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  • 10/07/2025
Qual será o carro escolhido por Paulo Cruz, comandante, craque em forças armadas e pantaneiro, para representar a independência dos Estados Unidos? Confira no especial de 4 de Julho do Máquinas na Pan.

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Motor
Transcrição
00:00Qual será o carro que o nosso comandante, craque em Forças Armadas e pantaneiro Paulo Cruz
00:05escolheu para representar a independência dos Estados Unidos?
00:08Diga lá, meu amigo.
00:10Alex, mais uma vez, pô, que privilégio estar aqui participando com você do seu programa, né?
00:15E a missão que você me deu é muito especial.
00:17Quando a gente fala de carros norte-americanos, que tem essa coisa da liberdade,
00:22que marcam aí a independência dos Estados Unidos, olha que tarefa legal.
00:27Dois vieram à minha mente de cara.
00:30Primeiro foi o Ford Model T, né?
00:32Lá em 1908, esse carro que revolucionou toda a indústria automotiva mundial, né?
00:39O seu modo de produção, aquela coisa de fabricação de carro em série, né?
00:44Então o Ford Model T foi o primeiro que veio à minha cabeça.
00:47Mas quando a gente fala de espírito de liberdade, né?
00:51Dessa coisa americana, o sonho americano, eu acho que um que marca mais ainda
00:57é o Jeep Willys, que nasceu lá nos anos 1940, com a missão de enfrentar os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial.
01:07O maior conflito que a humanidade já viu.
01:10E tinha que ser um veículo robusto, um veículo forte, versátil,
01:14que pudesse carregar os soldados, que tinha uma relação muito forte com esse veículo, né?
01:20Era um companheiro de batalha.
01:22Levava o armamento, levava os feridos e fez com que os países aliados,
01:28incluindo aí o Brasil, que estava nesse grupo, libertassem o mundo da tirania nazista.
01:35E aí, Alex, a guerra se foi, né?
01:37Esse conflito foi encerrado lá pelos anos 1945.
01:41E o Jeep, que tinha a força despejada nos campos de batalha, começou a ganhar também o mundo civil.
01:50Nos campos da guerra, ele ganhou os campos agrícolas do mundo.
01:56Era muito comum ali atrás, por exemplo, você ter implementos como arados,
02:00que ajudavam os colonos a ararem os campos.
02:05E daí, meu amigo, para uma segunda virada, além do veículo de trabalho,
02:09ele começou a se tornar também aquele veículo de lazer.
02:12E hoje, esse espírito de liberdade, de valentia, está presente também nas trilhas de todo o mundo.
02:21E é muito comum até aqui no Brasil a gente encontrar ainda alguns modelos Willys,
02:25rodando aí pelo nosso Pantanal, estou aqui no centro-oeste do Brasil, pertinho do Pantanal.
02:31Ele ainda marca muita presença.
02:32Claro que hoje modificado, com uma mecânica mais potencializada,
02:37para aguentar mais as durezas do caminho, porque afinal, esse aqui é um veterano.
02:41Um exemplar como esse aqui, com certeza, ainda encararia muita trilha pesada, mundo afora.
02:49E hoje, quando a gente vê essa sucessão do Jeep, não mais o Willys, mas hoje o Hangler,
02:55continua aí trilhando os caminhos norte-americanos.
03:00A gente tem várias provas lá na terra do Tio Sam, que colocam esses veículos ainda à prova.
03:06Todo o seu DNA, toda a sua valentia, ainda presente.
03:10Então, por isso, esse para mim é um, talvez o símbolo maior da liberdade americana.
03:17Um veículo que realmente levou os soldados lá na década de 40 para os campos de batalha
03:24e hoje está aí no mundo civil, ainda fazendo bonito por onde quer que ele ande.
03:29É isso, Alex.
03:31Gostou da nossa escolha?
03:32Jeep Willys, liberdade americana.
03:35americana.

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