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Paulo Pimenta (foto), secretário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, compareceu à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara na tarde da terça-feira, 11, para falar sobre os esforços do governo Lula na reação às enchentes, e deu razão a todas as críticas que vêm sendo feitas desde que o presidente o apontou como responsável por cuidar da questão.
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Transcrição
00:00Ô, Matheus, eu vou colocar aqui, puxa pra gente, por gentileza, o GC, porque eu vou intitular essa parte, chamo A Montanha de Entulho Político de Paulo Pimenta, que eu já vou utilizar o nome, o título do artigo do nosso Rodolfo Borges.
00:14Antes de falar sobre o que aconteceu, melhor, pra eu não falar sobre o que aconteceu, eu quero que os senhores que nos escutam, que nos assistem nesse momento, vejam o que aconteceu.
00:30Matheus, solta o vídeo da treta, da confusão entre Paulo Pimenta e o integrante da ala Bolsonaroista da Câmara.
00:39Ministro, é verdade ou mentira que o senhor fez uso particular de uma aeronave do Exército Brasileiro, das Forças Armadas, entre os dias 25 e 26 de maio,
00:54o senhor saiu de Porto Alegre pra Santa Maria, num helicóptero das Forças Armadas, pousou na base aérea de Santa Maria, e nessa viagem tá um presente, sua esposa e outras adolescentes.
01:10Então gostaria que o senhor respondesse nessa linha, se é verdade ou mentira, tá bom?
01:14Bom, se a minha esposa me acompanhou no roteiro do Estado, sim.
01:20Sou ministro de Estado, participo de eventos públicos e muitas vezes a minha esposa me acompanha.
01:29Não posso dizer o mesmo do senhor.
01:33Porque se o senhor acha que tem alguma coisa estranha nisso, inclusive eu tenho uma relação com ela de respeito,
01:42sem, sem, é um lado de trabalho.
01:48A minha delegação sou eu que escolho.
01:52E com ela eu mantenho uma relação de respeito, sem violência, sem agressão,
01:57e pra mim, inclusive, é um orgulho ela poder andar junto comigo.
02:01O ministro insinuou, de alguma forma, que o meu relacionamento com a minha esposa era um relacionamento violento.
02:09Olha a cara, olha a cara dele.
02:11Isso, ministro, é pro senhor aprender o que é fake news, o que é falso e mentiroso.
02:15É esse tipo de moral de esgoto que vossa excelência traz aqui pra Câmara.
02:19Deputado Paulo.
02:25Deputado Paulo.
02:31Deputado.
02:38Já tá fora do microfone.
02:40Deputado Paulo.
02:41Deputado Paulo.
02:42Eu adoro essa Câmara.
02:49Rodolfo Borges.
02:51Essa foi a primeira pergunta da sessão da CCJ.
02:56Durou pouco mais de três horas.
02:59E a gente separou esse trecho, não só porque foi o mais ruidoso da reunião,
03:07mas porque ele mostra, né, o que aconteceu aí, o Paulo Pimenta aproveitou, fez essa referência,
03:13é um caso de 2020,
03:15de uma questão de violência doméstica, que envolve o deputado Paulo Bilinski,
03:20pra fazer uma provocação ao estilo, ao melhor ou pior estilo Flávio Dino, né.
03:27Ontem o Paulo Pimenta foi pra CCJ, como já foi o Haddad na última vez que ele foi à Câmara,
03:34com o skin, né, como se diz, o skin Flávio Dino.
03:39E a pergunta, queria muito chamar a atenção pra isso,
03:43a pergunta que o Paulo Bilinski faz,
03:46é, de todas as que foram feitas, praticamente todas as intervenções da oposição,
03:50depois do Bilinski,
03:51elas foram muito mais agressivas do que a do primeiro deputado a fazer a pergunta.
03:58Essa questão que ele fez, é uma questão legítima, né,
04:02diante do fato de que, a gente vem falando aqui,
04:07desde o início, desde que foi indicado o Paulo Pimenta,
04:12ele revestiu esse cargo, esse posto de secretário de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul,
04:19de um viés político muito forte.
04:22Então, assim, ele tá perguntando, olha,
04:26e ele pergunta ali, né, se a esposa tá viajando, se as filhas tão viajando,
04:30é,
04:31e é,
04:32eu considero uma pergunta legítima isso.
04:35É, você tá lá pra fazer o quê?
04:36Né, pra passear ou pra trabalhar?
04:39E aí,
04:39e a pergunta foi feita de forma respeitosa,
04:42só que o Pimenta,
04:43ele já veio todo armado,
04:45ele foi todo armado pra essa reunião do CCJ.
04:46E aí, eu acho que ele, é,
04:51jogou um cartucho,
04:52dispensou um cartucho aí,
04:53logo na largada,
04:55é,
04:56dispensável.
