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NotíciasTranscrição
00:00Agora tem uma outra notícia, a gente vai sair um pouquinho de política, partido, etc.
00:07Para falar de uma outra notícia que eu acho que interessa a muita gente,
00:11na verdade interessa a todo mundo que usa cartão de crédito.
00:15Seguinte, na semana passada o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,
00:18falou que era contra que deveria se retirar, se rever, por assim dizer,
00:25os juros do rotativo do cartão de crédito.
00:29Diga aí, se não é um assunto que te interessa.
00:31Bom, pelo menos para mim interessa muito, eu acho que conheço muita gente
00:34que também quer saber dessa história direito.
00:39E aí o que a gente tem?
00:40A gente tem um número que, quando eu li, eu cheguei a ficar assustada,
00:43foi até numa matéria do Antagonista que saiu,
00:46dizendo que, em junho, o patamar do rotativo atingiu nada menos do que
00:50437,25% ao ano.
00:57Eu estou falando de 437,25% ao ano de juros.
01:03Está achando que é pouca coisa?
01:04Quem vai me dizer se isso é muito ou pouca coisa?
01:07Para mim é bastante coisa, mas quem vai me dizer se, de fato,
01:10a gente está falando de um número estratosférico, como eu costumo comentar,
01:15é Otávio Augusto, que está aqui e vai dizer para mim,
01:18Otávio do céu, que juros é esse?
01:23Ei, Júlia, boa tarde para você, boa tarde para todo mundo que está nos acompanhando.
01:27É um juro que vai às alturas, né?
01:29Por isso que sempre se diz que, quando a pessoa entra no rotativo do cartão,
01:33ela nunca mais consegue sair da dívida.
01:36Porque vai multiplicando, gente, de uma forma tão acelerada
01:39que não tem como quitar.
01:41Para ficar claro, o que é o rotativo do cartão?
01:43Você tem ali a sua fatura, você não consegue pagá-la integralmente.
01:47Então, esse excedente entra nos juros rotativos,
01:50é o juros sobre os juros sobre os juros.
01:52E, nisso, essa conta vai crescendo.
01:54O que o Campos Neto defendeu?
01:56Acabar com os juros do rotativo,
01:59que é quando a pessoa fica inadimplente e entra nesse sistema,
02:03e colocar direto para o parcelamento,
02:05que é o que acaba acontecendo quando a dívida fica muito grande.
02:09Nesse modelo que o Campos Neto defendeu,
02:12já enquadrando essa dívida no parcelamento,
02:14esses juros caem a 9%.
02:16Então, veja bem a diferença, gente,
02:18de 437%, isso porque houve queda nos últimos tempos do rotativo,
02:23para 9%.
02:24O ministro Fernando Haddad,
02:27desde o início do terceiro mandato do presidente Lula,
02:29tem chamado os presidentes dos bancos,
02:31já conversou com o Isaac, que é presidente da FibraBank,
02:34para tentar baixar esse rotativo,
02:36mas ainda não teve nenhum sucesso.
02:38Porque é uma mina de ouro, né, gente?
02:40Veja ali, é uma dívida que a pessoa já paga,
02:42que você não precisa fazer nada e que seu dinheiro vai multiplicando,
02:45a dívida vai multiplicando,
02:46de forma que ali fica garantido um bom colchão de dinheiro.
02:51Isso para os bancos, para as financeiras.
02:54Na semana retrasada, o ministro Haddad chamou o presidente da FibraBank,
02:59chamou alguns diretores de bancos,
03:01mas essa conversa não teve nenhum avanço.
03:04Hoje, aqui em Brasília, o presidente do Banco Central,
03:07Roberto Campos Neto, vai ter algumas reuniões
03:09com representantes do setor financeiro
03:11para saber o que é possível fazer.
03:14O que eu já apurei?
03:15Os bancos querem uma moeda de troca.
03:17A gente pode até abrir mão do rotativo,
03:20do rotativo do cartão de crédito,
03:21mas tem que ter outra coisa.
03:23O que é essa coisa?
03:25É o parcelamento sem juros.
03:27Pode ser que uma das coisas que sejam extintas
03:32nessas mudanças todas é o parcelamento sem juros.
