- ontem
Lula disse que ficou "assustado” com a declaração de Nicolás Maduro sobre o “banho de sangue” e a “guerra civil” na Venezuela, caso ele perca as “eleições” no país.
"Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora.
Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo", afirmou o petista a agências internacionais.
No fim de semana, em evento com Guilherme Boulos em São Paulo, Lula disse que “nunca mais a extrema direita, os fascistas, os nazistas, os negacionistas, os mentirosos vão voltar a comandar este país ou esta cidade”.
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Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo", afirmou o petista a agências internacionais.
No fim de semana, em evento com Guilherme Boulos em São Paulo, Lula disse que “nunca mais a extrema direita, os fascistas, os nazistas, os negacionistas, os mentirosos vão voltar a comandar este país ou esta cidade”.
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NotíciasTranscrição
00:00Muito bem, então vamos para a pauta nacional, porque o Biden largou o osso, mas o Lula não.
00:05Lula disse que ficou assustado com a declaração de Nicolás Maduro sobre o banho de sangue e a guerra civil na Venezuela, caso ele perca as eleições no país.
00:14Pois é, disse que ficou assustado.
00:16O petista deu a declaração a agências internacionais no Palácio do Planalto.
00:19Abro aspas.
00:20Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro, dizendo que se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue.
00:25Quem perde as eleições, toma um banho de voto.
00:28O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora.
00:33Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo.
00:43Fecho aspas.
00:45Eu já começo aqui, Eduard Teixeira, porque é bastante curioso o duplo padrão do Lula.
00:49Mesmo quando ele é impelido diante de uma barbaridade dita pelo aliado dele a emitir qualquer elemento de um suposto desagrado, ele pega muito leve.
01:02Nem se compara com as declarações que ele dá sobre autoridades internacionais, outros governantes, fora e dentro do Brasil, que não sejam do seu espectro político ideológico.
01:13Quem, do campo da direita, fora ou dentro do Brasil, ousar falar em banho de sangue, vai ser rotulado pelo Lula, sem a menor sombra de dúvida, de nazista, de fascista, etc.
01:26A gente vai ver, inclusive, na próxima pauta, como ele estava falando a respeito disso, ao defender a candidatura do Guilherme Bolsa aqui em São Paulo.
01:32Então, o máximo que ele fala, eu fiquei assustado com essa declaração.
01:39E fala isso como se a gente não esperasse esse tipo de coisa do Maduro.
01:43Se fosse uma coisa nova.
01:44É, e o Maduro já tem um histórico de falas muito agressivas, não só as falas, como os atos dele.
01:53A Venezuela é um país que tem preso político, que tortura pessoas, jovens que ousaram protestar contra o regime.
02:02Mas o Lula, essas coisas todas acontecem e ele não vê nada, não presta atenção, ignora completamente,
02:10e aí vim dizer que se assustou com a declaração do Maduro, é lamentável.
02:14É, como se tivesse surpreso.
02:17Aliás, reprimem manifestações com bala de verdade.
02:20A gente viu muitas vezes no histórico de manifestações no Brasil, partes da esquerda reclamarem da ação da polícia militar.
02:30Às vezes tinha até o truque de provocar para reagir, para depois fotografar ou filmar só a reação, dizer que foi a ação, posar de vítima.
02:36Isso aconteceu também, mas evidentemente, eventualmente há excessos, etc., e se reclamam.
02:42Agora, lá na Venezuela, a milícia chavista, aquela turma motorizada e armada, com armas e balas de verdade,
02:51eventualmente atiram contra manifestantes que ficam sangrando na rua.
02:56A gente viu isso acontecer, fez a cobertura de diversas manifestações ao longo da ditadura chavista,
03:01iniciada por Hugo Chávez e sucedida ali pelo Nicolás Maduro.
03:06E, no entanto, não há menor sinal de um repúdio mais forte, mais incisivo.
03:14É, uma conversa com aliás, já falei para ele que não pode ser assim, é Venezuela,
03:19é só com o processo eleitoral que vai conseguir, etc.
03:22Quando o Maduro veio ao Brasil, o Lula disse que ele precisava vencer o debate de narrativas, na verdade,
03:30defender a narrativa dele sobre o que realmente acontece na Venezuela,
03:34como se fosse uma questão de simplesmente impor o fato.
03:39O fato existe, e o que o Lula estava defendendo que o Maduro fizesse, na verdade, na prática, seria mentir.
03:46Fingir que se trata de um regime democrático e não de uma ditadura como o resto do mundo,
03:51interessado em conspirar contra a Venezuela, estaria dizendo.
