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Enredo
A trama passa na pequena cidade de Ribeirão do Tempo. A novela aborda e gira em torno do grande resort que a empresária Arminda (Bianca Rinaldi) pretende construir na cidade, que não é bem aceita pela população do local, sendo assim todos irão contra ela, menos Joca (Caio Junqueira), que é um detetive particular que quer ter prestígio desvendando assassinatos e casos misteriosos que se apaixonará por ela e ela por ele. Filomena é uma moça humilde de Ribeirão, é querida por todos da cidade, filha de Querêncio. É apaixonada por Tito, um rapaz que é apaixonado por esportes radicais e que é dono de uma pousada. Tito namora Karina, uma "patricinha" rica e mimada dona de uma boutique na cidade. É filha de Célia e Bruno. Numa noite chuvosa em Ribeirão Tito acaba se embriagando no bar "Agito Colonial", dá uma carona à Filomena e os dois acabam fazendo amor dentro do carro, alimentando alguma esperança à Filomena de que Tito a ama. Após perceber o que aconteceu entre ele e Filomena, Tito esclarece o mal-entendido entre ele e Filomena, quebrando as esperanças da moça. Após descobrir Karina passa a odiar Filomena.
Transcrição

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Transcrição
00:00A CIDADE NO BRASIL
00:30É menino!
01:00É menino!
01:30É menino!
02:00É menino!
02:29Você vai ficar repetindo isso pro resto da vida?
02:32Tomara que não, pai.
02:34Tomara.
02:35Ó, vou falar em vida, vai cuidar da tua e me deixa trabalhar em paz.
02:39Vou te ajudar, pai.
02:40Olha só, seu Arthur tá de olho no senhor, viu?
02:46Eu vou indo, vai.
02:50Até já.
02:52Vai comigo, filha.
02:57Tá bom, vai, tá bom.
03:00Filha, diz pro Arijumento que ele vai ficar satisfeito.
03:04Eu vou pintar minha obra-prima.
03:06Ô, pai, não vai esquecer da promessa que o senhor fez pro Romeu, pra dona Sancha.
03:10De não contar pra ninguém aquela história maluca.
03:12Ninguém.
03:12Sabe que eu tô impressionado com essa história do Romeu.
03:16Será que é a invenção dele?
03:17Invenção, pai.
03:19Vai vetar pra quê uma história doida dessa?
03:20Eu, hein?
03:21É verdade, pra quê?
03:24Eu sei que o senhor é bem tagarela, então olha lá.
03:26Presta atenção.
03:27Eu não vou falar nada.
03:29Que coisa.
03:30É.
03:30Ó.
03:36Minha telinha tem.
03:37Avisa o formigueiro, venha em tamadoar.
03:46Avisa o formigueiro, venha em tamadoar.
03:50Avisa o formigueiro, venha em tamadoar.
03:55Avisa o formigueiro, venha em tamadoar.
03:59Pra começo de conversa, tão com grana e pouca pressa.
04:04Nego quebra a tentadura, mas não larga a rapadura.
04:11Ô, professor Flores, que bom ver o senhor passeando.
04:16Carinha boa.
04:17E a senhora?
04:19Ah, eu já ia bem.
04:21Agora, vendo o senhor já recuperado, nossa, tô bem melhor.
04:24Eu agradeço a sua amabilidade, mas eu jamais vou me recuperar do que me aconteceu.
04:31Muito prazer, Inverno.
04:32Até logo, professor.
04:35Até logo.
04:36Vai com Deus.
04:53Choca!
04:54Choca!
04:54Você não sabe o que eu acabei de encontrar.
04:57O que é que você disse, mãe?
04:58Não tá vendo que eu tô trabalhando?
05:00O que vocês tão vindo de interessante aí?
05:02Nada, só conversa fiada.
05:04A dona Arminda não chegou.
05:05Então me empresta aqui um pouquinho.
05:07Deixa eu ouvir só por curiosidade.
05:10Tem que conferir todas as remessas.
05:12Nós já tivemos atrasos demais.
05:14Pois é.
05:15Eu não vou me responsabilizar diante de madame Joer.
05:18Ela não tá nada contente.
05:20Chega, chega, chega, mãe.
05:20Isso aqui não é brincadeira, não.
05:21Isso vai chamar a atenção dos passantes, né?
05:24Quem tá falando?
05:27Parece que é o engenheiro.
05:28Ele tá dando bronca em alguém.
05:31Nossa, filho!
05:33Com esse negócio aí, a gente podia ouvir a fofoca da cidade inteira.
05:38Mas você tá louca.
05:40Não é possível.
05:41Isso é contra a ética.
05:42Isso aqui só pode ser usado em serviço.
05:44Diz logo o que você queria dizer e pega a estrada.
05:45Não tenho tempo pra perder, não.
05:47Nossa.
05:48Não sei como é que eu aguento tanta malcriação.
05:51Eu encontrei o professor Flores.