03:35Então, todo parcelamento teria que ter juros,
03:36mesmo que muito pequeno, mas teria.
03:38E é isso que tem se comentado nos bastidores
03:40que os bancos vão colocar na mesa de negociação
03:44para tentar acabar com esse impasse.
03:47Otávio, agora, pelo que você fala,
03:49e assim, pelo que a gente está vendo,
03:50é quase que uma guerra, um cabo de guerra,
03:53que é difícil para quem está na ponta,
03:56no caso, nós, sociedade,
03:58a gente ultrapassar isso, não é?
04:01Existe alguma solução?
04:02Você falou dessa possibilidade do parcelamento
04:05incluir se os juros nele.
04:07que outras alternativas que são colocadas
04:10que, de alguma forma, possam dar um respiro?
04:13E aí, eu também queria entender
04:14o que está em jogo quando a gente fala
04:17de um juros desse.
04:18A gente está falando de um juros que...
04:21Dá para se comparar em algum outro canto do mundo
04:23esse percentual?
04:25Olha, Júlia, a gente pode falar na casa de bilhões
04:30o que o rotativo movimenta.
04:33São números que são das financeiras, dos bancos,
04:36mas chega à cifra de bilhões.
04:38O Brasil já é conhecido por ter juros
04:40que não tem no patamar de nenhum outro lugar do mundo.
04:43A gente sempre lidera,
04:45ou está ali no topo do ranking
04:46quando o assunto é juros
04:49e com o rotativo não é diferente.
04:51É um dos mais altos do mundo.
04:54Exceto daqueles países que estão em crise financeira,
04:57que têm alguma desestabilização econômica,
04:59mas a gente está sempre ali no topo com esses juros.
05:03Quando a gente fala de rotativo,
05:05é um dinheiro que vai se...
05:07É uma dívida que vai se multiplicando.
05:09Ela é o contrário, gente,
05:10numa comparação muito grosseira,
05:13ao contrário da poupança.
05:14Você deixa o dinheiro ali na poupança,
05:15a poupança vai rendendo.
05:17Ali é o contrário.
05:17Você deixa a dívida ali e a dívida vai rendendo.
05:20Só que a diferença é que a dívida
05:22rende a um percentual muito pequenininho.
05:25O rotativo já é um percentual muito grande.
05:28Pensa bem.
05:28A gente fala muito aqui no meio-dia,
05:30sempre que eu venho aqui,
05:31a gente fala de Selic.
05:32Cai a Selic, não cai a Selic.
05:34A Selic está, gente, em 13,25% ao ano.
05:40É a nossa taxa atual.
05:4113,25% ao ano.
05:44Agora, imagina você no mesmo país,
05:45no mesmo sistema financeiro,
05:47tem um juros de 437% ao ano.
05:51Está vendo como tem uma lacuna muito grande,
05:52que é uma coisa que destoa?
05:54O que os especialistas com que eu converso,
05:57os integrantes do governo entendem?
05:59Que é o maior...
06:00O Brasil está um país endividado,
06:01isso é fato,
06:03mas que a maior causa disso
06:04é justamente o cartão de crédito,
06:06porque as pessoas estão sem dinheiro,
06:07as pessoas usam o cartão de crédito
06:09e acabam caindo nessa armadilha do rotativo.
06:12Para quem é mais antigo,
06:14para quem vai lembrar disso,
06:15é como o cheque especial,
06:17que você reza, reza para não entrar,
06:18porque quando você entra,
06:19nunca mais sai.
06:20É mais ou menos o que acontece
06:21com o rotativo do cartão de crédito.
06:24E hoje a gente tem...
06:25Tanto se falava dos juros do cheque especial.
06:27Quem sabe,
06:29quem já entrou em juros de cheque especial,
06:31principalmente em um passado recente,
06:33sabe o quanto se temia.
06:34Hoje em dia,
06:35a gente até deixa de lado.
06:36É mais negócio você pagar o cheque especial,
06:38os juros,
06:39não é, Otávio?
06:39do que você pagar os juros
06:41de um cartão de crédito.
06:43Tem muita gente aqui comentando,
06:45tem um comentário,
06:46foi o de Davi Araújo,
06:47se puder a gente até coloca na tela,
06:49que eu achei ótimo,
06:50o Davi fez essa conta para a gente,
06:51é uma conta que ajuda muito a entender.
