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Sem surpresas e sobressaltos, o petista oficializou nesta quarta-feira, 28, o nome de Gabriel Galípolo para a Presidência do Banco Central. O atual diretor de política monetária da autarquia ainda precisa passar por sabatina no Senado em data a ser definida.
O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem Galípolo trabalhou no ministério como secretário-executivo. De acordo com o ministro, Lula e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, conversaram sobre a agenda para a sabatina. Apesar disso, não houve o anúncio de uma data provável.
Galípolo deve passar pelo crivo dos senadores sem qualquer dificuldade e assumir o posto mais importante da autoridade monetária em janeiro do ano que vem, quando termina o mandato do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto.
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O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com quem Galípolo trabalhou no ministério como secretário-executivo. De acordo com o ministro, Lula e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, conversaram sobre a agenda para a sabatina. Apesar disso, não houve o anúncio de uma data provável.
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NotíciasTranscrição
00:00Para surpresa de zero pessoas, o Lula indicou o Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central.
00:07O atual diretor de política humanitária da autarquia ainda precisa passar por uma sabatina na CAI, lá no Senado.
00:14A expectativa é que essa sabatina ocorra apenas após as eleições.
00:20Ainda não se tem uma data certa se essa sabatina vai acontecer ali na segunda semana de outubro ou, de fato, só em novembro.
00:27Tudo vai depender aí da capacidade de articulação do governo federal.
00:32A oposição promete fazer barulho, promete alertar para a população que essa é mais uma indicação política e que isso pode comprometer a autonomia do Banco Central.
00:43A base governista vai batalhar para que a indicação do Galípolo seja aprovada sem sobressaltos.
00:50Meu caro Rodrigo Oliveira, você, nosso oráculo das finanças, me diga o seguinte, quem está certo?
00:59A oposição de falar que o Galípolo vai comprometer a autonomia do Banco Central ou o governo federal dizendo o seguinte?
01:06Olha, não, não tem nada a ver uma coisa com a outra, a autonomia está garantida, o Galípolo vai ter uma voz independente.
01:13E aí? E o que o mercado disse? O que o mercado sentiu após a confirmação dessa indicação do presidente Lula?
01:21Pois então, vou até começar com... Hoje eu até coloquei isso num artigo que eu escrevi sobre o Galípolo, né?
01:27E o que o Galípolo precisa agora, porque o Galípolo sofre aquela coisa chamada credibilidade, né?
01:33Que o Lula fez tanto para destruir desde que assumiu o poder com essa falação sem fim sobre o Roberto Campos Neto
01:42e o juro alto sendo um efeito ou um instrumento para sabotar o governo Lula, etc.
01:50Então, o Lula acabou destruindo a credibilidade do Banco Central que ele, né?
01:56Do Banco Central que terá maioria de indicados do próprio Lula a partir de janeiro do ano que vem.
02:03E eu falava de uma coisa, de um viés cognitivo na economia comportamental que se chama o efeito certeza, né?
02:10Que a gente dá muito mais valor à certeza do que aquilo que pode estar muito certo, né?
02:15A diferença entre 98% para 99% não é igual à diferença entre 99% e 100%.
02:24Ou, como diria aquele médico mal-humorado da série de televisão, Dr. House,
02:30quase morrer não muda nada, morrer muda tudo.
02:34Então, a certeza de que o Galípulo é o nome foi encarada com um pouco menos de bom humor do que era esperado pelo governo, principalmente.
02:46O Galípulo tinha, nas últimas semanas, já, né?
02:48Estava, bigode grosso, né?
02:50Estava falando grosso contra a inflação, etc.
02:52Inclusive, foi um dos artífices que fez com que a curva de juros já começasse a precificar juros mais altos a partir de setembro,
03:03mostrando que ele não vai se curvar as necessidades políticas do Lula com juros,
03:09mas sim vai se ater ao mandato do Banco Central, que é controlar a inflação.
03:14Por que, rapidinho aqui, por que o Banco Central aumenta os juros para combater a inflação?
03:22Porque quanto mais caro fica o crédito, menos vontade ou menos disponibilidade financeira o consumidor vai ter,
03:33porque ele não consegue parcelar ou não consegue comprar as coisas sem comprometer muito da renda dele.
03:39Além disso, um juro mais alto faz com que as pessoas, em vez de gastarem o dinheiro,
03:43elas deixam o dinheiro parado ali, o tal do rentista,
03:47colocam o dinheiro para render até as coisas melhorarem.
03:51Isso diminui a disponibilidade de dinheiro das pessoas.
03:54Se elas têm menos dinheiro, elas compram menos.
