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  • 28/05/2025
Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, Antonio Ramirez Lorenzo, ex-auxiliar de Anderson Torres, disse que tentou blindar o ex-ministro da Justiça da live feita em 2021 pelo então presidente Jair Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas.

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00:00Bom, eu quero agora insistir no conteúdo trazido pelo Bruno Pinheiro para nós,
00:05nas informações, para colocar aqui como debate.
00:07E eu vou começar com você, mesmo que você tenha terminado, Emerson, para poder girar a mesa.
00:11Eu não entendo a razão do Tribunal Superior Eleitoral proibir que a Polícia Rodoviária Federal trabalhe.
00:21Você foi policial militar, é advogado de policiais militares.
00:25A Polícia Rodoviária Federal, nos dias de votação, ela protege a idoneidade do processo eleitoral
00:34contra transporte de eleitores, transporte de dinheiro, tem o crime organizado que compra voto e influencia.
00:41Eu não entendo a razão.
00:43Ou seja, é uma ordem que eu queria debater se essa ordem é correta, se é boa, se é má, se é aconselhável ou não, começando por você.
00:51Pois bem, parece que tudo que funciona nesse país, cada vez mais é dificultada, criam óbvios, obstáculos.
00:57E tentam engessar com que a máquina faça seu papel preponderante, que é aquele de fiscalizar, de atuar, de combater.
01:04Não raras vezes nós temos visto decisões como essa, do ponto de vista teratológico, conflitante, do qual é muito sensível.
01:12E é preciso dar poder, não só à Polícia Rodoviária Federal, mas como todas as ações, todos os agentes da segurança pública do país,
01:20que hoje é o grande calcanhar daqueles de qualquer governo, principalmente do governo federal.
01:25Nós vivemos um caos na segurança pública, seja estadual, municipal.
01:30E aí esse embate, cada vez mais, vai ficando diminuto.
01:33A gente vai cada vez mais desvalorizando nossos agentes.
01:36Nós vamos colocando sempre a prova de que a instituição parece que não serve para absolutamente nada.
01:41E, infelizmente, você acaba desestimulando aqueles que fazem um papel preponderante,
01:46que tentam garantir diuturnamente a segurança de cada cidadão brasileiro.
01:50E aí, de uma forma dessa decisão trazer algo positivo, não sabemos para quem.
01:56O crime vem avançando odiarnamente, vem fazendo uma alavancada.
02:01Existem notícias e a gente, não raras vezes, nós temos certeza de que parece que estão instalados em todas as instituições,
02:07todos os graus de legislativo, executivo.
02:10Parece que isso tomou conta do país.
02:12É uma metástase da qual ninguém consegue estancar, essa sangria.
02:17E, infelizmente, cada vez mais, decisões como essa, teratológicas,
02:20colocam à prova se realmente estamos no caminho certo ou se estamos jogando no time errado.
02:26Olha, nós temos aqui, o Felipe Monteiro, queria colocar-se no ar aqui,
02:30para a gente poder debater sobre a Polícia Rodoviária Federal,
02:33a importância da Polícia Rodoviária Federal.
02:35Esse é um artigo que eu escrevi em setembro de 2024.
02:40Portaria pode prejudicar a ação da Polícia Rodoviária Federal contra transporte ilegal de eleitores.
02:46Foi nas eleições municipais, no segundo turno.
02:49Mas aí, você estava aqui, quando nós debatemos esse tema, eu quero te ouvir novamente.
02:54Esse é um artigo publicado no site Consultor Jurídico.
02:56Eu destaco ali, com detalhes e informações, o Felipe Monteiro,
03:01a atuação do crime organizado na manipulação do voto do eleitor em regiões vulneráveis.
03:10Ou seja, o crime organizado, mapeia e fala,
03:12daqui, se não vier tantos votos para esse candidato,
03:15vocês vão pagar um preço caro após as eleições.
03:18E aí, tem o transporte de eleitores, transporte de dinheiro.
03:21Queria que você comentasse, a Polícia Rodoviária Federal, no dia da eleição,
03:26não pode fazer policiamento ostensivo preventivo?
03:29Não, claro que pode, Capês.
03:31Óbvio que pode fazer policiamento ostensivo a Polícia Rodoviária Federal e outras polícias em geral.
