- ontem
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CHAVE PIX : erisleneribeirodeoliveira@gmail.com
Vai aparecer meu nome : Erislene Ribeiro de Oliveira (Banco NUBANK)
Desde já muito obrigado para quem puder ajudar , e bom divertimento.
Enredo
A trama passa na pequena cidade de Ribeirão do Tempo. A novela aborda e gira em torno do grande resort que a empresária Arminda (Bianca Rinaldi) pretende construir na cidade, que não é bem aceita pela população do local, sendo assim todos irão contra ela, menos Joca (Caio Junqueira), que é um detetive particular que quer ter prestígio desvendando assassinatos e casos misteriosos que se apaixonará por ela e ela por ele. Filomena é uma moça humilde de Ribeirão, é querida por todos da cidade, filha de Querêncio. É apaixonada por Tito, um rapaz que é apaixonado por esportes radicais e que é dono de uma pousada. Tito namora Karina, uma "patricinha" rica e mimada dona de uma boutique na cidade. É filha de Célia e Bruno. Numa noite chuvosa em Ribeirão Tito acaba se embriagando no bar "Agito Colonial", dá uma carona à Filomena e os dois acabam fazendo amor dentro do carro, alimentando alguma esperança à Filomena de que Tito a ama. Após perceber o que aconteceu entre ele e Filomena, Tito esclarece o mal-entendido entre ele e Filomena, quebrando as esperanças da moça. Após descobrir Karina passa a odiar Filomena.
Transcrição
CHAVE PIX : erisleneribeirodeoliveira@gmail.com
Vai aparecer meu nome : Erislene Ribeiro de Oliveira (Banco NUBANK)
Desde já muito obrigado para quem puder ajudar , e bom divertimento.
Enredo
A trama passa na pequena cidade de Ribeirão do Tempo. A novela aborda e gira em torno do grande resort que a empresária Arminda (Bianca Rinaldi) pretende construir na cidade, que não é bem aceita pela população do local, sendo assim todos irão contra ela, menos Joca (Caio Junqueira), que é um detetive particular que quer ter prestígio desvendando assassinatos e casos misteriosos que se apaixonará por ela e ela por ele. Filomena é uma moça humilde de Ribeirão, é querida por todos da cidade, filha de Querêncio. É apaixonada por Tito, um rapaz que é apaixonado por esportes radicais e que é dono de uma pousada. Tito namora Karina, uma "patricinha" rica e mimada dona de uma boutique na cidade. É filha de Célia e Bruno. Numa noite chuvosa em Ribeirão Tito acaba se embriagando no bar "Agito Colonial", dá uma carona à Filomena e os dois acabam fazendo amor dentro do carro, alimentando alguma esperança à Filomena de que Tito a ama. Após perceber o que aconteceu entre ele e Filomena, Tito esclarece o mal-entendido entre ele e Filomena, quebrando as esperanças da moça. Após descobrir Karina passa a odiar Filomena.
Transcrição
Categoria
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TVTranscrição
00:00Será que o Milton deixou o computador ligado?
00:24Comando Invisível.
00:27Que diabo é isso?
00:30Meu Deus, o que é que está acontecendo?
00:43Tenho certeza que eu deixei as luzes acesas.
00:48Quem está aí?
00:50Que brincadeira é essa?
00:51Quem está aqui?
01:05Olha lá quem está chegando.
01:23Olá, professor, que bom que o senhor veio.
01:26Como é que foi a festa em sua homenagem?
01:28Boa, tão boa que eu resolvi prolongar mais um pouco.
01:31Tem uma mesa para nós?
01:32Ah, para o senhor sempre, eu dou um jeito.
01:34Podem vir, por favor.
01:35Vem cá, e o patrão, não está por aí, não?
01:37Seu Arya?
01:38Não, ainda não chegou.
01:39Ele não estava na solididade com vocês?
01:41Estava, sim.
01:41Deve ter passado em casa para colocar o nariz no lugar.
01:45Por aqui, por favor.
01:47Falei tentar.
01:48Espera aqui, deixa eu arrumar a cadeira para você.
01:51Cuidado.