04:58E aí, ele, é,
05:00obviamente, essa reunião já ia ser muito ruidosa,
05:02já ia ser muito bélica,
05:04mas ele chegou ali,
05:05e jogou tudo na primeira pergunta.
05:07E aí, depois disso, a coisa desandou.
05:09Porque não foi só essa, essa,
05:12não foi só o Belins que levantar ali naquela hora.
05:14Toda reunião foi meio nesse clima.
05:15E aí, a questão é,
05:18acho que o ministro Paulo Pimenta
05:19contribuiu muito pra esse clima.
05:23E aí, eu tô aproveitando,
05:25pedi pro Wilson,
05:26o Wilson me convidou pra participar hoje,
05:28mas eu falei, olha,
05:28faço questão de participar,
05:29porque eu vim aqui fazer, na verdade,
05:31propaganda de um texto,
05:32uma análise que eu tô escrevendo,
05:33não publiquei ainda,
05:34quem tá vindo ao vivo,
05:35ainda não vai conseguir acessar,
05:37mas o título é esse que tá aí na tela,
05:39A Montanha de Entulho Político de Paulo Pimenta.
05:41Porque os deputados da situação,
05:43os governistas, reclamaram muito
05:45dos oposicionistas ontem,
05:47durante o CCJ, terça-feira,
05:50porque falaram, olha,
05:50a gente podia estar aqui discutindo
05:52questões práticas de ajuda
05:54ao Rio Grande do Sul,
05:55e a oposição não fez.
05:58Mas a oposição não fez,
05:59porque o que está em pauta
06:01nessa questão,
06:02desde que o Paulo Pimenta
06:04foi indicado como secretário
06:06de apoio à reconstrução
06:07do Rio Grande do Sul,
06:08não é a reconstrução do Rio Grande do Sul,
06:10é a construção de uma candidatura
06:12do Paulo Pimenta
06:13a governador do Rio Grande do Sul.
06:15Então, assim,
06:16a oposição,
06:18nesse caso,
06:19e a oposição a gente pode
06:20apontar o dedo pra ela
06:21várias vezes,
06:21mas ela é de menos nessa história.
06:24Ela está reagindo,
06:25ontem reagiu.
06:27Reagiu legitimamente
06:28a uma indicação
06:29feita pelo Lula
06:30que não deveria ter acontecido.
06:32Porque,
06:33e a montanha aí,
06:35e esse termo montanha
06:36foi usado várias vezes
06:37ao longo dessa sessão,
06:38porque surgiu como
06:41o codinome
06:43com o qual
06:44o Paulo Pimenta
06:45era classificado
06:46lá ali
06:47nas listas
06:50do Odebrecht,
06:52que eram indicados
06:53como de propina,
06:54e ele próprio falou
06:55que essa montanha
06:57é montanha de votos
06:58que eu recebi
06:59pra ser deputado
07:00várias vezes
07:01no Rio Grande do Sul.
07:02Ele tentou dar uma invertida,
07:04e aí montanha
07:05passou por toda a sessão
07:08era montanha
07:08pra lá e pra cá,
07:09e agora no chat mesmo
07:09um monte de gente
07:10fala de montanha.
07:12Mas o montanha pra mim,
07:13o problema do montanha pra mim
07:14é esse entulho político
07:15que o Paulo Pimenta
07:17trouxe pra questão
07:18do Rio Grande do Sul.
07:19É uma montanha de entulho.
07:22E ficou claro
07:23nessa sessão
07:24da CCJ
07:25de ontem,
07:26na terça-feira,
07:26o que a gente
07:27vem falando aqui
07:28desde que ele foi indicado.
07:31Deixou de ser o foco
07:33a reconstrução
07:33do Rio Grande do Sul,
07:34pra ser...
07:37O foco passou a ser
07:39Paulo Pimenta.
07:40E não tem como
07:41se livrar de Paulo Pimenta,
07:42porque ele tem,
07:44de fato,
07:44ele carrega
07:45essa montanha
07:46de entulho político.
07:48É.
07:48E o pior,
07:49ô Rodolfo,
07:50é que ainda temos
07:52um assunto, né?
07:53Vou até aproveitar
07:54e te segurar um pouquinho,
07:55porque
07:56vamos falar um pouco
07:58sobre fake news?
07:59Porque não tem isso, né?
08:00Não existe essa batalha
08:01do governo federal
08:02pra definir o que é fake news
08:03ou que não é fake news,
08:05sendo que o próprio
08:05governo federal
08:06utiliza um expediente
08:08adotado durante
08:09a gestão anterior
08:09e que, olha,
08:11dá um quiprocó daqueles.
08:12Legenda Adriana Zanotto
08:16Legenda Adriana Zanotto

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