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Um projeto de lei que amplia a licença-paternidade para 15 dias consecutivos foi aprovado na Câmara dos Deputados, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A proposta, que segue para sanção presidencial, visa dar mais tempo para o pai participar ativamente dos primeiros dias do bebê. Dora Kramer e Cristiano Vilela analisam o caso como um importante avanço trabalhista e uma evolução social, contribuindo para maior equidade na criação dos filhos.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/Rw7-V4fVuaI

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Transcrição
00:00A Câmara dos Deputados aprovou em regime de urgência um projeto que aumenta a licença-paternidade.
00:06Reportagem de Danúbia Braga.
00:08A nova norma altera o regime CLT e estabelece licença-paternidade de 15 dias consecutivos
00:16sem nenhum dano ao salário ou ao emprego.
00:19A aprovação foi na casa depois de uma semana passado o prazo de 18 meses dado pelo STF
00:27para que o Congresso Nacional aprovasse então essa nova norma.
00:31De acordo com essa lei, o benefício então começa a contar a partir do nascimento da criança,
00:36pode ser notificado através de um simples requerimento, uma simples solicitação
00:42e apresentação também da certidão de nascimento dessa criança.
00:46A regra também vale para pais adotantes, independentemente da idade do adotado.
00:51O projeto também propõe uma proteção ali contra a demissão sem justa causa
00:56e garante estabilidade no emprego 30 dias após o fim da licença-paternidade.
01:02A lei também prevê que se o nascimento ocorrer durante as férias do trabalhador,
01:07a licença passa a contar a partir do primeiro dia útil após o fim do descanso.
01:12Caso o pedido de licença seja feito durante o período de férias
01:16e tenha menos de 15 dias para encerrar esse período de férias,
01:21essas férias são automaticamente prorrogadas.
01:24Então, uma nova lei alterando de 5 dias a licença-paternidade para 15 dias.
01:31Bom, Vilar, eu queria te perguntar do ponto de vista jurídico, né?
01:34Essa é uma mudança que é feita na CLT.
01:37Agora, do ponto de vista social, é importante também?
01:41Olha, Tiago, eu vejo que é extremamente importante,
01:43ela vem a conectar a legislação a uma realidade atual.
01:46Talvez aquele contexto dos 5 dias fazia relação a um período histórico
01:52onde talvez o papel dos pais durante o nascimento de um filho
01:57fosse um papel talvez um pouco diminuto,
01:59as mães, as mulheres acabavam tendo o protagonismo naturalmente.
02:04E nesse contexto agora, onde se busca a igualdade,
02:07onde a sociedade vai evoluindo nesse sentido,
02:10é mais natural e é importante que o pai tenha realmente
02:13uma presença física maior.
02:15Nesse sentido, eu vejo como uma correção bastante adequada
02:18e bastante atinente aos novos tempos em que a gente vive.
02:22Odora, eu queria saber de você se em algum outro tempo
02:25do Congresso Nacional essa discussão já teve início,
02:29mas é o que o Virela fala.
02:30São novos tempos, tempos importantes
02:32para todo mundo ter a divisão das tarefas, né?
02:34Olha, isso teve na Constituinte, teve essa discussão,
02:39inclusive, aí eu acho que foi na Constituinte,
02:42foi o Alceni Guerra, que depois viria a ser ministro da Saúde do Colo.
02:47O Alceni tinha um bando de filhos, muitos filhos, muitos filhos.
02:52E ele é que começou essa discussão.
02:54Agora eu sei que as coisas caminham devagar,
02:58que tudo é uma evolução, mas 15 dias numa boa acho pouco, tá?
03:01A mãe tem quatro meses e é fundamental.
03:05Vocês terem uma ideia?
03:06Tudo bem, meu filho já tem uma certa idade,
03:09meu filho mais velho, mas o primeiro banho dele,
03:12quem deu foi o pai, porque eu morria de medo
03:14de pegar aquela coisinha muito pequena
03:17e afogar aquela criatura na banheira.
03:20Então, uma mão assim, mais robusta de um pai e tal.
03:24Isso só para citar um exemplo, né?
03:27Mas é fundamental a presença do pai,
03:30esse papel secundário.
03:32É claro que a gente tem a amamentação,
03:34é claro que o papel da mãe ainda é um papel primordial,
03:39mas o pai não é uma ajuda.
03:43É o pai, é a participação, é um compartilhamento.
03:47Filhos são feitos por duas pessoas,
03:50portanto, precisam ser criados,
03:52de preferencialmente, por duas pessoas,
03:55principalmente nos primeiros momentos de vida.
03:59Mas, de qualquer maneira, é um avanço, é legal, muito bom.
04:03Dori, nós queremos saber dele aqui,
04:05que tem dois filhos, não é, Virela?
04:08São filhos bem mais novos do que os filhos da Dora,
04:10ainda crianças.
04:12E não só, eu quero saber,
04:13se você ajuda bastante em casa,
04:16mas se essa lei tivesse sido alterada
04:18quando você foi pai,
04:19o que você sentiria?
04:20Eu vejo que é muito importante,
04:22para mim, vou na linha do que a Dora colocou.
04:24O papel do pai não é ajudar,
04:26o papel do pai é de coautoria,
04:27é de ser corresponsável pelas atividades.
04:30Da mesma forma do exemplo que a Dora colocou,
04:32o primeiro banho no meu filho fui eu quem dei,
04:35enquanto pai,
04:36e pude utilizar de todo o tempo,
04:39realmente, naqueles primeiros dias de vida,
04:42é evidente que a mãe,
04:44que acaba tendo, naturalmente, o protagonismo,
04:46é da mãe que vem o filho,
04:48do ventre da mãe que vem o filho.
04:50Mas o pai, ele tem uma tarefa muito importante
04:52de estar presente em todo esse tempo,
04:55e a conexão pai e filho,
04:56nesse momento, ela não tem volta.
04:57Então, é fundamental que se possa aproveitar
05:00e construir essa sintonia desde cedo.

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