Copom decide reduzir a taxa Selic

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Transcript

00:00Ontem, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic de 13,25% para 12,75% ao ano.

00:13No comunicado divulgado após a reunião, o comitê argumentou que a taxa, que a redução da taxa é compatível,

00:20entre aspas, compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante,

00:30que inclui o ano de 2024 e em grau menor o de 2025.

00:35O Corpom voltou a defender o cenário, que o cenário demanda uma serenidade,

00:42mas já sinalizou que pode cortar novamente a taxa Selic em meio ponto percentual no próximo encontro.

00:47Apesar disso, a presidente do PT, a Gleis Hoffmann, disse que a redução foi, digamos que, tímida.

00:56Para a gente fazer um balanço sobre a reunião do Corpom e sobre os sinais que o Banco Central tem dado ao mercado,

01:03estamos com ele, o Rei de Sucupira, o nosso galã da redação, nosso Rodrigo Oliveira, Mr. R, meu querido.

01:12O que é isso? Sem comprometimento nenhum. Seja muito bem-vindo ao Meio Dia em Brasília, Rodrigo.

01:18Boa tarde, bom dia a todo mundo aí. Boa tarde, bom dia.

01:22Sejam todos bem-vindos. Muito obrigado, Wilson. E vamos que vamos.

01:26E vamos que vamos.

01:28Trazendo aqui o nosso galo Andrade, né, o Rodrigo Oliveira,

01:31me parece que o Roberto Campos Neto tenta cozinhar o galo.

01:37Eu ia falar uma coisa aqui. Eu não posso falar isso.

01:41Eu no programa, se não, eu vou ser cancelado.

01:47Quase que eu ia fazer uma referência, gente.

01:49Quase que saia algo aqui, quase que saia aqui uma referência não muito amistosa à presidente do PT.

01:55Mas a verdade é a seguinte, né, o PT tá cozinhando a Glaze Hoffman, né?

02:00Porque por mais que ela fale, ah, precisa reduzir, precisa reduzir,

02:04esse canto do galo, pelo menos nesse momento, ainda não deixou o PT totalmente feliz, né?

02:12Rodrigo, a pergunta é a seguinte.

02:13Quem tem razão? A dona Glaze Hoffman ou a equipe do Banco Central?

02:19Rapaz, eu tô esperando o dia que eu vou viver pra concordar com a Glaze Hoffman.

02:24Mas, dito isso, dito isso, é óbvio que não só ela, como todos nós gostaríamos

02:30que o Banco Central fosse mais veloz ou mais agressivo nos cortes, né?

02:36Inclusive, parte do mercado financeiro vinha precificando algum corte de 0,75 até o fim do ano, né?

02:44O Banco Central já tinha indicado, quando iniciou o ciclo de cortes,

02:48que ia ficar em 0,50 e agora reforçou nessa reunião de ontem, que terminou ontem,

02:55no corte de meio ponto percentual e falou, olha, as próximas devem ficar em meio ponto percentual,

03:01ressalvadas aí, ressalvada uma mudança de cenário, que a gente não vai ver.

03:06A inflação deve piorar numericamente, né?

03:10Daqui pro fim do ano, que é o esperado, todo mundo já sabia que isso ia acontecer,

03:13o Banco Central já sabia, piorou um pouquinho a projeção do Banco Central ali

03:17pra inflação desse ano, do ano que vem e do ano de 2025, né?

03:220,1% é...

03:24Esse pessoal de economia, mercado financeiro, gosta de falar, não, subiu na margem, né?

03:30Porque não subiu nada, na margem não nasce grama, é o que eu sempre costumo dizer.

03:35Então, assim, teve um reajuste aí das expectativas de inflação,

03:41mas o que preocupa agora é justamente o que o Haddad vinha falando anteriormente,

03:47que é política fiscal e política monetária andarem de mãos dadas,

03:52ou pelo menos andarem pro mesmo lado, e isso não está acontecendo.

03:56Ninguém acredita no arcabouço fiscal, tanto que o comunicado do Banco Central

04:02coloca esse parágrafo, que é um parágrafo novo, falando justamente isso.

04:08Olha, o governo tem que se...

04:11Tem que, como é que se diz?

04:13Se esforçar aí na persecução da meta fiscal pro ano que vem,

04:17que seria zerar o déficit primário.

04:19O que é zerar o déficit primário?

04:21É você gastar somente o que você arrecada, desconsiderando aí o que você gasta com juros.

