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  • 17/05/2025
Mão de Luva sequestra Joaquina. Raposo tenta render Mão de Luva e Joaquina é ameaçada por Ascenção. Rubião mata Antônia. Antes de morrer, Antônia pede a Raposo para cuidar de Joaquina. Maia e Virgínia ajudam Raposo a preservar a vida de Joaquina, que ganha um novo nome: Rosa. Há uma passagem de tempo. Joaquina e André se preparam para voltar ao Brasil

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Minha rainha!
00:02Ninguém é dono de ninguém, Joaquina.
00:04Essa é a primeira lição que você precisa aprender, minha filha.
00:07Nós somos todos livres.
00:09Esse é o famoso livro?
00:11A Declaração da Independência da América.
00:13Esse livro é a base da nossa revolução.
00:15A independência.
00:17Você perdeu o tal do livro.
00:19Virginia, eu não perdi o livro. Eu fui roubado.
00:21Traga isso aqui ao Félix.
00:23Ouro.
00:25Com quem está o livro?
00:27Tiradentes.
00:29Em nome da rainha, o senhor tem o preço por crime de conspiração.
00:32Joaquina!
00:35Diabas, menina!
00:37Vou levar o senhor embora.
00:39Eu te amo.
00:40Eu também te amo, pai.
00:41Morta o traidor!
00:59Vão pois!
01:10Vamos lá!
01:12Vamos!
01:14Vamos!
01:16Vão!
01:18Eu! Eu!
01:20Eu!
01:22Vamos!
01:24Vamos!
01:26Vamos, vamos!
01:28Vamos!
01:30Vamos!
01:32Vamos, vamos! Aqui, aqui!
01:56Vamos!
02:18Mataram o meu pai.
02:20Fecha essa matraca, menino.
02:22Eu tenho nome. Joaquina.
02:24Não fala esse nome em voz alta.
02:26Não tem medo.
02:27Mas eu tenho.
02:28E não é com você que eu tô preocupado não, sapulga.
02:31É com a minha cabeça.
02:33Eu gosto dela em cima do meu pescoço.
02:36Me faz um favor se te degolasse,
02:38eu ia se lembrar dessa tua cara feia.
02:44Ô menina,
02:45você nunca chorou, não?
02:47Viu seu pai ser enforcado e derramou uma lágrima?
02:50Cadê meu ouro?
02:51Esse ouro é meu.
02:53Vai ser minha paga por te levar pra casa.
02:56Agora vamo apertar espaço, hein?
02:58Que essas perninhas curtas aí tão trazendo a gente.
03:00Eu já tô com a minha garganta seca.
03:03Cachaceiro.
03:04Pau d'água.
03:07Violha.
03:08Fedelha.
03:09Cala a boca e anda, vai.
03:14Espera.
03:16Ai!
03:17Me solta!
03:18Larga a menina.
03:24Olha, eu não quero questões não, hein?
03:28Ninguém quer.
03:31Se o senhor invadir as minhas terras,
03:33vai ter que pagar pra passar.
03:37Estrada não tem dono.
03:38Esta tem.
03:39Tudo nessa capitania do Monte Luba.
03:41Por direito de conquista.
03:47A menina tá cansada.
03:49A gente vai passar.
03:50Claro.
03:52Só se o senhor pagar o pedágio, se que viaja.
03:54Não tem dinheiro.
03:55O Simão,
03:57que não saiu nem pra segurar uma criança,
04:00mas tem ouvido de jaguar,
04:03ouviu falar em ouro.
04:05O ouro é meu.
04:06O pai deu pra mãe.
04:07Cala a boca, piolha.
04:08A menina não é mentirosa feito pai.
04:10Esse lobisomem aqui não é meu pai.
04:12Meu pai é um dragão, ele vai matar você.
04:14Menina, por mim você pode até ser filha de chocader,
04:16que eu não importo.
04:17Mas meus homens têm fome.
