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  • 28/05/2025
José Maria Trindade analisa a atuação de Anderson Torres nas investigações sobre a suposta tentativa de golpe após as eleições. O comentarista destaca o papel do ex-ministro da Justiça, sua relação com Jair Bolsonaro e os desdobramentos que envolvem a condução do caso.

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Transcrição
00:00Zé Maria Trindade, como é que você avalia a atuação de Anderson Torres em toda essa história que agora está no Supremo Tribunal Federal?
00:06Bem-vindo, meu amigo.
00:09Ele sempre foi muito presente ali nos últimos anos do governo Bolsonaro, viu?
00:14Muito boa tarde, muito obrigado, Cine, boa tarde a todos que estão na bancada aí.
00:19Olha, Anderson Torres, ele é um delegado da Polícia Federal, experimentado e respeitado na Polícia Federal,
00:26uma pessoa que sabe muito bem lidar em vários ambientes e um pulo da Polícia Federal para essa proximidade com o presidente Jair Bolsonaro,
00:37que considerava ali a Polícia Federal hostil a ele, principalmente quando se tratava de superintendências regionais
00:45e a do Rio de Janeiro, por exemplo, que ele se preocupava muito, que ele achava que estava perseguindo ele e a família dele.
00:51Então, Anderson Torres chegou exatamente para dar essa força no Ministério da Justiça para a Polícia Federal.
00:58Por outro lado, durante toda a campanha, o Bolsonaro entendeu que o Ministério da Justiça era mais Ministério de Segurança Pública
01:05e precisava de alguém exatamente da Polícia Federal.
01:08Só que ele, por ter essa proximidade com o presidente, entrou nessas pautas muito próprias, né?
01:15Sobre urnas, sobre vacinação e sobre, inclusive, a eleição.
01:20Porque, afinal, ele era um ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro
01:24e não era apenas um qualquer ou um funcionário de carreira.
01:29É preciso entender muito bem de que quando a pessoa sai da função de funcionário de carreira,
01:36seja ele de que lado for, ele passa a ser um ministro político.
01:39Todos os ministros são indicações políticas.
01:42Daí, essa proximidade.
01:44Eu acho muito estranho que ele é acusado mais por não ter feito do que por ter feito.
01:51Anderson Torres não liderou nada de golpe, não foi para a praça defender a invasão,
01:58ele não defendeu nenhum grupo golpista,
02:02mas a principal ação contra ele é de que, ao deixar o Ministério da Justiça,
02:06ele voltou, ele já tinha ocupado a Secretaria de Segurança Pública daqui do Distrito Federal, né?
02:13A Secretaria de Segurança Pública, e o ministro até estranhou isso,
02:18ela é dividida entre polícia militar e polícia civil.
02:23E os dois têm uma autonomia muito forte, talvez diferente do que acontece em São Paulo,
02:29quando o ministro Alexandre de Moraes assumiu a Secretaria de Segurança Pública.
02:34E aí ele, o ministro Alexandre, até falou, então, quer dizer que,
02:37como o secretário de Segurança Pública, o Anderson Torres era uma rainha da Inglaterra,
02:42e aí ele se comparou quando ele era o xerifão de São Paulo,
02:46que é um cargo importante na Secretaria de Segurança Pública.
02:49Por aqui, essa divisão de polícia civil e militar ser tão grande,
02:53o secretário de Segurança Pública tem realmente dificuldade em unir as duas forças.
02:58Mas o que acontece é que esta é uma semana de testemunhas de defesa.
03:03E a gente vê claramente, Sine, que são tratadas diferentes as testemunhas de defesa e as de acusação.
03:10Entendi.
03:11Zé, e só para tirar a dúvida, no caso da diferença de tratamento é que,
03:15no caso das testemunhas de defesa, há uma hostilidade maior nos questionamentos?
03:23Questionamentos sobre o que eles falam, né?
03:25O juiz deve aceitar ou não, ou se, em caso da testemunha, mentir, é pejúrio, é outro crime, né?
03:32Mas é preciso respeitar o que a testemunha fala.
03:36A testemunha é uma peça muito importante em todos os processos.

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