03:36Até porque para dissuadir qualquer tipo de crime.
03:39Agora, queria colocar o seguinte, né?
03:40Na época de eleição, é um dia sagrado.
03:43As pessoas vão lá votar.
03:44Na minha opinião, todo o procedimento que o poder público tem que fazer
03:48é de modo a facilitar o acesso da população à votação.
03:53Não é prejudicar, obstaculizar o acesso da população à urna.
03:57Então, no meu modo de ver, toda a interpretação que se dá,
04:00e o Tribunal Supremo Eleitoral, na minha opinião, impediu a Blitz em 2022
04:05exatamente por conta dessa premissa básica, né?
04:08Não tem nenhum sentido a pessoa sair das regiões mais longíquas do seu município,
04:13demorar quatro horas, três horas para chegar no ponto de votação,
04:16ficar parado na rodovia duas horas, uma hora, esperando uma Blitz,
04:21que normalmente não encontra nada.
04:23Não encontra nada.
04:24Então, esse argumento que fala que o crime organizado consegue se articular
04:27somente no dia das eleições para fazer com que haja tráfico de eleitor, né?
04:33Tráfico de armas, de drogas, durante o dia da eleição,
04:37meu modo de ver, é um argumento que não faz nenhum sentido, né?
04:39A Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil,
04:42pode continuar a exercer o seu trabalho.
04:43pode continuar a fazer, não necessariamente Blitz,
04:47mas pode chegar a fazer, tipo, uma operação focalizada em determinados transportes, né?
04:54Em determinados ônibus para poder ver se tem algum tipo de transporte legal de...
05:01O Capês está assim, ó, ó, aqui no meu lado, aqui, esquerdo.
05:03Ele quer me rebater e está querendo me estabilizar aqui.
05:08Não, não vai conseguir, não, Capês.
05:09Hoje você não vai conseguir, não.
05:10Infelizmente, você vai conseguir, não.
05:11Já está conseguindo.
05:12Então não dá, então não dá, de certa forma,
05:15para você não entender essa poteria do Tribunal Supremo Eleitoral de uma forma geral.
05:19Ainda mais quando você lembra como é que era a eleição de 2022.
05:22Uma eleição completamente polarizada,
05:24em que havia várias acusações de ambas as partes,
05:27dizendo que estavam querendo prejudicar o direito de votar das pessoas.
05:30Então eu vejo com naturalidade o TSE impedir a Blitz, né?
05:37Em determinadas situações, durante o dia eleitoral.
05:39O dia das eleições, o dia das eleições é sagrado.
05:42É sagrado.
05:43Você está votando por presidente da República,
05:45por presidente representante na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
05:48É sagrado.
05:49Não dá para a gente aceitar que tenha obstáculo ao direito de voto.
05:54Pelo contrário, as pessoas têm que votar, sim.
05:56Agora, achar que o crime organizado vai se mobilizar somente no dia das eleições
06:00é um argumento que foge com o que é lógica.
06:02Ele vai comprar o ônibus no dia das eleições.
06:06Ele vai contratar o motorista no dia das eleições só.
06:08Não antes das eleições, no dia das eleições.
06:10Ele vai chegar nos eleitores de diversos lugares
06:13e vai comprar o voto somente no dia das eleições.
06:16Isso é impossível e foge com o que é lógica.
06:18Não é racional pensar assim.
06:20Pois é.
06:20Mas, Rodolfo Maurício, o que eu estou dizendo é que
06:23ele não vai comprar o ônibus no dia da eleição
06:25ele não vai organizar o crime no dia da eleição.
06:28Ele vai transportar eleitor no dia da eleição.
06:31Ele vai transportar dinheiro no dia da eleição.
06:33E é no dia da eleição...
06:35Compre só no dia da eleição.
06:35É no dia da eleição...
06:36Não.
06:37É no dia da eleição que os eleitores votam.
06:39Então, é nesse dia que tem que ser...
06:40É nesse dia que tem que ser protegido o voto.
06:42Agora, eu queria perguntar para você o seguinte.
06:45Nós temos o bom policial rodoviário federal.
06:48Que é aquele que sai de casa no dia da eleição
06:50para fazer a blitz, o seu trabalho,
06:53proteger a população e proteger a rigidez do processo eleitoral.