03:56Assim, é muito emblemático da postura do PT, de uma maneira geral, essa fala do Lula.
04:04Quando ele é impelido a dar uma declaração, ele dá a mais mínima, a mais leve possível.
04:10Se pudesse, ficaria calado.
04:12O Brasil vai enviar observadores e o assessor da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim,
04:18para acompanhar a farsa eleitoral de Maduro.
04:20Amorim, inclusive, passou pano para o ditador venezuelano, como vocês podem ver no corte aqui do Papo Antagonista no YouTube.
04:27O título ficou Como assessor de Lula traduz ameaças de Maduro.
04:31Nós falamos a respeito disso na sexta-feira, quando ainda não tínhamos o vídeo, inclusive,
04:37da participação dele num evento em Washington,
04:39em que ele foi passar pano para o Irã e para a Rússia
04:43e acabou tomando duas invertidas do ex-embaixador americano, o Dan Baier.
04:49Eu escrevi a respeito disso nesse fim de semana, viralizou aí nas redes sociais,
04:54está lá com o título Celso Amorim toma invertidas no Zewa ao relativizar ditaduras.
05:00Quem quiser ver mais detalhes, vale a pena.
05:02Diga, Duda Teixeira.
05:03Felipe, a legitimidade que o Celso Amorim tem de ser observador internacional das eleições da Venezuela
05:10é a mesma do MST.
05:13Ele, obviamente, não tem nenhuma neutralidade, não tem nenhuma autoridade
05:19e qualquer coisa que ele fale ninguém vai acreditar.
05:23Mas o governo Lula tem dito isso, nossa, nós vamos ter muitos observadores internacionais.
05:29Isso aí é uma coisa que o Maduro faz intencionalmente.
05:32Ele convida um monte de gente amiga, partido político de esquerda, extrema esquerda do mundo inteiro.
05:40O pessoal vai lá, passa os dias em Caracas, tudo pago, curte a vida por lá e diz que saiu observando a eleição.
05:49E, obviamente, a gente não dá para confiar nessas pessoas.
05:54Vão ter só duas organizações que realmente são independentes, a gente pode confiar,
06:00que vão monitorar essas eleições na Venezuela.
06:03Uma é a ONU e a outra é o Centro Cárter dos Estados Unidos.
06:08Só que essas duas somadas, elas vão ter 10 observadores.
06:12Para um país que tinha 30 milhões de habitantes, 8 milhões saíram, então fica com 22 milhões de habitantes.
06:20Uma eleição nacional só vai ter 10 observadores internacionais imparciais.
06:28Então, na verdade, quem vai realmente monitorar essas eleições, não são essas organizações,
06:35é a própria oposição.
06:36A Maria Corina e o Edmundo Gonzalez, eles estão pedindo para todo mundo, depois de votar,
06:44ficar ali no centro de votação para acompanhar todo o processo.
06:48Então, é a própria oposição que vai tentar fazer esse trabalho para evitar fraude.
06:52Vamos ver se eles conseguem.
06:54Lembrando que a ditadura Maduro já impediu a candidatura da própria Maria Corina Machado,
06:58que era a opositora mais bem avaliada.
07:00depois a indicada por ela, a Corina Iorris, e agora restou a oposição se unir em torno
07:08da candidatura do Edmundo Gonzalez.
07:10Eles estão tentando aproveitar a última brecha que tem para essa disputa eleitoral,
07:15mesmo com todos os riscos de fraude que existem em relação ao próprio dia,
07:21porque a fraude anterior já está bastante consumada.
07:24Agora, só para contrastar logo de uma vez a postura do Lula em relação ao Maduro
07:28e aquilo que ele diz no palanque com o Guilherme Boulos,
07:32vamos registrar o que aconteceu aqui em São Paulo.
07:35O PSOL lançou oficialmente a candidatura do Guilherme Boulos à prefeitura
07:39durante o evento na capital paulista no fim de semana.
07:41E aliado do Boulos, o Lula afirmou em discurso que nunca mais
07:45a extrema-direita, os fascistas, os nazistas, os negacionistas, os mentirosos
07:52vão voltar a comandar este país ou esta cidade.
07:56Olha só como o Lula fala fino com o ditador Maduro
08:00e fala grosso contra o eles, do nós contra eles,
08:04quando está no palanque com o seu aliado socialista.
08:07Pode soltar a produção.
08:08Querido Copelo Boulos, pode ficar certo.
08:13Estarei com você em todos os momentos.
