- hoje
Designado por Lula como responsável pela reconstrução do Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta admitiu que o governo federal está perdido no estado.
O petista disse o seguinte durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, na quinta-feira, 16:
“Os prefeitos já estão falando aqui em soluções de barraca… Construtoras com apoio das Forças Armadas… Saúde… Enfim, cenário de guerra mesmo. Então é uma questão muito complexa. Eu acho que, quando a gente fala da maneira que eu estou falando, a gente não sabe nem para que lado se mexer. Eu estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área."
Depois, Pimenta afirmou:
"Eu acho que nós tínhamos que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto de alguma área específica. Não sei exatamente que área seria essa, mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa que pudesse mobilizar o esforço para ajudar a resolver uma situação, seria muito importante".
Já Lula afirmou nesta sexta-feira, 17, que está pedindo a Deus "que não chova mais".
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam:
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O petista disse o seguinte durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, na quinta-feira, 16:
“Os prefeitos já estão falando aqui em soluções de barraca… Construtoras com apoio das Forças Armadas… Saúde… Enfim, cenário de guerra mesmo. Então é uma questão muito complexa. Eu acho que, quando a gente fala da maneira que eu estou falando, a gente não sabe nem para que lado se mexer. Eu estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área."
Depois, Pimenta afirmou:
"Eu acho que nós tínhamos que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto de alguma área específica. Não sei exatamente que área seria essa, mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa que pudesse mobilizar o esforço para ajudar a resolver uma situação, seria muito importante".
Já Lula afirmou nesta sexta-feira, 17, que está pedindo a Deus "que não chova mais".
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NotíciasTranscrição
00:00Ainda falando sobre o tema, o ministro Paulo Pimenta é designado por Lula como responsável
00:04pela reconstrução do Rio Grande do Sul, deve ser a reconstrução da carreira política
00:10do Paulo Pimenta, ele confessou que o governo federal está perdido no Estado, portanto
00:16não deve reconstruir muito sua carreira assim não.
00:19Vamos acompanhar o que ele disse durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento
00:22Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, na quinta-feira, 16.
00:28Pode soltar, produção.
00:30Então hoje nós temos uma reunião com o Conselho de Desenvolvimento na região metropolitana
00:34e já estão sucessivamente gerindo espaços semelhantes àqueles que existem no norte do Brasil
00:40que recebem refugiados da Venezuela.
00:44Estruturas de barracas, estados pelo Exército, das Forças Armadas, etc.
00:51A Umbra, que está me dizendo várias vezes hoje para eu ir lá, eles querem dizer que
00:55eles têm que tirar o pessoal que está lá, que são 6.500 pessoas da Umbra.
00:58Então os presentes já estão falando aqui de soluções de barracas,
01:04estruturas com apoio das Forças Armadas, de saúde, enfim, cenário de guerra mesmo.
01:12Então eu acho que é muito complexo.
01:14Eu acho que quando a gente fala do trabalho que eu estou falando, a gente não sabe nem
01:18para que lado você mexer.
01:20Eu estou mais ou menos assim no momento, porque não aparece um problema novo numa área.
01:24Então eu acho que eu tenho que tentar focar uma área específica e tentar construir alguma
01:31coisa que pudesse ter um resultado concreto em alguma área específica.
01:38Não sei exatamente se identificar e seria essa.
01:40Mas se a gente pudesse pensar uma estratégia de uma ação para alguma coisa,
01:45e pudesse mobilizar um esforço para ajudar a resolver uma situação,
01:48seria muito importante.
01:54Olha, é o Paulo Pimenta confessando que o governo Lula está completamente perdido
02:01na hora de lidar com a tragédia das chuvas e das enchentes no Rio Grande do Sul.
02:06Eu vou destacar aqui a frase principal da declaração dele.
02:10A gente não sabe nem para que lado se mexer.
02:15Eu estou mais ou menos assim no momento.
02:18Não era só sorrir para a câmera, como faz a Janja?
02:21Não, né?
02:22Tem um problema concreto.
02:24E o governo do PT tem uma dificuldade histórica de lidar com problemas concretos.
02:28Ele sabe lidar com propaganda, com marketing.
02:31Tanto que colocou o ministro da propaganda para gerir a crise das chuvas e das enchentes
02:36no Rio Grande do Sul.
02:38É óbvio que ele está perdido.
02:40Não tem gente qualificada para trabalhar.
02:43Aliás, fizemos publicação hoje em Antagonista,
02:46mostrando como diferente do governo Lula.
02:49O governo do Eduardo Leite escolheu um técnico para tratar dessa questão.