06:57Esse é o bom policial rodoviário federal.
07:00E tem o mau policial rodoviário federal,
07:02porque tem em todos os locais.
07:03Esse vai para fazer uma blitz para atrapalhar o processo de votação,
07:07para criar o trânsito, para criar o tumulto,
07:10para atrapalhar, atrasar o transporte.
07:12Você acha que nós devemos julgar a polícia rodoviária federal
07:15como um todo pelo bom policial
07:17ou pelo mau policial?
07:18Qual que é a exceção?
07:20Eu acho que a exceção é o mau policial.
07:22Queria ouvir você.
07:23Com certeza que a prensa é o mau policial.
07:25E aqui eu escutando o Felipe...
07:27O Felipe é aquele aluno da escola,
07:29que vai na aula e na prova oral,
07:33ele vai indo bem, vai indo bem, vai indo bem,
07:34porque você acha que ele vai tirar um 10,
07:36ele vai lá e fala uma besteira no final.
07:38É só no dia da eleição.
07:40Não, Felipe Monteiro.
07:42O que a gente está tentando narrar aqui
07:43é que no dia das eleições,
07:45o crime organizado também age.
07:47Não há um acordo com o PCC,
07:49com o Comando Vermelho.
07:50ou com qualquer outra facção,
07:54dizendo assim,
07:54hoje é dia de eleição,
07:56nós vamos voltar para presidente,
07:57então, por favor,
07:58não cometa os seus crimes,
08:00não trafique,
08:00não vendam drogas por aí,
08:02não assaltem.
08:03Não existe esse acordo
08:05com o crime organizado.
08:07Então,
08:08é extremamente,
08:10na minha concepção,
08:11inconstitucional,
08:12o TSE é ir lá e proibir
08:14esse tipo de coisa.
08:16É extremamente inconstitucional
08:17no meu modo de pensar
08:18e raciocinar sobre isso.
08:20Não tem nem o que falar.
08:22Está extremamente errado,
08:23porque o crime organizado
08:24também age em dia de eleição.
08:26Simples.
08:27É só você parar para pensar.
08:29Agora,
08:29se atentando ao fato
08:30que você trouxe aqui,
08:31Capês,
08:32existe o mau policial,
08:33existe o bom policial.
08:35Existem aqueles
08:35que também são partidários.
08:37Existem aqueles policiais
08:38que são de esquerda,
08:39aqueles policiais que são de direita,
08:40e aqueles policiais
08:41que se fazem prevalecer por isso.
08:43Em todos os lugares tem.
08:44Nós estamos lidando
08:44com o ser humano.
08:46O ser humano não é uma máquina
08:47que você programa ele
08:48para ser quem você quer.
08:49O ser humano tem as suas raízes.
08:51O ser humano tem o seu caráter,
08:52tem as suas convicções.
08:54E quando a gente vê
08:55um tipo de policial desse
08:56que comete uma infração dessa,
08:58um crime desse,
08:59nós lamentamos,
09:00mas a gente não culpa
09:00toda a instituição.
09:02Meu querido Felipe Monteiro,
09:03você foi dura
09:05e diretamente atacado
09:07na fala do Rodolfo Maris
09:08e pessoalmente citado.
09:11Você tem o direito
09:11à resposta.
09:12Não, eu quis colocar aqui
09:13que o Rodolfo
09:15não entendeu a ironia
09:15que eu coloquei.
09:16Claro que o crime organizado
09:17atua durante o dia das eleições.
09:19Isso é óbvio, né?
09:20Estou falando para você
09:20o seguinte,
09:21a articulação do crime organizado
09:23para comprar voto
09:24de determinado eleitor
09:25não acontece no dia das eleições.
09:27Claro que acontece.
09:27Não acontece no dia das eleições.
09:28Acontece bem antes.
09:29Claro que acontece.
09:30Acontece bem antes.
09:30Eu te convido.
09:31Acontece bem antes.
09:32Eu não vou te interromper,
09:32mas eu quero falar uma coisa
09:33para você.
09:34O mapeamento,
09:34o mapeamento,
09:35o mapeamento,
09:36vamos lá,
09:37o crime organizado
09:38está dentro do poder
09:39constituído do Brasil.
09:41Tem deputado federal,
09:41deputado estadual,
09:42tem prefeitos que são
09:43ligados ao crime organizado.