06:53Do que a gente está falando?
06:55Isso quer dizer que,
06:56se uma pessoa te gastar mil reais,
06:58e por algum motivo não conseguir pagar nada
07:00durante o ano,
07:01no final desse período,
07:02a dívida vai para 4.551.
07:06Carinha de que nós fazemos
07:08quando chega a fatura com juros,
07:10é bem isso.
07:11Teve gente aqui falando
07:12que foi o Renato Nogueira,
07:14basicamente você entra
07:15para um pagamento análogo à escravidão.
07:19O Davi disse,
07:21classificou como extorsivo,
07:23enfim,
07:25cadê?
07:25Sobre essa,
07:26não,
07:26aqui já é comentário do PT,
07:28aqui,
07:29Laécio Noronha,
07:30só no Brasil a gente chama isso aqui,
07:33só no Brasil a gente chama isso,
07:35e aqui é uma ortodoxia econômica.
07:38Enfim,
07:39tem outros comentários também,
07:40se vocês quiserem,
07:41podem deixar o comentário de vocês
07:42sobre esse assunto.
07:44E aí o que eu queria saber,
07:45Otávio,
07:46para finalizar é,
07:47será que dentro de todo esse cenário
07:49que você comentou,
07:50e você lembrou que Fernando Haddad
07:51já tentou reverter isso,
07:55diminuir e tal,
07:56não conseguiu,
07:57agora o Campos Neto
07:58entra nesse jogo,
07:59qual a chance,
08:01e aí eu estou te,
08:03é quase uma bola de cristal
08:05do Otávio Augusto,
08:07será que a gente consegue,
08:09de fato,
08:09existe um cenário positivo
08:11para se reverter isso,
08:12pensando no cenário econômico
08:14do Brasil?
08:17Olha, Júlia,
08:18eu acho que agora
08:18os bancos ficaram com medo,
08:21porque Haddad
08:22vinha conversando até então,
08:25já foram feitas algumas reuniões,
08:26chamamos os diretores dos bancos
08:28e nada mudou,
08:29os juros
08:30continuaram subindo,
08:32agora com essa arrancada
08:34tão violenta,
08:35porque o que que estava acontecendo,
08:36gente,
08:36Haddad estava chamando as pessoas
08:38para conversar,
08:38falar assim,
08:39vamos abaixar,
08:40vamos criar um meio de abaixar,
08:42vamos ter uma medida
08:43para baixar esses juros,
08:44Campos Neto chegou e falou assim,
08:46vamos acabar,
08:47vamos incluir essa dívida
08:48que está inadimplente,
08:49em vez dela entrar nos juros
08:50do rotativo,
08:51vamos colocar ela logo
08:52no parcelamento,
08:52é extinguir,
08:55de certa forma,
08:55essa modalidade,
08:57então os bancos
08:58vão pular muito alto,
08:59os bancos evidentemente
09:00são contra as financeiras,
09:02eu acredito,
09:03Júlia,
09:03que vai haver alguma mudança,
09:04a dimensão
09:05é que eu não consigo
09:06te precisar,
09:07mas é certo,
09:08que alguma coisa
09:08agora vai ser feita,
09:09vai,
09:10porque a pressão,
09:11gente,
09:11já que a gente está falando
09:12de número,
09:12de matemática,
09:13foi elevada a enésima potência,
09:15é o presidente
09:15da autarquia monetária
09:17do país falando,
09:17vamos acabar com essa modalidade
09:19de juros,
09:20porque está incorreto,
09:21está injusto,
09:22porque até mesmo
09:23dentro do Banco Central
09:24já se percebe
09:24que o rotativo
09:25impacta no endividamento,
09:28impacta na taxa básica
09:30de juros da Selic
09:30e ninguém quer isso
09:32neste momento,
09:32o Banco Central
09:33está fugindo de confusão,
09:35então mudança pode vir
09:36em quanto tempo
09:37eu não sei ainda,
09:38nem a dimensão,
09:39mas pode ter certeza
09:40que alguma coisa
09:40vai ser feita.