02:53Está aí fazendo um contraste.
02:56E, Graeb, a proposta do Paulo Pimenta é focar em uma área específica
03:01para ter um resultado concreto.
03:04Quer dizer, quem é que falaria uma barbaridade dessa
03:06numa situação de chuvas e enchentes, em que você tem que resolver todos os problemas,
03:12você tem que lidar com todos os problemas?
03:14Só um ministro da propaganda.
03:16Qual é o resultado concreto que o Paulo Pimenta quer oferecer?
03:20É a propaganda política.
03:24Quer dizer, vamos focar numa situação para a gente poder, o quê?
03:26Comunicar um resultado.
03:28Porque quem sabe falando alguma coisa, nesse ponto nós corrigimos isso aqui.
03:32Você tem uma peça publicitária para anunciar nas redes sociais.
03:36Parece que a publicação é essa.
03:38E aí vem esse momento que a gente deu risada no estúdio.
03:41Você quer falar, Grae?
03:42É porque eu não tinha ouvido essa frase, não tinha me dado conta
03:44de tantas frases emblemáticas que ele falou.
03:49Fala, Grae.
03:50Que ele quer trabalhar numa área específica para ver se tem algum resultado,
03:54mas também não sabe qual.
03:56Também não sei qual.
03:56Qual poderia ser?
03:57Também não sei qual.
03:58Ele realmente...
03:59E rir para não chorar, né?
04:00Ele realmente não sabe para onde se virar.
04:03Vai piorando assim, né?
04:04Você fala, ah, está perdido, mas daí então quer uma área específica.
04:07Mas não sei qual.
04:08É, parece que está fazendo um estágio no governo.
04:14Vamos corrigir o telhado de uma casa, talvez, né?
04:18Vamos tirar a goteira.
04:19Será que o governo PT, o governo Lula, conseguiria?
04:23Conseguiria ajustar ali uma goteira num telhado?
04:27Porque parece que ele está procurando algo pequenininho, assim,
04:30por onde começar.
04:31Ah, já fizemos alguma coisa.
04:34Enquanto a população está lá submersa.
04:35Eu trouxe um balde.
04:37Vejam só, eu trouxe um balde, né?
04:40Olha só.
04:43Eu estava até conferindo aqui os cargos anteriores do Paulo Pimenta.
04:48O Paulo Pimenta não tem experiência como gestor público.
04:53Ele é um político de legislativo.
04:57Primeiro grande cargo que ele está assumindo no executivo
05:02é esse de ministro da comunicação.
05:06E, olha, foi jogado na situação mais complexa
05:14com que um gestor mesmo experiente poderia se deparar.
05:19Que é uma situação de calamidade absoluta.
05:23Sistema de saúde em colapso.
05:28Pessoas que perderam casa.
05:32Negócios destruídos.
05:35Gente...
05:37Enfim.
05:38E ainda está inundado.
05:40Nem sequer se sabe ao certo
05:42qual é a dimensão verdadeira do problema.
05:46Ah, um monte de coisa de infraestrutura que foi para o Beléleu também.
05:49Pontes, estradas, né?
05:53Ou seja...
05:57Me entendam bem.
05:59Eu não estou desculpando o Paulo Pimenta.
06:01Mas é natural que alguém com o perfil dele
06:04se sinta assim.
06:08O que eu estou querendo dizer com isso
06:10é que o presidente Lula, responsável pela nomeação,
06:14também foi um irresponsável.
06:16Ele que aceitou, em vez de confrontar o presidente
06:21e falar assim, ó, nem tem nada disso.
06:23Não posso.
06:25Não tenho a capacidade necessária.
06:28Não tenho os contatos necessários.
06:30Podia baixar nele, Graeb, aquele lapso do Dias Toffoli.
06:33Aquele momento.
06:34Foi um momento de sinceridade do Dias Toffoli.
06:37Perfeito.
06:37Quando ele falou assim, olha,
06:39confesso que eu não tenho condição de determinar
06:42qual é a quantidade de maconha, né?
06:45Que seria tráfico ou seria para consumo, etc.
06:49Não entendo disso.
06:52Eu nunca pensei que fosse usar o Toffoli
06:54como exemplo para alguma coisa.
06:56É que uma vez ele fez isso, né?
06:58E o Paulo Pimenta, para não chamar daquele codinome,
07:02pelo qual ele também ficou conhecido,
07:04ele poderia fazer isso nesse momento.
07:06Diga, Grae.
07:06Podia, não.
07:07Foi ótima lembrança, porque é isso mesmo.