09:46Certo.
09:46Para você, é o seguinte, né?
09:48Você não combate
09:48o crime organizado
09:50na questão exatamente
09:52de compra de voto
09:53somente no dia das eleições.
09:55Mas nós...
09:55Até porque a organização
09:56e a articulação
09:58do crime organizado
09:59está bem antes.
10:00Óbvio que está bem antes.
10:01Sim.
10:02Óbvio que está bem antes.
10:03Ó, vamos...
10:04Eu fico imaginando assim,
10:04os traficantes na mesa assim,
10:06ó, quantos votos a gente precisa
10:07para eleger tal pessoa?
10:08Isso.
10:0950 mil votos.
10:10Então, durante o período eleitoral,
10:12já vai comprando eleitores,
10:15comprando pessoas
10:16que têm liderança comunitária.
10:18Sim.
10:18Então, ou seja,
10:18a operação, no meu modo de ver,
10:20com inteligência,
10:20tem que ser feita antes
10:21para evitar esse tipo de coisa.
10:22É que você é inteligente...
10:24Durante...
10:24No dia das eleições,
10:26não vai fazer...
10:27Não vai fazer nada demais.
10:30Não vai resolver o problema
10:30das eleições.
10:31Felipe Monteiro.
10:31Então, no dia das eleições,
10:33nos dias das eleições,
10:34temos que focar
10:35em liberar os eleitores
10:37para chegar na urna
10:39e votar.
10:40Isso é lógico.
10:40Rodolfo Maris,
10:41não vai falar, não.
10:41Então, palavra...
10:43Não, não, não, não, não, não.
10:45Deixa eu acabar de falar aqui,
10:45pô.
10:46Você acaba de falar?
10:46É impressionante, cara.
10:47Eu falo que...
10:48Todo mundo atrapalhando aqui
10:49o tempo inteiro.
10:49O tempo inteiro.
10:50No dia das eleições,
10:51no modo de ver,
10:52a gente tem que fazer
10:54a interpretação
10:55de forma mais extensiva possível
10:56a garantir o direito
10:58de voto do cidadão.
11:00O cidadão, às vezes,
11:01viaja longa distância
11:03para poder votar.
11:04Imagina que chato
11:05parar horas
11:06na rodovia federal
11:09esperando uma brisa
11:11que vai dar em nada,
11:12até porque
11:13não são 100% dos ônibus
11:15que têm esse tipo de problema,
11:16no dia das eleições,
11:18até porque o crime
11:18trabalha bem antes
11:20do que no dia das eleições.
11:20Então, o modo de ver,
11:22a preocupação é fazer
11:22com que os eleitores
11:23cheguem no ponto de chegada
11:24para poder votar.
11:25É isso.
11:26Rodolfo Maris,
11:27então, você tem a palavra.
11:28Sim, obrigado.
11:28Para a sua tréplica.
11:31Mas eu queria que você
11:31abordasse o seguinte ponto.
11:32Filipe Monteiro disse que
11:33o trabalho de inteligência
11:36que antecede
11:37o trabalho de policiamento
11:38no dia das eleições,
11:40ele dispensa
11:41o trabalho de policiamento
11:42no dia das eleições.
11:43Eu pergunto,
11:44não são coisas diferentes?
11:45Uma coisa é fazer
11:46o trabalho de inteligência
11:47e a outra é fazer
11:49o trabalho de policiamento
11:50ostensivo preventivo.
11:51Se uma coisa elimina a outra,
11:53nós não ficamos
11:53com uma polícia incompleta?
11:55Queria que você tenha
11:56direito a tréplica
11:57porque ele também
11:58foi duro com você.
11:58Não, tudo bem.
11:59Mas vamos raciocinar aqui, tá?
12:01A segurança no nosso país,
12:02a segurança pública
12:03no nosso país,
12:04vai de mal a pior?
12:05Vai.
12:05Você tem um número
12:06significativo de bandidos
12:07ou de policiais?
12:08É muito maior o número
12:09de bandidos
12:10do que de policiais.
12:11Esse é o primeiro ponto, ok?
12:12E aí, nós temos
12:14uma política feita
12:15por sua maioria
12:17de pessoas que trabalham
12:18no seu escritório
12:19com ar-condicionado
12:20na Avenida Paulista,
12:22tomando seu champanhe.