01:52Vão querer pegar o quê?
01:53Eu quero uma cadeira.
01:54Olha só.
01:56Minha mãe já se enturmou com o professor Flores, né?
01:58É, dona Cloriz, não perde tempo, né?
02:02Espera aí que eu vou lá.
02:03Não, deixa sua mãe fazer charme com o professor.
02:07Você não vive reclamando que ela não se dá com ninguém aqui em Ribeirão?
02:10Então.
02:11Ah, certo.
02:12Não, é, dona Cloriz.
02:18Não, é.
02:18Olha só.
02:19Não, é.
02:19Amém.
02:49Amém.
03:19Amém.
03:35Vai demorar muito?
03:39Não, cara. Já vou.
03:49Já acabei. Pode ir.
04:05É, peraí, Carlinhos. Eu quero terminar de conversar com teu amigo, Tião.
04:09É, você não explicou essa história direito de estar sozinha aqui em Ribeirão, Tião.
04:14Tô acostumada, Tião. Não se preocupa, não.
04:16Né? Teus pais tão acostumados assim a te largar sozinho?
04:19A minha mãe trabalha muito.
04:20E ela sabe que eu me viro sozinho.
04:22Nem liga.
04:23É, eu não sei porquê, mas eu acho que você não tá me contando toda a verdade.
04:28Ia mentir pra quê?
04:29É isso que eu queria descobrir.
04:30Olha, eu não tenho nada pra descobrir.
04:32Tia, se não dá pra ficar, tudo bem. Eu vou embora.
04:34Pera, cara.
04:35Eu não tô dizendo que você não pode ficar. Eu só queria que você me contasse a verdade.
04:38A senhora não acredita em mim?
04:41Valeu, amigão. Tô fora.
04:42Peraí, menino. Ô, menino, você não precisa ir embora, não. Ô, menino!
04:46Vixe!
04:47Tá vendo o que a senhora fez, mãe?
04:49Ô, Carlinhos.
04:50Onde é que você conheceu esse garoto?
04:51Ah, é por aí. Eu tava com o Guilherme e ele veio falar com a gente e disse que não morava aqui em Ripeirão.
04:56Sei, não. Tá alguma coisa meio esquisita com esse menino.
04:59Muito esquisita.
05:00Sim, não.
05:03Mas pode ser que seja de repente a minha frente, bem na tua frente, tudo muito rente, quente.
05:10Sente o drama, é tudo ser assim tão envolvente. Amor, é tudo ser assim tão de repente.
05:15Tente agora, olho no olho, dente no dente.
05:19Você veio lá, né? Você viu o Tito, a Karina. Simpática, divertida.
05:24Você viu a tromba que a Karina fez pra mim?
05:26Ah, ela deve tá com ciúme de você.
05:27É ridículo isso, Carmen. Ela é ridículo.
05:29Ela não perdoou aquele abraço que você deu no noivo dela, né?
05:32Deve tá achando que você tirou um pedaço do fogo.
05:34Peraí, que absurdo. Eu tava nervosa. Que palhaçada é essa? Eu, hein?
05:38Sabe que o Tito nunca ia se interessar por mim, né? Compara as duas, por favor, né?
05:42Até parece que você não sabe que uma mulher é essa, hein?
05:44Porque acha que tem alguém querendo tirar o homem dela.
05:45Pensando assim até que faz algum sentido.
05:48Ai, que odeio o Climinha, a Karina. Odeio. Principalmente quando não tem nada a ver.
05:52Quer saber?
05:54Eu acho que eu ia conversar com a Karina, sabia?
05:59É assim, pra dar uma descontraída.
06:01É, é melhor mesmo, né? Vocês sempre se deram bem, agora vão ficar as duas de belicinha.
06:05Exato.
06:06Olha lá. O Tito já saiu da mesa.
06:09Tá, eu já vou lá. Espera aqui.
06:11Então, eu queria saber, chegou tudo o que vocês pediram?
06:14Sim, obrigado. Obrigado.
06:17Mas o brasileiro é ignorante, aqui ninguém lê.
06:21Eu digo isso por experiência própria.
