Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 23/05/2025
Dom Lázaro questiona Valentina sobre como ela descobriu o caso da esposa e ela desconversa. Patrícia diz ao pai que tem vergonha do que ele fez. Dirce pede explicações a Doca.

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Parece que ele me diz, que ele olha pra mim e diz...
00:06Eu sou o amante da sua mulher, idiota.
00:12Essa criança que ela está esperando é meu filho, credino.
00:17Por favor, esquece isso, Lázaro.
00:21Ele está morto, ela está morta, pronto.
00:24Mas ele, o filho deles, está aqui.
00:27Está aqui, todos os dias, debaixo dos meus cornos.
00:34Lázaro, o que é que eu sou?
00:39O que é que eu tenho sido a minha vida inteira?
00:43Você pensa, querida irmã, que tem sido fácil pra mim olhar todos os dias...
00:49pro filho bastardo da minha mulher?
00:52Mas ele nem sabe de nada.
00:54Mas um dia ele saberá.
00:55E aí todos saberão que Ricardo Miranda é o filho bastardo de minha mulher.
01:25Eu sou o benigno, meu signo, meu guru
01:32Porto seguro, onde eu vou ter
01:38Meu mar e minha mãe
01:42Meu medo e meu champanhe
01:47Visando espaço sideral
01:56Onde o que eu sou se afoga
02:01Meu pão e minha ioga
02:06Você é minha droga
02:11Paixão e carnaval
02:16Meu bem, meu zé e meu mal
02:25Meu bem, meu zé e meu mal
02:30Beba, beba, por favor, Lázaro, beba.
02:34Meu Deus, você não pode se exaltar assim.
02:38Está vendo o que aconteceu? Isso lhe faz mal.
02:40Esquece, ela recebeu o que mereceu, pronto.
02:45Todos os dias eu penso que a única satisfação que me restou...
02:51Foi saber que ela morreu sem nunca ter conhecido o filho.
02:58Você acha que Ricardo sabe que é filho da sua mulher?
03:04Nunca, nunca.
03:08O único que poderia ter contado a ele era o pai.
03:12Mas esse não teve tempo, esse morreu logo em seguida.
03:16E os avós que criaram o menino, esses nunca souberam a verdade.
03:21Eles pensavam que o menino era filho de uma empregada qualquer...
03:27Lá da empresa que o pai engravidou e não queria cuidar da criança.
03:32Mas você podia ter celebrado essa criança...
03:34Mandada pro interior do Brasil, pro exterior, pra Itália, sei lá.
03:37Eu não tive tempo, não tive tempo, Valentina, não tive tempo.
03:40O capo lá foi muito mais rápido do que eu.
03:43Ele levou logo a criança pros pais criarem...
03:46E nós nunca soubemos onde eles viviam.
03:49Mas isso agora é uma coisa que não importa, não importa.
03:54O importante é que o crápulo bastardo está vivo e diante do meu nariz.
04:00Eu já cansei de fazer ofertas pelas cotas dele, mas...
04:05Valentina, eu preciso desse bastardo longe de mim.
04:11Eu preciso que ele suma da minha frente.
04:16A presença dele, ele aqui, diante de mim...
04:20Significa a humilhação, a vergonha.
04:27Além de manter viva a imagem da minha esposa...
04:30Adulta, era pecadora, traidora.
04:35Não, eu jamais posso esquecer isso.
04:39Eu jamais posso esquecer, jamais.
04:42Ainda mais com o Ricardo Miranda diante dos meus olhos.
04:48A culpa é minha.
04:52É minha sim, Lázaro.
04:55Eu voltei e as coisas se reavivaram na sua mente, não é?
04:59Talvez, talvez.
05:02Valentina, querida irmã...
05:06Eu não compreendo.
05:10Como foi que você descobriu...
05:14Que a minha mulher me traía com o meu sócio?
05:21Esquece. Pelo amor de Deus, esquece isso, Lázaro.
05:25Ela tá morta, ele tá morto.
05:29E eu tô tão arrependida.
05:33Se fosse hoje, meu irmão, eu...
05:36Eu não lhe teria contado nada, não.
05:45Mary...
05:50Eu não sei o que fazer.
05:53Mary...
05:55Pode vir.
06:23Porfírio!
06:30Você queria falar comigo?
06:33Senta aí.
06:44Eu quero que Marco Antônio e você acompanhem seu avô esse fim de semana.
06:48Comigo não, mãe. Pode esquecer.
06:50Vitória.
06:51Mãe, você não fala coisa com coisa.