12:23São pessoas que nunca
12:24entraram numa favela.
12:25São pessoas que nunca
12:26entraram no morro,
12:27nunca subiram,
12:27nunca foram conversar
12:28com quem lá,
12:28com uma mãe
12:29que tem um filho lá
12:30traficando.
12:31Vocês nunca foram conversar,
12:33Felipe Monteiro,
12:33com uma pessoa
12:34que tá vendendo o seu voto
12:35por um bujão de gás.
12:36Você não sabe
12:37como o crime organizado
12:38age nas periferias.
12:40Por isso que você vem
12:40com essa narrativa
12:41de esquerda aqui.
12:42Porque você não entende
12:43como é que funciona
12:43a compra de votos.
12:44Você não sabe
12:45o que é parar um caminhão lá
12:46e o cara distribuir
12:47cesta básica e falar assim,
12:48ó, vocês só vão ganhar
12:49essa cesta básica aqui
12:50depois da votação,
12:52depois das 17 horas.
12:53E as pessoas vão lá,
12:54votam nos seus partidos,
12:56comandados por esses
12:57faccionados
12:57pra receber uma cesta básica.
12:59Então, falta pra você
13:00um pouco de experiência
13:01dentro das periferias
13:03pra você tecer
13:03seus comentários.
13:04Você precisa se atentar
13:05ao que acontece de verdade
13:06nas compras de votos
13:08pelo crime organizado.
13:09Pra depois você falar
13:10que isso não acontece.
13:11O TSE erra
13:12em não deixar
13:13fazer as blitzes
13:14no dia das eleições.
13:15Ponto.
13:16Muito bem.
13:17Agora o Felipe depois
13:18vai falar,
13:18senão fica só um diálogo
13:20entre os dois.
13:20Eu quero ver a Beatriz Risch
13:21que não falou ainda.
13:23E a minha solidariedade
13:24aqui nesse momento
13:25a todas as pessoas
13:27que trabalham
13:27na Avenida Paulista
13:28com ar-condicionado
13:29e que foram aqui
13:30injustamente atacadas
13:31pelo Rodolfo Maris.
13:33Muito bem.
13:34Agora, vamos ouvir aqui
13:36a nossa querida...
13:37Eu estou na Paulista
13:38com o ar-condicionado.
13:39O Rodolfo...
13:40Ele está tão...
13:41Ana Beatriz Risch.
13:43Vamos lá.
13:43Não foi isso que eu disse aí,
13:44Capês, por favor.
13:45Eu também vou apontar isso.
13:45Por favor, você disse.
13:47Ana Beatriz Risch.
13:48Gente, o Rodolfo...
13:49Quem não sabe,
13:50ele tem dez vezes
13:52o meu tamanho.
13:53E ele está muito nervoso
13:54aqui do meu lado
13:55porque eu fui pondo
13:55a cadeira pro lado
13:56porque eu estou um pouco
13:57assustada
13:57que eu não sei nem
13:58se eu vou conseguir
13:59retomar minha linha
13:59de raciocínio.
14:01Não, imagina.
14:02Mas, brincadeiras à parte,
14:03eu acho que os meus
14:04amigos queridos,
14:06Rodolfo e Felipe,
14:07estão pensando
14:09da mesma forma
14:09e só não estão
14:11conseguindo colocar
14:12o raciocínio
14:13em palavras.
14:14Eu acho que nenhum
14:15dos dois
14:15vai discordar
14:17que tem que haver
14:18uma atuação
14:19integrada
14:20de inteligência
14:21em todo o período
14:22que antecede
14:23o processo eleitoral.
14:25Na verdade,
14:25esse trabalho de inteligência
14:26tem que ser contínuo,
14:27porque as coisas
14:29são cíclicas.
14:29A cada dois anos
14:30nós temos eleições,
14:31então,
14:32este processo
14:33de compra de votos,
14:34de entender a influência
14:36do crime organizado
14:36dentro do processo eleitoral,
14:38ele deve ser contínuo
14:40para a gente conseguir
14:40acabar com ele
14:42de uma vez por todas.
14:43Com relação
14:44ao policiamento ostensivo,
14:46acho que ele
14:46pode ser integrado
14:48ao trabalho
14:49de inteligência, sim.
