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  • 25/05/2025
O advogado tributarista André Mendes Moreira analisa os impactos da nova cobrança de impostos sobre o bolso do brasileiro. Segundo ele, mesmo que o imposto seja direcionado às pessoas jurídicas, "no fim do dia, todos os ônus acabam sendo repassados para as pessoas físicas". A explicação foca nos efeitos práticos da tributação no consumo e na economia.

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Transcrição
00:00Pois é, diante dessa movimentação no mercado financeiro após as mudanças anunciadas,
00:05o que o brasileiro mais quer saber é de que forma o aumento desse imposto deve impactar o seu bolso.
00:11Por essa razão, a gente conversa a partir de agora com o advogado tributarista André Mendes Moreira,
00:16a quem eu agradeço demais pela participação.
00:18Doutor André, seja muito bem-vindo à programação.
00:22Olá, Daniel. Eu quem agradeço pela oportunidade de estar aqui.
00:26Pois é, vários aspectos dessa medida para nós analisarmos, mas para começar,
00:31como avaliou o decreto do governo que altera o IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras,
00:37houve um recuo até, nós trouxemos a informação em relação aos fundos de investimento,
00:42mas as mudanças para a população foram mantidas.
00:45Em linhas gerais, o que a gente precisa e deve considerar em relação a essa medida, doutor?
00:51Perfeito, Daniel.
00:52Para a população, diretamente, há um aumento do IOF na aquisição de moedas estrangeiras em espécie,
01:01que passa de 1,1% para 3,5%.
01:06Todavia, nós precisamos lembrar que esse é um impacto direto,
01:13mas há um impacto indireto que acaba sendo também suportado pela população.
01:20Eu explico. O discurso do governo é que a maior parte dessas mudanças,
01:25embora tenha havido recuo na tributação de fundos de investimento brasileiros com recursos do exterior,
01:33mas o discurso do governo é, eu estou aumentando a alíquota da pessoa jurídica
01:38e não estou aumentando tanto as alíquotas da pessoa física.
01:42Esse é um discurso incorreto, porque no fim do dia, as pessoas jurídicas repassam para as pessoas físicas
01:51todos os seus ônus, inclusive o do IOF.
01:54Para ficar com um exemplo, as cooperativas de crédito, aquelas, portanto,
02:00que permitem aos brasileiros obter financiamentos bancários mais baratos
02:05do que em instituições financeiras tradicionais, elas tinham, até antes de ontem, a alíquota zero do IOF.
02:13Agora, as cooperativas de crédito que emprestam mais de 100 milhões por ano,
02:18que são aquelas que fazem a diferença na vida do brasileiro,
02:22vão pagar 3,5% do IOF sobre os empréstimos.
02:25Não há dúvida nenhuma que os financiamentos sairão mais caros.
02:30Então, há, portanto, um viés equivocado do governo ao dizer que está apenas aumentando
02:38a tributação da jurídica, porque isso tem impacto na física.
02:44Então, esse é o primeiro alerta.
02:46O segundo alerta que é preciso fazer, já foi anteriormente mencionado pelo Galípolo, do Banco Central,
02:56é o de que esse imposto não é criado para arrecadar.
03:03E aqui é importante entender isso.
03:06Todo imposto arrecada.
03:08Mas existem impostos que, pela sua natureza,
03:12são criados para incentivar certos comportamentos.
03:17Esse é o caso do IOF.
03:19E qual é a diferença entre o imposto criado para arrecadar
03:22e o imposto criado para incentivar comportamentos?
03:26É que, em regra, o imposto criado para arrecadar, quando precisa ser aumentado,
03:31tem que passar pelo Congresso Nacional, com toda a discussão legislativa,
03:36e se houver aumento, tem que esperar o ano seguinte para ser cobrado.
03:40O imposto que existe para permitir ao governo, por exemplo,
03:46controlar a saída de dólares, controlar a entrada de dólares,
03:50reduzir o IOF sobre seguros,
03:54baratear empréstimos, que é o IOF,
03:58ele pode ser aumentado do dia para a noite, como foi,
04:02pelo governo, pelo presidente da República,
04:06sem passar pelo Congresso Nacional.