06:54Você não queria que a gente se afastasse do vovô?
06:57Eu me arrependi. Eu tive uma conversa com o Dom Lázaro e...
07:00Eu acho que eu posso conseguir umas cotas da Venturine.
07:03Me interessa que você vá.
07:05Não, mãe, eu não vou.
07:07Eu tenho a minha vida, eu tenho as minhas amigas, eu tenho as minhas amizades.
07:10Mãe, o papo é outro.
07:12Aquela fazenda é um entojo com o vovô sozinho, com o papo.
07:15Você não vai, vai.
07:17Então, por que você não faz esse sacrifício?
07:19Vai lá sofrer um pouquinho também.
07:21Por que só a gente que tem que aguentar essa barra?
07:23Vitória!
07:24Eu não estou pedindo, eu estou mandando.
07:27O seu avô adora vocês.
07:29É diferente.
07:31Ele convidava o seu pai.
07:33Eu tinha que acompanhar o Cláudio, é claro.
07:36Mas não misture as coisas.
07:38Ele quer a companhia dos netos, não minhas.
07:40Não, mãe.
07:41Mas não misture as coisas.
07:43Ele quer a companhia dos netos, não minha.
07:46Você vai para a fazenda com o Marco Antônio.
07:48Direitinho, sem resmungos.
07:50Mãe, eu não vou.
07:51Vitória, não me desafie.
07:53Ai, mãe.
07:55Eu estou cheia de planos para esse fim de semana.
07:58Não faz isso comigo.
07:59Você vai, Vitória.
08:01Eu não vou, não adianta.
08:02Só se me arrastarem alzimada.
08:05E o que eu faço com essa menina?
08:07Sopa.
08:08É, sopa.
08:09Você não pode esquecer que a família da menina é italiana.
08:12E geralmente, em casa de italianos,
08:14muitas vezes o primeiro prato é sopa.
08:18É que eu não sou muito de sopa, não.
08:21Mas vai ter que aprender a gostar.
08:25O que são esses bagulhos boiando aqui?
08:28É que essa é uma sopa tradicional do norte da Itália.
08:32Chama minestrone.
08:34Minestrone.
08:35Tá legal.
08:36Pega a colher.
08:37Pode começar.
09:08É...
09:09Primeira lição, senhor Eduardo.
09:13Senhor Eduardo.
09:15Mas não serve ninguém me chamar assim.
09:19É, por favor.
09:20Observe o jeito de segurar a colher.
09:26Vai cair, não?
09:27Não, não vai cair.
09:28Agora,
09:30introduz-se lentamente dentro do prato
09:33com muito cuidado para não arranhar porcelana.
09:41Nunca se enche demais a colher.
09:44Até porque você pode derrubar ou na toalha ou na sua roupa.
09:48Isso não é bom.
09:50Outro detalhe importante.
09:52Você tem que levar a colher à boca pela lateral.
10:03Por quê?
10:05Porque é mais delicado.
10:11Cai.
10:34Eu já vi que essa é a parte mais difícil.
10:38É...
10:39Ô, Toca.
10:40Toca, você não pode fazer barulho quando toma sopa.
10:45Mas que barulho?
10:46Barulho nada.
10:47Tô tomando.
10:48Esse barulho que você fez com a boca.
10:52A sopa a gente toma, não chupa.
10:54Por que chupou?
10:55Isso aqui é sopa, não é bala.
10:57Toca.
10:58Toca.
10:59Toca.
11:01Toca.
11:02Isso aqui é sopa, não é bala.
11:03Eduardo, preste atenção.
11:05Vou fazer mais uma vez pra você ver.
11:17Repete.
11:33Você não tem que mastigar com a boca aberta.
11:38E como é que eu vou enfiar os pés assim na boca?
11:40Com a boca fechada?
11:41Não.
11:42Olha, você pega com a boca aberta, é lógico.
11:45Mas mastiga com a boca fechada.
11:55Você nunca pode falar quando estiver comendo, Eduardo.
12:00Toma.
12:04Eu nunca pensei que era tão difícil comer uma sopa.
12:30Daniel.
12:31Oi.
12:33Faz um favor.
12:35Entregue isso aqui rápido pro doutor André.
12:38O doutor Ricardo tá com pressa.
12:39E de lá você já pode ir embora, tá?
12:42Obrigada e até amanhã.
12:43Ok, tchau.
12:46Oi, Bianca.
12:48Oi, criatura.
12:49Que cara é essa?
12:50Ai, tô morrendo de dor de cabeça, viu?
12:51Você não tem que falar.