03:56Quando elas compram menos, quem vende tem menos possibilidade de aumentar os preços.
04:01Como inflação é um reflexo do aumento de preços, grosso modo,
04:06aí você acaba controlando, desacelerando a inflação.
04:10Dado esse panorama, qual é o problema com o Galípulo?
04:15O Galípulo é um daqueles, ele é o primeiro indicado do Lula para o Banco Central,
04:20é ex-número dois do Ministério da Fazenda,
04:23foi braço direito do Haddad ali por cinco, seis meses,
04:26até vagar um espaço ali no Banco Central,
04:29quando ele foi para a diretoria de política monetária.
04:31esteve, ele é frequentador assíduo de círculos petistas,
04:37foi um dos convidados ilustres, na festa do Zé Disseu,
04:42no primeiro semestre ali, não lembro se é janeiro, se é fevereiro,
04:46que o Zé Disseu faz aniversário, estava comemorando ali seus 78 anos,
04:50entre outras personalidades, Gabriel Galípulo,
04:52o Galípulo, lá abraçando nosso querido Zé Disseu.
04:58E ele, antes de assumir cargos públicos, falava muito de André Lara Rezende,
05:06que andou falando que é o pai do Real também,
05:08a pessoa fala, mas você fala mal do André Lara, André Lara,
05:11é o pai do Real, sim, mas ele é o pai do Cruzado também,
05:14do Plano Cruzado, só para vocês lembrarem.
05:16As pessoas não acertam todas, gente.
05:18O Filipão foi campeão do mundo e depois foi o mesmo técnico
05:22do 7x1 contra a Seleção Brasileira.
05:25Mas o André Lara Rezende andava e anda,
05:28hoje está lá como assessor para assuntos aleatórios,
05:31eu não sei exatamente qual é o cargo dele lá no BNDES,
05:34mas ele é uma espécie de consultor,
05:36e tem essa ideia da teoria monetária moderna,
05:41de que a inflação é calçada pelo juro alto,
05:44e não o juro alto não combate a inflação,
05:46e aí a gente pode, isso demoraria muito tempo aqui para a gente explicar,
05:50mas isso é visto com um pouco de, como a gente fala,
05:54um pouco de descrença pela corrente majoritária econômica mundial hoje.
05:59O Galípolo, dado todo esse background,
06:04background é bom, né?
06:06Dado todo esse histórico,
06:08foi um dos quatro indicados do Lula,
06:13que lá em maio teve uma posição um pouco mais relaxada com os juros.
06:19Vocês vão lembrar que foi quando o Banco Central reduziu
06:21o ritmo de corte de juros de 0,5% para 0,25% percentual.
06:27Aliás, foi o último corte da Selic lá no dia 8 de maio.
06:31E isso elevou aquela descrença,
06:35ou aquela desconfiança que o mercado tinha com o Galípolo.
06:37O que aconteceu ontem,
06:38quando finalmente o Lula oficializou o Galípolo
06:43como indicação à presidência do Banco Central,
06:46que ele assumirá se passar pela Sabatina,
06:50que não deve ter problema nenhum,
06:51em janeiro de 2025,
06:53já com mais dois diretores indicados pelo Lula.
06:56E aí o Lula vai ter não só o presidente,
06:58mas também maioria no Banco Central.
07:03O mercado olhou para essa indicação,
07:05e aí lembra que eu falei do efeito certeza,
07:07e agora que é certo que é o Galípolo,
07:09bateu uma paura,
07:11como diriam os nossos queridos italianos.
07:15O pessoal ficou um pouquinho com medo e acanhado,
07:18e os juros subiram.
07:19É verdade que nem toda alta do juro futuro
07:22tem a ver com o Galípolo,
07:24mas o Galípolo tem a ver também.
07:26O dólar também subiu,
07:28foi um dia de força do dólar,
07:30de qualquer maneira, no exterior,
07:32mas teve um gostinho amargo,
07:35porque falta ao Galípolo credibilidade.
07:39E como é que ele vai conseguir credibilidade?
07:42Além de falar grosso,
07:43que ele já começou,
07:45ele vai precisar,
07:46provavelmente,
07:48mostrar que é sim capaz
07:50de subir os juros.
07:53Não à toa,
07:54o mercado está aí precificando
07:550,25 de alta na Selic em setembro,
07:59mais 0,50 em novembro,
08:00mais 0,50 em dezembro.
08:02É só por causa do Galípolo?
08:03Não, claro que não.
08:05É só por causa do Lula?
08:06Quase, quase.
08:08Pessoal que não gosta do Lula aí.
08:09Quase é só por causa do Lula.