04:27Parece fácil, parece comum pra mim, pra você,

04:31pras pessoas que têm contas a pagar, boletos chegando todos os meses,

04:36mas o governo e os políticos em geral,

04:38e aí não é um problema do governo Lula especificamente,

04:42mas é um problema de político.

04:43O político gosta de dar coisas, de gastar dinheiro.

04:47E o Congresso, como não está muito alinhado com o governo,

04:52não está afim de cobrar a fatura da população,

04:56porque pra você dar alguma coisa, você tem que pagar de alguma forma, né?

05:02Porque a gente tem essa coisa no Brasil que é uma espécie de baú da felicidade,

05:07da tributação, né?

05:09A gente não entende que pra gente ganhar aquele prêmio lá no final do ano,

05:14a gente precisa pagar o carnezinho, né?

05:16Então a gente acha que vai ganhar o prêmio sem pagar o carnezinho.

05:19Não vai acontecer.

05:21E o governo está se colocando...

05:24O governo não, a equipe econômica do governo está se colocando aí

05:27numa sinuca de bico sem ter muita saída,

05:31porque o tanto de despesa que está previsto

05:33pro ano que vem no orçamento é, obviamente,

05:37fora de proporção praquilo que o governo vai conseguir arrecadar,

05:40a não ser que aumente os impostos de forma um pouco mais agressiva.

05:48E aí o que o Copom está dizendo é o seguinte,

05:50olha, enquanto o mercado não tiver firmeza ou segurança

05:58de que o governo está comprometido com a meta fiscal,

06:01com a saúde das contas públicas,

06:03a taxa de juros vai cair desse jeito,

06:07de 0,50 em 0,50.

06:09A Glaze reclama da velocidade e tudo,

06:11mas tem esse problema, que é um problema caseiro,

06:14esse a gente consegue resolver, porque é nosso,

06:16está sob o nosso controle,

06:18que é controlar as despesas do governo.

06:20E os recados que o governo tem dado são ruins.

06:23Eu comentei ontem, a Esther Dweck,

06:24falando que se tiver um crédito extraordinário,

06:27ela vai dar aumento pros servidores.

06:28Ora, você tem um dinheiro que você ganhou no Jogo do Bicho,

06:33você ganhou uma graninha no Jogo do Bicho,

06:35ganhou 3 mil,

06:36você não contrata um plano de saúde mais caro,

06:41porque no mês que vem você tem que ganhar no Jogo do Bicho de novo.

06:44E essas coisas não são assim.

06:46Então você não faz despesas contínuas

06:50com receitas que não são recorrentes.

06:54Esse é um dos problemas,

06:54o mercado vê isso de uma forma ruim,

06:56e aí começa a cobrar mais juros.

06:58Além disso, aí a gente tem problema

06:59que a gente não consegue resolver,

07:01que é o aperto monetário nos Estados Unidos.

07:05O Copom também levanta esse ponto,

07:08que é, conforme os Estados Unidos vão subindo os juros deles lá,

07:14a gente começa a diminuir o nosso piso,

07:18até onde a gente consegue baixar.

07:20Porque é uma economia...

07:21Teve o anúncio da taxa de juros antes do FED, né, Rodrigo?

07:23Exatamente.

07:24O FED manteve a taxa de juros lá entre 5,25 e 5,50,

07:30mas meio que prometeu um aumento na próxima reunião.

07:33E aí o que acontece?

07:34Essa diferença entre a taxa no Brasil e a taxa nos Estados Unidos,

07:38ela tem um número ali meio mágico,

07:40que ninguém sabe muito bem qual é,

07:42mas todo mundo fica rondando aquilo ali.

07:44Olha, se eu vou ficar com real na mão,

07:47quanto que eu tenho que ter de remuneração?

07:51E se o dólar está me pagando 5% ao ano,

07:55quanto que eu tenho que ter para segurar real?

07:58Esse que é o ponto.

07:59Então, conforme vai subindo lá,

08:01vai diminuindo o nosso espaço para cortar aqui.

08:04É claro que ainda está longe,

08:05a gente está com juros lá na estratosfera mesmo,

08:08mas ainda tem esse receio aí.

08:12E aí são contas, né?

08:14Às vezes as coisas não são exatamente o que a gente gostaria,

08:18porque a matemática não deixa.

08:20Na matemágica do governo, aí as coisas são diferentes.

