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NotíciasTranscrição
00:00O Brasil teve uma queda de 2,4% nos registros oficiais de mortes violentas intencionais
00:06ocorridas ao longo de 2022 na comparação com 2021.
00:11Então a gente está falando do ano passado, antes do governo Lula.
00:16É o que aponta o anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, divulgado hoje, quinta-feira.
00:22Segundo o levantamento, foram contabilizadas 48.400 vítimas em 2021
00:28contra 47.500 em 2022.
00:33É muita gente, tá? Só para deixar claro.
00:36Trata-se do menor patamar verificado desde 2011,
00:39quando foram registrados 47.215 casos de mortes violentas intencionais
00:46que englobam crimes de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e feminicídio.
00:52O estudo considera os dados envolvendo a atuação policial, tanto a letalidade quanto a mortalidade.
00:56Três das cinco regiões do país tiveram alta nas mortes intencionais.
01:02O sul com 3,4%, o norte com 2,7% e centro-oeste com 0,8%.
01:09Então esses tiveram alta.
01:11Já o nordeste teve queda de 4,5% e o sudeste de 2%, puxando a redução geral do país.
01:19A Bahia registrou 6.659 mortes violentas intencionais no ano passado,
01:25liderando o ranking estadual de óbitos.
01:28Das 50 cidades mais violentas do país, 12 estão na Bahia.
01:33O município com maior taxa de mortes violentas é Juquié,
01:36que possui cerca de 160 mil habitantes e fica no sudoeste do estado.
01:41A cidade tem taxa de mortes violentas de 88,8 a cada 100 mil habitantes.
01:46Outros três municípios baianos têm taxa superior a 80 e seguem Juquié na lista dos mais violentos do país.
01:53Santo Antônio de Jesus com 88,3, Simões Filho com 87,4 e Camaçari com 82,1.
02:01Eu vou fazer uma pausa aqui para lembrar que o PT governa a Bahia há muito tempo.
02:07E a Bahia continua sendo um estado em que há muitas mortes violentas.
02:12A queda da taxa de mortes violentas no cenário nacional começou ali em 2018,
02:23quando Michel Temer estava no poder.
02:26Lembrando que o impeachment de João foi em 2016,
02:29em 2017 começou na prática um novo governo e em 2018 já havia uma queda.
02:36Só para trazer todos os dados antes da análise,
02:41queria lembrar que no último ano de governo do PT, 2016,
02:4762.517 pessoas foram assassinadas no Brasil.
02:52A gente estava vendo ali o dado mais recente sobre 2022,
02:57a gente está falando de 40 e poucos mil.
03:00É um número altíssimo ainda.
03:03Agora, você tem uma queda.
03:06Por que eu estou chamando a atenção para isso?
03:07Porque existe uma dívida do PT em relação ao cuidado com a segurança pública.
03:13E é esse partido que está no governo atualmente e que precisa mostrar serviço.
03:19Daqui a pouco eu trago mais comentários e análises,
03:22inclusive a repercussão desses dados,
03:24mas queria ouvir dessa vez o Wilson Lima primeiro
03:27sobre essa questão da segurança pública, muitas vezes em segundo plano aí em Brasília, né Wilson?
03:34Sem dúvida nenhuma, Felipe.
03:36É um assunto que também desperta paixões, né?
03:40Porque durante os últimos quatro anos,
03:41durante não, ao longo dos últimos quatro anos, melhor dizendo,
03:45se tentou associar esses números diretamente à liberação de armas.
03:49Então, há também um debate muito difuso e até muito rasteiro
03:53associando diretamente segurança pública à entrega de armas para a população brasileira.
03:59Então, isso também é algo que me preocupa, sabe, Felipe?
04:02Porque a gente sempre fica nesse...
04:04Até nesse assunto, né?
04:06A gente entra numa dicotomia de que, ah, o problema é a entrega das armas
04:10ou não entrega das armas, né?
04:11Eu preciso armar o cidadão para que o cidadão se defenda.
04:14Só que, na verdade, você acaba criando outros problemas.
04:17E quando a gente fala de segurança pública,
04:20a gente tem que pensar, basicamente, que a segurança pública,
04:24ela é um setor que depende de uma ação interinstitucional, sabe?
04:28Você vai desde a educação do cidadão lá nas escolas
04:31até o combate à criminalidade,
04:34inclusive a ação do poder judiciário que a gente tanto criticou no bloco anterior.
04:39Então, você tem toda uma cadeia.
04:41Não adianta simplesmente o cidadão só se armar
04:44ou um executivo ou um prefeito ou governador
04:49tentar fazer uma ação pontual de segurança pública.
04:51Você precisa puxar essa capivara,
04:55utilizando um termo bem popular,
04:56você precisa puxar essa capivara
04:58e apontar e partir para várias soluções.
05:03Você precisa ter um monitoramento,
05:06você precisa ter uma ação policial muito mais efetiva.