04:08Então, vejam que são dois instrumentos completamente diferentes,
04:13e quando há confusão entre um e outro,
04:16com o imposto que o governo maneja como quer,
04:21no momento que quer,
04:23surpreendendo todos os contribuintes,
04:26pessoas jurídicas e físicas,
04:29tem algo muito errado no controle de gastos governamentais.
04:34E se isso ainda é anunciado na mesma semana,
04:39em que são congelados 30 bilhões de reais de gastos públicos
04:43que precisavam ser feitos para manter a máquina,
04:46isso apenas confirma a suspeita.
04:49O governo está lançando mão de um imposto
04:52que não deve ser utilizado para arrecadar,
04:55exatamente porque confere poderes muito elevados ao presidente da República,
05:00para fechar as suas contas,
05:03que estão maiores do que a arrecadação dos tributos
05:07que existem para custear a máquina pública.
05:11Então, resumindo para não me alongar,
05:15embora haja regras que vão ser sentidas mais imediatamente
05:20pelo contribuinte,
05:22como sair de 1,1 para 3,5 na compra de dólar em espécie,
05:26no fim do dia,
05:28tudo aquilo que foi objeto do decreto
05:30vai ser suportado pela sociedade.
05:33Nós, pessoas físicas,
05:35apenas usamos das pessoas jurídicas
05:38para obter o nosso sustento.
05:41Então, quando eu digo que vou tributar a jurídica,
05:44no fim do dia,
05:45eu estou tributando os 220 milhões de brasileiros
05:49que aqui estão perplexos com essa medida.
05:53Sem sombra de dúvida.
05:54Muito importante as reflexões e apontamentos,
05:57principalmente dessa segunda parte da resposta, doutor.
06:00O senhor menciona que esse anúncio acontece,
06:04ou aconteceu na mesma semana,
06:06do congelamento do orçamento para algumas pastas,
06:10e eu também coloco um outro item,
06:12do anúncio do aumento de isenção de energia elétrica
06:16para boa parte da população brasileira.
06:19Enfim, é um outro lado da moeda
06:21que a gente também poderia fazer a comparação.
06:23Agora, várias críticas em relação à forma escolhida
06:26para aumentar a arrecadação,
06:28de mirar uma fatia da população
06:30para pagar essa conta.
06:32E aí a gente precisa colocar também sobre a mesa.
06:36Havia outras possibilidades?
06:38Quais alternativas o governo tinha
06:39para ajustar as contas
06:42ao invés de aumentar o IOF?
06:45Porque muitos questionam,
06:47bom, por que não cortou da própria carne?
06:48Por que não diminuir a máquina pública?
06:52Já que o senhor entrou nessa seara,
06:55dá para fazer uma reflexão sobre quais caminhos possíveis
06:58para o governo ajustar as contas
07:00sem necessariamente ter de aumentar um imposto?
07:02Sem dúvida.
07:06Primeiro, o que você já mencionou, Daniel,
07:08se eu vivo num condomínio
07:11e as despesas do condomínio estão crescendo,
07:15o condomínio tem duas opções.
07:16Ou ele aumenta o valor mensal que os condôminos pagam,
07:19ou ele corta as despesas.
07:21Então, há uma decisão do governo,
07:24sem entrar no mérito político e de justiça,
07:27de aumentar a despesa.
07:28Essa é uma decisão.
07:31Eu aumento a despesa ou elevando os meus gastos
07:34ou reduzindo tributação,
07:36porque com isso eu vou ter menos recursos
07:39para pagar o que já existe.
07:41Então, tomada a decisão de aumentar a despesa,
07:44que é um questionamento inicial,
07:47que precisa ser bem analisado,
07:49eu tenho um aumento de dois.
07:50Como eu vou fazer para compensar essa despesa?
07:53Bom, aí nós temos alguns mecanismos
07:57que são basicamente três,
07:59que toda nação tem.
08:02Tributar,
08:04obter empréstimos internacionais
08:08ou imprimir moeda.
08:12Fora desses,
08:13algumas nações ainda têm aquilo que nós chamamos
08:15de receitas originárias,
08:17os países produtores de petróleo,
08:19que detêm as receitas da produção do petróleo,
08:23que no Brasil são remunerados com royalties,
08:26petrolíferos,
08:26mas não em quantidade suficiente
08:28para termos a vida, por exemplo,
08:31de um cidadão dos Emirados Árabes Unidos.
