não, não era importante para a Suprema Corte.
03:34Rapidamente, Evandro, não vou me alongar,
03:36teve uma última oitiva de um ex-adjunto também aqui da Secretaria de Segurança do Distrito Federal
03:42que fez uma fala dizendo que os homens da Polícia Militar aqui do Distrito Federal
03:48não são subordinados à Secretaria de Segurança.
03:52E aí o ministro também fez uma outra intervenção e fez uma pergunta.
03:56Sim, então, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal era a rainha da Inglaterra.
04:02E aí no final ele disse que havia uma certa ligação, mas que havia uma subordinação, sim.
04:09As audiências serão retomadas amanhã, na quinta-feira, às oito horas da manhã.
04:13Evandro.
04:14Muito obrigado pelas informações, viu Bruno Pinheiro?
04:16Um abraço para você.
04:17Zé Maria Trindade, como é que você avalia a atuação de Anderson Torres
04:21em toda essa história que agora está no Supremo Tribunal Federal?
04:24Bem-vindo, meu amigo.
04:26Ele sempre foi muito presente ali nos últimos anos do governo Bolsonaro, viu?
04:31Muito boa tarde.
04:32Muito obrigado, Sine.
04:34Boa tarde a todos que estão na bancada aí.
04:36Olha, Anderson Torres, ele é um delegado da Polícia Federal,
04:40experimentado e respeitado na Polícia Federal.
04:44Uma pessoa que sabe muito bem lidar em vários ambientes.
04:48E um pulo da Polícia Federal para essa proximidade com o presidente Jair Bolsonaro,
04:54que considerava ali a Polícia Federal hostil a ele.
04:58Principalmente quando se tratava de superintendências regionais e a do Rio de Janeiro, por exemplo,
05:04que ele se preocupava muito, que ele achava que estava perseguindo ele e a família dele.
05:08Então, Anderson Torres chegou exatamente para dar essa força no Ministério da Justiça para a Polícia Federal.
05:15Por outro lado, durante toda a campanha, o Bolsonaro entendeu que o Ministério da Justiça
05:20era mais Ministério de Segurança Pública e precisava de alguém exatamente da Polícia Federal.
05:25Só que ele, por ter essa proximidade com o presidente, entrou nessas pautas muito próprias, né?
05:32Sobre urnas, sobre vacinação e sobre, inclusive, eleição.
05:37Porque, afinal, ele era um ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro
05:41e não era apenas um qualquer ou um funcionário de carreira.
05:46É preciso entender muito bem de que quando a pessoa sai da função de funcionário de carreira,
05:52seja ele de que lado for, ele passa a ser um ministro político.
05:56Todos os ministros são indicações políticas.
06:00Daí, essa proximidade.
06:02Eu acho muito estranho que ele é acusado mais por não ter feito do que por ter feito.
06:08Anderson Torres não liderou nada de golpe, não foi para a praça defender a invasão,
06:16ele não defendeu nenhum grupo golpista,
06:19mas a principal ação contra ele é de que, ao deixar o Ministério da Justiça,
06:24ele voltou, ele já tinha ocupado a Secretaria de Segurança Pública daqui do Distrito Federal, né?
06:30A Secretaria de Segurança Pública, e o ministro até estranhou isso,
06:35ela é dividida entre polícia militar e polícia civil.
06:40E os dois têm uma autonomia muito forte,
06:43talvez diferente do que acontece em São Paulo,
06:46quando o ministro Alexandre de Moraes assumiu a Secretaria de Segurança Pública.
06:51E aí ele, o ministro Alexandre, até falou, então, quer dizer que,
06:54como o secretário de Segurança Pública, um dos instrutores,
06:57era uma rainha da Inglaterra,
06:59e aí ele se comparou quando ele era o xerifão de São Paulo,
07:03que é um cargo importante na Secretaria de Segurança Pública.
07:06Por aqui, essa divisão de polícia civil e militar ser tão grande,
07:10o secretário de Segurança Pública tem realmente dificuldade em unir as duas forças.
07:15Mas o que acontece é que esta é uma semana de testemunhas de defesa.
07:20E a gente vê claramente, Sine, que são tratadas diferentes
07:24as testemunhas de defesa e as de acusação.
07:27Entendi.
07:28Zé, e só para tirar a dúvida,
07:30no caso da diferença de tratamento é que,
07:33no caso das testemunhas de defesa,
07:35há uma hostilidade maior nos questionamentos?
07:40questionamentos sobre o que eles falam, né?
07:43O juiz deve aceitar ou não,
07:45ou se, em caso da testemunha, mentir,
07:48é pejúrio, é outro crime, né?
07:50Mas é preciso respeitar o que a testemunha fala.
07:53A testemunha é uma peça muito importante em todos os processos.
07:57Ô, Fábio Piperno,
07:59ali foi colocado que o ex-auxiliar tentou blindar
08:01Anderson Torres de live com Bolsonaro.
08:02Você acredita que muitas dessas manifestações ao vivo de Jair Bolsonaro
08:06todas as quintas-feiras se tornaram provas do que viria a acontecer depois?