08:25É um cenário quase de uma realidade paralela, né, Rodrigo?

08:30Porque você falou muito bem sobre o carnezinho do bol da felicidade.

08:34Eu lembro da minha infância, daquele tempo,

08:37da outra hora, da televisão,

08:39que não existia televisão em HD,

08:42telefone ainda se usava,

08:44telefone ainda se usava para falar com pessoas, né,

08:46em um tempo um tanto quanto não muito distante, né?

08:50Para a fraseia do Star Wars.

08:52É uma galáxia, né?

08:53Não muito distante.

08:54E eu lembro que o próprio modelo de negócio

08:57do carnezinho do bol da felicidade

09:00era uma modalidade de negócio maravilhosa, né?

09:03Porque você pagava aquele carnezinho

09:05como se fosse uma poupança

09:07para no final você retirar uma mercadoria

09:09que era superfaturada.

09:10Exatamente.

09:12Tem isso.

09:13Então, assim, você ia tirar ali uma televisão

09:16pelo carnezinho do bol da felicidade

09:17numa loja que você pagaria normalmente 300 reais,

09:21lá na loja do senhor Silvio Santos,

09:23ele cobrava 400 reais pela mesma televisão.

09:27Então, mesmo o carnezinho do bol da felicidade,

09:29você existia, né?

09:30Você tinha aí

09:32esse pensamento de longo prazo

09:35que, de novo, né?

09:36Dinheiro não nasce em árvore.

09:38A diferença, como você falou,

09:41a diferença entre nós, né?

09:44Cidadãos comuns, pagadores de impostos,

09:47não é?

09:47E a classe política é que...

09:51Aí entra aquela coisa, Rodrigo.

09:52Todo mundo gosta de gastar.

09:54Quem não gosta, né?

09:55Quem não gosta de gastar uma poupancinha,

09:57ele ir para o...

09:58Sabe?

09:59Pegar ali seu salarinho,

10:01ir para um bom restaurante,

10:02fazer uma boa...

10:03Fazer uma graça.

10:04A diferença é que a classe política

10:07faz esse tipo de graça

10:09com o teu dinheiro,

10:10você que está no chat, né?

10:12Os caras pagam o restaurante deles

10:14com dinheiro de cota parlamentar.

10:17Os caras têm carro na Câmara

10:19com dinheiro de auxílio.

10:22É o dinheiro que não é deles.

10:24E mesmo assim,

10:24os caras ainda têm 30, 40 pautos de salário.

10:28Então,

10:29esse é o problema.

10:30Quando você pensa, né?

10:32Quando você tem um elemento que não é seu,

10:35você pode gastar à vontade.

10:37What a hell, né?

10:38O problema, como bem explicou o Rodrigo Oliveira,

10:40é que se você parte dessa premissa,

10:42todos nós sofremos

10:45porque você gasta um dinheiro que não tem

10:47de uma arrecadação que vai ser...

10:49Já estão dizendo que para 24,

10:53essa meta do déficit zero,

10:54ela é mais ilusória do que outra coisa,

10:56como você bem falou.

10:58E a consequência vem na taxa de juros

11:01que não consegue ser reduzida.

11:02no patamar que o PT quer.

11:05É aquela coisa, né, Rodrigo Oliveira?

11:06Eu também estou ansioso

11:07por um carnezinho gostoso

11:09para trocar o meu carro,

11:11porque ele está precisando.

11:12Só que eu não posso fazer isso agora

11:14com uma taxa de juros desse tamanho, né, amigo?

11:16Tem que esperar o poder.

11:17Sim, sim.

11:18E tem uma coisa importante

11:19que aconteceu ontem também,

11:21porque o Banco Central foi unânime.

11:23Isso quer dizer que os dois indicados

11:24pelo governo Lula,

11:25o Gabriel Galipo

11:26e o Ailton Aquino

11:28também concordam

11:32que há um risco

11:35de não consecução

11:37da meta fiscal, né?

11:40Porque o que sai no comunicado

11:42do Copom

11:43é só o que é consenso

11:46no colegiado.

11:47Na ata,

11:48eles especificam mais ali

11:50quem falou o quê,

11:51como falou,

11:52não quem, né,

11:53mas, assim,

11:53um grupo falou isso,

11:55outros levantaram isso

11:56sem colocar nome,

11:57mas mostrando ali

11:58que houve discussões

12:00que não estava

12:01todo mundo consensuado.