05:54Será que ele sabe que eu sou sua mãe?
05:57Não se lembrava nem de mim pra saber que é a senhora?
06:00Foi muito, muito atencioso comigo.
06:03Se não soubesse quem eu era, não falaria comigo daquele jeito.
06:06Parece que a dona Arminda vai falar.
06:15Com licença.
06:17Obrigada.
06:18Por nada.
06:19Alô?
06:21Arminda?
06:23Sim, pode falar.
06:24Já contratei o buffet, madame.
06:26Foi o melhor que pude encontrar.
06:28Eles estão trazendo tudo do Rio de Janeiro.
06:30Melhor assim.
06:32Não confio na qualidade de nada do que é feito aqui.
06:35Eu acho que já está tudo pronto para a recepção.
06:38Os convites foram feitos.
06:39O buffet já está resolvido.
06:41Recomendou o champanhe que eu quero?
06:43Eu pedi uma quantidade enorme pra não ter o perigo de faltar.
06:47Então está tudo bem.
06:48Só nos falta esperar pela sociedade e reverência.
06:51A recepção vai ser um sucesso, madame.
06:55Até logo.
06:57O que foi que ela disse?
06:59Vai ter uma festa de arromba.
07:06Está um lixo.
07:07Já dá pra mim.
07:09Bom dia.
07:10Bom dia.
07:10Professor Flores, que prazer.
07:12Já que eu tive que sair da toca, resolvi vir cumprimentar um amigo.
07:16Vamos entrando.
07:17Com licença.
07:18Então, como é que está o jornal?
07:20Bom, do ponto de vista editorial, uma maravilha.
07:22Eu não sei se o senhor tem acompanhado, mas eu tenho escrito matérias da maior relevância.
07:27Aí no outro dia deu uma cutucada no tal do ressorte.
07:30Ah, eu li.
07:31Excelente artigo.
07:32Apesar da tragédia, eu tenho tentado manter os meus hábitos.
07:36Eu leio jornais todos os dias, tento manter minha rotina de trabalho.
07:41Afinal, o que me resta?
07:43Leu a matéria de ontem?
07:44Hein?
07:45O ajuricaba deve estar quicando.
07:47É, estou indo pra delegacia prestar depoimento.
07:50Ele até que foi gentil.
07:51Esperou passar uns dias pra me convocar.
07:54Professor, senta aí.
07:55Deixa eu lhe dizer uma coisa.
07:58Se depender daquele animal, o senhor pode ter certeza...
08:00Ah, é isso que eu tenho, amor.
08:03Mas eu não posso fazer nada.
08:04Ele é o delegado.
08:06O inquérito está sob a responsabilidade dele.
08:08Eu tenho feito o que posso no que diz respeito à substituição.
08:12Será que é possível?
08:13Basta o secretário de segurança do estado ler as matérias.
08:16Está aqui, ó.
08:17Polícia batendo cabeça.
08:20Existem muitos interesses políticos por trás desses cargos.
08:25Nem sempre eles pautam pela eficiência.
08:29Essa é a tragédia do nosso país, professor.
08:33Deixa eu lhe perguntar uma coisa.
08:36Será que eu posso lhe acompanhar?
08:38Pra quê?
08:38Não como jornalista, na posição de amigo.
08:41Júri Cabo vai ficar furioso.
08:45E qual é o problema?
08:48Vem.
09:09Érico.
09:11Vamos continuar a nossa conversa?
09:13Beatriz, tudo que havia pra ser dito, já foi dito.
09:17Deixa que eu resolvo a relação com meu filho.
09:19Olha, Érico.
09:20Truculência.
09:21Não é solução pra nada.
09:23Truculência?
09:24Agora eu sou truculento?
09:26Por que você não acorda pra realidade?
09:29Olha a folha corrida do seu filho.
09:31Nosso filho não tem folha corrida.
09:33Isso é um insulto.
09:34Não tem folha corrida porque eu sempre usei a minha influência pra livrar a cara dele.
09:39E não vamos mais falar nesse assunto, não.
09:42Vou resolver de uma vez por todas.
09:44Se você quiser ficar aí pra assistir, tudo bem.
09:46Oi, meu amor.
10:07Olha o homem ali, pelo amor de Deus.
10:12Tá vendo a paisagem ou esperando o seu príncipe encantado?
10:15Tá esperando até o pai.
10:22O que o velho Érico quer comigo de novo?
10:25Voltou mais manso ou mais bravo de Brasília?
10:27Não vou me meter nessa história.
10:39Seu pai tá te esperando lá no escritório.
10:40E vai!
10:42Não vou...?
10:44hinten da faca
10:45que faz um feixe destaque
10:46Fim com o pé na barraca
10:48a chuva passa a passou
10:50e vem a noite cheiada
10:52e vem a lua molhada
10:54e a sanfona abanada
10:55e nós vivemos de amor
10:57ециamente
10:59vivemos de amor
11:02vivemos de amor
11:05E nós vivemos de amor
11:09Vivendo de amor
11:13Vivendo de amor
11:17E nós vivemos de amor
11:23Doutor Flores.