04:20E pra você comer,
04:23ouro.
04:26Quer virar peneira, lobisomem?
04:28Meu nome é raposo.
04:29Tanto faz.
04:31É tudo bicho.
04:33Ai, calma que eu tenho aí.
04:34Me solta.
04:43Não, não, não.
04:44Não, não, não.
04:45Não, não, não.
04:47Não.
04:55As minhas pernas.
04:57Eu não tô sentindo as minhas pernas.
05:00Você quebrou o espinhaço dele.
05:02E eu batendo uma criança.
05:13Mata.
05:17Chimão, vai atrás da menina.
05:26Ai, ai.
05:27Me solta.
05:28Me solta.
05:29Me solta.
05:30Peguei.
05:35Peguei.
05:36Peguei.
05:37Peguei.
05:38Peguei.
05:39Peguei.
05:40Peguei.
05:41Peguei.
05:42Peguei.
05:43Peguei.
05:44Peguei.
05:46A rainha queria executar você todos.
05:49Ah, você também.
05:51Você ainda está aqui com a cabeça sobre os ombros,
05:54porque eu sou um homem bom.
05:56E você colaborou.
05:58Seja sensato, Rubião.
06:01Agradeço a sorte que tens.
06:04Sim, senhor.
06:07Obrigado.
06:08Tiradentes morreu porque tinha que morrer.
06:11E os outros?
06:12Se posso perguntar?
06:13Gonzaga será degradado para as colônias da África.
06:17Alvarenga Peixoto terá a mesma sorte.
06:20Vocês e o Vero devem se dar por satisfeitos de não terem morrido tão bem.
06:25Agradeça a magnitude da nossa excelsa soberana rainha Dona Maria I.
06:32E a mim.
06:34É seguro deixar estes dois vivos?
06:37São tão confiáveis quanto um pirata bêbado.
06:40A lealdade vem do homem menos imagina, Capitão Tolentino.
06:44Estes dois, a partir de agora, vão comer na minha mão.
07:33O menino não quer comer.
07:35Quer saber do pai.
07:39O homem não era o pai dela.
07:41O pai dela era do regimento.
07:44Pior ainda.
07:46E agora? O que nós vamos fazer?
07:50Você tinha que matar o sujeito que ia com ela.
07:53Quebrou as pinhas da minha mão.
07:55E agora?
07:57E agora?
07:59E agora?
08:00Você tinha que matar o sujeito que ia com ela.
08:03Quebrou as pinhas do Jareno.
08:05Tive que sacrificar o coitado.
08:08Tinha que morrer.
08:10Vai matar a menina também?
08:12Eu não mato mulher.
08:14Não é mulher. É uma criança.
08:16Está lá.
08:18Tremendo de medo.
08:20Deixa ela.
08:23Olha, dói.
08:26A cabeça colocaram no alto do maço, para todo mundo ver.
08:31Para servir de exemplo, senhor Antônio.
08:35Ouvi dizer que eles vão deixar as partes do corpo dele pelo caminho novo,
08:39do Rio de Janeiro até aqui, a capitania.
08:41Beba.
08:46E isso é ser cristão?
08:52Todos os outros foram presos.
08:54Desocidane.
08:56Estão plantando que colher. Eu quero saber da minha filha.
08:59Eu já botei os mateiros atrás dela. Ela não deve ter ido longe.
09:02Uma meninota sem dinheiro.
09:05A não ser que...
09:07Ela tinha dinheiro?
09:09Se é só com a roupa do corpo.
09:11Pensa a Deus que ela fique bem.
09:13Mato que apeste daquela menina.
09:17Puxou paz, senhor Antônio.
09:19Indomável.
09:24Não.
09:26Não.
09:29Não.
09:33Não.
09:40Não.
09:54Não.
10:25Eu sei o que me diz, Virgínia.
10:27Está?
10:29Se o senhor está feliz, eu fico feliz.