06:23Já escrevi vários livros.
06:25Fazem muito sucesso nos suplementos literários, mas ficam encalhados nas livrarias.
06:30Ai, professora, o senhor me desculpe a ignorância, mas nunca li um livro seu.
06:35Onde é que eu posso encontrar?
06:36Ali mesmo, na livraria da Boa do Comércio.
06:39Mas...
06:40Eu vou te dar um.
06:41Não, não, não. Imagina, não precisa. De jeito nenhum.
06:45Eu faço questão e com um autógrafo.
06:48Assim eu não posso resistir, não é mesmo?
06:51Novidade de te encontrar aqui, mãe?
06:56Ah, eu também gosto de me divertir, embora não pareça.
06:59Esse aqui é meu filho, Tito, professor Flores.
07:01Ah, eu já conheço de vista. Muito prazer.
07:04Muito prazer. Eu já o conhecia também, de renome, né?
07:07Senta aí um pouquinho com a gente, tomar um chupinho.
07:09Eu tô com a Karina, lá do outro lado.
07:11Ah, a namoradinha.
07:13Bom, geladinha.
07:14Esse aqui tá ruim.
07:15Eu posso sentar um pouquinho só pra gente conversar, rapidinho?
07:16Senta.
07:17Dá licença.
07:18Então, Karina, eu queria te pedir desculpas por o que aconteceu lá no Rio.
07:22Desculpas por quê?
07:23É que eu tava nervosa, sabe? Eu achei que eu fui meio inconveniente com Tito e eu não queria que você achasse que eu tive intenção de...
07:28Intenção?
07:29Intenção?
07:30Que intenção, Filomena? Eu ainda não entendi. Do que que você tá falando?
07:33Eu tô falando abraço que eu dei no seu noivo e tive a sensação que você não gostou.
07:37Vem cá. Quantos chupes você tomou, hein?
07:39Eu nem um. Quer dizer, eu ia tomar esse, mas não assim.
07:42Você tá imaginando.
07:43Que intenção, Filomena? Eu ainda não entendi. Do que que você tá falando?
07:46Eu tô falando abraço que eu dei no seu noivo e tive a sensação que você não gostou.
07:50Vem cá. Quantos chupes você tomou, hein?
07:53Eu nem um. Quer dizer, eu ia tomar esse, mas não assim.
07:57Você tá imaginando que eu fiquei com ciúme de você com o Tito?
08:02Por favor, ora, Filomena.
08:04Não, imagina. Nem me passou pela cabeça, até porque a gente já se conhece há tanto tempo, né?
08:08Até parece que eu fiquei...
08:09O Tito é absolutamente apaixonado por mim.
08:13Nunca tive o menor ciúme dele.
08:15É ridículo isso que você tá falando.
08:17Que bom então, né, Karina? Melhor assim.
08:20Pode dormir descansada.
08:23Olha, ao invés de se preocupar com o Tito, dá um jeito de segurar o teu pai, né?
08:28Pra ele não dar ainda mais trabalho pro meu noivo.
08:32Pode ficar tranquila. Não vai acontecer de novo.
08:39Boa noite.
08:41Boa noite.
08:42Boa noite.
08:43Boa noite.
08:44Beijo.
08:45Beleza.
08:54O Tito Jumento ali, ó.
08:55Olha quem está ali.
08:57Nicolau, pelo amor de Deus, chega de baixaria.
09:07Acho melhor me mandar mesmo, senão o origimento vai querer tirar satisfação comigo ou enfiar a mão na cara.
09:12É, vambora, vambora.
09:13Não, não, pera, pera, pera.
09:14Eu vou resolver um problema particular.
09:16Nazinho, toma conta dela, tá?
09:18Pode deixar, Nicolau.
09:19Pode deixar comigo.
09:20Ô moleque, tá fugindo.
09:29Melhor assim, deixa pra acertar diretamente essa parada aí pro senador.
09:35Até que enfim lembrou de mim, me procurou.
09:44Eu esperei por tanto tempo esse momento.
09:48E quando chegue eu nem aí estou.
09:53E é burro que nem uma...