11:25Como é que vai a senhora?
11:27Muito trabalho, mas eu vou bem.
11:30Veio para o depoimento?
11:31Espero não ter chegado antes da hora, ou atrasado.
11:34Não, não. Imagina, o delegado está esperando.
11:38E o senhor, seu Lincoln, posso ajudar em alguma coisa?
11:41Eu? Eu vim acompanhando o meu amigo, o professor Flores.
11:46Bom, por favor, sentem-se. Eu vou avisar o delegado.
11:48Muito obrigado.
11:49Com licença.
11:55O Lincoln veio junto?
11:57Uhum.
11:58O que aquele mau caráter que é?
11:59Disse que nada, que só veio acompanhar.
12:02Mas eu não sei não, viu?
12:04É como eu pois vi.
12:06Estes vão ser os piores tempos da minha carreira.
12:10O mundo desabando sobre a minha cabeça e eu não posso pular fora.
12:15Mas o senhor pode muito bem tocar ele daqui.
12:17O senhor não tem obrigação nenhuma de aguentar esse sujeito.
12:21Ei, o senhor é o delegado.
12:23É o titular dessa delegacia.
12:25Tem poder.
12:26É isso que ele quer.
12:30Criar um escândalo para alimentar aquele asqueroso pasquim que ele publica.
12:35Bom, o que eu faço?
12:39Deixa.
12:41Eu resolvo.
12:42Saiba, vossa excelência, que o magnífico projeto apresentado conta com minha total simpatia.
12:56Na próxima semana eu o defenderei em plenário.
13:02Quando?
13:04Como é que é, excelência?
13:06Até que enfim você deu as caras.
13:08Pensei até que tivesse se mudado.
13:10Faz tempo que eu não te conto.
13:11Casa grande é assim mesmo.
13:14Andei dando uma volta aí pela região.
13:16Fui lá naquela fazenda que o homenzinho voador grilou.
13:19Sua mãe me falou.
13:20Mas não convém arrumar confusão com aquela gente, não.
13:23O caso está sob júdice.
13:25Eles podem se aproveitar disso.
13:26Eu acho melhor eu me retirar, não é, senador?
13:28Sim, por favor.
13:29Depois nós vamos continuar.
13:31Quero ter uma conversa particular com o meu filho.
13:34Avise que não quero ser incomodado.
13:36Sim, senhor.
13:37Com licença.
13:45Nós temos conversado bastante.
13:48Quer dizer...
13:50Temos discutido bastante sobre o assunto.
13:53De forma que eu vou direto ao ponto.
13:56Conforme avisado,
13:58você foi destituído de todos os cargos que ocupava nas nossas empresas.
14:03O motivo é mais do que sabido.
14:05Você está cometendo um grande erro.
14:06Grande erro eu cometi antes,
14:09quando fiz de você o meu suplente no Senado.
14:12Foi um erro.
14:14E como não consigo corrigir este erro de uma forma direta,
14:17já que você se recusa a renunciar...
14:19eu tenho que tomar medidas drásticas e desagradáveis.
14:23Escuta aqui, senador.
14:24Queria levar um papo com você assim como a gente nunca levou.
14:32Eu não sou tão inconsequente como você imagina.
14:34Andei pensando esses dias.
14:36Pensando o quê?
14:38Que eu pisei na bola.
14:39O saco estava mais cheio do que o normal.
14:43Deixei o tubo da descarga aberto e não foi uma boa.
14:47Bem, eu fico tranquilo.
14:50Pelo menos eu sei que você tem ao menos consciência dos danos que andou causando.
14:55É, que às vezes eu deixo a janela do abismo escancarada.
15:00A janela do abismo?
15:02O que você quer dizer com isso?
15:03Se uma coisa que eu li não tem a menor importância, deixa pra lá.
15:06O que eu quero te dizer é que eu pretendo ficar numa boa contigo.
15:09Se esse episódio aí do Elis de Umento te incomoda, tudo bem.
15:12Eu peço desculpas a ele.
15:13A gente esquece o assunto.
15:15Ficamos todos numa boa, felizes e contentes.
15:17E o bom de vá adiante.
15:18Eu tô contente por ouvir isso de você.
15:22Mas o que foi que aconteceu que provocou essa mudança?
15:26Aconteceu nada.
15:27Eu pensei, tirei minhas conclusões.
15:29Não precisa fazer drama disso.
15:30Eu tô apenas dizendo que tô feliz por ouvir essas coisas.
15:32Vamos cortar esse papo de feliz aí, papazinho emocionado.
15:35Corta esse papo.
15:37Quero saber o que você acha da minha proposta.
15:39Eu peço desculpas ao Elis de Umento.
15:42E você esquece essa história de destituição, de renúncia.
15:46Acaba com esse chororô todo.
15:48Certo?