08:33Então, se eu tenho três opções,
08:35aumentar a tributação,
08:36tomar empréstimo no exterior
08:37ou imprimir moeda,
08:39considerando que imprimir moeda gera inflação,
08:42considerando que tomar empréstimo no exterior
08:43não é recomendável,
08:44porque eu tomo empréstimo em dólar,
08:46sendo que a economia é em reais,
08:47mas resta realmente aumentar tributo.
08:50Daí vem a pergunta.
08:51Qual tributo será aumentado?
08:54Nós acabamos de passar
08:56por uma grande reforma tributária do consumo
08:59que vai criar no Brasil
09:02o maior imposto sobre o consumo do planeta Terra,
09:07com uma alíquota hoje que se estima de 28%
09:10sobre todos os bens e serviços
09:14consumidos pela população brasileira,
09:17com honrosas exceções,
09:19como a cesta básica de alimentos,
09:21que permanece com a lei da zero.
09:23Então, já está aprovada
09:25uma reforma que começa em 2026
09:29e tem um período de transição até 2032,
09:32que vai inexoravelmente
09:35tributar muito mais a população brasileira
09:39em relação ao que ela consome
09:41de bens e serviços.
09:43Então, esse ponto precisa ser considerado.
09:45Segundo ponto.
09:46Se o governo deseja, hoje,
09:49arrecadar mais,
09:51o que ele tem que fazer?
09:53Ele tem que submeter ao Congresso Nacional
09:55projetos de lei,
09:59como está submetido agora
10:01relativo ao imposto de renda
10:02das pessoas físicas
10:04para aumentar o limite de isenção,
10:06nos quais o projeto de lei
10:09informa de onde sairão os valores,
10:12ou seja, quem vai ser tributado
10:13para conceder a isenção.
10:15E isso é submetido ao Congresso.
10:18Primeiro à Câmara,
10:19depois ao Senado.
10:20E uma vez que Câmara e Senado
10:22concordam,
10:24então, o Poder Executivo
10:25pode sancionar a lei
10:27e só vai produzir efeitos em 2026.
10:31É isso que se faz
10:33nos países civilizados
10:34e é isso que se tem que fazer no Brasil,
10:36de acordo com a Constituição brasileira.
10:38valer-se de tributos
10:41que não são criados para arrecadar,
10:44e sim para influir comportamentos,
10:46para cobrir
10:48rondos orçamentários,
10:50é um sinal de alarme
10:52perante o mercado internacional
10:55de que algo não vai bem
10:56na gestão dos recursos nacionais.
10:59Pois é, doutor.
11:00A gente tem observado, inclusive,
11:02a cobertura feita pela imprensa,
11:04uma ampla divulgação dos impactos
11:07para aquelas pessoas que
11:08pretendem viajar para o exterior,
11:11inclusive fazendo projeções
11:12do quanto o IOF deve impactar
11:15caso a pessoa gaste mil dólares
11:18no exterior com seu cartão de crédito,
11:20enfim.
11:21Essa é uma medida que vai impactar
11:23em cheio o bolso daqueles
11:25que estão com uma viagem programada
11:26para as próximas semanas
11:28ou para os próximos meses.
11:30Queria pedir para o senhor fazer,
11:32elaborar um resumo
11:33nessa resposta dos impactos
11:36para aquelas pessoas
11:37que pretendem viajar para o exterior,
11:39mas também
11:39já estão estudando
11:42uma aquisição de algum produto
11:44no exterior,
11:44que também passa por isso, né?
11:46Sem dúvida.
11:48Primeiro, o cartão de crédito,
11:50pegando a sua fala, Daniel.
11:51A alteração foi muito pequena,
11:53saímos de 3,38%
11:55para 3,5%
11:56de cartão de crédito no exterior.
11:59Agora, mais importante do que isso,
12:01é que havia uma determinação
12:02de um decreto anterior
12:04que essas alíquotas do IOF
12:06sobre o câmbio,
12:07cartão de crédito,
12:08remesso para o exterior,
12:09estavam decrescendo
12:12para chegar a zero
12:13daqui a poucos anos.
12:15Isso reverte
12:18uma política
12:19alinhada
12:20com
12:20o mundo desenvolvido
12:23que estava sendo adotado.