09:58Oi, Patrícia, que bom que você voltou.
10:01Voltei de uma viagenzinha chata.
10:04Acredita que furou o pneu do carro?
10:06É.
10:07Mó dificuldade de encontrar alguém pra trocar aquela porcaria.
10:09Por aqui as coisas também não foram muito fáceis.
10:13Adivinha de onde é que nós estamos voltando?
10:16Ué, não era hoje a homenagem ao Flores?
10:19Foi.
10:20E aí, qual o problema?
10:21Não haveria problema nenhum se não fosse o seu filho decidir tacar um ovo na cara do delegado.
10:26Como é que é?
10:27É, exatamente o que você escutou.
10:30O André resolveu tacar um ovo no focinho do ajuricaba.
10:35Eu gostei.
10:36Mas por que, meu Deus?
10:37Nós estamos voltando à delegacia.
10:38Explica pra tua mãe.
10:39Explica direitinho.
10:40Ah, não, pai.
10:41Eu estou de saco cheio dessa história.
10:42Conta você, vai.
10:43Eu vou pro quarto, tá?
10:44Mas, mãe, quem vai pro quarto o quê?
10:46Me conta.
10:47Eles machucaram você?
10:48Levei só uma cacetada.
10:49Nada grave.
10:50Só uma cacetada.
10:52Aquele maldito do ajuricaba.
10:54Me fala, filha.
10:55Me fala exatamente o que aconteceu.
10:57O que foi que eles fizeram?
10:58Mãe, não foi nada demais.
11:00Fica tranquila, tá?
11:01Quero descansar.
11:02Hum.
11:03Ai, Deus meu.
11:04O que é isso?
11:05Meu amor, cara.
11:06Dá pra gente conversar agora?
11:07Dá pra gente conversar agora?
11:08Por favor, Lincoln, me explica o que aconteceu.
11:09Eu vou te explicar.
11:10O idiota do delegado resolveu autuar o André e aplicar uma medida socioeducativa.
11:24O que significa isso?
11:25Significa que ele tem a intenção de encarcerar o André num estabelecimento correcional.
11:30Em outras palavras, botar o garoto no cilindro, ó.
11:32E tudo não mais que de repente, quente, quente, sente.
11:42Dinobina, por favor, mais uma rodada pros amigos.
11:52Ah, ah, não, não, pelo amor de Deus, eu não posso tomar isso, não.
11:56É da terra, minha senhora, a melhor cachaça do Brasil.
11:59Não, eu acredito, eu acredito, mas eu prefiro ficar aqui com o meu chupinho.
12:03Bom, eu gostaria de fazer um brinde.
12:05Um brinde ao doutor Flores, que não merecia o esculacho que armaram na solenidade.
12:11Doutor Flores, em nome da cidade, mil desculpas.
12:15Eu também faço um brinde a Ribeirão do Tempo.
12:19Para que possa se livrar dos poderes que querem destruí-la.
12:23Bem, mas agora eu vou para casa, que a minha mulher deve estar com rolo de pastel esperando para dar o corretivo.
12:41Bem, dona Florissa, se a senhora tiver disposição para caminhar um pouquinho, eu posso lhe dar meu livro agora mesmo.
12:48Se não for incômodo, vai ser um prazer.
12:52Ah, então vamos embora. A conta, por favor, pode deixar que eu paro.
12:56Não, não, não, por favor, nem pense nisso.
12:58Hoje é por minha conta.
12:59Opa, então podemos ir. E o senhor, seu prefeito, o senhor já leu meu último livro?
13:06É, quer dizer, não, ainda não tive a oportunidade.
13:10Então está convidado. Venha conosco que eu lhe darei também um de presente.
13:15E o senhor, seu delegado, quer ir conosco?
13:18Ah, infelizmente não vai ser possível, doutor.
13:21Muito bem. Vamos, minhas sete.
13:23Boa noite.
13:25Boa noite.
13:55E aí, senhora?
13:57Ah, chegou finalmente.
14:00O que você falou para a mãe que ela está lá na sala, apavorada, se desmanchando em lágrimas?
14:06Ela está chorando por sua causa, não pelo que eu disse.