08:11Tem vários efeitos externos
08:14que estão afetando isso,
08:15mas também tem
08:16o problema do fiscal brasileiro,
08:21que, apesar dessas histórias
08:23fantásticas de Lula
08:24e todos os ensinamentos econômicos
08:26que ele absorveu,
08:28parece que mal,
08:29da dona Lindu,
08:31os ensinamentos corretos
08:32da mãe dele,
08:33mas ele parece que foi
08:34um mau aluno,
08:35espero que não tenha sido
08:36um mau filho,
08:37mas foi um mau aluno
08:38de economia
08:39no cursinho da dona Lindu,
08:41porque ele sempre fala,
08:43fala que não pode gastar
08:44mais do que ganha,
08:46mas está sempre gastando
08:47mais do que ganha.
08:49E aí,
08:50a gente ficou agora
08:52com essa coisa
08:52de que o Galípolo,
08:54ele não adianta
08:55ele ser técnico,
08:56ele tem que parecer técnico também,
08:59como seria aquela,
09:01esqueci o nome da personagem
09:02do Shakespeare lá,
09:03mas é basicamente isso,
09:05falta credibilidade ao Galípolo,
09:08o Galípolo não falta
09:09conhecimento técnico,
09:10para o bem e para o mal,
09:11tá gente?
09:12O Galípolo se sai muito bem
09:15em qualquer uma
09:16das correntes econômicas,
09:17sabe muito,
09:18foi professor de economia,
09:20mas às vezes,
09:22como todo ser humano,
09:23às vezes,
09:24fica do lado errado da força.
09:26O problema agora
09:27é segurar aí
09:28essa credibilidade
09:29que a gente está pagando
09:30toda essa fala do Lula
09:32durante o ano passado
09:34e quase dez meses aí,
09:36oito meses desse ano,
09:38a gente vai pagar
09:39um juro mais alto.
09:41Esse é o preço.
09:42É, Rodrigo,
09:42me parece o seguinte,
09:43eu lembro muito
09:45de uma frase
09:47do próprio Roberto Campos Neto,
09:49acho que foi na semana passada,
09:50na retrasada,
09:51me corrija,
09:52em que ele fala,
09:53em que ele já dava mais ou menos
09:54esse sinal para o mercado,
09:55ó,
09:56espero que o meu substituto,
09:59espero que o meu sucessor
10:00não sofra por causa
10:02da camisa que ele veste,
10:05né,
10:05fazendo referência
10:06justamente
10:07à campanha de 2022,
10:09quando o Roberto Campos Neto
10:10errou ao usar
10:11uma camisa da seleção brasileira,
10:12fazendo referência
10:13à campanha do Jair Bolsonaro,
10:15e aí ele teve que provar
10:17para o governo Lula
10:18que ele atuava
10:20de forma absolutamente técnica.
10:22Então, assim,
10:22me parece que também
10:23tem um pouco isso, né, Rodrigo?
10:24Quer dizer, agora
10:25é o Galípolo
10:26que vai ter que mostrar
10:27para o mercado
10:28que ele não veste
10:29a camisa vermelha,
10:30que a camisa que ele veste
10:32é a camisa da austeridade fiscal,
10:34que é a camisa
10:36de uma economia
10:37que se autorregula,
10:39né,
10:39que a camisa dele
10:42é o bem do Brasil,
10:44independentemente
10:45de quem esteja
10:46no comando
10:46do Palácio do Planalto.
10:48É isso,
10:48o Banco Central
10:49tem um mandato,
10:50né,
10:50o Banco Central
10:51é autônomo
10:51e tem um mandato
10:52que é
10:53buscar
10:55a meta de inflação.
10:57Qual é a meta de inflação?
10:583%.
10:59Não é 3,1,
11:003,2,
11:01inclusive o Galípolo
11:02falou isso
11:02umas duas semanas atrás,
11:04falou, olha,
11:043,2%
11:05não é em torno
11:06ao redor da meta.
11:08A gente está atrás
11:08de 3%,
11:09que foi entendido
11:10como uma fala
11:12rokesh, né,
11:13que a gente chama
11:14no jargão aí
11:15do mercado financeiro,
11:17que é indicando
11:18que vai ser mais austero,
11:19vai ser mais duro
11:19no combate à inflação.