12:25Então,
12:26para dar um exemplo concreto,
12:28uma compra de 100 dólares
12:29no cartão de crédito
12:30custaria 103,38 dólares
12:33com o IOF,
12:34agora custa 103,50 dólares.
12:37Não é uma mudança grande.
12:39Mas há uma mudança
12:40maior
12:41se você vai comprar dólar em espécie.
12:44O dólar em espécie
12:45se você comprava 100,
12:46pagava 101,10.
12:48Se você compra agora,
12:50em vez de pagar 101,10,
12:52paga 103,50.
12:55E também,
12:56nas
12:56regras gerais,
12:58vamos chamar assim,
13:00de dólar no exterior.
13:03havia uma regra geral
13:05de remessas,
13:07remeter dólar
13:09para o exterior.
13:10Eu sou um estudante,
13:13estou nos Estados Unidos
13:14e eu tenho uma conta bancária
13:16no Brasil,
13:16eu preciso remeter
13:17mil dólares
13:18para custeio
13:19das minhas atividades
13:20estudantis nos Estados Unidos.
13:22Antes,
13:22eu pagava
13:231,1%
13:26na remessa,
13:27agora eu pago
13:283,5%
13:30nessa remessa.
13:31Então,
13:32se eu tinha
13:32antes um custo
13:34remetendo 100,
13:36eu ia ficar com o primeiro exemplo,
13:37de 101,10,
13:39agora eu tenho um custo
13:40de 103,50.
13:42Esses são os impactos,
13:43repito,
13:44mais uma vez,
13:45diretos
13:46na pessoa
13:47física.
13:48As jurídicas
13:49tiveram
13:50também
13:51aumento
13:51considerável
13:52e
13:53esse aumento
13:54da jurídica
13:55será
13:56arcado
13:56pela população
13:57brasileira,
13:58embora
13:59ela não
14:00consiga
14:00enxergar
14:01com a mesma
14:01clareza
14:02de quem
14:02enxerga
14:03quando
14:03tem que pagar
14:0412 centavos
14:05a mais
14:06no cartão
14:06de crédito,
14:07tem que pagar
14:082,40 dólares
14:10a mais
14:11na compra
14:12de 100 dólares
14:12em espécie
14:14ou na remessa
14:15de 100 dólares
14:16para o custeio
14:18das suas atividades
14:19no exterior.
14:20Essas são
14:21as
14:22mais evidentes
14:24mudanças
14:25para a pessoa
14:26física,
14:27mas longe
14:28de esgotar
14:29o problema
14:30não são
14:31todas.
14:32O decreto
14:32que altera
14:33o IOF
14:34em destaque
14:35nessa entrevista
14:36especial.
14:37Agora,
14:38doutor André,
14:38quais outras mudanças
14:39as pessoas
14:40que nos acompanham
14:41devem se atentar?
14:42Há pouco
14:43o senhor
14:43mencionou
14:44a possibilidade
14:45de alteração
14:47também
14:47em compras
14:48no varejo
14:49nacional,
14:50que essas compras
14:51devem sentir
14:52algum tipo
14:53de reflexo
14:53especialmente
14:54para compras
14:55parceladas.
14:56também teve
14:57alteração
14:58em previdência
14:58privada
14:59de alta renda
15:01a depender
15:02do valor
15:02do aporte.
15:03Quais outros
15:04destaques
15:05precisam ser
15:05mencionados
15:06por gentileza?
15:08Perfeito.
15:09De fato,
15:10houve,
15:11pegando a sua
15:12última menção,
15:12um aumento
15:14do IOF
15:15incidente,
15:16porque o IOF
15:16na verdade
15:17são um pequeno
15:18parênteses,
15:19apesar de ter
15:20um único nome,
15:21ele incide
15:22sobre quatro
15:22materialidades
15:23distintas.
15:24Ele incide
15:25sobre operações
15:26de câmbio,
15:27a entrada
15:28de câmbio
15:28não mudou,
15:29saída de câmbio
15:31mudou,
15:31como nos exemplos
15:32mencionados,
15:33esse é um ponto
15:34um.