10:33Rameira mentirosa.
10:35Pensa que eu não sei que era aqui que o Alferes vinha conspirar com os outros.
10:39O rumo solta a língua, capitão.
10:41Eu não posso impedir os meus clientes de falar o que querem.
10:44Quem paga pode fazer o que quiser aqui dentro.
10:47Quem mais se dava com o Alferes?
10:49O Alferes se dava com todo mundo.
10:51Agora que vocês cortaram a cabeça dele, ele não se dá com mais ninguém.
11:02Olhem só este absurdo, senhores.
11:05E o que é isso?
11:07A bandeira dos inconfidentes.
11:09Liberdade, ainda que atardia.
11:13Maldito criminoso.
11:15Foi apanhado junto com uma carga de contrabando.
11:18Não me admira.
11:20Esses traidores são contrabandistas, ladrões, a maioria deles.
11:24Este é o símbolo mortos conjurados.
11:26Todo aquele que for apanhado portando este estandarte
11:29deve ser executado sem julgamento.
11:31Sim, senhor.
11:33Eles são como carunço no trigo, se espalham com o vento.
11:38Por isso o vice-rei está preocupado.
11:40Não bastou executar o Alferes,
11:42toda a descendência do Tiradentes deve ser encerrada.
11:45A rainha sabe disso?
11:47O vice-rei decide o que fazer na corte.
11:49E ele quer cortar o mal pela raiz.
11:51Mas disse que o Tiradentes só deixou uma filha menina.
11:54Cobra pequenina também tem veneno.
12:06Devo matar a criança?
12:19Não.
12:49Não.
13:19Não.
13:50Oh, menina, você não tem juízo.
13:54O que você queria?
13:56Queria ruer a corda que nem rato?
13:58Cadê meu ouro?
14:00Não pensa mais nisso.
14:02Então...
14:05Quer dizer que teu pai é do regimento?
14:07Era o Alferes.
14:09Não mataram ele.
14:11Mataram?
14:13Foi aquele homem que ia com você?
14:15Não.
14:17Eles não estavam me levando para casa.
14:19E onde você mora?
14:20Não te interessa.
14:21Oh, Fidelha.
14:23Não vê que eu estou querendo te ajudar?
14:29Oh, oh, o que você está fazendo?
14:32Estou tampando teus olhos.
14:34Vou te largar lá na entrada de Vila Rica.
14:49Não.
15:06Sem guia é valer muito.
15:11O Alferes tentou lutar por ele.
15:15Agora sua cabeça está no topo do mar, para servir de exemplo.
15:19Era da azar.
15:21A gente deveria botar no fogo.
15:25Sim, que vai ser útil o dia.
16:19A CIDADE NO BRASIL
16:49A CIDADE NO BRASIL
17:19A CIDADE NO BRASIL
17:40Fica aqui, menina.
17:43Perdeu o juízo?
17:45Da menina, meu olho estoura sua cabeça.
17:47Você acha que sai daqui vivo?
17:49Ou morrer junto.
17:51Como é que foi que esse sujeito ressuscitou, chefe?
17:53Deve ter parte com o tema.
17:55Tem mesmo.
17:56Me mandou avisar que está esperando vocês dois lá no inferno.
17:59Ele deve ter uma cota de malha debaixo do casaco.
18:02Você é soldado?
18:04Desistiu?
18:05A menina vem comigo.
18:07E meu ouro?
18:08Meu ouro. O ouro é meu.
18:13Larga a arma.
18:14Ou a menina morre.
18:16Está me machucando, sua bruxa.
18:19Larga a menina, sua rameira.
18:20Larga a arma.
18:31Você está acertado.
18:33E você está na minha mira.
18:35O bando fica sem chefe.
18:40Há um gesto meu...
18:42E a menina é decolada.
18:45Eu só quero seguir meu caminho em paz, homem.
18:49Lamento.
18:51Mas não é mais possível.
18:54Olha...