08:11Mas eu não tenho a menor dúvida.
08:12Eu me lembro, por exemplo, de uma que eu já citei aqui várias vezes,
08:15aquela famosa live de 2021,
08:19que foi precedida de uma série de anúncios
08:21de que naquela, na quinta-feira seguinte,
08:24no tal dia lá da live,
08:25o presidente Bolsonaro anunciaria provas cabais e definitivas,
08:29e, para não dizer bombásticas,
08:31sobre fraude eleitoral na eleição de 2018
08:36que teria lhe impedido, então,
08:38de conquistar a vitória no primeiro turno.
08:41E, na verdade, não aconteceu absolutamente nada disso,
08:44a não ser levar lá dois, três recortes de jornal
08:47e um militar que ficou de boca fechado na maior parte do tempo,
08:51corroborando tudo o que o presidente disse
08:53e de objetivo,
08:56ele não apresentou rigorosamente nada.
08:58Mais tarde, ele, inclusive,
09:02adicionou àquela live o fato de que,
09:05segundo ele,
09:08houve, sim, uma fraude
09:10e que ou impediu de vencer no primeiro turno,
09:16porque o fraudador, o hacker lá e tal,
09:20não teria sido pago.
09:21Falou exatamente isso.
09:22Até eu brinquei e falei,
09:23puxa, ele lançou no ar a tese do calote do hacker.
09:28Agora, além de tudo isso,
09:31quando, veja,
09:33a gente não pode nunca esquecer
09:35e nunca deixar de lado
09:39os vários fatos que tiveram a Polícia Federal
09:43como epicentro naquele momento,
09:45naquele período.
09:46em 2020, por exemplo,
09:49na ruidosa demissão do então ministro Sérgio Moro,
09:54o que foi que ele alegou?
09:56Intromissão do presidente da República
09:58na Polícia Federal
10:00e Sérgio Moro,
10:03na coletiva
10:04em que ele anunciou a saída do governo,
10:07ele disse o seguinte,
10:08textualmente o seguinte,
10:10nem no governo do PT,
10:12no governo da presidente Dilma,
10:13havia esse tipo de interferência.
10:15Ele falou, está lá,
10:16quem quiser,
10:17que não estiver acreditando em mim,
10:19que procure,
10:19aquela entrevista dele,
10:21está lá escrito exatamente isso.
10:23Fala, você crê?
10:24Mas, nesse ponto,
10:25até onde eu sei,
10:26foi investigado isso,
10:28de fato,
10:28e foi concluído
10:29que não teve interferência.
10:31Então, a gente está dando
10:31uma informação do passado.
10:33Não sei se não teve interferência.
10:34Vamos buscar,
10:35mas, até onde eu sei,
10:36não tem nenhuma acusação formal,
10:39porque senão teria...
10:39Eu moro.
10:40Não, não,
10:40mas estou falando contra Bolsonaro.
10:42já teve uma investigação
10:44sobre a possível interferência
10:45do presidente
10:46na Polícia Federal,
10:47que foi desconsiderada.
10:50Já tiveram,
10:51atrapalhou uma baleia,
10:53o caso das joias,
10:54o caso da vacina,
10:55tem um monte de coisas,
10:56mas a gente tem que dar
10:57a última informação,
10:58não a primeira,
10:59senão fica um pouco complicado.
11:01O governo falou isso
11:02com base naquelas imagens
11:04que vazaram,
11:05naquela famosa reunião ministerial.
11:07Concordo.
11:08O Bolsonaro diz textualmente,
11:10concordo.
11:10Olha, eles estão perseguindo,
11:11eu preciso saber isso e tal.
11:13Tá, mas depois disso,
11:14aconteceram um monte de coisas,
11:16inclusive,
11:16que não foi aceita
11:18essa denúncia de investigação,
11:19senão a gente fica,
11:21podemos retroceder
11:21até sei lá quando,
11:23mas me parece oportuno
11:24dar a última questão,
11:26não o início da investigação,
11:27senão como ela terminou,
11:29e que terminou
11:30sem nenhuma acusação formal
11:31contra o Bolsonaro,
11:32pelo menos nesse caso particular.
11:33Agora,
11:35uma situação de acusação
11:38é normal.
11:39A promotoria,
11:41a Procuradoria Geral da República,
11:43tem como objetivo
11:44acusar
11:45e apresentar provas,
11:48e depois das provas,
11:50ninguém precisa provar a inocência.
11:52A lei brasileira,
11:53como a maioria da lei mundial,
11:55determina que quem acusa
11:56deve apresentar provas
11:58do delito efetuado.
12:00O juiz está para,
12:01como muito bem indicava a senhora Maria,
12:03aceita ou não aceita
12:04o conceito que foi dito,
12:06mas não pode questionar.
12:08Pergunta uma coisa,
12:08o testemunho,
12:10o testemunho,
12:10a testemunha
12:11apresenta a sua versão,
12:13que pode ser a sua versão
12:14em função do que ela viu,
12:16do que ela lembra,
12:16do que ela sabia,
12:18enfim,
12:18e o juiz fala,
12:19isso aqui procede ou não procede.