15:53Não.
15:56A coisa não é tão simples assim.
15:58Você toma as atitudes mais estapafúrdias.
16:03Me desrespeita.
16:05Me prejudica politicamente.
16:07E depois chega aqui e diz, desculpa, etc e tal.
16:11Vamos em frente, a coisa não foi bem.
16:14Pra amanhã fazer tudo de novo.
16:16Você vai recusar a minha proposta de reconciliação.
16:19É isso.
16:19Não.
16:21Não tô pensando em recusar nada.
16:24Eu não posso simplesmente esquecer as coisas que aconteceram.
16:28Você tem que se dar conta, Nicolau, que os seus atos têm consequências sobre outras pessoas.
16:33Não são brincadeiras.
16:35Continua o mesmo, né, senador?
16:38Você não perde a oportunidade pra passar uma lição de moral, pra editar uma regra.
16:43Eu tô um pouco me lixando pra essa sua pose de pai da pátria.
16:47Isso pode ser bom pros otários dos seus eleitores.
16:49Comigo não cola!
16:50Fica nervoso.
16:52Não se ofenda.
16:54Não é essa a minha intenção.
16:57Eu até fico feliz por estarmos aqui sentados, conversando, negociando um acordo.
17:05Apenas tenho uma contraproposta.
17:08Desenrola.
17:08Eu anulo a destituição.
17:14Você volta a assumir todos os cargos nas nossas empresas.
17:19Fica tudo como antes.
17:22Em contrapartida, você renuncia ao teu mandato de suplente.
17:27Você não é político.
17:29Foi um erro que eu cometi quando envolvi você na política.
17:33Vamos corrigir esse equívoco.
17:36Você não entendeu nada.
17:38Perdeu uma grande oportunidade.
17:44Sabe o que mais?
17:47Dane-se.
17:59Doutor Flores, desculpe a demora.
18:03Vou vá, senhor.
18:04Vai.
18:05Por favor, vamos entrando.
18:06Bom, eu gostaria muito de acompanhar o depoimento, se não houver nenhum empecilho.
18:11O Lincoln fez a gentileza de me acompanhar.
18:13Será que...
18:14Se não é só advogado, não pode.
18:15Por favor, vamos entrando.
18:18Fica à vontade, Flores.
18:19Eu aguardo aqui, se for permitido, é claro.
18:23Nós temos poucas cadeiras para acomodar as pessoas que realmente precisam vir aqui.
18:28Nesse caso, então, eu fico em pé.
18:32O povo necessitado de Ribeirão do Tempo agradece.
18:35Por favor.
18:36Naquela mesa está faltando ele, e a saudade dele está doendo em mim.
18:54Naquela mesa está faltando ele, e a saudade dele está doendo em mim.
19:02Ainda bem que eu te encontrei.
19:15Eu procurei lá no Alfredo Lorota.
19:17Ninguém sabia.
19:18Filomena que falou que tu estava aqui no arteliê.
19:20Como é que foi lá na delegacia?
19:22Vai baixo.
19:24Eu não quero que ninguém fique sabendo dessa história.
19:27Mas a polícia vai fazer o quê?
19:29Não se viu de nada ir lá.
19:34Ainda ficaram duvidando de mim.
19:37Até em disco voador.
19:39Eles falaram lá, assistente do Ajuricabra.
19:42Agora dá um jeito de prender os bandidos.
19:46Isso não é lá com eles, né?
19:48Sabe que quanto mais eu penso nessa tua história, mais invocada eu fico.
19:53Pô, te pegar no meio da rua.
19:56Te arrastar para um canto escuro.
19:58Manda tirar os carros.
20:00Cala a boca, desgraçado.
20:01Cala essa boca.
20:12Pessoal, não pode ficar sabendo o que aconteceu.
20:15Se não, eu estou desmoralizado, querido.
20:18Pô, mas pra que tanto medo?
20:20Você não disse que não aconteceu nada.
20:22Fica frio.
20:23Fofoqueiro como esse povo é?
20:25Querendo, quando souberem que eu fui obrigado a arrear as calças, eu não quero nem pensar
20:33no tanto de história que vão inventar.
20:35Você calma, você calma.
20:37Você tem reputação na cidade.
20:39Ninguém vai duvidar.
20:41Sei não.
20:42Sei não, sei não.
20:43Ó, esquece isso.
20:45Chega aqui.
20:45Me dá uma força.
20:46Vem cá.
20:46Quero que você dê uma olhada nesse quadro aqui.
21:02Diz aí com o que você acha que parece.
21:04Não sei.
21:11Quem é?
21:13Não tá igualzinho um gambá?
21:18É.
21:19Pode ser.
21:22Mas parece outra pessoa que eu não tô me lembrando quem é.
21:26Aí já são outros 500.
21:31Deixa com o artista aqui.
21:33O importante é o freguês ficar satisfeito.
21:37Quem te encomendou esse quadro?