09:41Teve até uma declaração
09:42de Cantos Neto,
09:44não sei se foi
09:44na semana passada
09:45ou nessa,
09:45dizendo que o problema
09:47dos juros no Brasil
09:48era o rotativo,
09:49não é, Otávio?
09:49Ainda teve isso.
09:51Ainda teve isso.
09:52Tem um outro assunto
09:52que eu queria comentar,
09:54que na verdade
09:54eu não vou comentar,
09:55quem vai comentar é você,
09:56eu só chego aqui
09:57e digo,
09:58fala, Otávio,
09:59explica,
09:59eu adoro que ele explica
10:00para a gente
10:01o que significa
10:01esse bando de números
10:02e agora ele vai explicar
10:04uma outra coisa
10:05que é o seguinte,
10:06a gente teve
10:07uma mudança
10:09na expectativa
10:11do PIB,
10:11crescimento,
10:12projeção de crescimento
10:13do PIB,
10:14isso para 2023,
10:16só que a inflação
10:17está estagnada,
10:18o que isso significa?
10:20O Brasil voltou
10:22a crescer
10:22ou não voltou
10:23a crescer?
10:25Olha, Júlia,
10:26são dois números
10:27que estão indo
10:27em correntes diferentes,
10:29porque o PIB
10:29está crescendo,
10:30pouquinho mais está.
10:32O que os economistas
10:32esperam é que agora
10:33no segundo semestre
10:34haja uma desaceleração
10:37desse crescimento,
10:38só que a inflação
10:39ela está ali persistente,
10:41ela não diminui,
10:42a inflação
10:42aumenta o geral
10:43do preço
10:44de bens
10:44e serviços,
10:46aquilo ali
10:46quando a gente
10:46vai no mercado
10:47toma um susto,
10:48quando vai comprar
10:48alguma coisa
10:49está mais caro,
10:51o que que está ali,
10:53o que que difere
10:54essas duas coisas?
10:55Qual é o fiel
10:56dessa balança?
10:57É justamente os juros
10:58que não deixa pesar
11:00para um lado
11:00nem para o outro,
11:01então não adianta
11:01você crescer muito
11:02se a sua inflação
11:03é muito grande,
11:04não há dinheiro
11:05que barte
11:05para você pagar
11:06essa conta.
11:07O que que os economistas
11:09estão falando?
11:10Que a nossa inflação
11:11ela vai ficar estagnada
11:13durante um período,
11:14em tendência
11:15de dentro
11:16do centro da meta
11:17ali
11:18no patamar atual
11:20mas com o PIB
11:22crescendo menos
11:23com o PIB
11:24crescendo mais devagar
11:25o que que é isso?
11:26Então vai fechando
11:27a torneira
11:28do dinheiro
11:28e o ralo
11:29que consome o dinheiro
11:30continua
11:31aberto.
11:34O governo
11:34diz que
11:35para o ano que vem
11:36tem melhorado
11:37as suas projeções
11:38de crescimento
11:39rotineiramente
11:41só que nada
11:42que seja
11:42tão volumoso
11:44que dê para
11:44solucionar
11:45essa questão.
11:46O fato é
11:47é que
11:48do fim deste ano
11:49para o começo
11:50do ano que vem
11:51haverá uma desaceleração
11:52do crescimento
11:53do PIB
11:54a gente teve
11:55a gente assistiu
11:56porque o governo
11:57se apegou muito
11:57gente
11:58numa coisa que aconteceu
11:59e que é pontual
12:00que foi
12:00a atração agro
12:02o agro cresceu
12:03muito por causa
12:04das entre safras
12:05das safras
12:06as colheitas
12:07deu um boom
12:08o PIB cresceu
12:09e virou aquele
12:10PIBão
12:10eu lembro que a gente falava
12:11muito isso
12:12no governo Dilma
12:13era o PIBão
12:14que ia ser um PIB grande
12:15um PIB consistente
12:17e isso não se concretizou
12:18a gente veio
12:19agora com recuo
12:20cresceu 0,6
12:22uma coisa pequena
12:23nem no último mês
12:25segundo os dados
12:26divulgados hoje
12:27pelo Banco Central
12:27mas a partir de agora
12:29a tendência
12:29é de uma desaceleração
12:30Ok
12:32Otávio
12:33Otávio
12:34não sei se você tem
12:35alguma novidade
12:35sobre o desenrola
12:36lembra daquele
12:37projeto do governo
12:39não estava nem
12:40no nosso roteiro
12:40mas se você tiver
12:41alguma novidade
12:42porque foi um programa
12:43que começou
12:44a gente está falando
12:45de dívidas aqui
12:46esse programa
12:47prometia ser
12:48a solução
12:49para pessoas
12:50que estarem endividadas
12:51o governo está conseguindo
12:53de fato injetar
12:54o governo já divulgou
12:55algum balanço
12:55ou é o que está ali
12:56escanteado
12:57por enquanto?