12:03O que quer dizer é o seguinte,

12:04apesar da grita aí

12:06da nossa querida

12:07Greise Hoffman,

12:09mesmo aqueles

12:11que são mais alinhados

12:12ideologicamente com o governo

12:14também entendem

12:16que há de se ter

12:17alguma responsabilidade fiscal.

12:20Se isso não for acontecer,

12:22aí sim a gente tem um problema.

12:24E eu acho que aí,

12:25muito adequadamente,

12:26o nosso querido Danilo Forte

12:27chegou a falar aí

12:28na entrevista que ele deu,

12:29acho que ontem,

12:30ou ontem,

12:31que tem dó

12:32do Fernando Haddad

12:34porque realmente

12:34ele não tem

12:36a menor chance,

12:38a não ser que ele consiga

12:39convencer o governo

12:40de que isso é necessário.

12:43Como é muito difícil

12:45você encontrar o Lula

12:46em Brasília,

12:48ou no Brasil até,

12:50fica muito difícil.

12:52de a gente conseguir

12:53controlar esse tipo de coisa.

12:55Agora saiu o número

12:56da arrecadação hoje,

12:57a arrecadação já caiu.

12:59Por quê?

12:59Porque a economia vai parando,

13:01o juro está muito alto,

13:02e esse é um efeito esperado

13:04da política econômica.

13:05Então, vai caindo

13:06a arrecadação

13:07e você não pode ter despesas

13:09acima disso,

13:10que você aumenta a dívida.

13:11Se você deve mais,

13:13quem empresta dinheiro

13:14para o governo,

13:15que sou eu,

13:15você e todo mundo

13:16que compra título do Tesouro,

13:18ou investe em algum fundo

13:20de investimento,

13:21quem tem um dinheirinho

13:22sobrando que investe,

13:24acaba emprestando dinheiro

13:25para o governo,

13:26mas você cobra cada vez

13:27mais caro,

13:27porque você tem medo

13:29que aquela dívida

13:30cresça tanto,

13:31que um dia ele vire para você

13:32e fale,

13:32olha,

13:33não vou pagar,

13:34devo, não nego,

13:35pago quando puder.

13:37E é isso que é um problema.

13:39Devo, não nego,

13:40ou pago quando aparecer

13:41um desenrola na vida, não é?

13:42É isso.

13:42Mas, Rodrigo,

13:46é muito curioso

13:48esse sinal trocado

13:49do governo federal,

13:49acho que você tocou

13:50num ponto,

13:52que aí só para a gente

13:52fechar a nossa conversa,

13:53porque o programa

13:54tem muita coisa,

13:54a gente tem muita coisa

13:55no programa,

13:56inclusive uma entrevista

13:56com a Adriana Ventura

13:58para falar sobre

13:59a PEC da Anistia.

14:01É muito curioso

14:03esse tipo de sinal

14:04trocado da parte

14:05do governo federal.

14:06Por quê?

14:06Porque você tem

14:07o Fernando Haddad

14:07tentando fazer,

14:08quase como um profeta

14:11pregando no meio

14:12do deserto,

14:13com o seu estilo,

14:16que não é dos mais

14:17ortodoxos,

14:19mas, enfim,

14:19ele tenta fazer

14:20a parte dele

14:20e você, do outro lado,

14:21você tem essa ala do PT,

14:23que é uma ala,

14:24digamos que,

14:25conservadora

14:26nos seus princípios

14:27anticapitalistas,

14:31digamos assim,

14:31para não falar outra coisa,

14:33que bate ali

14:34nas mesmas teclas.

14:36Você precisa ter

14:36um Estado

14:37que não seja

14:39um Estado liberal,

14:40que seja aquele Estado

14:41que induz a economia,

14:42etc, etc, etc,

14:43aquela mesma ladainha

14:44que a gente já conversou

14:45N vezes aqui

14:46e não é novidade

14:47para absolutamente ninguém.

14:50Mas só que para o mercado

14:50fica realmente

14:51essa situação meio dúbia,

14:52né, Rodrigo?

14:53Pelo menos eu imagino,

14:54porque é o mesmo governo

14:55que existe uma ala

14:56que ela é um pouco

14:57mais pragmática,

14:58mas também tem aquela ala

14:59que não quer

15:01reforma administrativa,

15:03como você falou,

15:04a Esther Dweck,

15:05ela é um ponto

15:06de resistência

15:07em relação ao projeto

15:07da reforma administrativa,

15:09o projeto está sendo

15:09capitaneado pelo Artulira

15:10e o Artulira quer,

15:11porque quer votar

15:12a reforma administrativa

15:13já em 2023.