07:12Dizer que não é capaz,
07:15que não está à altura dos acontecimentos,
07:18também pode ser um sinal de grandeza
07:20em algumas situações, né, Felipe?
07:22Um sinal de montanha.
07:24É, um sinal de que, olha,
07:26eu não vou atrapalhar com a minha incapacidade.
07:30Pelo menos eu vou ficar fora do caminho
07:31de quem sabe fazer as coisas.
07:34Mas não.
07:34Está lá, dizendo, reconhecendo em público
07:38o seu atordoamento, né?
07:42E eu tenho certeza absoluta
07:45que ninguém que está ali
07:47lutando contra a água no Rio Grande do Sul
07:50se sentiu reconfortado
07:52ao assistir essa declaração.
07:55Certamente ficou mais perplexo
07:57e mais preocupado, né?
08:01Isso carimba
08:03a iniciativa de nomear
08:05o tal interventor,
08:07não gosto que seja chamado assim,
08:10mas, enfim, o tal ministro
08:11extraordinário,
08:12carimba a iniciativa
08:13de nomear
08:14esta figura
08:15como sendo eleitoreira.
08:18Se tivesse sido
08:19um técnico,
08:21como fez o Eduardo Leite,
08:23um pouco melhor.
08:23mas, enfim,
08:27é terrível.
08:28E não foi ontem que aconteceu,
08:30não foi hoje.
08:30Não.
08:31Tem pelo menos duas semanas, né, Graeme,
08:33que começou.
08:35Bom,
08:35aí a gente pode até passar
08:37para uma segunda
08:38consideração
08:39que foi feita
08:40na edição anterior
08:41da Cruzoé, né, Felipe?
08:43que é a absoluta
08:47falta de preparo
08:52de todo o Brasil,
08:55de todos os órgãos públicos,
08:56em todos os níveis,
08:58para lidar
08:59com calamidades
09:02causadas pela natureza.
09:05Inundação,
09:06deslizamento de terra,
09:09tornado,
09:11que, de repente,
09:12começou a acontecer
09:13no Brasil.
09:14Nunca acontecia.
09:15No ano passado,
09:16teve tornado
09:17em Santa Catarina
09:17e teve tornado
09:18no Rio Grande do Sul também.
09:21Dependendo da intensidade
09:22desses bichos,
09:24a destruição
09:25pode ser enorme.
09:26Você vê isso acontecendo
09:27o tempo todo
09:27no Caribe,
09:28por exemplo, né?
09:30Ou seja,
09:31não há estudos climáticos,
09:33não há protocolos,
09:35não há equipes
09:36com a dimensão
09:38e o equipamento
09:39necessário,
09:40não há nada
09:41no Brasil.
09:42Está tudo atrasado.
09:44Tudo atrasado.
09:47Começaram a fazer
09:48alguns diagnósticos,
09:51mas
09:52para esses diagnósticos...
09:54E, assim,
09:55a previsão
09:56é que o diagnóstico
09:57acabe daqui a algum tempo,
09:59daqui a dois
09:59ou três meses.
10:01No começo,
10:02no final do ano,
10:04pela lógica
10:05do serviço público,
10:06alguém vai pegar
10:07esse diagnóstico
10:07e vai falar,
10:08hum,
10:08será que a gente
10:09faz assim?
10:12Não dá tempo,
10:13não dá para agir
10:14nessa velocidade.
10:15Então,
10:16a gente tem que
10:17considerar isso também.
10:18É um descaso
10:19absoluto
10:21com o tema,
10:22que não vem de agora,
10:24mas que alguém
10:25precisa se levantar
10:28e falar,
10:29opa,
10:30vamos fazer.
10:31E ninguém também.
10:32Está todo mundo
10:33muito centrado
10:34na resposta
10:35ao desafio
10:36imediato,
10:37que é o do Rio Grande do Sul,
10:39mas não dá
10:40para fazer as...
10:42Chega uma hora
10:43que não dá
10:43para você ir fazendo
10:44as tarefas
10:45uma a uma.
10:46Você tem que dar
10:47o start
10:49em várias coisas
10:50ao mesmo tempo.
10:51Eu não vi o start
10:52nesses trabalhos
10:53de prevenção,
10:54adaptação e tal.
10:56Ninguém está falando
10:56nisso por enquanto, né?
10:58É, porque não tem
10:59nem a medida preventiva,
11:00nem a medida
11:01de socorro
11:02preparada
11:02para uma situação
11:03como essa.
11:04Quer dizer,
11:05você tem um incêndio
11:06no seu prédio,
11:07você tem um corpo
11:08de bombeiro,
11:10teoricamente,
11:11dentro do seu bairro
11:12ou num bairro próximo
11:13para ele chegar a tempo.