12:52Tô morrendo de dor de cabeça.
12:53Tô morrendo de dor de cabeça.
12:54Tô morrendo de dor de cabeça.
12:55Tô morrendo de dor de cabeça.
12:56Tô morrendo de dor de cabeça.
12:57Tô morrendo de dor de cabeça.
12:58Tô morrendo de dor de cabeça, viu?
12:59Você não tem um remédio, um comprimido, alguma coisa?
13:01Remédio, comprimido, é aqui mesmo.
13:02Olha aqui.
13:03Escolhe.
13:04Olha aí.
13:06Dor de cabeça.
13:07Pronto.
13:08Obrigada.
13:09Não sei o que é isso.
13:10Preocupação, viu?
13:11O que?
13:12Tudo bem, deixa.
13:13Ah, meu apartamento.
13:14A administradora ligou dizendo que se eu não concordar com o aluguel proposto por eles,
13:18vão entrar com uma ação de despedes.
13:20E qual foi a proposta?
13:22Um pequeno aumento de 800%.
13:24Que horror.
13:25Tem água lá no chão.
13:26Obrigada.
13:27O que você vai fazer?
13:28Ai, mambarra, viu?
13:29Eu não tenho a menor condição de pagar o que eles pedem.
13:32Você vai brigar com eles?
13:33Claro que não, menina.
13:35Eu não tenho saúde nem paciência pra isso.
13:41Eu estive pensando.
13:45Pra eu morar razoavelmente, eu vou ter que dividir com outra pessoa.
13:51Luciana, eu acho que eu posso quebrar o teu galho.
13:57Eu te espero lá embaixo na garagem.
13:58Eu vou lá já.
14:03Luciana, se você quiser dividir e morar comigo, eu dou um jeito.
14:07É sério isso?
14:08É claro que é sério.
14:09Olha, o meu apartamento tem dois quartos.
14:11O do Henrique é pequeno, mas o meu é bastante grande.
14:13A gente pode dividir.
14:15Ai, minha cama é o máximo.
14:17Não, peraí.
14:18Você tá esquecendo do seu irmão.
14:19Será que é o Henrique?
14:20É, ele não vai...
14:21Você acha que o Henrique tem que dar uma opinião ou não sobre as minhas atitudes?
14:24Ele não apita bodega nenhuma nem casa não.
14:26Na minha casa sou eu.
14:27Agora, a gente vai falar sobre isso amanhã, queridinha.
14:29Porque você já viu como estamos esperando lá embaixo na garagem, né?
14:32Até amanhã.
14:33Tchau.
14:34A gente fala amanhã.
14:35Tchau, tchau.
14:37Até a dor de cabeça passou.
14:57Nove, oito, sete...
14:59Vô?
15:00Ô, meu anjinho.
15:01Oi.
15:02Oi.
15:03Oi, meu amor.
15:04Vem cá.
15:06Ô, anjinho.
15:07Sua mãe me disse que você foi a essa idade e quer comprar um disco.
15:09Eu não tô vendo disco nenhum na sua mão.
15:10É porque eu não comprei disco nenhum.
15:11É?
15:12Aliás, eu acho que hoje eu perdi o meu dia, viu?
15:15Não, não, não.
15:16Não, não, não.
15:17Não, não, não.
15:18Não, não, não.
15:19Não, não, não.
15:20Não, não, não.
15:21Não, não, não.
15:22Não, não, não.
15:23Não, não, não.
15:24Não, não, não.
15:26E por outro lado, eu ganhei.
15:28Como assim, anjinha?
15:29Na loja dos discos, encontrei o Marco Antônio.
15:31E aí você está encontrando o outro vovô.
15:34E aí eu joguei o vocabulário em cima dele, mas fudura mesmo.
15:38E ele não teve reação nenhuma.
15:40É, com o seu nome e aquela cara, ele paspado.
15:43Pois é, e depois eu fui procurar um emprego.
15:45Muito ótimo até que fim.
15:47Ótimo, nada como um trabalho pra distrair a gente.
15:49É, vô.
15:50Então por que você não arranja um...
15:51Ô, criança.
15:53Vovô é aposentado, não precisa mais se distrair.
15:56Mas quanto é que emprego foi?
15:57É emprego, né, num banco.
15:59Banco, quer dizer que você fica perto do dinheiro, né?
16:02Só sente o cheiro, mas já é alguma coisa, não é?
16:05Não, vô, eles estão precisando de uma recepcionista
16:07num setor dos cofres de clientes.
16:09Ah, no setor dos cofres de clientes.
16:11De clientes.