05:09Para você conseguir fazer isso,
05:10você precisa valorizar o teu policial militar,
05:12você precisa valorizar a tua guarda municipal.
05:15Para que você consiga também
05:16ter uma capacidade de policiamento preventivo,
05:21você também tem que apostar em políticas públicas,
05:24principalmente nas periferias.
05:25Se você for pegar os números aqui
05:27dessa pesquisa que foi divulgada hoje,
05:31a capital com a maior taxa de homicídios é Salvador,
05:34lá na Bahia,
05:36que é uma cidade comandada pelo ACM Neto.
05:39Mas a política de segurança pública,
05:41ela é do governo do Estado comandado pelo PT,
05:43como você falou durante o bloco, Filipe.
05:46Então, assim, você vê que não existe uma coisa básica
05:49chamada união entre o poder público municipal
05:51e o poder público estadual.
05:53Então, é um assunto absolutamente complexo
05:57que você precisa, de fato, ter uma união geral.
05:59E tem um detalhe que vai ser mais complicado
06:02durante o governo Lula.
06:03É que, nos próximos quatro anos,
06:06e é notório isso,
06:08o governo Lula vai ficar com aquele discurso
06:12idiota da esquerda de criminalizar o policial.
06:17Ah, porque o policial, ele é o mal da sociedade,
06:19o policial é aquilo contra a polícia,
06:22a polícia precisa ser...
06:24Sabe?
06:25É um discurso que não ajuda.
06:26É um discurso que não facilita,
06:29é um discurso que não agrega.
06:32É um discurso que só faz criar uma situação
06:36ainda mais delicada,
06:38cria só uma situação ainda de um distanciamento
06:41cada vez maior entre o governo federal
06:43e a situação de segurança pública.
06:45Ainda mais no momento em que você tem
06:47um Congresso Nacional absolutamente empoderado
06:49e que tem esses representantes da segurança pública
06:52ocupando espaços de poder e espaços de destaque
06:55lá na Câmara dos Deputados e no Senado.
06:57Então, para você, de fato, ter um trabalho
07:00de longo prazo, de redução de criminalidade,
07:03de redução de mortes violentas,
07:05você precisa pensar essa política como um todo.
07:08Você precisa pensar desde a base,
07:10desde a escola, a ação ali,
07:12já de base de enfrentamento da criminalidade
07:16até ações de repressão,
07:18e isso também passa pelo poder judiciário,
07:20passa por investigações que, de fato,
07:24levem o camarada, o criminoso, para a cadeia
07:26e que, de fato, alguns crimes sejam punidos em sua essência.
07:31E já que você falou dessa atuação conjunta,
07:35na verdade, que é necessária,
07:37foi ali no governo de Michel Temer, em 2018,
07:40que foi criado o SUSP,
07:41o Sistema Único de Segurança Pública,
07:45que tinha o objetivo,
07:46estava até pegando aqui o seu objetivo alegado,
07:49de preservar a ordem pública e a integridade
07:51das pessoas e do patrimônio
07:52através da atuação conjunta, coordenada,
07:55sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública
07:58nas esferas federal, estadual e municipal.
08:01Eu sempre defendi que a segurança pública do país
08:05é objeto de preocupação e de atuação
08:10de todas as esferas.
08:11É claro que você tem uma responsabilidade direta
08:15dos governos do Estado,
08:16agora você tem uma responsabilidade direta
08:19também do governo federal
08:20sobre a questão das fronteiras,
08:22sobre uma série de outras coisas
08:23que se articulam com as questões estaduais.
08:27Da mesma forma,
08:28as prefeituras podem contribuir
08:30desde questões como iluminação,
08:33pavimentação de rua, etc.,
08:34tudo aquilo que facilita o trabalho da polícia
08:37e dificulta o trabalho dos criminosos.
08:40Então, é preciso haver uma atuação conjunta.
08:42Tem muita discussão também
08:43sobre guardas municipais,
08:45devem mandar armado, não deve, etc.,
08:48mas você tem uma participação municipal
08:51também nesse debate.
08:53A gente já vai chamar a atenção
08:55para outras medidas que foram adotadas
08:56no governo Bolsonaro,
08:57só queria ressaltar que o SUSP
08:59foi criado ali no governo Michel Temer
09:01justamente no ano em que começou essa queda.
09:04É claro que a queda é multifatorial
09:06e também vamos detalhar isso aí,
09:08mas, Grae, quero ver você primeiro.
09:12Felipe, primeiro,
09:15óbvio que qualquer queda na taxa de mortes
09:18no Brasil tem que ser comemorada.
09:21Queda na taxa de mortes significa
09:22que vidas foram salvas.
09:24Tem gente que continua aí com a sua família,
09:28continua aí entre nós
09:31e poderia ter morrido.
09:33É isso que, no fim, foram vidas salvas.
09:35Agora, o Brasil continua sendo
09:39extremamente violento.