19:11Não!
19:41Não!
19:43Não!
20:12Joaquina?
20:14Joaquina?
20:18O que você está fazendo aqui?
20:20Você não tinha sido preso com o Alferes?
20:22Não tinha nada a ver com a conjuração.
20:25Fui solto.
20:27Filado, foi você que entregou o Joaquina.
20:30Sai da minha casa!
20:31Fala a boca!
20:32Sai da minha casa!
20:33Fala a boca!
20:34Fala besteira, mulher.
20:35Vim buscar o ouro que eu deixei com você. Cadê o ouro?
20:36Não tem mais ouro nenhum.
20:37Ah, senhor. Tem, sim.
20:39Eu sei que tem.
20:40Não tem ouro nenhum. Sai da minha casa!
20:42Você vai mandar outra filha sem você?
20:44Vim agastar aquele ouro.
20:45Não tem mais ouro nenhum.
20:46Cadê o ouro?
20:47Ah, merda. Cadê o ouro?
20:49Foi roubado.
20:51Meu marido está morto.
20:53O ouro, não tem mais cervejinha para ele, não.
20:55Sai da minha casa. Estou avisando.
20:56Tem o ouro.
20:57Sem meu ouro, eu não saio.
21:01Neguinho, sai!
21:03Marca essa porca!
21:05Marca essa porca, mulher!
21:11Marca essa porca!
21:22Rameira desgraçada.
21:31Se essa menina é filha de um traidor,
21:33há de haver uma recompensa por ela.
21:35Está doido, homem?
21:37Entregar uma criança para a polícia?
21:39A menina não vale nada.
21:42Pelo menos para a polícia.
21:44Mas para um certo grupo de pessoas,
21:47ela tem valor.
21:48Quem?
21:49Não interessa.
21:52Eu quero o peso dela em ouro.
21:54Eles podem pagar por isso?
21:56Podem pagar isso e muito mais.
21:59E pela sua pele, eles pagam quanto?
22:03Eu sei o que eu tenho que fazer.
22:06Sem mim,
22:09você não recebe dinheiro nenhum.
22:18Será que esse sujeito está falando a verdade?
22:21Tem documento de Fidalgo.
22:23Não é um vagabundo de estrada.
22:26Mas quem é esse homem, afinal?
22:28Pelos papéis, um minerador.
22:32Antônio Raposo Viegas.
22:35Um desses que dão dinheiro para a rebelião.
22:38Tem muitos.
22:39Ricos.
22:41Furiosos com o ouro que sai daqui para Portugal,
22:43com os impostos da coroa.
22:47Uma luta feita de soldado.
22:49Tem mãos de garimpeiro.
22:51E arriscou a vida para salvar a menina,
22:53quem mais faria isso?
22:55Essa menina vale muito mais do que parece.
22:58Se eu entregar ela assim, eu perco dinheiro.
23:00Mas ganha vida, mão de luva.
23:02O regimento está atrás dela.
23:04A rainha mandou gente da Europa
23:05atrás dos conspiradores.
23:08Ela é a filha do Tiradentes.
23:15Então,
23:19eu vou ter que pedir resgate para os conspiradores?
23:24Eu posso ser um salteador,
23:26mas não perder o respeito pela minha rainha?
23:28Eu sou um patriota!
23:30Oxe, é de besteira.
23:32Se os homens da rainha baixarem o dinheiro,
23:33se os homens da rainha botarem as mãos no ser,
23:35eles arrancam teu corpo.
23:37Cala a boca, dispensar!
23:41Você que é sabido,
23:43versado em tudo que é tipo de bandidagem,
23:46devia saber que nós só temos uma saída.
23:50A gente solta os gigantes, ele traz o ouro,
23:52a gente entrega a menina?
23:54Justo.
23:57Meu plano é bom, vocês são?
24:00É bom?
24:01O peso dela em ouro.
24:19Dona Antônia!
24:21Dona Antônia!