12:21Não pode induzir,
12:22não existe um juiz
12:23que induce a resposta,
12:25e se não agrada a resposta,
12:27então questiona de outra forma.
12:28Até entrou um comentário agora ali
12:29de um telespectador,
12:30não dá para aceitar
12:31tanta arbitrariedade
12:33do Supremo Tribunal Federal,
12:34é a opinião da pessoa
12:35que nos acompanha.
12:36Claro,
12:36mas é o que a gente vê,
12:38observa muito
12:39essa temática de,
12:41estou vendo que as coisas
12:43têm que ser desse jeito,
12:44quando a gente pega
12:45todo o histórico,
12:47busca,
12:47usa a sua criatividade,
12:49verifica se tem alguma coisa
12:50contra o Bolsonaro e o Michel,
12:51ou seja,
12:52é a justiça de Libre,
12:53isso,
12:54a população em geral,
12:55e tenho certeza a maioria,
12:57acredita na justiça,
12:58mas é uma justiça imparcial
13:00e objetiva,
13:01não pode ser em função
13:02de quem está na capa
13:03do processo,
13:04não olho quem está,
13:06avalio o fato,
13:07testemunho,
13:08documento e vou embora.
13:09Por outro lado,
13:10Eduardo Paiva comentou,
13:11parece que tentam salvar
13:13os fatos,
13:14e parece que tentam
13:15distorcer os fatos
13:16para salvar reputações,
13:18principalmente dos aliados
13:19de Jair Bolsonaro,
13:20muito interessante a gente
13:21ter a participação
13:22e a divergência de ideias,
13:23porque é assim que funciona
13:24o nosso 3 em 1.
13:25E Alangane,
13:26o Zé Maria Trindade
13:27falou sobre o questionamento
13:28do momento em que
13:29o ex-ministro se tornou
13:30secretário de Segurança Pública
13:32quando o fato
13:33do 8 do 1 aconteceu.
13:36E sobre o questionamento
13:37dele também não ter agido
13:38e da desconfiança
13:39disso ter acontecido
13:40de maneira proposital
13:41por ele ter participado
13:42do governo de Jair Bolsonaro
13:43e depois integrado
13:45à Secretaria de Segurança Pública
13:46do Distrito Federal.
13:48Fatos que, inclusive,
13:50provocaram depois
13:51uma avalanche de problemas
13:52para o ex-ministro.
13:53Claro.
13:53Como é que você avalia
13:54toda essa situação
13:55e a maneira como as respostas
13:57chegam agora no processo
13:58do Supremo Tribunal Federal?
14:00Olha só, Evandro,
14:01como é que ele poderia
14:02dar um golpe
14:03se ele estava nos Estados Unidos?
14:04Então, eu imagino
14:05que as pessoas
14:06que são arquitetas
14:07de um golpe de Estado,
14:09elas gostariam de estar aqui
14:10até porque,
14:11se tivesse um golpe de Estado,
14:12você precisaria ter
14:14uma liderança,
14:15um governo provisório.
14:17E ele estava de férias
14:18nos Estados Unidos.
14:19Então, acredito
14:20que esta acusação
14:22contra ele
14:23não se sustenta.
14:25Além do mais,
14:26se ele for também
14:27acusado
14:28de omissão,
14:29de conveniência
14:30com o golpe,
14:31então,
14:31e o G. Dias,
14:33que também era ministro
14:34e aí ministro
14:35do governo Lula,
14:37né,
14:38de acordo com as imagens
14:39que foram divulgadas,
14:40depois apagadas,
14:41ele também
14:41houve ali
14:42momentos de omissão.
14:44Então,
14:45qual é o critério?
14:48Seria dois pesos
14:49e duas medidas?
14:50Agora,
14:51pela forma,
14:52e eu acho que o Segret
14:53toca num ponto
14:53bastante importante,
14:55né,
14:55de se interrogar
14:56as testemunhas,
14:58ali,
14:59dá pra perceber
15:00que o Poder Judiciário,
15:01Evandro,
15:02ele,
15:02de certa forma,
15:03ele já tomou
15:05a sua conclusão,
15:08né,
15:08em relação a isso,
15:09me parece
15:10que é muito protocolar
15:12o que está acontecendo,
15:14mas,
15:15muito provavelmente,
15:16Jair Bolsonaro
15:18e seu entorno
15:19será acusado
15:21de golpe de Estado,
15:23acusado não,
15:24será condenado
15:25por golpe de Estado.
15:26Rapidinho,
15:26o Segret.
15:27Inquérito sobre
15:28interferência na instituição
15:29PF conclui
15:30que Bolsonaro
15:30não cometiu crime.
15:32O inquérito
15:32foi aberto em 2020
15:33a pedido da Procuradoria
15:34Geral da República,
15:36averiguando a denúncia
15:37do ex-ministro
15:37da Justiça,
15:39Sergio Moro.
15:40Tá aí,
15:40ok.