16:12E quanto ganha?
16:13Quanto é o...?
16:14Uma droga.
16:15Ah, mas tá bom.
16:16Eu acho que pra começar tá bom.
16:18É, pra começar...
16:19Você vai enfrentar essa?
16:20Eu acho que eu vou sim, vovô.
16:22Pelo menos assim eu passo os meus dias, né?
16:27Banco?
16:29Se o seu pai soubesse disso, ia ficar contente, né?
16:34Quer parar de piada?
16:36Não gosto de piada com meu pai.
16:38Tá bom, filha.
16:39Desculpe, eu retiro o que eu disse, meu.
16:41Retiro, pronto.
16:42Mas como você enche, hein, vô?
16:43Mas quem sou eu pra falar mal daquele homem santo, né?
16:46Mas como se enche?
16:47Mas que coisa?
16:48Isso aqui deve ser essa maldita garrafa aí.
16:50Então vamos mais uma.
16:51O que é isso?
17:06Oi, Dirce.
17:07Ó, o Doca não tá não, viu?
17:08Eu sei.
17:09Então quer dizer que você veio me visitar?
17:11Claro que não, seu pasparda.
17:13Pô, o que houve, Dirce?
17:14Tá sabendo que o Doca arrumou emprego aí na Zona Sul?
17:17É.
17:18Então sim, por quê?
17:19E que emprego é esse?
17:20Sei lá, Dirce.
17:21É emprego aí qualquer.
17:22Pra fazer o quê?
17:23Ele não te contou?
17:24Ah, não sei de nada, não.
17:25Ah, Jorge, eu não sou idiota.
17:27Você mora aqui com ele,
17:28trabalhava com ele na lanchonete
17:30e vai dizer pra mim que ele não te contou nada?
17:32Não sei, Dirce.
17:33Sei lá, é um emprego aí qualquer.
17:34De motorista, é verdade?
17:35É isso aí, é verdade.
17:36Mas você me disse que não sabia.
17:37Não, não sabia.
17:38Você que tá me falando agora.
17:39Ou será que não é de motorista e é de outra coisa?
17:42É, pode ser.
17:43Pode ser essa outra coisa aí que você tá falando.
17:44Que coisa?
17:45Sei lá, essa que você tá falando, Dirce.
17:47Jorge, já te disse que eu não sou idiota?
17:50Tá me ouvindo, não tá?
17:51Não sei.
17:52O que que ele falou pra você?
17:54Diz que arrumou emprego de motorista.
17:56Então se ele falou, ele arrumou.
17:57Mas você não sabia?
17:58Eu não sabia.
17:59Você que tá me falando agora, Dirce.
18:00Ai, parece conversa de maluco.
18:02Você tá querendo me enrolar.
18:03Jorge, pela última vez,
18:05que emprego é esse?
18:09Para de chorar, Vitória.
18:10O que que adianta isso?
18:11Eu não vou.
18:12Não adianta.
18:13Não vou.
18:14Eu marquei com o João Manuel amanhã no Paulistano.
18:18Não sei, não.
18:20Tenho medo da sua mãe.
18:22Posso dormir na sua casa hoje?
18:25Claro que pode.
18:26Ó, mas tu não me mete em rolo com a sua mãe, hein?
18:29É, isso mesmo.
18:30Eu durmo na sua casa hoje
18:32e só volto amanhã lá pro fim da tarde.
18:35O Marco Antônio que vá com ele, se quiser.
18:38Olha,
18:39por que não formamos uma turma
18:41e vamos todos pra fazenda do seu avô?
18:43Porque o vovô não gosta
18:44que a gente leve amigos pra fazenda.
18:47Sabe o que que ele quer, Magda?
18:48Quer que vá eu e o Marco Antônio
18:49e fique sozinho com ele naquele fim de mundo.
18:55Vitória,
18:56você ficou animada com esse João Manuel, né?
19:00Olha, não é de se jogar fora, não.
19:03Eu não sei, não.
19:05Mas eu não tive boa impressão desse cara.
19:08Não?
19:09Ué, por quê?
19:11Eu não sei definir.
19:13Mas alguma coisa me diz que ele
19:15não tem cara de sincero.
19:17Ah, Magda, peraí.
19:19Eu não quero assim adivinha, não.
19:21Que isso?
19:24A sua filha.
19:26A minha filha.
19:39Há muito tempo eu não te vejo tão feliz.
19:42Isso apesar da vinda da Valentina.
19:44Olha bem aqui.
19:45Quando você tiver um filho,
19:47você vai saber o que eu passei com a Jéssica.