12:59Olha Júlia
13:00até surpreendeu o governo
13:01porque eles esperavam ali
13:02um milhão e meio de pessoas
13:03já ultrapassou
13:04quatro milhões
13:05o último número
13:06que eu vi
13:06estava na casa
13:07de bilhão
13:08a negociação financeira
13:09entre os bancos
13:10entre as lojas
13:11e as pessoas endividadas
13:12muita gente
13:13teve o seu nome
13:15desnegativado
13:16aquilo ali
13:17saiu do SPC
13:18saiu do Serasa
13:19pôde voltar a consumir
13:21então é um programa
13:22que está surtindo efeito
13:23começa agora
13:24no fim de agosto
13:25em setembro
13:26não tem uma data
13:27precisa gente
13:28a terceira fase
13:29do programa
13:29que vai atingir
13:31as classes mais baixas
13:33as pessoas com dívidas
13:34mais corriqueiras
13:35da nossa realidade
13:36que aí pode sim
13:38ter um efeito
13:39mas assim
13:39o programa
13:40aparentemente
13:41surtiu efeito
13:42para o endividamento
13:43não há ainda
13:44um balanço
13:45de quantas pessoas
13:45deixaram de estar
13:46endividadas
13:47porque elas só vão
13:48deixar de estar
13:48endividadas
13:49quando elas quitarem
13:49essa renegociação
13:50mas o volume
13:52negociado
13:52já é bastante grande
13:53e o número
13:54de pessoas atingidas
13:55também é
13:56Pois é
13:57está aqui
13:58eu fico aqui
13:59ouvindo o Otávio
14:01e lendo os comentários
14:02Estela Isa
14:03que disse
14:03o Otávio
14:04é super didático
14:05por isso que a gente
14:05traz ele
14:06para tentar entender
14:06o que danado
14:07que essas movidas
14:08na economia
14:09influenciam
14:11no bolso da gente
14:12porque a gente
14:12sempre vê percentual
14:13para cá
14:13percentual para lá
14:14mas no fim das contas
14:15a gente quer saber
14:15mesmo é o seguinte
14:16se eu chegar no mercado
14:18agora
14:18eu vou conseguir comprar
14:20os alimentos básicos
14:21que eu preciso
14:22ou não
14:23tem até o
14:24cadê
14:25eu perdi o comentário
14:26dele
14:27Laércio Noronha
14:28dizendo
14:29acho que foi
14:29Laércio Noronha
14:30falando que
14:31ele não está sentindo
14:33essa estagnação
14:34da inflação
14:36quando chega no mercado
14:37os preços
14:37continuam altos
14:38e por aí vai
14:40tem o
14:40Laércio Noronha
14:41outro comentário
14:41dizendo que
14:42aqui do orçamento
14:43da União
14:44em relação
14:45a dívidas públicas
14:46pois é minha gente
14:47vai deixando aqui
14:48os comentários
14:49que eu vou
14:50lendo dentro
14:51do possível
14:52e agradecendo
14:54também
14:54ao Otávio
14:55que depois
14:56volta com a gente
14:57para explicar
14:58o que mais
14:58que a gente vai ter
14:59de movimentação
15:00lembrando que
15:01hoje de noite
15:01pode parecer
15:02que uma coisa
15:02não tem nada
15:03a ver com a outra
15:04mas tem sim
15:05a gente tem discussão
15:06do arcabouço
15:07no congresso
15:07não é Otávio?
15:08tem
15:08arcabouço fiscal
15:09quando a gente fala
15:10de arcabouço
15:11a gente está falando
15:12de possível
15:13credibilidade
15:15do Brasil
15:16e quando a gente
15:17fala de credibilidade
15:18a gente está falando
15:19consequências disso
15:20uma das consequências
15:21seria diminuição
15:22de juros
15:23não é Otávio?