21:39Numa festa como essa, dona Virginia, eu não posso aparecer de palito apolito.
21:45Eu sou o prefeito.
21:47Vai ficar numa elegância, hein?
21:49É.
21:50Eu quero impressionar, madame.
21:52Imagina, veio lá das Europas, né?
21:54Diz que tem dinheiro como capim.
21:58Vai fazer discurso?
22:00Se der brecha, eu não vou perder.
22:02Eu até pedi pro doutor Bruno escrever um improvisozinho pra mim, né?
22:06Ele trabalha na empresa da mulher.
22:08Vai saber como agradar.
22:10Será que ela entende a nossa língua?
22:12Claro que ela entende.
22:13Diz que nasceu no Brasil.
22:14Como é que ela não vai entender?
22:16Usa o miolo, dona Virginia.
22:18Usa o miolo.
22:18Ela podia muito bem ter esquecido.
22:20Não esqueci.
22:20Eu uso o meu miolo, tá?
22:22Não esqueceu, não.
22:23Tá?
22:23Não esqueceu.
22:25O seu marido foi convidado, não foi?
22:27Foi.
22:27Mas bicho do mato como é, eu não sei se vai querer ir.
22:30Mas ele tem que ir.
22:31Ele é o delegado da cidade.
22:33Não pode fazer essa desfeita.
22:35Bota ele no cabresto, dona Virginia.
22:38Com licença.
22:39Eu quero que a senhora esteja lá
22:41para ver o grande momento da festa.
22:44E o que vai ser?
22:46É um presente.
22:47Um presente que eu vou oferecer pra ela.
22:53Para que chorar o que passou?
23:02Lamentar perdidas ilusões.
23:08E o ideal que sempre nos acalentou
23:16Renascerá
23:20Em outros corações
23:27Tia!
23:32Tia!
23:32E aí Tia, que surpresa!
23:46Ué, a Beatriz não avisou que eu vinha.
23:48Deve ter falado alguma coisa, mas eu não prestei atenção.
23:50Tudo bem com a senhora?
23:51Tudo ótimo, graças a Deus.
23:53Mas vou dar uma saída, a senhora se vira aí, minha mãe tá lá dentro, tá bom?
23:55Pode deixar, conheço bem a casa.
23:58Eu me viro.
24:07Aí, como é que foi a viagem?
24:10Cruzativa, mas sem maiores problemas.
24:12Ai, Larissa, Larissa, eu estava ansiosa, esperando aí por você, viu?
24:16Eu só pensava na sua chegada.
24:18Ah, pode botar no quarto da frente, já tá arrumado.
24:21Minha vida, meu amor, tá um verdadeiro inferno dentro dessa casa.
24:24Você não pode imaginar.
24:26Minha irmã, você acabou de chegar e eu já tô jogando essa carga em cima de você.
24:31Mas a verdade é que eu tô por aqui, viu?
24:34Pode falar tranquila, já sei.
24:36Problemas com o Nicolau.
24:38Não, com o Nicolau e com o Érico, né?
24:39Você sabe que os dois são dois polos que só atraem trovões, né?
24:43Olha, Larissa, eu vou ser franca com você, viu?
24:47A situação tá grave.
24:49O que aconteceu?
24:50O que aconteceu?
24:51Aconteceu de tudo, minha filha.
24:53Todo dia acontece uma coisa.
24:55Pra você ter uma ideia do panorama, assim, da casa, a coisa mais simples é que o Érico,
25:01ele não tem dúvidas que o Nicolau está louco.
25:05Meu Deus.
25:06Ah, meu Deus do céu.
25:07Por aí você fica imaginando a minha situação.
25:09Sabe, eu já não sei mais o que fazer, Larissa.
25:11Eu não sei o que fazer dentro dessa casa.
25:14Com licença.
25:15Oi, vem cá, Lília.
25:16Chega aqui.
25:16Essa aqui é Larissa, minha irmã.
25:19Ela acabou de chegar.
25:20Ela veio passar uns tempos aqui com a gente.
25:22Essa aí é Lília.
25:23Lília é secretária do Érico.
25:25Muito prazer.
25:26Seja muito bem-vinda.
25:27Obrigada.
25:28Larissa veio passar uns tempos aqui na fazenda.
25:30Ah, que coisa boa, dona Beatriz.
25:32Que bom.
25:32O senador quer saber se a senhora pretende ir pra Brasília na semana que vem.
25:35Ah, eu não pretendo, não, né?
25:38A não ser que ele precise muito da minha presença.
25:40Agora tem que ser uma coisa muito importante pra me arrancar daqui, viu?
25:43Eu imagino.
25:44Mas eu acho que não precisa, não.
25:46Não pode deixar que eu falo com ele.
25:47Pode ficar descansada.
25:48E a senhora, dona Larissa, se precisar de qualquer coisa, eu tô à sua disposição, tá bom?
25:52Obrigada, querida.
25:53Com licença.
25:54Com licença.
