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A julgar pelo print incluído na decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a mensagem de WhatsApp que baseou a operação de segunda-feira, 29, contra Carlos Bolsonaro é de outubro de 2022, quando Alexandre Ramagem, ao contrário do que apontou a Procuradoria-Geral da República em parecer favorável às buscas, já havia deixado o cargo de diretor-geral da Abin para disputar vaga na Câmara dos Deputados na eleição daquele ano.
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Transcrição
00:00Deixa eu voltar para um assunto que foi polêmico ontem,
00:02inclusive foi álbum de debate aqui do nosso chat,
00:05que eu acho que é importante, em nome da honestidade,
00:07em nome da coerência, a gente tocar nesse assunto mais uma vez.
00:14Eu quero aproveitar um artigo que foi publicado ontem
00:16pelo Felipe Mora Brasil, falando sobre a incongruência das datas
00:20entre a investigação da Polícia Federal, Procuradoria Geral da República
00:25e os prints que foram publicados nos últimos dias.
00:31Lembram daquela polêmica sobre se a mensagem da assessora do Carlos Bolsonaro
00:35para o Ramagem foi de 2020, 2022?
00:40Pois bem, a julgar pelo print incluído na decisão do ministro Alexandre de Moraes
00:44do Supremo Tribunal Federal, a mensagem de WhatsApp que baseou
00:49a operação de segunda-feira contra o Carlos Bolsonaro é de outubro de 2022,
00:54quando o Ramagem, ao contrário do que apontou a PGR em parecer favorável às buscas,
00:59já havia deixado o cargo de diretor-geral da BIM
01:03para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
01:06É bom lembrar que o Ramagem foi eleito deputado federal no ano passado.
01:10Vamos colocar o trecho da PGR, por gentileza, Matheus?
01:14Tá aí, ó. Esse é o trecho da polêmica.
01:17A autoridade policial relata que, afastado do sigilo telemático,
01:20o deputado Alexandre de Ramagem foi identificado uma conversa mantida
01:23por WhatsApp entre o parlamentar e Luciana Almeida,
01:26assessora do vereador Carlos Nantes Bolsonaro.
01:29Compreende que a assessora Luciana solicitava o doentão diretor-geral da BIM,
01:33isso é importante, solicitava o doentão diretor-geral da BIM,
01:36ajuda relacionada ao inquérito federal em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal.
01:41O evento foi tratado como indicativo de que o núcleo político
01:47possivelmente se valia do delegado Alexandre Ramagem
01:49para a obtenção de informações sigilosas e ou ações ainda não totalmente esclarecidas.
01:57Vejam aí que é possível depreender que a menção ao então cargo de Ramagem está errada,
02:03porque aparecem no print como domingo 9 de outubro e terça de 11 de outubro
02:09as datas das mensagens anteriores, a do pedido de ajuda.
02:13Está aí, é o trechinho dessa mensagem.
02:18A Luciana manda uma mensagem, o Ramagem manda uma mensagem para a Luciana em 9 de outubro
02:22e 11 de outubro a Luciana responde ao Alexandre Ramagem.
02:27Depois ela faz o pedido inquérito, a Isabela falando sobre os dois inquéritos do Jair Bolsonaro.
02:34Ali tem o número, se não me engano, 73-630 e 73-637, envolvendo o PR e seus três filhos.
02:45Qual é a questão e qual o problema?
02:47Pode trazer para mim, Matheus, porque agora eu vou aqui no formato livre.
02:53Esse pedido teria ocorrido em novembro do ano passado, em novembro de 22.
02:57E nesse período, a Polícia Federal havia instaurado um inquérito para poder apurar
03:04uma suposta vinculação política entre a PRF e o Palácio do Planalto.
03:09Por quê?
03:09Porque naquela época, o então diretor-geral da PRF, o Silvino Eivásquez,
03:14ele havia determinado uma série de investigações que, na visão do então governo federal,
03:19operações essas que teriam tumultuado e teriam sido determinantes
03:23para o resultado das eleições de outubro.
03:25Pois bem, qual é a grande questão aí?
03:30Esses dois inquéritos, segundo o que a própria Polícia Federal fala
03:33na decisão do Alexandre de Moraes, eles não têm ligação com o presidente da República,
03:39o então presidente da República, Jair Bolsonaro, e seus filhos.
03:43Então, há um erro material aí.
03:46O que, em via de regra, o que numa situação, se você for pensar um pouco,
03:51foi uma tentativa frustrada da assessora do Carlos Bolsonaro
03:58de tentar obter informações privilegiadas junto à Polícia Federal.
04:03Lógico, como registrou ontem, como nós registramos ontem,
04:06é grave o fato de você ter alguém da Polícia Federal
04:10tentando obter informações privilegiadas da Polícia Federal.
04:13mas a PF e a Procuradora Geral da República vão ter que explicar muito
04:18essa operação porque há, de fato, esse tipo de inconsistência
04:22nos documentos que vieram à tona e que foram revelados ao longo desta semana.
04:27Tá bom?
04:27Tchau.
04:28Tchau.
04:29Tchau.
04:30Tchau.
04:31Tchau.

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