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  • 13/05/2025
Moradores da Favela do Moinho, localizada na região central de São Paulo, realizaram um protesto contra a demolição de suas moradias, bloqueando linhas da CPTM e causando interrupções no transporte público.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/hAuGLWQv_SA

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Transcrição
00:00Agora um assunto aqui de São Paulo. Moradores da favela do Moinho, no centro da capital paulista,
00:04fizeram um protesto nessa segunda-feira contra a demolição de casas.
00:08Essa manifestação chegou a paralisar algumas linhas de trem da CPTM.
00:12Quem traz as últimas informações, repórter Valéria Luizetti, chegando aqui ao Jornal Jovem Pan.
00:16Como é que foi esse protesto? Bem-vinda.
00:21Boa noite, Tiago. A todos que nos acompanham, exatamente.
00:24O governo de São Paulo começou a derrubar, no início da tarde de hoje, seis moradias dentro da favela do Moinho.
00:32Lembrando que isso é realizado principalmente pela CDHU, que disse que os imóveis já tinham risco estrutural
00:39e estavam lacrados pela prefeitura.
00:41A demolição acabou sendo realizada manualmente, visto que os moradores do local não deixaram com que o trator entrasse
00:49e realizasse, então, essa demolição.
00:51Mais tarde, alguns moradores colocaram fogo em objetos nos trilhos da CPTM,
00:58interrompendo a circulação entre as estações Palmeiras, Barra Funda e também Luz.
01:04Quatro linhas da CPTM foram afetadas e ficaram paralisadas por cerca de pelo menos uma hora,
01:10que foram as sete rubi, oito diamante, dez turquesa e treze jade.
01:15Lembrando, Tiago, que há um impasse ali naquele terreno da favela do Moinho.
01:19O terreno pertence à União e ainda não foi cedido oficialmente ao Estado.
01:24Em abril, a Secretaria de Patrimônio da União chegou a enviar um ofício pedindo a suspensão das demolições
01:30para o Estado de São Paulo e sugerindo mudanças no plano de reassentamento,
01:35como oferecer imóvel gratuito para as famílias com renda de até um salário mínimo,
01:39aumento de auxílio-moradia para R$ 1.200,00 e também uma carta de crédito de R$ 300 mil para imóveis no centro.
01:47Apesar disso, o governo disse que tem oferecido, sim, alguns benefícios aos moradores que estão sendo retirados,
01:54como auxílio-aluguel de R$ 800,00, auxílio-mudança de R$ 2.400,00 e uma carta de crédito de R$ 250 mil.
02:02Segundo a CDHU, pelo menos 752 famílias já aderiram ao plano, o equivalente a 88% do total que moram ali na região,
02:13599 já estão habilitadas para assinar contrato e receber as chaves,
02:19e 548 já escolheram, inclusive, o imóvel ou optaram pela carta de crédito individual.
02:25O objetivo do governo do estado é transformar a região num parque e também colocar ali uma estação de trem,
02:32mas a gente segue acompanhando, não é mesmo, Tiago?
02:34Visto que a cada movimento novo ali dentro da favela há outros desdobramentos,
02:41então a gente segue acompanhando para ver se realmente o estado vai ter posse desse terreno da União
02:46e se ele conseguirá colocar os seus planos ali em prática na região.
02:51Pois é, um caso que vai ganhando proporção aqui em São Paulo.
02:54Bom trabalho, Valéria. Até mais tarde.
02:56Vou chamar o Cristiano Vilela sobre esse assunto, essa questão que vem mobilizando, não é, Vilela?
03:00São Paulo, de que forma é possível esperar que esse assunto se resolva?
03:05Porque, claro, os moradores não querem sair, muitos não querem sair,
03:08apesar de todo esse apoio que o poder público está dando.
03:12Olha, Tiago, é importante a gente separar eventuais reivindicações que sejam feitas,
03:18que muitas vezes podem ter uma fundamentação, podem ter uma possibilidade concreta
03:24de que esses reclamos sejam valiosos, daquilo que, por outro lado,
03:28vem a ser a depredação de patrimônio público ou que vem a causar dissabores para a sociedade.
03:35É esse tipo de diferenciação que tem que ser feita.
03:38Por mais que muitas vezes as reivindicações possam ter elementos de mérito
03:42onde demonstrem certa adequação, a verdade é que muitas vezes se perde a razão
03:49quando se extrapola os limites da civilidade e se vem interditando determinados espaços públicos,
03:56colocando fogo, enfim, praticando atos que são atos de vandalismo
04:00e não podem ser considerados como simples manifestação.
04:03Obrigado.

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