14:10Ela falou que você está furioso comigo?
14:12E isso te surpreende?
14:14Sei lá, senador. Hoje não estou numa de adivinho.
14:17Quer me dizer alguma coisa, diz logo, senão eu vou para o meu quarto.
14:20Fica aí.
14:21Senta.
14:31Você se dá conta do escândalo que causou?
14:34Está falando do origimento?
14:35Não seja cínico, você não é mais um moleque de porta de botequim.
14:39Os seus atos têm repercussão, atingindo a minha, a minha família, o meu mandato de senador.
14:44Que exagero, uma brincadeirinha, amanhã todo mundo já esqueceu.
14:48Claro que o jornal eco da cidade vai publicar alguma coisa.
14:53Imagine se o Lincoln vai perder uma oportunidade como essa.
14:57Mas, mais grave que os jornais são os comentários.
15:01Você pode ter certeza de que agora alguém já telefonou até Brasília para comentar patuscada.
15:07Patuscada.
15:11Patuscada, eu guardo essa palavra, patuscada.
15:16Nicolau, o que eu vou dizer é importante.
15:21Preste atenção.
15:22Você sabe que eu só quero o seu bem.
15:25Obrigado pelo bem que você me quer, papazinho.
15:34Deboche.
15:35Mas preste atenção.
15:37Você precisa de tratamento.
15:40Vamos procurar um psiquiatra, um sujeito bacana, compreensivo.
15:44Psiquiatra?
15:46Pra curar minha doideira?
15:48Não.
15:49Pra te ajudar.
15:50Excelência, preste atenção no que eu vou te falar.
15:55Eu só não te matei até hoje.
15:58Porque eu sou doido.
16:21Eu acredito na razão.
16:24Na razão universal, minha senhora.
16:25Eu também.
16:26Eu também.
16:28Bonito isso, viu?
16:29Muito bonito.
16:31Com tantos absurdos por aí, a gente acaba...
16:35A gente acaba duvidando da racionalidade, não é mesmo?
16:39A razão anda muito desacreditada nos dias de hoje, dona Clores.
16:43Todas as loucuras se aquietam diante da razão.
16:47Quem nos dias de hoje daria crédito a essas belas palavras de Robespierre?
16:53É verdade.
16:55Quem é esse seu Pierre que você tá falando?
16:58Seu Pierre.
17:00Só o senhor mesmo, seu prefeito.
17:02Eu falei Robespierre, líder da Revolução Francesa.
17:05A gente vai dar uma receita...
17:07Ah...
17:11Ah...
17:18Por aqui...
17:20Ah, prova...
17:21Opa, opa, opa, opa.
17:51Opa, opa, opa, opa, opa.
18:21É um casarão antigo.
18:25Nós já fumamos, faz alguns anos.
18:27Mas ficou ótimo.
18:29Pé direito, né?
18:31É uma obra e tanto, hein?
18:33Dirce, onde é que você está?
18:36Dirce!
18:37Eu trouxe alguns amigos.
18:40Dirce!
18:42Dirce!
18:43Dirce!
18:44O que aconteceu aqui?
18:48O que aconteceu aqui?
18:49Com licença, dona Arminda.
19:07O Elza!
19:12Eu ouvi uma correria, uns gritos.
19:14Ainda é aquela confusão dos estudantes?
19:15Acho que não, dona Arminda.
19:17O motorista veio da rua agora e me contou que estão dizendo que aconteceu um crime horroroso na cidade.
19:23Crime?
19:23É, parece que mataram uma mulher.
19:26Mas ele não entendeu direito quem era.
19:28Ele não é daqui.
19:29Não conhece as pessoas.
19:31Se a senhora quiser, eu vou me informar.
19:33Não.
19:34Deixa.
19:35Eu mesma vou.
19:37Onde está a madame do ré?
19:38Ela está lá na sala com aquele moço.
19:41Não se preocupe.
19:42Ninguém vai descobrir o seu segredo.
19:49Se eu fizer o que a senhora está me pedindo, eu vou ficar numa situação muito difícil.
19:55Eu já disse que você não precisa se envolver pessoalmente.