14:50Porém,
14:51também deve haver
14:52inteligência
14:53no momento
14:54de organização
14:55deste patrulhamento,
14:57exatamente
14:57para evitar
14:58que eleitores
14:59fiquem horas
15:00nas estradas
15:02e percam
15:03ou se atrasem
15:04ou deixem
15:05de conseguir votar.
15:06O que me incomoda
15:07dessa situação
15:08é que o Estado
15:09ele tem recursos,
15:11o Estado
15:11ele tem inteligência
15:12suficiente
15:13para conseguir
15:14organizar
15:16o patrulhamento
15:17sem exigir
15:19que as pessoas
15:19fiquem horas
15:20paradas em blitz,
15:22que muitas vezes,
15:23como o PP coloca,
15:24não dão em nada.
15:25Então,
15:26o que eu acho
15:27é,
15:28dá para ver
15:29uma integração
15:30desses elementos,
15:32mas isso poderia
15:33ser organizado
15:34de forma
15:35a reduzir
15:37os transtornos
15:38tal como aconteceram
15:39em 2022.
15:40E veja,
15:41todos ganham
15:42quando a gente
15:42trabalha
15:43com inteligência
15:44e integra
15:45os vários mecanismos
15:46que a gente tem
15:47de proteção do eleitor.
15:48Meu querido
15:49Emerson Tawil,
15:51tem a lei
15:52Eteovino-Lins,
15:53essa é uma lei
15:54que existe desde
15:541974,
15:57é a lei 6091,
15:58ela diz
15:58transporte
16:00de eleitores
16:01é crime,
16:03transporte no dia
16:03da eleição
16:04é crime.
16:05E a Polícia
16:05Rodoviária Federal
16:06tem a obrigação
16:07de combater
16:08esse crime
16:08nas rodovias.
16:10Portanto,
16:11proibí-la de atuar,
16:12é proibí-la de cumprir
16:13a função
16:13e de cumprir
16:14a lei.
16:15E eu quero que você
16:16comente,
16:16porque você
16:17foi policial militar
16:18há muito tempo
16:19e há muitos anos
16:20é um experiente
16:21competente
16:22advogado
16:23na área
16:23da Justiça Militar.
16:25Meu querido Emerson Tawil,
16:27você sabia que
16:27no início de setembro,
16:28está no artigo
16:29que eu citei
16:29para vocês,
16:31o Tribunal Regional
16:32Eleitoral do Rio
16:33teve que mudar
16:3453 locais
16:35de votações,
16:37atingindo
16:38170 mil
16:39eleitores
16:40por questões
16:41de segurança
16:41por causa do crime
16:42organizado
16:43e que o chefe
16:44do Centro de Inteligência
16:45da PM
16:45de São Paulo,
16:46o coronel
16:46Pedro Luiz Souza,
16:48afirmou
16:48que o crime
16:49organizado
16:50tentou atuar
16:51em mais de
16:51200 municípios
16:53em São Paulo
16:54durante a eleição
16:54e eleger
16:55vereadores
16:56até os municípios
16:57aqui,
16:58Santo André,
16:59Mogi das Cruzes
17:00e Ubatuba,
17:01dá até o nome,
17:02está no artigo aqui,
17:03eu queria que você comentasse
17:04a atuação
17:05do crime
17:05organizado,
17:06a obrigação
17:07da lei
17:07imposta
17:08à Polícia
17:08Rodoviária
17:09Federal
17:09de evitar
17:10o crime
17:10no dia
17:11da eleição
17:12e a ordem
17:13para não atuar.
17:14Isso é, Caprizo,
17:15o que acontece?
17:16É que para a gente
17:16descer para esse mundo,
17:18digo descer porque
17:18a vivência
17:20entre o crime
17:21e a polícia,
17:21as polícias,
17:22os agentes
17:23da Segurança Pública
17:23é como se você
17:24fizesse uma transposição
17:25do dark web.
17:26Existem regras próprias
17:28e só quem vive
17:28sabe o que é aquilo.
17:30O PP fala
17:31da compra de votos,
17:32eu vou muito mais
17:33além disso.
17:34O crime organizado,
17:35quando ele quer
17:35colocar um candidato,
17:37um determinado candidato
17:38da sua feição,
17:40ele não compra voto,
17:41ele impõe.