08:16E eu quero que todas as minhas caixas saibam
08:19que você é o meu candidato.
08:22Eu quero que os eleitores saibam que você é o meu candidato
08:26e nós temos que mostrar de quem os outros são candidatos.
08:31Nós temos que mostrar quem está com quem neste país
08:35para a gente estabelecer definitivamente agradável neste país.
08:41Uma coisa, eu estou certo.
08:44Com a vitória do Boulos, a gente vai dizer
08:47que nunca mais a extrema-direita, os fascistas, os nazistas,
08:53os negacionistas, os mentirosos, os femininos
08:57vão voltar a governar este país.
09:00e no palácio do Boulos, a gente vai ficar certo.
09:01E é um dia para os Estados Unidos.
09:04E é um dia para a história dos do Boulos,
09:07o Jornal de Boulos e o Jornal de Boulos.
09:09Vamos trabalhar, trabalhar e trabalhar,
09:12porque cada um de nós agora
09:14seja muito bom.
09:16Sabe o que vai?
09:17Seja uma partida possível com o Deus do Boulos.
09:21E até a história dos do Boulos.
09:24Boulos.
09:24Assim disse Luiz Inácio Lula da Silva, o maior aliado brasileiro da extrema esquerda internacional.
09:34Maduro é a encarnação da extrema esquerda, um ditador na Venezuela, assim como o Daniel Ortega na Nicarágua,
09:41que manda prender opositores também, assim como Miguel Dias Canelo, que sucede os irmãos Castro em Cuba.
09:47Essa é a turma de aliados do Lula.
09:49Então ele fala contra extremistas de direita sem nunca ter nomeado extremistas de esquerda.
09:55Quando os seus aliados extremistas de esquerda falam uma barbaridade própria da natureza deles
10:01e daquilo que eles fazem com o regime do próprio país, aí o Lula se diz assustado.
10:08É o máximo que chega.
10:09Agora olha o eles do nós contra eles, do populismo, dessa estratégia discursiva do Lula.
10:14Os eles são nazistas, fascistas, extremistas, são o diabo.
10:21Isso é o Lulinha Paz e Amor, que estava pegando a unidade do país, depois que ele, enfim, na campanha.
10:30É bom lembrar nessa hora.
10:31Mas tem uma estratégia a isso também, né, Felipe?
10:34O PT aqui na periferia de São Paulo perdeu muito voto.
10:40E vamos lembrar, o PT nem tinha candidato aqui para lançar em São Paulo.
10:45O Boulos é do PSOL.
10:48Aliás, o PT não tinha nem nome para o vice na chapa, né?
10:52Tanto que precisou pegar a Marta, que estava no MDB.
10:56O que o Lula está tentando fazer aí é tentar recuperar os votos que já foram do PT.
11:04Quer dizer, o PT na periferia já teve boas votações.
11:08Na época já elegeu, né, Luísa Irundina, o Fernando Tachadi, a Marta Suplicy.
11:15Mas o Boulos não consegue ter o mesmo desempenho que esses outros.
11:18Tanto que estavam todos lá, né, no palanque.
11:21Agora, qual que é o problema aí?
11:23O Boulos é o candidato que tem a maior rejeição.
11:26Ele tem uma rejeição de 31%.
11:29E quando a gente olha para o segundo turno, ele perde para o Ricardo Nunes, né?
11:34Numa disputa, eventual disputa com o Ricardo Nunes, que é o atual prefeito.
11:37Então ele perde de 10 pontos percentuais.
11:40Aí, dependendo da pesquisa, ele pode chegar mais perto.
11:44Mas é uma missão difícil recuperar os votos petistas na periferia de São Paulo.
11:50E é o que o Lula está tentando fazer aí.
11:52Quer dizer, pode acontecer aqui em São Paulo, no segundo turno, mais ou menos o que aconteceu de modo invertido na eleição francesa.
12:01Em que o reagrupamento nacional da Marine Le Pen, a direita, venceu o primeiro turno.
12:05Mas aí houve uma frente ampla na esquerda, a nova frente popular, né?
12:09Para derrotá-la e acabou vencendo o segundo turno.
12:14Quer dizer, pode haver uma frente ampla anti-PT e PSOL para derrotar o Guilherme Boulos no segundo turno aqui em São Paulo.
12:22Pelo menos esse é o cenário apontado pelas pesquisas nesse momento.
12:26É claro que a eleição é maratona e depende do desempenho a cada dia.
12:29O que é o cenário apontado pelas pesquisas?
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