24:28A minha filha fugiu.
24:29A minha filha sumiu.
24:31Não se preocupe,
24:33sua filha está em segurança.
24:44Eu vou morrer?
24:45Eu vou morrer?
24:59Cuida da minha filha pra mim.
25:01Traz fé.
25:16Tendo sido lido o perdão régio de sua majestade a Rainha Maria I,
25:20bem como de sua gentil carta de clemência,
25:23todas as sentenças de morte
25:25devem ser comutadas em banimento para as colónias de África.
25:29Salva pena do Alferjo Joaquim José da Silva Xavier
25:33por alcunha o Tiradentes.
25:35Esse é condenado
25:37a que com baraço e pregão
25:39seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca
25:42e nela morto,
25:43de morte natural para sempre.
25:45E que depois do morto
25:47lhe seja portada a cabeça
25:49e levada à Vila Rica,
25:51onde em lugar mais público dela
25:53será pregada em um posto alto
25:55até que o tempo a consuma.
25:57E o seu corpo será dividido em quatro quartos
26:00e pregados em postos pelo caminho de Minas
26:03onde o réu teve as suas infames práticas
26:06para que sirva de exemplo aos traidores.
26:13A CIDADE NO BRASIL
26:28Trouxe-me o ouro?
26:30Me dá um mininho.
26:37O ouro.
26:41Tu as arrumei
26:43com essa menina.
26:45Uma menina remelenta valeu tanto?
26:48Agora vou embora
26:50e ninguém vai me seguir.
26:52Quem é garante?
26:55A menina ameaça a coroa,
26:57bateu o sangue do traidor.
27:01A rainha não vai desistir
27:03até ter a cabeça dela numa bandeja.
27:09Joaquina!
27:14Uma donzela
27:16não pode viajar sem um lenço.
27:22Vá.
27:33A casa do traidor foi queimada.
27:36A terra está a ser salgada.
27:38Nada há de nascer aqui.
27:39O senhor está dizendo?
27:41A memória do Tiradentes será esquecida.
27:44Só falta uma peça no jogo.
27:46A filha dele,
27:48a mulher,
27:50já mataram.
27:53Eu não sei de nada disso.
27:55Ele tinha uma filha.
27:57Ao que me consta, o Tiradentes era solteiro.
28:01E só homem casado faz filho.
28:03Se eu descobrir que o senhor está a esconder-me alguma coisa,
28:06eu vou te matar.
28:07Se eu descobrir que o senhor está a esconder-me alguma coisa,
28:10eu venho à sua procura, Sra. Rubião.
28:20O braço do traidor que ousou erguer a espada contra a sua majestade, a rainha.
28:37A rainha.
29:05Já tem café ralo?
29:07Amanhã, quando a gente chegar no Rio de Janeiro,
29:09você vai ser afeta com uma princesa.
29:11Quero a minha mãe.
29:13Ela deve estar preocupada.
29:16Bebe.
29:23Já viu o céu mais estrelado?
29:26Será que meu pai está lá em cima?
29:27Meu pai está lá em cima?
29:36Vou dar um sono agora.
29:46Dorme, piolha.
29:49Amanhã, quando você acordar, a gente vai estar bem longe daqui.
29:58Não é essa, não.
30:00Nessa, pode achar que eu mesmo levo.
30:03Raposo.
30:07Aqui está a passagem e os documentos da menina.
30:10Agora ela vai se chamar Rosa da Intercessão Divina Raposo Viegnes.
30:14Seu nome?
30:16Raposo Viegnes.
30:18Raposo Viegnes.
30:20Raposo Viegnes.
30:22Raposo Viegnes.
30:24Raposo Viegnes.
30:25Rosa da Intercessão Divina Raposo Viegnes.
30:28Sua filha.
30:30É o nome que minha mulher escolheu.
30:32É bem apropriado. Ela vai precisar mesmo da Intercessão de Deus.