11:15Agora,
11:15e quando o bairro
11:16fica submerso?
11:17E quando você tem
11:17uma enchente?
11:18O que acontece?
11:20O que o poder público
11:21pode fazer
11:21nesse momento?
11:23É isso que a gente
11:24está questionando aqui.
11:25Parece que não há
11:26qualquer tipo
11:27de estrutura.
11:29Então,
11:29para você começar
11:30esse planejamento
11:31depois que a cidade,
11:34o Estado,
11:35está com tantas enchentes
11:37num estado
11:38de calamidade pública,
11:39é muito complicado.
11:41É isso que sinaliza
11:43a declaração
11:44do Paulo Pimenta.
11:45Eles não sabem
11:45por onde começar,
11:46querem procurar
11:47um problema pequeno
11:48para começar,
11:49mas você não tem
11:50nenhuma garantia
11:50de que aquele problema
11:51pequeno vai ser resolvido,
11:52que vai ter uma série
11:53de resoluções em seguida
11:55de outros problemas.
11:56Você não tem norte,
11:57porque não há
11:59uma construção,
12:00não há um planejamento,
12:01não há uma estrutura
12:02preparada
12:04para reagir
12:05a esse tipo
12:06de calamidade.
12:07E isso que é
12:08absolutamente lamentável,
12:09principalmente quando
12:10a gente pensa
12:10nas taxas exorbitantes
12:13de impostos
12:14que são pagas
12:14no Brasil.
12:15E veja,
12:16quando eu digo
12:17que é preciso
12:17começar a pensar
12:18nas coisas
12:19não uma depois da outra,
12:22mas ao mesmo tempo,
12:23eu estou me referindo
12:24ao seguinte,
12:25o Rio Grande do Sul
12:27terá de ser reconstruído,
12:29certo?
12:30Mas não pode ser reconstruído
12:31da forma errada.
12:33Porque se for reconstruído
12:35da forma errada,
12:37nas mesmas áreas
12:39de risco,
12:40com o mesmo tipo
12:42de, enfim,
12:45construção,
12:46ou com a falta
12:47de diques
12:48e construções necessárias,
12:50sei lá,
12:50eu não sou especialista
12:51nisso,
12:52mas esses
12:54governantes
12:57que estão
12:57à frente
12:58da resposta
12:58já deviam ter chamado
13:00também
13:00essas figuras.
13:01Só completando
13:02a sua frase
13:02que você não completou,
13:03se isso acontecer,
13:04pode cair tudo de novo.
13:06Exato.
13:06Pode ficar sob enchente,
13:08pode ficar alagado
13:09tudo de novo,
13:09não deu em nada.
13:11Quer dizer,
13:12reconstruir
13:13de uma maneira
13:13diferente
13:14com as medidas
13:15protetivas
13:15que não existiam,
13:17assim,
13:18a gente está
13:19pior do que a estaca zero.
13:21Está pior do que a estaca zero.
13:23É grave a situação
13:24e a declaração
13:25da autoridade
13:26mostrou isso
13:26e a gente vai mostrar
13:27agora, Graebi,
13:28uma outra declaração.
13:30Quer fazer um complemento?
13:30É só uma observação final,
13:32esse tipo
13:33de preparação
13:35para fazer melhor,
13:37fazer diferente,
13:39é o que você vê
13:40em lugares
13:40que são atingidos
13:41historicamente
13:43por catástrofe.
13:44As casas
13:45nos Estados Unidos,
13:46em regiões
13:46que sofrem
13:47tufão,
13:49são feitas
13:50de madeira
13:51de um certo jeito
13:52justamente
13:53prevendo a possibilidade
13:55da destruição.
13:56Os prédios
13:56no Japão
13:57são feitos
13:58com amortecedores,
13:59com um monte
14:00de coisas
14:01ali,
14:02porque tem terremoto.
14:03Exato.
14:04O Brasil
14:05começa a ter que
14:06atentar para isso.
14:06Como agora
14:07nas áreas
14:07onde teve tsunami.
14:08Exato.
14:09É isso, né?
14:10O Brasil precisa pensar
14:11nisso também,
14:12mas ninguém
14:12sequer levantou
14:13a bandeirinha.
14:15Mas você falou
14:16que a declaração
14:16do Paulo Pimenta
14:17certamente não deixa
14:18ninguém reconfortado.
14:21Imagine
14:21com essa declaração
14:23do chefe dele,
14:24presidente Luiz Inácio
14:25Lula da Silva.
