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  • 14/05/2025
Nesta terça-feira (13), o governo federal suspendeu a cessão do terreno da Favela do Moinho ao estado de São Paulo, após ações da Polícia Militar durante protestos contra demolições no local. Moradores relataram uso de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha pela PM, resultando em feridos, incluindo crianças.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/Vh13zchipVY

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Transcrição
00:00O governo federal voltou atrás e paralisou a doação do terreno da favela do Moinho ao estado de São Paulo.
00:07Hoje, policiais militares soltaram bombas de efeito moral contra moradores que fizeram protesto na região.
00:14Linhas de trem ficaram paralisadas.
00:16Sepórter Misael Mainetti.
00:18Só no começo da noite desta terça-feira, depois de uma confusão generalizada entre polícia militar e moradores da favela do Moinho,
00:26região central de São Paulo, é que o governo federal decidiu o cancelamento da doação do terreno.
00:33A nota, publicada por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos,
00:38afirma que paralisou a doação do terreno onde está a favela do Moinho para a gestão do governador Tarcísio de Freitas do Republicanos.
00:47O ministério menciona que o governo federal não compactua com qualquer uso de força policial contra a população.
00:54Também explica que estava explicitado em ofício a autorização da Secretaria de Patrimônio da União, a SPU,
01:03a descaracterização e não demolição das moradias.
01:08Mais cedo, a CDHU precisou do apoio da Polícia Militar para cumprir uma decisão vinda do governo federal
01:15para demolir ou descaracterizar moradias na favela do Moinho.
01:19Ao acompanhar a equipe da CDHU ao local, houve confusão em uma das vias que dava acesso às moradias.
01:27Foi neste momento que policiais militares soltaram bombas de efeito moral e gás de pimenta em direção aos moradores.
01:34Houve correria e medo.
01:36Algumas pessoas se machucaram.
01:38Os artefatos ficaram pelas ruas.
01:41Um homem que participava do protesto foi detido pelos agentes de segurança pública e levado para prestar depoimento.
01:48Por duas vezes, pessoas incendiaram materiais no trilho do trem que passa dentro da comunidade.
01:56Linhas da CPTM ficaram paralisadas.
01:59Depois da entrada de policiais militares na comunidade, o ouvidor das polícias do Estado de São Paulo, Mauro Caseri,
02:06conversou com o comandante da operação, Capitão Granz da PM.
02:10Ficou combinado uma reunião entre todos na CDHU, mas não foi bem assim que aconteceu.
02:25Toda a confusão acabou aqui no prédio da CDHU do governo do Estado de São Paulo.
02:30A intenção era reunir integrantes de todas as partes desta história.
02:36Mas, ao contrário do que prometeu, o comando da Polícia Militar não apareceu.
02:40E a reunião, mesmo acontecendo aqui no prédio da CDHU, não contou com nenhum representante oficial da companhia.
02:48Os termos de descaracterização e desfazimento que fazem parte da nota da Secretaria de Patrimônio da União
02:56geraram dúvidas entre moradores e representantes de instituições.
03:01Antes da decisão, Celso Carvalho, superintendente do Patrimônio da União,
03:06disse que o governo estadual não respeitou o acordo de descaracterizar moradias.
03:12Não é uma descaracterização. E uma ação viola o que a gente estava propondo e o nosso acordo com o governo do Estado.
03:21A maior parte dos moradores disse ser impossível aceitar a oferta de receber oitocentos reais mensais para deixar as casas.
03:30É o caso da dona Maria e do seu Fernando, moradores do Moinho.
03:34Eles estão querendo coagir a gente a pegar um auxílio aluguel de oitocentos reais que a gente pega,
03:38sai da nossa casa e depois derruba a nossa casa e ele para de pagar e a gente vai ter que ficar sem nada.
03:45Oitocentos reais nem um quarto de pensão mais você aluga.
03:48Eu vou para onde? Com dois filhos, certo? Dois filhos, minha mulher, são quatro pessoas.
03:53Já andei por aí, por todo lugar para arrumar um quarto de pensão que caiba nós quatro e não existe, cara.
04:00Até então, seis casas foram demolidas.

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