30:35Boa viagem, Raposo.
30:49Deus proteja essa garota.
30:51É a Esperança Viva da República.
30:53A filha do Marte e da Independência.
30:55O túmulo da Liberdade.
30:57Vou recuperar o livro.
30:59Infelizmente, não. Ele se perdeu.
31:01Nós vamos imprimir milhares em Madrid.
31:03O Roqueiro vai se espalhar pela colônia inteira.
31:05A Independência é uma questão de tempo.
31:55Mãe?
31:58Onde está minha mãe?
32:03Na sua mãe.
32:08Ela morreu.
32:12Você roubou dela?
32:14Não.
32:16Ela me encomendeu de lhe entregar isso.
32:18Mentiroso.
32:20Quero ir embora daqui.
32:21Quero ir embora daqui.
32:25Quero ir embora daqui.
32:27Quero sair daqui.
32:31A partir de agora, eu que vou cuidar de você.
32:34É minha mãe, seu lobisomem.
32:36Olha aqui. Presta atenção.
32:38Eu quero a minha mãe.
32:40A sua mãe está morta, miúda.
32:42Ela morreu.
32:44Minha mãe não morreu.
32:46Ela morreu, sim. E eu vou repetir.
32:48Eu que vou tomar conta de você a partir de agora.
32:49Não. Minha mãe não morreu.
32:51Não morreu.
32:53Ela morreu.
32:56Ela morreu.
33:00Me solta.
33:15Golpe baixo, piolha.
33:17Aprendi com você, lobisomem.
33:20Então, vamos aos serviços.
33:25Angar.
33:43De novo?
33:45Mais respeito com seu pai, menina.
33:47Você não é meu pai.
33:49Desde pequeno, limpei seus coelhos, seu ingrato.
33:51Essa luta foi de uma menina.
34:07Falta o Hília.
34:09Você não anda mais.
34:11Piolha dos infernos.
34:13Mandreão, ative.
34:16Não abusa sua sorte, Rosa.
34:17Papai! Papai, Rosa!
34:19O que, André? Que cara é essa?
34:21O príncipe regente e a rainha.
34:23Toda a corte embarcando.
34:25Mais de dez navios ancorados no porto.
34:27A boataria era verdade.
34:29A corte se muda para a colônia.
34:34A gente vai voltar antes do que eu esperava.
34:36Fugir para o Brasil? Que pesadelo.
34:38É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
34:40O exército francês já invadiu Portugal.
34:43O pai já tinha preparado tudo para a nossa viagem.
34:45Rosa, e você não sabe o que está fazendo?
34:47Você não tem medo?
34:51Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
34:54cheio de bulgres, praticamente selvagem.
34:57Dizem que eles comem com as mãos.
34:59É o nosso país.
35:01Não, eu nunca vivi lá.
35:03André, nós vamos voltar para casa.
35:18É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
35:20O exército francês já invadiu Portugal.
35:22A corte se muda para a colônia.
35:24A gente vai voltar antes do que eu esperava.
35:26O exército francês já invadiu Portugal.
35:28Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
35:30cheio de bulgres, praticamente selvagem.
35:32Dizem que eles comem com as mãos.
35:34André, nós vamos voltar para casa.
35:36É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
35:38Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
35:40cheio de bulgres, praticamente selvagem.
35:42É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
35:44O exército francês já invadiu Portugal.
35:45Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
35:47cheio de bulgres, praticamente selvagem.
35:49É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
35:51Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
35:53cheio de bulgres, praticamente selvagem.
35:55É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
35:57Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
35:59cheio de bulgres, praticamente selvagem.
36:01É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
36:03Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
36:05cheio de bulgres, praticamente selvagem.
36:07É isso ou ficar à mercê de Napoleão?
36:09Nós vamos deixar a corte fugir para um país longínquo,
36:11cheio de bulgres, praticamente selvagem.
36:13É isso ou ficar à mercê de Napoleão?

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