25:54Tchau.
25:55Tchau.
25:59Essa aí é a amante do Nicolau.
26:02Eles pensam que me enganam, mas eu sei de tudo.
26:12No depoimento informal que o senhor me deu lá na sua casa, um dia depois da tragédia,
26:18o senhor me disse que, saldo engano, e se eu estiver errado, por favor, me corrija,
26:24que o assassinato foi uma resposta às suas posições políticas.
26:27O que eu disse foi que os criminosos foram aqueles que transformaram a nossa vida
26:32num deserto existencial.
26:33Deserto existencial, exatamente.
26:36Mas, professor, por favor, por favor, me explica o que é isso que eu não entendi nada.
26:43Não se trata de nenhuma filosofia complicada, doutor Rodrigo Alvaro.
26:48Deserto existencial.
26:51É essa vida sem sentido?
26:53Essa vida onde as pessoas só pensam em se empanturrar e adquirir objetos inúteis?
27:01É essa vida feia, horrenda em que vivemos, fingindo que somos felizes, mas todos com a boca
27:10aberta, babando, sem saber o que dizer.
27:12Quer dizer que as pessoas que fizeram desse mundo tudo isso aí que o senhor falou seriam
27:19os assassinos assassinos.
27:20Esses são os poderosos, delegado.
27:23Essas pessoas são aquelas que mandam nos nossos destinos.
27:27Eu denuncio o esquema.
27:30Eu denuncio a armadilha desse mundo em que vivemos.
27:34E eles, é claro, eles não gostam disso.
27:37Eles, eles, eles, eles quem, professor?
27:40Eles quem?
27:41Isso aí é tudo muito vago, muito filosófico.
27:43Eu não consigo identificar uma coisa disso aí que me ajude na investigação, professor.
27:51Então vamos raciocinar?
27:54Vamos raciocinar juntos.
27:58Baseado nas suas investigações, o senhor concluiu e descartou a hipótese de retrocínio.
28:05Ou seja, simplesmente pelo fato de que nenhum objeto foi roubado, tá certo?
28:11Certo.
28:11Então descartamos a primeira hipótese.
28:15Passemos para a segunda hipótese.
28:19Crime passional.
28:23Vamos supor que a minha esposa tivesse um amante.
28:27E por ciúme ou algum outro motivo, ele a tivesse assassinado.
28:33O senhor acha que isso é possível?
28:36Totalmente improvável.
28:38Também concordo.
28:39Não que a minha esposa não tivesse os seus atrativos como mulher.
28:46A dona Dirce era uma mulher ainda atraente.
28:49Ou não?
28:50Nossa.
28:51A dona Dirce ainda era muito atraente.
28:55Desculpa.
28:56Mas era muito atraente.
28:58Mas não tinha amantes.
29:00Eu sei que é muito arriscado para um marido dizer uma coisa assim.
29:05Mas eu me arrisco.
29:07Não era o estilo dela.
29:09Não passa pela cabeça de ninguém que a sua mulher tenha sido assassinada por um amante.
29:16Suponhamos então que eu tenha um amante?
29:21Ah.
29:22E ela por ciúme tenha matado a minha mulher?
29:25O que é que o senhor acha?
29:26O senhor é que vai dizer.
29:29O senhor tem algum amante?
29:32Ou algum amante?
29:34Nos dias de hoje não é possível, delegado.
29:37Mas não.
29:38Eu não tenho nenhum amante.
29:40Nem homem, nem mulher.
29:41Então eliminamos a segunda hipótese.
29:43Não foi crime passional.
29:46Mas qual seria a terceira hipótese?
29:49Eu próprio ter matado a minha mulher.
29:59Não se sustenta.
30:01Porque eu tenho um álibi imbatível.
30:04No mesmo momento eu estava no bar e antes na solenidade.
30:07Aliás, o senhor mesmo viu isso.
30:09Se o senhor mesmo não tivesse um álibi, ninguém iria imaginar, iria acreditar que o senhor tem assassinado a dona Dirce.
30:16Pelo amor de Deus.
30:17Dizem que todo marido sonha em algum dia matar sua mulher.
30:23Boa piada.
30:27Também concordo.
30:29É uma piada.
30:31Suicídio também não foi.
30:34Ninguém consegue se matar dando uma facada pelas costas, a não ser os contorcionistas.
30:40E isso a Dirce não era.
30:43Então, o que nos resta, delegado?
30:46Ah, um maníaco?
30:48Um serial killer com o chão por aí?
30:51Um maníaco?
30:52Serial killer?
30:54Só matou uma.
30:56Cadê a série?
30:57É o que eu venho dizendo, doutor.
31:00O caso é extremamente difícil.
31:02Então só nos resta uma alternativa, doutor delegado.
31:07Crime político.
31:08Eu sei que o senhor vai dizer, a dona Dirce não era uma política, mas era a minha mulher.
31:15E eles queriam me atingir.
31:18Eles queriam me aniquilar.