09:42Os números não foram publicados
09:44nesse anuário,
09:46porque, enfim, o Brasil deixou de mandar
09:49dados para fora,
09:50então não tem as comparações internacionais
09:52que normalmente são feitas pelo anuário.
09:55Mas é quase certeza absoluta
09:57que o Brasil vai continuar sendo
09:59um dos dez países
10:02com o maior número de homicídios anuais
10:04no mundo.
10:07Então, não vamos imaginar
10:10que a gente já chegou
10:13aonde precisava.
10:15Estamos longe disso.
10:17Mas é óbvio,
10:18qualquer redução é preciosa.
10:21Qualquer redução é preciosa.
10:24Em segundo lugar,
10:25queria observar que a sua...
10:28O fato de você ter chamado
10:29atenção para o Estado,
10:31em particular a Bahia,
10:32que ainda é muito violenta,
10:32é importante.
10:34Porque tem um plano nacional
10:38de segurança pública
10:40que estabeleceu metas
10:43de redução do número de mortes
10:46por 100 mil habitantes.
10:48Esse é o parâmetro
10:50utilizado mundialmente
10:51para se medir
10:53homicídios,
10:55mortes violentas,
10:57mortes por 100 mil habitantes.
10:59O objetivo é que se chegue
11:01a 17 mortes
11:03por 100 mil habitantes
11:04em todo o país.
11:0754% dos municípios brasileiros
11:10já conseguiram chegar lá.
11:15Nós temos, portanto,
11:1848% dos municípios
11:20que ainda precisam de trabalho.
11:23Agora, o fato de que alguns
11:25conseguiram significa que
11:26a focalização,
11:29quando você dá atenção
11:30a isso localmente,
11:33e é nos municípios
11:34que os mortes acontecem,
11:36como toda a vida das pessoas,
11:37transcorre nos municípios.
11:39Quando você focaliza
11:40a atenção nos lugares
11:42que têm os números piores,
11:45onde algo muito ruim
11:47está acontecendo,
11:48quando você investiga,
11:50vai atrás da informação,
11:52traça planos
11:53para atacar aquele problema,
11:55é possível reduzir.
11:58Então,
11:59quando você fala
12:01que na Bahia,
12:03governada há muito tempo
12:04por um mesmo partido,
12:06você tem números elevados,
12:08isso significa o quê?
12:10Que não está dando atenção
12:11ao problema.
12:12Que essa focalização
12:14no problema seríssimo
12:16da morte violenta
12:18não está acontecendo.
12:20isso é culpa
12:21dos governantes.
12:23É culpa
12:24para começo
12:24de conversa,
12:26sim,
12:26do governador,
12:28porque a polícia,
12:29o policiamento,
12:30é, antes de mais nada,
12:32uma atribuição
12:32dos governos estaduais.
12:35Então, sim,
12:37é importante
12:38apontar o dedo
12:39para esses estados
12:40que não estão fazendo
12:41o seu trabalho.
12:43Terceiro dado
12:44que eu queria chamar
12:45a atenção
12:45sobre
12:46esses números gerais
12:49do anuário
12:51é que
12:52o governo Bolsonaro
12:54e pessoas associadas
12:55ao governo
12:56têm festejado muito
12:58ah,
12:58foram ações
12:59do governo
13:01que fizeram
13:03diminuir
13:04esses números,
13:05tal.
13:06Esse discurso
13:07é muito duvidoso
13:08e este anuário
13:10traz um dado
13:11que põe isso
13:12mais em dúvida
13:13ainda,
13:15que é o fato
13:15de que
13:16a região norte,
13:17a região amazônica,
13:19para ser mais preciso,
13:21é aquela
13:21onde o problema
13:23da violência
13:24é mais agudo.
13:27E a que se deve isso?
13:29Primeiro,
13:30ao fato de que
13:30é uma rota
13:32de tráfico
13:32de drogas.
13:34E aí,
13:35a atribuição
13:35para conter tráfico
13:37é do governo federal.
13:40Segundo,
13:42que esses índices
13:43de morte violenta
13:44são altos também
13:45por causa
13:46de atividades
13:46ilegais
13:47como garimpo
13:48e desmatamento
13:50que quase sempre
13:51vêm acompanhados
13:52de violência.
13:54E aí,
13:55a atribuição
13:56é do governo federal
13:58também.
14:00Ou seja,
14:02vamos receber
14:03com um grãozão
14:04de sal
14:06essas celebrações
14:08que o bolsonarismo
14:09faz
14:09da redução
14:10das mortes.
14:11porque ali na região
14:13onde elas são
14:14um problema
14:15epidêmico,
14:18o bolsonarismo
14:18temos que
14:20ser
14:22claros
14:23a respeito
14:24disso.
14:25Ajudou.
14:27Ajudou a piorar.
14:28Não ajudou a melhorar.
14:29Ajudou a piorar.
14:30Ajudou a piorar.
14:31Ajudou a piorar.
14:34Amém.
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