19:54Eu já perdi as esperanças de ter um filho.
19:56Isso mesmo.
19:59Não seja boba.
20:00Nunca se deve perder as esperanças.
20:02Mas eu não quero falar sobre isso.
20:04Porque hoje eu também estou muito feliz.
20:07Muito feliz e muito bonita.
20:10Você sabe qual foi a última vez
20:11que você me convidou para sairmos juntos?
20:15Vinte anos.
20:16Quase.
20:18Meu Deus, a gente se conhece há tanto tempo assim.
20:22E eu me lembro da roupa que você estava usando
20:24no dia em que a gente se conheceu.
20:25Não acredito.
20:27Você estava com um blazer azul marinho,
20:29de botões prateados,
20:31e uma calça cinza de frango.
20:33E você estava com uma roupa de pão.
20:36De botões prateados,
20:38e uma calça cinza de flanel.
20:40Naquele tempo isso era um uniforme.
20:43Ainda é, eu acho.
20:46Eu me lembro tudo de você.
20:48Tudo.
20:51Olha, não deixa essa sessão de nostalgia
20:54te deixar triste, tá?
20:59Eu me lembro
21:01que eu te achei muito bonita.
21:04Por isso eu te contratei como minha secretária.
21:08Leva um pouquinho mais a sério, vai.
21:10Verdade.
21:16Estava com saudade, Bianca.
21:18Ah, eu queria que essa noite não terminasse.
21:22A gente sempre se diverte quando sai juntos.
21:26Você é ótima.
21:28Ótima companhia.
21:34Quando é que você vai me convidar pra sair novamente?
21:39Por que essa pergunta?
21:41Estamos apenas começando a noite.
21:46Sem cobranças, tá?
21:48Eu nunca cobrei nada.
21:50Não tô cobrando.
21:52Por isso que a gente se dá tão bem.
22:03E aí?
22:04E aí?
22:32Bianca?
22:35Você já tá indo deitar, mamãe?
22:37Aconteceu alguma coisa?
22:40É que eu tava com vontade de falar com alguém.
22:43Algum problema?
22:55Eu...
22:56Eu tava pensando no papai.
23:00Eu também sinto muita saudade dele.
23:02E eu também sinto muita saudade do seu pai.
23:18Ele era assim quando se casou com você, mãe?
23:22Era.
23:26Ele não é nem um pouco parecido comigo, não é, mamãe?
23:29Nem fisicamente, nem...
23:31Você é parecido com meu pai.
23:33Ele era um belo homem.
23:35Você não tem do que se queixar.
23:37Eu não tô me queixando.
23:40Não faço tanta questão de ser parecido com meu pai.
23:45Eu só lamento que a gente tenha se conhecido tão mal.
23:50O pai era tão distante.
23:53Tão desinteressado.
23:56Ele...
23:57Ele nunca me perguntou o que eu pensava.
23:59O que eu achava das coisas.
24:03Pra ele era só...
24:05Onde estão suas notas?
24:07Ou então...
24:08Você não vai ser um bom esportista, meu filho?
24:10Ele gostava muito de você, Marco.
24:14Mas não me conheceu.
24:16Nem sabia quem eu era.
24:18O que se passava pela minha cabeça.
24:23Eu queria tanto que tivesse sido diferente, mãe.
24:27Eu queria que ele...
24:29Que ele tivesse sido meu companheiro.
24:33Ele era um homem muito ocupado.
24:35Muito envolvido com as coisas da empresa.
24:37Tão apaixonado pelo trabalho dele.
24:41Mas ele tinha tempo pra vitória, mãe.
24:44A Vitória procurava ele.
24:46Você fugia.
24:50Mãe...
24:53Eu tinha medo do papai, mamãe.
24:57Você não entende que é isso que tá me sufocando?
25:02Eu tinha medo do papai.
25:05Eu tinha medo do papai.
25:07Eu tinha medo do papai.
25:09Eu tinha medo do papai.
25:12O sentimento mais forte que eu sentia pelo meu pai...
25:15Era o medo.
25:19E ele morreu.
25:21Você me dá uma chance de sentir outra coisa por ele, mãe.
25:27Marco...
25:32Por favor...
25:41Por favor...
25:44Por favor...
25:47Por favor...
25:50Por favor...
25:53Por favor...
26:11Por favor...
26:13Por favor...
26:15Por favor...
26:17Por favor...
26:19Por favor...
26:21Por favor...
26:23Por favor...
26:25Por favor...
26:27Por favor...
26:29Por favor...
26:31Por favor...