17:42São crianças
17:43que acompanham
17:43um eleitor,
17:45são pessoas
17:45que são obrigadas
17:46a entrar com o celular
17:47escondido
17:48para filmar
17:48que verdadeiramente
17:49votou naquele indivíduo
17:50sobre pena de retaliação
17:52dentro da própria comunidade.
17:54Então,
17:55são coisas
17:56em que você coloca
17:57um cerceamento,
17:58já é precário,
17:59quando você faz
18:00o engessamento
18:01das forças de segurança,
18:03você cria um colapso.
18:04Nas últimas eleições,
18:05só a Polícia Rodoviária Federal,
18:07ela instaurou
18:082.577 inquéritos,
18:10foram 450 pessoas
18:13conduzidas para o DP,
18:15cerca de 2 milhões de reais
18:16entre bens e dinheiro
18:18em espécie
18:18foram apreendidos
18:19por conta
18:20da compra de votos,
18:22dessa blitz.
18:23O grande problema
18:24é que assim,
18:24ninguém quer,
18:25ninguém quer,
18:26eu falo aqui
18:26e não é a primeira vez
18:27que todo mundo vive
18:29a síndrome da feira livre.
18:30O que é isso, Capês?
18:31A feira livre é muito bacana,
18:32muito legal,
18:33tudo fresquinho,
18:34maravilhoso,
18:34desde que não seja
18:35na minha porta.
18:36O grande problema
18:37é que o cidadão
18:37não quer se importunar
18:38com o problema alheio,
18:39que também faz parte dele.
18:41Olha,
18:41se eu tenho que ficar
18:42numa blitz parado,
18:43se isso é para o bem da nação,
18:44se é para o meu próprio bem,
18:45qual o problema nisso?
18:47Esse é o grande problema,
18:48transmitir os nossos problemas
18:49para os outros.
18:50Então, assim,
18:51dentro de um bem comum,
18:53nós temos que ver
18:53o que é melhor para cada um.
18:54Então,
18:55não tenho que me incomodar
18:56com uma blitz da polícia,
18:57muito pelo contrário,
18:58eu tinha que agradecer.
18:59Tanto é que no período
19:00de eu estar no serviço ativo,
19:01Capês,
19:02não raramente,
19:03quando nós abordávamos
19:03um cidadão de bem,
19:04era muito fácil e categórico
19:05a gente identificar.
19:06Você acabava de fazer
19:07a busca pessoal nele,
19:08a abordagem,
19:09a qualificação,
19:10ele falava assim,
19:10caramba, muito obrigado,
19:12queria que vocês fizessem
19:13isso mais vezes.
19:14Olha só a discrepância,
19:15por quê?
19:15Porque aquele indivíduo
19:17se sente em uma segurança,
19:18ele sabe que a polícia
19:18está atuando,
19:19então esse é o grande problema.
19:20Nós queremos só os bônus,
19:22não queremos os ônus.
19:23E se isso tiver que causar
19:24algum entrave,
19:25algum problema para nós,
19:26que seja aceito,
19:27porque o resultado,
19:28a atividade de fim
19:29é que importa,
19:29é a inibição
19:30dessa compra de votos
19:31que atinge diretamente
19:33a cada cidadão,
19:34porque um indivíduo
19:37do crime,
19:37eleito pelo crime,
19:38qual as vantagens,
19:40qual as propostas
19:41que ele vai colocar
19:41para o cidadão de bem?
19:42Por isso,
19:43talvez,
19:43que a gente vive
19:43esse caos de hoje.
19:44Infelizmente,
19:45alguém tem que ser sacrificado,
19:47não há recompensa,
19:48sem esforço.
19:49Então é importante
19:50cada um fazer a sua parte,
19:51deixarmos de reclamar,
19:52de transportar
19:53nossos problemas
19:54para os outros
19:54e criticar
19:55como se todos nós
19:56fôssemos donos da verdade
19:57e soubéssemos de tudo um pouco.