19:59Contrate uns homens para executar a tarefa.
20:02Mas contrate gente de fora, obviamente.
20:05Mas mesmo assim, se alguma coisa der errado, eu vou ficar muito exposto.
20:10Se for tudo bem planejado, não vai haver erro.
20:13Eu sei como você costuma ser rigoroso no seu trabalho.
20:17Confio plenamente na sua competência.
20:24Chamar o que a senhora quer que eu faça de trabalho, chega a ser engraçado.
20:30Comece pelo mais simples.
20:33Faça uma lista de todos os homens da cidade com idade compatível com aquele que estamos procurando.
20:39Depois passamos para a etapa seguinte.
20:43Madame?
20:44Desculpe a interrupção.
20:46Mas está acontecendo uma movimentação estranha na cidade.
20:49Eu vou ver se eu descubro o que é.
20:50Que tipo de movimentação?
20:51Os estudantes voltaram?
20:52Não.
20:53Estou falando de um assassinato horroroso.
20:55Uma mulher.
20:56Um assassinato?
20:57Sim.
20:58Aqui em Ribeirão?
20:59Mas costuma acontecer isso?
21:01Desde que estou aqui, nunca tinha ouvido falar de nenhum crime.
21:04Mas você vai sozinha uma hora dessa?
21:06Eu te acompanho.
21:06Não se incomode.
21:07Eu estou acostumada a andar sozinha por aí à noite.
21:10E nem é tão tarde.
21:12Continuem a conversa.
21:13Com licença.
21:16Pero sim, pero não.
21:17Tome cuidado.
21:18Ah, não se preocupe.
21:19Não deve ter nenhum Jack estripador solto pelas ruas.
21:22Certamente foi um crime passional.
21:24O machismo campeia nesse lugar.
21:26Até logo.
21:27Joca!
21:40Joca!
21:42Joca!
21:42Você nem imagina o que aconteceu.
21:45Ah, tá, mãe.
21:45Não precisa gritar, não.
21:46Vai.
21:46Todo mundo já sabe.
21:47O Nicolau arrastou o arejumento pelo nariz.
21:49Você pensa que você é esperto, mas você não sabe de nada?
21:52Você quer ouvir?
21:53Mataram a dona Dirce.
21:54Mataram a dona Dirce?
21:56Mas que dona Dirce?
21:58Quem pode ser, Joca?
21:59Mulher do professor.
22:00Mulher do professor Flores?
22:01A dona Dirce!
22:02Mas é isso que eu estou tentando dizer, seu idiota.
22:05Você não presta atenção.
22:07Mataram a dona Dirce.
22:09A cidade inteira está empolvorosa.
22:11Olha aqui.
22:11Eu vim embora para casa porque eu não consigo parar de tremer.
22:14Meu Deus do céu.
22:15Quem pode ter feito uma desgraceira dessas?
22:17Eu sei.
22:18Eu vou lá.
22:19Vai lá fazer o quê?
22:20Eu vou saber o que aconteceu direito, mãe.
22:22Onde foi o crime?
22:23Foi lá na casa dela mesmo.
22:25Ela saiu mais cedo da homenagem.
22:26Eu vi quando ela saiu.
22:28Deu até tchauzinho assim para a gente.
22:30Mas eu estou tão nervosa, viu?
22:32E o professor?
22:33O professor ficou lá na câmara municipal um tempão.
22:37Diz que quando ele chegou em casa,
22:39deu de cara com ela morta, assim, em sangue, para tudo que ela abre.
22:42Caramba!
22:44E o assassino?
22:45Eu sei lá de assassino.
22:47Deus me livre.
22:47Mãe, eu quero saber se pegaram um assassino.
22:49Mas como é que eu vou saber, Joca?
22:51Eu vim para casa.
22:53Projeto.
22:54Eu estou indo.
22:55Ei, ei, ei.
22:56O que é que tu vai te meter lá, hein?
22:58Mãe, se não pegaram o cara,
23:00eu vou oferecer os meus serviços para o professor.
23:03Que serviço?
23:04Você ficou maluco?
23:05Você esqueceu, mãe.