15:17E aí você tem aí

15:18a Glaise Hoffmann

15:19tentando baixar

15:19os juros na marra

15:20e enfim,

15:21e aí fica essa

15:22essa briga aí

15:23desses médico e monstro,

15:26né,

15:27tomando conta

15:27desse Estado

15:28e fica essa coisa

15:29meio exofrênica

15:30e eu acho que o mercado

15:31sente isso

15:31e isso,

15:33aí que vem a minha pergunta,

15:35eu acho que o mercado

15:35percebe isso

15:36e precifica isso

15:37para no médio e longo prazo,

15:39né, Rodrigo?

15:39É isso,

15:40precifica,

15:41cobra um prêmio,

15:43né,

15:43como a gente chama,

15:44cobra um pouco mais caro

15:45para correr esse risco

15:46aí do governo

15:47e isso tudo

15:47é com aquilo que eu falei

15:49que ainda é

15:50majorado,

15:52né,

15:52é aumentado

15:53com esse problema

15:54internacional, né,

15:55hoje a gente teve

15:56decisão de juros

15:56em um monte de países,

15:58Suécia aumentou juros,

16:00Noruega aumentou juros,

16:01Turquia aumentou juros,

16:02o Banco da Inglaterra

16:03não aumentou juros,

16:04mas foi até

16:05surpreendente,

16:06mas disse que o juros

16:07vai ficar mais alto

16:08mais tempo,

16:09o FED ontem

16:10não aumentou,

16:11mas disse também

16:12que provavelmente

16:13antes do último trimestre

16:15de 2024

16:15não tem corte de juros,

16:17então assim,

16:18todo mundo está subindo juros

16:20e aí a gente fica,

16:22a gente tem que ter

16:22uma situação

16:23muito bem

16:25ajeitadinha

16:26dentro do país

16:27para poder continuar

16:28colhendo

16:30os frutos

16:31da decisão

16:35do Roberto Campos Neto

16:36ou do Banco Central,

16:38não é do Roberto Campos Neto,

16:39mas do Copom

16:40de subir os juros

16:42antes de todo mundo

16:43e acreditar

16:45que a inflação

16:46não era transitória,

16:47que era algo

16:47que tinha que se combater,

16:48etc e tal.

16:49Então a gente

16:50partiu na frente,

16:51agora para ficar na frente

16:52a gente precisa

16:53que o fiscal,

16:54que as contas do governo

16:55estejam em ordem

16:56e o governo

16:58por enquanto

16:59não dá sinais

17:00de que isso vai acontecer

17:00e aquela história

17:01do Lula

17:02de lá garantir

17:03a sua idiota,

17:04não precisa se preocupar

17:05porque eu sempre fui

17:06fiscalmente responsável

17:08parece que é crível.

17:12Está certo.

17:12Uma última pergunta,

17:13Rodrigo,

17:14você compraria

17:15um carro usado

17:17do senhor Lula,

17:18do Mr. L?

17:19Não?

17:23Você vai me arranjar

17:24problema com o STF.

17:25está quieto.

17:27Rodrigo Oliveira,

17:28obrigado pela atenção,

17:29meu querido.

17:30Até a próxima.

17:32Enfim,

17:33te agradeço mais uma vez

17:34pela participação

17:34aqui no Meio Dia em Brasília,

17:35você sempre abrilhantando

17:37esse programa

17:38com seus comentários precisos

17:40e técnicos

17:41e principalmente

17:43esclarecedores

17:45sobre economia

17:46e sobre um assunto

17:47que é tão difícil

17:48de a gente conseguir

17:49interpretar

17:50nesse Brasil de hoje,

17:51ainda mais em um governo

17:52cheio de personagens

17:55curiosas

17:55para o Paulo Almeida.

17:56Abraço, querido.

17:57É isso.

17:58Só avisando,

17:59quem está aí

18:00acompanhando o mercado,

18:01os juros estão subindo,

18:02os juros futuros hoje

18:03subindo

18:04e Bovespa

18:05caindo 1,75%

18:06nesse momento.

18:07Boa sorte

18:08para todo mundo.

18:08e aí

18:09e aí

18:13e aí

18:14e aí

18:15E aí

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