15:35Ele incide
15:36sobre contratação
15:36de seguros,
15:38vai até se extinguir
15:39ao fim do ano
15:40que vem,
15:40com a reforma
15:41tributária,
15:42mas até o fim
15:42do ano que vem
15:43incide IOF
15:44sobre contratação
15:44de seguros.
15:45Seu contrato
15:46seguro de vida
15:46no valor
15:47do prêmio
15:48mensal
15:48que eu pago,
15:49tem IOF.
15:50o que vai acontecer
15:52com esse decreto
15:54em relação
15:55ao seguro?
15:56Se eu pago
15:57mais de 50 mil
15:58por mês
15:59para ter o seguro
16:00de vida,
16:00evidentemente,
16:01isso é apenas
16:02para altíssima renda,
16:03eu vou ter uma alíquota
16:04de 5%
16:05do IOF,
16:06uma alíquota
16:06bem elevada
16:07que é justificada
16:09pelo governo
16:10com o mote
16:12de estar tributando
16:13apenas quem tem
16:14mil.
16:15Agora,
16:15além de câmbio,
16:16além de seguros,
16:18o IOF
16:18também incide
16:19sobre operações
16:20de crédito
16:21e operações
16:22com títulos
16:23e valores
16:24imobiliários
16:24no mercado financeiro
16:26em geral.
16:27Então,
16:28ficando com as operações
16:29de crédito,
16:31essas são mais
16:32impactadas
16:33quando eu elevo
16:34a tributação
16:34da pessoa jurídica,
16:36porque no fim do dia
16:36elas vão estar
16:37embutidas na prestação
16:39que a pessoa física
16:40vai comprar.
16:43Em linhas gerais,
16:45a alíquota do IOF
16:46sobre operações
16:48de crédito
16:49feitas pelas
16:50pessoas jurídicas,
16:51elas quase dobraram,
16:54saíram de 1,88%
16:56para 3,95%
16:59da operação,
17:00ou seja,
17:01uma mudança
17:02muito considerável
17:03para a contratação
17:05de crédito
17:06por pessoa jurídica,
17:08além da já mencionada
17:10tributação
17:11das cooperativas
17:12de crédito,
17:13que hoje,
17:14ou melhor,
17:15eram até quinta-feira
17:16isentas do IOF,
17:19pagavam a neta zero,
17:20e agora
17:21se movimentam
17:22mais de 100 milhões
17:23de ano,
17:24por ano,
17:25ou seja,
17:25as cooperativas
17:26que atendem
17:27um estado inteiro,
17:29uma região inteira
17:30do Brasil,
17:31ou talvez
17:32todo o país,
17:33vão pagar
17:343,5%
17:36sobre o crédito
17:38que ofertam
17:39ao consumidor.
17:40Então,
17:42tudo isso
17:43indica
17:45que
17:45esse imposto,
17:47que na verdade
17:48são quatro,
17:49sobre câmbio,
17:50sobre seguro,
17:52sobre crédito,
17:53e sobre operações
17:54com títulos
17:55e valores
17:55imobiliários,
17:57ele vai,
17:58em praticamente
17:59todas as suas facetas,
18:01ser elevado
18:02e gerar
18:04maior
18:05carga fiscal
18:06sobre uma população
18:09que já vem sendo
18:10sobrecarregada
18:12com aumentos
18:14constantes
18:15de tributação,
18:17como que virá
18:18e é iminente,
18:19repito,
18:21com a líquida
18:22do imposto
18:23sobre o consumo
18:23mais alto
18:24do mundo
18:25em 28%.
18:27Pois é,
18:28um título
18:28que ninguém queria,
18:30né, doutor?
18:31Bom,
18:31entrevista importante,
18:32detalhada,
18:33didática,
18:34conversamos com
18:35o advogado tributarista
18:36André Mendes Moreira
18:38sobre o decreto
18:39do governo
18:39que altera
18:40o IOF.
18:41Doutor,
18:41muito obrigado,
18:42viu?
18:42Bom domingo
18:43e volte mais vezes
18:44à Jovem Pan.
18:46Eu que agradeço,
18:47Daniel.
18:47Ótimo domingo
18:48para você
18:48e todos os seus
18:49telespectadores.
18:50Até a próxima.
18:51tchau, tchau.
18:52Tchau, tchau.
18:53Tchau, tchau.

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