26:33Por favor...
26:35Por favor...
26:37Por favor...
26:40Ô pai, o que você tá mexendo aí?
26:42Ô filha, eu tava apanhando um dinheirinho que eu escondi aqui nesse burro, e ora.
26:45Que coisa.
26:46Depois eu é que sou a maluca, né?
26:48Por que você tá guardando dinheiro aí?
26:49Porque eu gosto, eu gosto de esconder meu dinheiro em lugares secretos.
26:52Lugares misteriosos.
26:53Que quando eu encontro meu dinheiro, a impressão que eu tenho é que eu sou um milionário.
26:56Estou retirando dinheiro em diferentes bancos na Suíça.
26:59Eu me sinto bem.
27:01Agora que você descobriu, eu não posso mais guardar aí.
27:06Realmente, você só diz besteira e só faz bobagem.
27:09Ô Pere, você agora só da bronca, mal-humorada, sei lá, amarga.
27:14Você tá precisando de alguma coisa.
27:15Você não precisa me dizer o que é não, porque eu acho que eu já sei o que é.
27:18Ah, é?
27:21O que que é?
27:24Homem.
27:27Que?
27:28É, Pere. Você precisa casar de novo, Pere. É isso.
27:31Ah, tá bem.
27:33Tá bem, papai. Eu vou procurar nesses consultórios sentimentais,
27:37dessas revistas idiotas, alguma coisa, e vou casar o mais rápido possível.
27:41Não é bosta não, porque você ficaria muito contente se fizesse isso.
27:44Ai, Deus me livre.
27:46Mas que casar?
27:47Você acha que eu sou louca de entrar noutra fria?
27:51Eu morro de medo só de pensar que posso encontrar um outro algemiro na minha frente.
27:55Mas tem que arriscar, filhinha. Tem que arriscar.
27:57Tem que é quem não arrisca, não petisca.
28:00Ah, é. Mas eu já arrisquei uma vez e entrei pelo campo.
28:03E a minha mãe também já se arriscou com você e danou-se.
28:07Não, não, não. Não fala isso na minha cara, não.
28:09Não fala isso, não, porque eu fui muito feliz com sua mãe.
28:11Não vem com isso, não.
28:12Ah, foi, foi. Muito feliz, sim. Muito feliz.
28:14É.
28:15Você pensa que eu não lembro das brigas que rolavam entre vocês?
28:19Que briga? Fazia parte do nosso show, meu anjo.
28:21Mas isso nunca abalou o nosso amor. Nunca, nunca.
28:24Eram briguinhas. Todos os casais têm. Nós tínhamos também.
28:26Qual é?
28:27Tá bom.
28:28Só que eu não quero ter briguinhas normais que todos os casais têm, não.
28:33Ontem mesmo eu sonhei com aquele desgraçado.
28:36Ai, que pesadelo.
28:39Não, eu quero viver a minha vida. Livre, leve e solta.
28:44E a Zeda?
28:45Ô, Berê.
28:48Ô, meu anjo.
28:50Você precisa adoçar a sua vida.
28:53Isso só quem faz é um homem.
29:07E aí?
29:08As coisas estão melhorando.
29:10Ele ligou?
29:11Ligou, tarde da casa dele.
29:12Disse que não podia se encontrar comigo porque ia pro ar a sua filha.
29:16Foi nada além de um telefonema, então?
29:18Foi muito mais.
29:20Como assim?
29:21Sabe o que ele fez comigo?
29:23Amor pelo telefone.
29:25O quê?
29:27A adonizadora me falou coisa tão bonita.
29:30Ele me falava.
29:32Aí ele foi me deixando num ponto que foi inédito.
29:35Nunca aconteceu isso comigo.
29:37Você tá querendo me dizer que aquele canalha namorou você por telefone como colegial?
29:41Foi. Foi isso que ele fez.
29:43Agora não foi um namoro comum de colegial.
29:46Foi uma sessão de amor mesmo.
29:48Meu Deus, em que mundo nós estamos?
29:52Ele falava o quê?
29:53Ah, eu não vou ter coragem de contar pra senhora, não.
29:56Mas foi maravilhoso.
29:58A respiração dele no telefone me deixou louquinha.
30:04Ô Ana Maria, você é uma marmanjona.
30:06Você não tem vergonha de me contar essas bobagens, não?
30:09Ué, mas não foi a senhora que pediu pra que eu fizesse isso?
30:12Pra que ele se interessasse por mim?
30:14É, claro. É isso mesmo.
30:17É, escuta, você vai fazer o seguinte.