31:19Eles queriam me destruir.
31:21Eles quem, professor?
31:22Eles quem?
31:23É o que o senhor vai descobrir, seu delegado.
31:26Coloque as investigações nesse rumo.
31:30O senhor vai chegar ao criminoso.
31:32Porque no fim dessa meada, doutora Juricaba, o criminoso está rindo.
31:40Rindo de nós todos.
31:43Rindo da justiça.
31:45Doutora Juricaba.
31:46Ele está rindo da polícia.
32:16Rindo da polícia.
32:46Rindo da polícia.
33:16suficiente, contrate outra. Nós temos pressa. Eu sei que encarece, mas com a obra parada
33:22o prejuízo vai ser bem maior. Você coloque lá todos os caminhos necessários e tire
33:26aquela terra de lá, rápido. Tiraram a terra de lá? Nem um quarto ainda. No tempo que
33:32você pediu, não vai ser possível. É melhor trabalhar com essa realidade. Se continuarmos
33:38assim, tolerantes, doutor Bruno, quem vai se dar mal somos nós que estamos no comando.
33:42E o que é que você propõe? Demitir os responsáveis pelos atrasos.
33:46É assim que a máquina anda, por mais doloroso que seja.
34:01E aí, pegou? Sem problema. Crantear o escritório foi fácil. O quadro fica num canto que ninguém
34:08vai, moleza. Será que tem alguma coisa interessante gravada aí?
34:12É o que a gente vai descobrir. Ou melhor, é o que você vai descobrir.
34:17Por que eu?
34:19Ué, porque você vai ouvir a fita e anotar tudo que for suspeito.
34:22E por que você não faz isso? Detetive é você?
34:24É, mas você não quis ser minha assistente?
34:26Eu quis não. Você pediu. E eu disse que só topava se tivesse pagamento.
34:30É, só que dona Leia, pra ter pagamento tem que trabalhar. E eu não tenho tempo pra não
34:34ficar ouvindo essas tranqueiras todas não, hein?
34:35Pior, sempre sobra pra mim. Aqui, essa porcaria da...
34:40E olha só, não vai pular as partes chatas não. É pra ouvir tudo.
34:43Eu vou fazer o trabalho. Deixa comigo, porque eu não aceito palpite.
34:48E você vai fazer o quê?
34:50Eu sou o chefe, mãe. Eu não tenho que dar satisfações.
34:57Chefe.
34:58Eu fiz questão de ficar ali o tempo todo
35:09que é pra ele saber que não manda em mim.
35:12É.
35:13Mas me diga, professor, como é que foi o depoimento?
35:15Ele pelo menos fez algumas perguntas pertinentes?
35:19Na verdade, ele não sabia bem que perguntas fazer.
35:22Eu achei melhor ajudá-lo
35:24a raciocinar com um pouco de lógica.
35:26Eu já percebi, o senhor deu algumas...
35:30Algumas lições ao juricaba.
35:32Fez muito bem, porque aquele idiota precisa saber o lugar dele.
35:35Eu fiz como o velho filósofo grego Sócrates.
35:39Inverti a situação.
35:40Ao invés de ele me fazer perguntas, eu comecei a perguntá-lo.
35:44Coitado, ele ficou perplexo.
35:45Professor, a burrice ali sentou praça, hein?
35:50Vítima de um crime insolúvel.
35:53Será esse o destino da Dirce?
35:55Eles têm que botar a polícia federal pra investigar,
35:58porque essa é a única esperança de se chegar a algum resultado.
36:02Não sejamos tão pessimistas.
36:04Talvez o assassino, ou os assassinos, deem algum sinal.
36:09Sinal?
36:11Ninguém comete um crime como esse por nada.
36:14Tem que haver algum motivo por trás.
36:17Motivos esses que, em algum momento,
36:20o assassino vai querer revelar.
36:22Então, o que você se trabalha?
36:27Zvém.
36:28Zvém.
36:28Vamos.
36:58E aí?
37:14Você não tem noção de horário, não?
37:16Eu detesto esperar, eu odeio.
37:19Tava quase indo embora já.
37:20Não deu pra vir mais cedo.
37:21Eu tive que resolver umas paradas e...
37:23Mas assim, se a gente tivesse feito lá em casa, como seria o mais lógico...
37:27Eu tinha tido na minha casa também, por que você não quis ir lá?
37:29Você tá doida? Encarar teu pai? O velho Ajuricaba me odeia.
37:32E por que eu tenho que aguentar o teu pai?
37:34Porque meu pai é um cara civilizado, tá?
37:36O teu é o meganha, essa é a diferença.
37:38Olha só, se você vier aqui pra ofender a minha família, eu vou embora agora.
37:43Que absurdo, era só o que me faltava agora.
37:44Pra você que começou.
37:45Pra você que começou, a gente já tinha discutido isso no colégio.
37:48Escuta, garoto.
37:59Nem eu, nem você estamos aqui por vontade própria.