19:59Ô Emerson Tawil,
20:00eu não sei porquê
20:01quando eu passei
20:02a palavra a você,
20:03o Felipe Monteiro
20:04protestou,
20:05ele está bufando de raiva,
20:07está louco para falar,
20:08discordou da Ana Beatriz Rios
20:10que tentou fazer
20:10um meio campo na mureta,
20:11que ninguém brigou
20:12com ninguém
20:12e ele quer brigar,
20:14mas ele vai falar.
20:15Eu tenho que ser justo,
20:17o PP foi atacado,
20:19ele é polêmico,
20:20ele discorda de tudo,
20:21mas ele tem falado
20:22muitas coisas aqui
20:23importantes
20:24e tem valorizado
20:25muito o programa.
20:27Felipe Monteiro,
20:28você tem direito agora
20:30a se defender.
20:31A sua palavra,
20:32a palavra está com você.
20:34Ô Capês,
20:35uma das coisas
20:35que me incomoda muito
20:36é esse argumento
20:37ad homine,
20:37que não enfrenta
20:39o meu núcleo
20:40argumentativo
20:41para bater
20:42na pessoa que eu sou,
20:43falando que eu não conheço
20:44a realidade da favela.
20:45Quem disse que eu não conheço
20:46a realidade da favela?
20:47Quem disse que eu não conheço
20:48a realidade da favela?
20:49Eu nasci no Irajá,
20:51do lado do Complexo do Amarelinho,
20:52depois fui um braço
20:53na vida do governador
20:53com a minha avó,
20:54embaixo do Mouro do Dendê.
20:56Conheceu a Cátia Flávia?
20:57Manda um abraço
20:57para a minha turma aqui do Irajá,
20:58dele do governador,
20:59com todo carinho.
21:00E o pessoal acha que
21:01só pelo fato de eu usar o terno,
21:03usar óculos,
21:05cabelinho para trás,
21:06eu não conheço
21:06a realidade da favela
21:07e pode falar comigo
21:08como se...
21:10A minha opinião não interessa.
21:12Vamos deixar o adiomine de lado,
21:13vamos deixar a questão...
21:14Adiomine é um argumento machista?
21:16Pessoal de lado,
21:17e vamos enfrentar
21:19o argumento técnico
21:20um do outro.
21:22E no argumento técnico
21:22o que eu estou falando para vocês
21:23é o seguinte,
21:24na minha opinião,
21:25a articulação
21:26do crime organizado
21:27e dos bandidos
21:28durante as eleições
21:30não acontece somente
21:31no dia das eleições.
21:32Acontece antes.
21:34Acontece antes.
21:35E acontece depois também.
21:36Se provar que uma pessoa
21:37foi eleita
21:38com o voto,
21:39com o dinheiro,
21:41com o voto, por exemplo,
21:42de pessoas que foram
21:43obrigadas a votar
21:43naquele candidato
21:45e com o dinheiro
21:46do crime organizado,
21:47depois das eleições,
21:48que prenda esse candidato,
21:51que prenda o eleitor
21:52e que pegue o serenho
21:53da questão?
21:54Isso que eu estou colocando
21:55aqui de forma clara.
21:56Então, não vamos
21:57ficar nesse expediente.
22:00A ostensividade
22:01durante o dia
22:03das eleições,
22:03só durante o dia
22:04das eleições,
22:04eleição tem que ser
22:0540 dias.
22:06Ah, 40 não,
22:06tem 60 dias
22:07de período eleitoral.
22:08No único dia,
22:09vai mudar toda a configuração
22:11e vão prender
22:12todos os bandidos
22:13e todos os eleitores
22:14que vão votar
22:15com o dinheiro
22:16do crime organizado.
22:17Não.
22:17Isso é fora de qualquer lógica.
22:18Não tem sentido isso.
22:20Isso que eu coloco aqui.
22:20Um sentido mais racional.
22:23Então, durante as eleições,
22:24que é o direito
22:25que a pessoa exerce
22:26para votar
22:27no seu representante,
22:28temos que dar a condição
22:31dela votar
22:31e querer votar.
22:32Muito bem.
22:33É isso.
22:33Muito bem.
22:34Meu abraço
22:35a Fausto Fawcett,
22:36que fez a música.
22:37Meu nome é Cátia Flávia
22:38Godívio do Irajá.
22:39Um beijo ao Rio de Janeiro,
22:40a Irajá,
22:40a todo o bairro maravilhoso,
22:42ao nosso amado Rio de Janeiro.

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