11:21E é isso mesmo,
11:22Wilson,
11:24o mercado espera agora,
11:26o mercado
11:27está cobrando
11:28para ser convencido,
11:29beleza,
11:30né,
11:30ele
11:31talk the talk,
11:32como diriam os americanos,
11:34né,
11:34mas,
11:35e aí,
11:35ele walk the walk,
11:36né,
11:37ele faz o que tem que fazer,
11:38né,
11:39ele vai lá
11:41e se precisar,
11:42ele vai subir os juros,
11:43mesmo com o Lula
11:44sendo o grande
11:46patrocinador
11:48da carreira dele
11:49dentro do governo,
11:51dentro do Estado
11:51brasileiro agora,
11:53né,
11:53do arcabouço público,
11:55será que ele
11:56vai ter coragem
11:57para fazer isso?
11:59Será que
12:00o Lula
12:01vai mandar nele
12:01essa?
12:02Na verdade,
12:03é a pergunta
12:03que está todo mundo
12:04se fazendo agora.
12:05Parece,
12:06às vezes,
12:06que não,
12:07parece,
12:08às vezes,
12:08que sim,
12:09ele tem um jeito,
12:11né,
12:11extremamente simpático,
12:13o Galipo,
12:13o sorriso mais bonito
12:15do Banco Central,
12:17mas o receio
12:21que o mercado tem
12:22é se ele vai ser
12:23um cara muito preocupado
12:24em agradar
12:25as multidões
12:26ou agradar
12:27as plateias
12:28específicas dele
12:29em vez de fazer
12:31o que tem que ser feito
12:32e, às vezes,
12:33nem sempre é agradável
12:34ou popular.
12:36Por exemplo,
12:36você prear
12:38a economia,
12:39né,
12:39isso não é
12:40algo que ninguém
12:42quer fazer,
12:42é tipo o remédio amargo
12:44para o filho,
12:44né,
12:44às vezes você não quer dar
12:45porque, poxa,
12:46ele não gosta,
12:47né,
12:47ele fica tão chateado
12:49com aquilo,
12:49mas ele tem que tomar,
12:51então é mais ou menos isso
12:51que o mercado
12:52está esperando.
12:53No dia de hoje,
12:54Wilson,
12:55o juro subiu ontem,
12:57juro futuro,
12:57sempre, gente,
12:58que eu estou falando,
12:59e sobe hoje
13:00também,
13:02muito mais,
13:03aí,
13:03repercutindo ainda
13:04o Galipo,
13:05mas muito mais
13:06ligado ao exterior,
13:08está subindo até
13:0820 pontos aqui,
13:10o mercado
13:11que já vinha
13:12precificando
13:13uma alta
13:14de 0,25,
13:15desde aquela
13:17última decisão
13:17do Copom,
13:18das primeiras falas
13:19aí do Galipo
13:19e do
13:21Roberto Campos Neto,
13:24agora está se aproximando
13:25de uma precificação
13:27aí de 0,5
13:29ponto percentual
13:30na Selic,
13:31que levaria a Selic
13:32automaticamente
13:33em setembro
13:34para 11%.
13:36Eu queria deixar
13:37muito claro isso,
13:38porque às vezes
13:39a gente acha
13:39que as coisas
13:40não têm conexão,
13:42têm conexão,
13:43esse falatório
13:44de Lula,
13:45Gleisi Hoffman,
13:48o Lindinho lá,
13:50que eu esqueci,
13:50não é o Lindbergh Faria,
13:52e outros
13:52dessa ala
13:54mais efusiva
13:55do PT,
13:57têm culpa,
13:59eles encarecem
14:00o juro brasileiro,
14:02eles fazem
14:03o juro brasileiro
14:04subir,
14:05e não é
14:05à toa,
14:07o Financial Times
14:08de ontem,
14:09logo após
14:10a indicação
14:11do Galípolo,
14:12falavam isso,
14:14o mercado
14:14agora
14:15quer saber
14:16se esse aliado
14:17político
14:18do Lula,
14:19Gabriel Galípolo,
14:20vai ser
14:21um cara
14:22mais leniente
14:24com a inflação,
14:25ou vai manter
14:26a política
14:29que o Banco Central
14:30ficou famoso
14:31no mundo,
14:32eleito aí duas
14:32ou três vezes
14:33o melhor Banco Central
14:34do mundo,
14:35ficou famoso
14:37de tomar as decisões
14:39com coragem,
14:40como foi no início
14:41da pandemia,
14:42de baixar muito
14:43os juros,
14:43aí algumas pessoas
14:44acham que foi em excesso,
14:46inclusive,
14:46para levar os juros
14:46até dois,
14:47e depois da pandemia
14:49de subir os juros,
14:50inclusive durante as eleições
14:52para 13,5%.
14:54Então,
14:55é isso,
14:55não é só aqui,
14:57isso repercute
14:58no investidor estrangeiro.
15:07Obrigado.
Recomendado
14:30
5:57