38:02Nós dois fomos condenados a fazer esse maldito trabalho juntos.
38:05E a gente já combinou de fazer aqui no bar pra não criar problema.
38:07Agora, se você quer discutir, é melhor a gente desistir de uma vez, né?
38:10Existe como?
38:11E falar o que pro babaca do professor?
38:13Ele vai ferrar com a gente.
38:14É, é verdade, eu tô precisando de nada.
38:19Ó, escuta só, eu não vim pra esquentar, tá?
38:22Esquece o que eu disse.
38:23Eu sei que você não tem nada a ver o que teu papai fez comigo.
38:26Não, o que você fez com ele?
38:27Você esqueceu?
38:28Para.
38:29Sem discussão.
38:30Vamos fazer logo o trabalho e se livrar dessa bobalha, tá bom?
38:33É melhor, é melhor.
38:33Por favor.
38:43E aí?
38:44Você já adiantou alguma coisa?
38:49Cara de pau.
38:51É, eu achei uns três sites aqui bem bacanas, assim, tem muita informação.
38:55Acho que pode ajudar a gente no trabalho.
38:56Deixa eu dar uma olhada.
38:58Por favor.
39:08Você mudou o penteado?
39:12O quê?
39:12Eu perguntei se você mudou o cabelo.
39:17Você tá com uma cara diferente.
39:19Agora tu, hein, André?
39:20Não, o que que foi?
39:20Você tá querendo me tirar do sério, é isso, né?
39:22Ei, calma aí, garoto.
39:24Eu fiz só um comentário, tá?
39:26Não falei por mal, não.
39:29Eu quis dizer que você ficou mais bonita assim.
39:32Ficou mais bacana.
39:32Entendeu?
39:34Entendeu?
39:36Olha só.
39:38A gente tá aqui pra fazer o trabalho.
39:40Não tem nada a ver com o meu cabelo.
39:41Fiz só um elogio.
39:45Desculpa se eu ofendi.
39:46Minha parte.
39:56Tudo pronto, chefe?
39:58Bora, rapaziada.
39:59Vamos decolar.
40:00Uhul!
40:01Bora que o céu é nosso.
40:03E aí, chefia.
40:04Resolveu aquela parada com a Karina?
40:06Tô negociando, né?
40:08Daquele jeito.
40:08Vambora!
40:10Vambora!
40:10Vambora!
40:38Olha, se você quiser, eu posso encomendar em outra cor.
40:42Mas ele é lindo, né?
40:44Eu gosto, adoro.
40:45Vestiu super bem você.
40:47Deixa eu ver.
40:48Olha as costas.
40:49Que legal.
40:51Deixa eu ver o cartão.
40:53Karina!
40:56Só um minutinho, tá?
40:58Deixa o seu contato com a minha assistente
40:59que eu vou providenciar o que você quer.
41:01Dá licença.
41:04Parece que alguém te mandou flores.
41:06Será que eu adivinho quem foi?
41:07Foi horrível ficar sem você no bar ontem à noite.
41:17Eu morreria sem você no resto da minha vida.
41:21Dito.
41:22Com amor de sempre.
41:28Conseguiu dobrar o inimigo?
41:30Lembro de uma peça que se chamava
41:32Os inimigos não mandam flores.
41:35E não mandam mesmo.
41:37Então, o rapaz afinou.
41:40Aqui ele só fala de amor eterno.
41:42Bom, mas não é esse que me interessa.
41:45Eu quero o amor agora.
41:46Calma.
41:47Que coisa.
41:49Presta atenção.
41:50Você tem que continuar jogando duro, Karina.
41:53As flores são um sinal de que ele sentiu o golpe.
41:56Tá com medo de te perder.
41:58Ai, Zolede, será?
41:59Tenha certeza disso.
42:01Os homens só mandam flores quando eles sentem que o barco pode virar.
42:05Continua firme.
42:06Você vai vencer.
42:08Asse vai.
42:09Ai, rapaziada.
42:14Já estamos na área, hein?
42:15A minha solidão jogou-se fora acendendo uma chama.
42:32Sem valor, escondendo o melhor que se viveu.
42:38Agora não sei se ela me ama ou me.
42:41Agora acredito que isso seja sem maldade.
42:45Escondido na carência de um olhar.
42:48Amanhã será o que ela liga.
42:56Assim será a minha cena.
43:02Ter que esperar ela ligar.
43:09Quase não se vê nada.
43:10Tretaram lá em cima.
43:12Um dia desse, seu título leva a vocês.
43:14É, né?
43:14Mas o problema é minha mãe.
43:15Ela não vai deixar nunca.
43:16Se eu poder saltar quando eu for maior.
43:19Não vai perder grandes coisas.
43:20Isso é um esporte de maluco.
43:24O maior chatão é esse cara, hein?
43:26Vou te contar.
43:28Ah, vai.
43:28Conta aí.
43:28Você conseguiu descobrir o seu querido putião?