23:06Eu sou um detetive particular.
23:08Detetive particular.
23:11Filho, pelo amor de Deus, o que aconteceu agora é coisa séria.
23:14A minha profissão também é séria, mãe.
23:16Olha ali o diploma.
23:17E você para de me colocar para baixo, viu?
23:20Eu já resolvi um caso.
23:20Eu sou bom nisso.
23:21Caso?
23:23Quem na cidade não sabia que o seu Denis era corno?
23:25Mas fui eu que peguei a galinha com a boca na cumbuca.
23:27Quer dizer, com a mão na cumbuca.
23:31Agora, agora é caso de morte.
23:35Sangue.
23:36Larga a mão dessa maluquice de detetive.
23:38Você acaba se estrepando.
23:40Tá, tá bom, mãe, tá.
23:42Não perturba, tá bom?
23:44Tchau.
23:53Não é melhor fazer o que sua mãe pediu, tia?
23:55Tu esperar por ela aqui?
23:57Tá demorando muito, né, amor?
23:58Pô, eu tô cansado.
23:59Eu não tô disposto a passar a noite toda aqui, não.
24:01Ué, então liga pra ela e diz que a gente já tá saindo.
24:03Eu vou fazer isso.
24:04Vou ligar aqui.
24:04Obrigada, gente.
24:19Obrigada a você.
24:20Olha, isso é uma pena que a noite tenha terminado desse jeito, assim, então...
24:24Ah, eu não sei nem o que dizer.
24:26É que pode, cara.
24:26Minha mãe tava aqui com o cara, acompanhou ele até em casa.
24:29Cara, imagina o doutor Flores quando viu a mulher.
24:32O que que sua mãe falou, Tito?
24:33Não, falou que quando chegou lá, eles toparam com a mulher do doutor Flores morta.
24:37Esfaqueada.
24:38Ai, não.
24:38Esfaqueada?
24:39Pelo amor de Deus.
24:40Ai, credo.
24:41Só de pensar nisso me dá um...
24:42Ai, que nervoso.
24:43Calma, calma, filhomenta.
24:44Tudo bem.
24:44Agora o que aconteceu já...
24:45Enfim, tinha que acontecer, já aconteceu.
24:47Fica tranquila, tá?
24:49Que isso.
24:51Vamos.
24:52Vamos.
24:53Fica bem.
24:54Boa noite.
24:54Tchau.
24:54Tchau.
25:00Credo.
25:03Eu gostei do beijinho.
25:09Ah, Carmen, isso é hora de fazer esse comentário.
25:11Eu só fiz um comentário, ué.
25:13Você viu o jeito que ela achou luto?
25:14Não.
25:15Também eu levei um papo com ela.
25:17Ela achou engraçado, ficou rindo, palhaço.
25:20Ah, também eu quero que se dane.
25:22Vem que você gostou do beijinho.
25:23Carmen, por favor, eu já falei.
25:26Eu não vou negar que...
25:28Sei lá, treme alguma coisa aqui dentro,
25:30me dá um negócio quando o Tito bota a mão em mim,
25:32mas é uma bobagem.
25:33Besteira, isso sim.
25:35Chega disso, tá?
25:36Tudo bem.
25:37Eu não falo mais nada.
25:38Agora eu vou lá na casa do professor
25:40pra ver se eu consigo alguma informação.
25:42Cuidado, tá?
25:42Tá.
25:42Ei, você.
26:04A senhora quer falar comigo?
26:06Me dá uma informação, por favor.
26:09Claro, é a informação que a senhora quiser.
26:10O que é que tá acontecendo na cidade?
26:12Me falaram que houve um crime.
26:14É verdade?
26:14É verdade.
26:15Houve um crime terrível.
26:16Quem foi assassinado?
26:18A dona Dirce.
26:19Sabe quem é?
26:19Dona Dirce.
26:20Quem é a dona Dirce?
26:21É a mulher do professor.
26:22Professor?
26:22Que professor?
26:24O professor é o doutor Flores.
26:26É que a gente costuma chamar ele assim, né?
26:28Sabe como é que é?