30:19Semana que vem, você vai levar ele pro seu apartamento.
30:23Faça ele entrar, investigue, pergunte sobre a vida dele, sobre a mulher.
30:28Tudo, entendeu?
30:30Ah, eu sei. Eu sei o que eu preciso fazer.
30:32Mas não cedo, não já.
30:34Faça ele sofrer.
30:35O Ricardo é o tipo do homem que sofre quando não consegue o que quer.
30:47O RICARDO
31:07Você entendeu tudo que eu te expliquei ontem?
31:10É, pai, você tinha razão.
31:12O negócio é mesmo complicado.
31:14Mas uma coisa ficou bem clara.
31:16O Ricardo Miranda vendeu tudo e prejudicou você.
31:19É, eu dei a ele algumas informações e ele foi precipitado. Foi isso.
31:23Posso te fazer uma pergunta direta?
31:25Claro.
31:26A gente tá mal de grana?
31:29Não, filha. Claro que não.
31:31Mesmo com você perdendo o emprego na corretora?
31:34Mesmo.
31:35Fique tranquila, filhinha. Não estamos, não.
31:39Quanto que a gente tem de dinheiro?
31:41Bom, eu tenho...
31:43Eu tenho algum dinheiro fora do país.
31:47Quanto?
31:48Cinquenta?
31:49Cem? Duzentos mil dólares?
31:51Não, mais.
31:52Acima de quinhentos?
31:55É, mais de um milhão.
31:59Mais de um milhão de dólares?
32:01A gente tem mais de um milhão de dólares e você pediu pra gente fazer economia.
32:05É, parece muito, mas não é.
32:07Eu preferia não ter nada, Patrícia.
32:09Até o nome da nossa família aí envolvido nesse escândalo.
32:13Pensando bem, não é tão grande, né?
32:15É grande o suficiente pra envolver o nome de todos nós.
32:19Pai, mais perto do que você lucrou não é nada.
32:23Eu fico imaginando os outros.
32:25Não a caça miúda que nem você.
32:27Mas os grandes, os poderosos.
32:29Quanto que eles não lucram, pai?
32:31Por que que você se meteu nisso aí?
32:33Ah, por que que eu me meti nisso, Patrícia?
32:37Onde é que você acha que eu consegui o dinheiro pra sustentar essa casa?
32:41Quanto você acha que custa o teu cavalo na Ípica?
32:43As roupas que você usa, o teu irmão, o que vocês consomem?
32:47Você acha que esse dinheiro todo vinha do meu salário?
32:51Por que que você não pediu a nossa opinião?
32:53Por que você não pediu a nossa opinião?
32:55Por que você não pediu a nossa opinião?
32:57Por que você não pediu a nossa opinião?
32:59Por que que você não pediu a nossa opinião?
33:01Pai, por que que você não falou com a gente?
33:03Eu sou o chefe da família, eu resolvo isso.
33:08Você ouviu bem o que que você disse?
33:11Que foi a gente que te levou a fazer essas operações irregulares.
33:14E até um certo ponto é verdade.
33:17Se eu fosse um homem solitário, jamais teria me metido em negócios com homens como o Ricardo Miranda, o marido da minha prima.
33:25Olha...
33:27Pois fique sabendo que eu preferia ser pobre até que passasse a vergonha.
33:49Bom dia, avô.
33:50Vocês já estão atrasados.
33:52Onde é que está sua irmã, Vitória?
33:54Não sei, avô.
33:55Ela não dormiu em casa essa noite.
33:57Parece que foi na casa de uma amiga e até agora não chegou.
34:00Eu acho que não adianta a gente esperar.
34:04O que? Ela não vem?
34:06Acho que não.
34:07Vamos esperar mais cinco minutos. Se ela não aparecer, vamos embora.
34:19A sua irmãzinha não tem pena do seu avô, não é?
34:22Deixa o sapo, tá, porfirio?
34:35Ô, Jorge!
34:36A Branquinha aí.
34:37Como é que é, Semir?
34:43Então, Jorge, está com saudade do teu amiguinho aqui do bar, né?
34:46É, um pouco, viu?
34:48É, mas o garoto está se arrumando na vida, não é verdade?
34:51O senhor, viu, está até pensando em trazer a família dele...
34:54para morar aqui em São Paulo, viu?
34:56É?
34:57Opa!
34:58Mas ele vai alojar o pessoal, ou não?
35:00É, no nosso apartamento.
35:02O quê? No meu imóvel?
35:04Agora, para o senhor ver, Semir, eu fico pensando...