14:27Vamos ver
14:27qual foi a medida
14:28que ele propôs
14:30como chefe
14:31de governo,
14:32como chefe
14:32do Poder Executivo
14:33para solucionar
14:35esse problema.
14:35Pode soltar, produção.
14:38E quero agradecer
14:39aos prefeitos,
14:41pedir a Deus
14:41que não chova
14:42mais essa semana,
14:43pedir a Deus
14:44que a água
14:44evapore
14:45e que escoe logo.
14:46aquela cidade
14:47que não tiver escoamento
14:49a gente vai tentar
14:49ajudar com as bombas
14:51para que possa
14:52devolver água
14:53para o Rio
14:54e depois
14:55quando tiver tudo
14:56resolvido
14:57nós vamos votar
14:58o Rio Grande do Sul
14:59para agradecer
15:01aquilo que vocês
15:02fizeram de mais
15:03extraordinário
15:04que foi
15:04a solidariedade
15:06do povo brasileiro
15:07mas sobretudo
15:07do povo gaúcho
15:08com as pessoas
15:10que foram
15:10vítimas da chate.
15:14Quer dizer,
15:14o presidente da república
15:15diz que vai pedir a Deus
15:16que não chova
15:17e greve.
15:18Essa é a medida
15:19que ele tem
15:19para oferecer
15:20e
15:21é uma
15:23frase malandra
15:25porque
15:26é uma forma
15:27de você
15:28culpar
15:29as chuvas.
15:30É uma forma
15:30de praticamente
15:31ele terceirizar
15:32a responsabilidade
15:33para Deus.
15:34Sim.
15:34Né?
15:36O Lula
15:37ele é capaz
15:39de fazer isso.
15:40E ele fez.
15:41Ele terceirizou.
15:42ele, enfim,
15:44empurrou.
15:46A culpa é dele
15:47ele coloca
15:47até em nosso senhor.
15:48A culpa é do senhor.
15:50Não, não pode.
15:52Não pode invocar
15:53os poderes
15:55transcendentais
15:57nessas horas.
15:58Tem que trazer
15:59a coisa para o chão
16:00e para o terreno
16:01onde os homens
16:03trabalham.
16:04E os homens
16:04que foram eleitos
16:05para se preocupar
16:07com coisas desse tipo.
16:08Né?
16:09Está tudo errado.
16:13Pois é.
16:14Aliás, viralizou aqui
16:15o nosso corte
16:16do Papo Antagonista.
16:17Está com mais de
16:18120 mil visualizações.
16:21Lula divide o povo
16:23até na tragédia.
16:24Que a gente analisou
16:25em tempo real.
16:26A produção separou
16:26rapidinho.
16:27Logo que ele falou
16:27a gente já estava ao vivo
16:29sobre haver negros
16:32no Rio Grande do Sul.
16:33Haver pessoas pretas.
16:35É um momento
16:37completamente inoportuno
16:40para fazer qualquer tipo
16:41de divisão.
16:42Quer dizer,
16:42a enchente
16:43arrasta
16:44brancos,
16:46pretos,
16:46pessoas de todas as cores,
16:48de todas as etnias,
16:49de todas as religiões,
16:51de todas as orientações
16:53sexuais, etc.
16:54Quer dizer,
16:55as declarações do Lula
16:57em momentos sensíveis,
17:01talvez elas não sejam
17:03nem muito diferentes
17:04dos outros momentos,
17:04mas é que elas,
17:06pelas circunstâncias,
17:08ainda se agravam.
17:10Elas soam ainda
17:12mais bárbaras.
17:13É como as declarações
17:14deles sobre as guerras.
17:16Sobre a guerra em Gaza,
17:17sobre a guerra
17:18da Rússia contra a Ucrânia.
17:20São sempre ainda
17:22mais difíceis
17:23de se digerir.
17:25Você fala,
17:26olha,
17:26nossa,
17:26é o presidente da República
17:28falando esse tipo de coisa.
17:30Muito bem,
17:32a gente ainda tem pauta
17:33sobre a SECOM de Paulo Pimenta.
17:35Pois é,
17:35ele comandou a Secretaria
17:36de Comunicação Social
17:37da Presidência da República
17:40antes de assumir
17:41esse novo cargo,
17:43agora ele é o interventor.
17:46É,
17:47ou algo assim.
17:48Interventor, né?
17:49E lembrando que
17:49à frente da SECOM,
17:50o petista foi criticado
17:51por usar o combate
17:52à fake news
17:53como pretexto
17:53para calar críticos
17:54do governo Lula
17:55sobre a atuação
17:57no próprio
17:58Rio Grande do Sul.
17:59E aí
18:04a
18:04Obrigado.
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