26:28Ele foi mestre de quase todo mundo aqui na cidade.
26:31A mulher do doutor Flores foi assassinada.
26:34Doutor Flores não é aquele barbudo?
26:37Exatamente, ele mesmo.
26:38A senhora vê, né,
26:39como é que estão as coisas por aqui hoje em dia.
26:40Mas como?
26:42Quando?
26:42Por quê?
26:43Isso eu ainda não sei.
26:44Mas eu tô indo na casa dele justamente pra ver se eu consigo descobrir alguma coisa.
26:48E onde ele mora?
26:49É por aqui.
26:49É pertinho.
26:50Se a senhora quiser pode me acompanhar.
26:53Você é o guia turístico da cidade, não é?
26:56Acho que não tem problema.
26:58Eu vou com você.
27:00Bom, é por ali.
27:01Olha, só pra esclarecer uma coisa,
27:06eu também sou guia turístico.
27:08Mas na verdade a minha profissão mesmo é detetive particular.
27:11Por favor, vamos afastar aí.
27:38Dando, por favor, por favor, não pode se aproximar não.
27:45Obrigado.
27:45Essa aí é a casa do professor Flores.
28:10Então você vai até lá e pergunta se o que aconteceu é verdade mesmo.
28:14Se ela tá morta.
28:16Deixa comigo.
28:22Opa.
28:23E aí, meu camarada.
28:24Tudo bom?
28:25Tudo bem.
28:26Deixa eu fazer uma pergunta?
28:27É verdade que mataram a mulher do professor?
28:31Olha, não tô autorizado a falar nada.
28:35Não sei como é que são ordens, né?
28:36Pois é.
28:37Só mais uma coisinha.
28:39Você sabe se já pegaram pilantra que aprontou essa?
28:42Rapaz, eu já não te falei que não tô autorizado a falar nada.
28:47Tu posso entrar?
28:48Não, não.
28:49Mas o professor me conhece, eu fui aluno dele.
28:50Por favor, circulando.
28:54Circulando.
28:54E aí, ó.
28:57E aí?
29:07Eles não podem falar nada.
29:12Olha lá.
29:27Esse é o delegado, doutora Juricaba.
29:38Onde é que está o bolo?
29:41Está ali atrás do sofá.
29:44Uma cena chocante, doutor.
29:45Ai, Clorice.
30:08Eu vim com ela até a porta, Clorice.
30:17Até aqui.
30:23Ela tava tão bem.
30:26Tava negra.
30:29Falante.
30:30Sabe?
30:35Ai, meu Deus.
30:42Eu nunca podia imaginar que uma coisa dessas podia acontecer.
30:46Nunca.
30:47Eu acho que o assassino deveria estar esperando por ela aqui dentro de casa.
30:51Nunca aconteceu nada assim.
30:54Nada parecido em Ribeirão.
30:56Com licença.
31:08Doutor Flores.
31:11O corpo da minha mulher já pode ser removido por um lugar decente?
31:14A perícia não demora a chegar.
31:17Enquanto isso, não podemos mexer em nada.
31:22Perícia.
31:23Doutor, perdoe fazer essa pergunta antes mesmo de manifestar os meus sentimentos.
31:32Mas o senhor tem ideia de quem possa ter cometido esta barbaridade?
31:44Mais que uma ideia.
31:46Eu sei quem matou minha mulher.
31:48Coisa gostosa na tela se dá
32:04Que simpatia tem
32:05E coisa louca também
32:07Antipatia tal
32:08Eu entro pela novela que empatia tem
32:11Saio na vida real
32:12É fantasia tal
32:13Vejo na tela você
32:15Da que cardia dá
32:16Dizendo a cena final
32:17A vida como ela é
32:19Eu quero ver
32:19Bato o pé
32:20Pra botar moral
32:22Trambique politiqueiro
32:24Telecomunicar
32:25A coisa fica pior
32:27Telecomunicó
32:28Mas o que vai dar o nó?
32:29Telecomunicar
32:30É nosso amor virapó
32:32Telecomunicó
32:33Pois somos dois em um só
32:34Telecomunicar
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32:37Teleco
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