35:06como é que a gente vai botar a família dele lá naquele pulgueiro lá?
35:09Só se for na minha cabeça e na dele. Lá não cabe direito nem eu, nem ele.
35:13Ô, Jorge!
35:15Como é a família dele?
35:17É a mãe e a avó. Moram lá em Jundiaí.
35:20Pra mim, tudo bem.
35:23Eu vou aumentar o aluguel do apartamento.
35:25Ô, Semir, mas de novo, Semir?
35:27Que de novo, rapaz?
35:28Está pensando que o meu imóvel é pensão?
35:30Então enche de gente lá dentro para estragar tudo...
35:33e eu não vou ter uma compensação?
35:35Para estragar o quê, ô, Semir? Aquela porcaria está caindo aos pedaços.
35:38Não importa.
35:39De agora em diante, eu vou cobrar por cabeça.
35:42Que culpa tenho eu? A família não é minha. Por que eu tenho que pagar também?
35:45Dá você, menino. É doca. Doca quem vai pagar pela família dele.
35:48Agora me vê lápis e vê papel...
35:50que eu vou fazer o cálculo de quanto eu vou aumentar o aluguel do meu imóvel.
35:54Deixa eu ver.
35:56Eu já vi que eu vou dançar, né, Semir?
36:19Mas que droga!
36:21Não se pode dormir mais nessa casa.
36:24Já vai!
36:49Ai, meu Deus.
36:50Mas o que você está fazendo aí?
36:52Você precisava acordar essa hora.
36:56Posso entrar?
36:58Pode.
37:03Eu não me lembro da última vez que eu consegui dormir de dia nessa casa.
37:09É verdade que uma gravina adotou você?
37:14Quem te falou?
37:15O Jorge.
37:19Se eu mato esse filho da mãe, viu?
37:21É verdade, então?
37:24Que verdade é essa?
37:27Pensa um pouquinho. Usa essa cabeça, meu Deus do céu.
37:31Você acha que alguém vai querer adotar um marmanjo como eu?
37:34Tenha dó. O Jorge é uma besta.
37:37Ele disse que ela vai te pagar 150 mil por mês.
37:42E daí?
37:44Motorista ganha bem.
37:45Mentira!
37:47Você não vai ser motorista coisa nenhuma.
37:50Quem te falou?
37:51O Jorge.
37:54O Jorge não entende de motorista. Ele entende de salsicha.
37:58O que você está me escondendo, Doc?
38:00Não estou escondendo nada. Eu só quero dormir, que eu estou com sono.
38:04Eu sei. Eu sei.
38:07Você arranjou uma namorada com a grana, não é?
38:09Não.
38:11Eu arrumo meu trabalho, eu não vou ganhar dinheiro.
38:13É isso. Entendeu?
38:14E se você continuar vindo aqui para fazer esse tipo de pergunta,
38:17nós vamos acabar tudo.
38:20E se chorar também.
38:26Melhorou.
38:27Agora dá para conversar.
38:45VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:48VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:50VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:51VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:52VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:53VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:54VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:55VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:56VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:57VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
38:59VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:00VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:01VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:02VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:03VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:04VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:05VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:06VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:07VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:08VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:10VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:11VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:12VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:13VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:14VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:15VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:16VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:17VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:18VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:19VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:21VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:22VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:23VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:24VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:25VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:26VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:27VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:28VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:29VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:30VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:32VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:33VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:34VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:35VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:36VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:37VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:38VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:39VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:40VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:41VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:43VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:44VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:45VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:46VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:47VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:48VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:49VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:50VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:51VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:52VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:53VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:54VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:55VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:56VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:57VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:58VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
39:59VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:00VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:01VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:02VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:04VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:05VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:06VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:07VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:08VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:09VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:10VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:11VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:12VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:13VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:15VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:16VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:17VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:18VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:19VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:20VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:21VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:22VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:23VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:24VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:26VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:27VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:28VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:29VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:30VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:31VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:32VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:33VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:34VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:35VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:37VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:38VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:39VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:40VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:41VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:42VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:43VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:44VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:45VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:46VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:48VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:49VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:50VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:51VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:52VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:53VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:54VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:55VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:56VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:57VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
40:59VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:00VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:01VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:02VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:03VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:04VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:05VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:06VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:07VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:08VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:10VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:11VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:12VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:13VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:14VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:15VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:16VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:17VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:18VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:19VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:20VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:21VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:22VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:23VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:24VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:25VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:26VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:27VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:28VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO
41:29VIVO CONDENADO A FAZER O QUE EU NÃO QUERO

Recomendado