15:24se quiser comentar
15:25também sobre arcabouço
15:26arcabouço
15:26Arthur Lira deve ver
15:28se negocia
15:29a volta do texto
15:30para o congresso
15:30ou não
15:30e volta não
15:32no caso
15:32a votação
15:33na câmara
15:34essa semana
15:34ou não
15:34e tem um ponto
15:35que foi muito polêmico
15:37que é a exclusão
15:38do fundo
15:38do Distrito Federal
15:39do texto
15:40parece que
15:41o relator
15:42Cláudio Cajado
15:43está querendo
15:43essa volta
15:44não é Otávio?
15:45então deve ter
15:45essa movimentação
15:46também essa semana
15:47em relação ao arcabouço
15:48a ideia
15:49é destravar
15:50o arcabouço
15:51porque quanto mais
15:52tempo uma pauta
15:53fica parada
15:54gente
15:55mais ela se desgasta
15:56e a probabilidade
15:57dela ser votada
15:58vai ficando menor
15:59e para o governo
15:59é muito importante
16:00aprovar o arcabouço
16:01para nós aqui
16:02do Distrito Federal
16:03o fundo constitucional
16:05que é usado
16:05para pagar saúde
16:06educação
16:06policiais
16:07os bombeiros
16:08essas coisas
16:09esses gastos mais básicos
16:10elementares
16:11é muito importante
16:12o governo daqui
16:13se movimentou muito
16:15para chamar esses deputados
16:16e pedir essa volta
16:17só que se voltar
16:18muda todo o cálculo
16:20tem que tirar de algum lugar
16:21aquela ali
16:22os cobertores
16:22não dá para todo mundo
16:23então o Lira
16:24está tentando pacificar
16:25para destravar
16:26a votação
16:28do arcabouço
16:29como ele está
16:30como ele não está
16:31o governo
16:33confiou muito
16:33no Senado
16:34em fazer alguns
16:35pequenos remendos
16:36algumas costuras ali
16:37mas não foi o que bastou
16:39não adiantou
16:40não consertou
16:41de tal forma
16:41e como eu gosto
16:42do número preciso
16:43o último balanço
16:44do desenrola
16:45já tinha negociado
16:465,4 bilhões
16:47em dívidas
16:48com 4,8 milhões
16:50de pessoas
16:51de devedores
16:52então é esse
16:53o último balanço
16:54o balanço mais recente
16:54que eu tenho
16:55do desenrola
16:56perfeito
16:58obrigado Otávio
16:59antes de terminar
17:00a Maria
17:00de Acomete
17:01está dizendo
17:02está assim
17:03o cenário de Maria
17:04ela já deu o cenário todo
17:05acho que ela foi
17:06no mercado esses dias
17:07está assim
17:08arroz, feijão, óleo, carne
17:10estão mais baratos
17:11quando você vai
17:12para o setor de limpeza
17:13queijos e derivados
17:16bolachas
17:17e outros alimentos
17:18os preços
17:19aumentaram muito
17:20só camuflagem
17:21do PT
17:21bom, Maria
17:23já comete
17:24está dando esse cenário
17:26vocês me dizem
17:27eu confesso
17:28que eu entro no mercado
17:29eu me assusto
17:30toda vez que eu entro
17:30no mercado
17:31porque eu saio
17:31com duas sacolinhas
17:32deu 100 reais
17:33para mim
17:34ir no mercado
17:36ultimamente
17:36está sendo
17:37uma aventura
17:38meio depressiva
17:39confesso
17:40comenta aí
17:41o que é que vocês
17:41estão achando
17:42dos preços
17:43eles subiram
17:43eles estagnaram
17:45eles diminuíram
17:45eu quero ver
17:46só quem é que vai dizer
17:47que os preços
17:47diminuíram
17:48diminuiu ou não
17:50é isso
17:51Otávio
17:51obrigada
17:52gente
17:53obrigada
17:53Júlia
17:54boa tarde
17:54para você
17:54para todos
17:55uma boa semana
17:56até a próxima
17:56gente
17:57Tchau
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