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Apresentado por Júlia Schiaffarino

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00:00:00A CIDADE NO BRASIL
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00:03:43A CIDADE NO BRASIL
00:03:45A CIDADE NO BRASIL
00:03:47Eu sou Júlia Schiaffarino e apresento a vocês 5 Minutos, o novo podcast diário de O Antagonista.
00:04:08De segunda a sexta-feira, trazendo os principais fatos da política, da economia e de onde mais houver notícia.
00:04:14Todo dia com assuntos relevantes para vocês.
00:04:18Tudo isso em até 5 minutinhos. É o tempo de tomar aquele café esperto e começar bem o dia.
00:04:24Tudo bom? Bem-vindo de novo ao Meio Dia em Brasília.
00:04:44Eu sou Júlia Schiaffarino e vou te contar o que tem de notícia hoje, nesta quinta-feira, dia 20 de julho.
00:04:53Seguinte, regulamentação de sites e casas de apostas esportivas entrou no radar.
00:05:11Ontem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele teve uma reunião com Arthur Lira, que chegou em Brasília recentemente,
00:05:18para tratar das prioridades econômicas do governo para o próximo semestre, para essa volta do recesso legislativo,
00:05:25que acontece mais ou menos em duas semanas, se eu não me engano.
00:05:28E a regulamentação dos jogos e dos sites é uma dessas prioridades.
00:05:33E o motivo é bem simples. O governo está atrás de dinheiro. Eles precisam de dinheiro em caixa.
00:05:38E uma estimativa dá conta de que cerca de 15 bilhões de reais poderiam ser arrecadados com essa regulamentação.
00:05:47Para vocês terem ideia, desses 15 bilhões, cerca de 3 bilhões seriam por conta da volta daquela lotex.
00:05:54Lembra daquelas raspadinhas?
00:05:56Bom, o governo está pensando nisso e pensando no lucro que pode ter com essa regulamentação.
00:06:01A ideia é encaminhar um projeto de lei justamente na primeira semana pós-recesso.
00:06:08Isso foi conversado ontem entre Lira e Haddad.
00:06:12Só que o governo também começou a estudar uma outra possibilidade de adiantar o processo.
00:06:17Como seria?
00:06:18Editando uma medida provisória, a chamada MP.
00:06:22O que acontece?
00:06:22Quando a gente edita, por causa do governo, quando o governo edita uma medida provisória,
00:06:26ela começa a valer, a partir desse momento, e tem uma validade de mais ou menos 3 meses, 120 dias.
00:06:31Até ser, como é que se diz, analisada pelo Congresso, e aí entraria o projeto de lei.
00:06:37A ideia do governo seria essa, no início.
00:06:40Bom, o que é que acontece?
00:06:42A gente tem um projeto, uma proposta, que ela mexe com uma área um pouco delicada para o governo,
00:06:48que é a área mais conservadora do Congresso.
00:06:50Então, isso significa que há, sim, uma tendência de que o governo enfrente um embate na Casa Legislativa
00:06:57por conta de pessoas parlamentares que defendem uma pauta mais conservadora.
00:07:02Só para a gente lembrar, no governo Temer, foi aprovado um texto,
00:07:08e esse texto precisava de uma regulamentação que não aconteceu na gestão Bolsonaro.
00:07:14Bom, agora o governo Lula tenta, novamente, trazer o assunto à tona.
00:07:19Também nessa reunião de Haddad, teve outro ponto que foi discutido,
00:07:23que é o novo marco de garantias.
00:07:26É uma matéria voltada à obtenção de créditos no país.
00:07:30Além disso, Haddad também falou com a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
00:07:37O que é que acontece?
00:07:39A ministra levou a tiracolo à presidente do IPEA.
00:07:45Cadê o nome dela aqui?
00:07:46Deixa eu ver o que eu perdi, gente.
00:07:47Vamos lá.
00:07:49A presidente do IPEA, a tiracolo, para tratar também de outra forma de arrecadar dinheiro,
00:07:57que seria justamente...
00:08:01Ai, Jesus amado.
00:08:02Salve meu TP, Daniel.
00:08:03Aqui, achei.
00:08:09Luciana Servo, estava atrás do nome dela.
00:08:12Ela levou a tiracolo a essa ministra, que era para tratar justamente do IVA.
00:08:17A ministra do caso e a presidente do IPEA, eles apresentaram uma série de pesquisas à Haddad,
00:08:24falando sobre os IVAs mais altos do mundo.
00:08:27E aí, entre eles, estaria um IVA de 28%, e esse IVA seria para tratar justamente de tributação de recursos.
00:08:37Enfim, como a gente disse, o governo está atrás de dinheiro.
00:08:41E se a gente está falando de Haddad e falando de economia, quem fala com a gente é o repórter João Tagonista,
00:08:48aqui em Brasília, que trabalha com economia, que traz para a gente as novidades da economia,
00:08:53que é o Otávio Augusto.
00:08:55Tudo bom, Otávio?
00:08:56Ei, Júlia, boa tarde para você, boa tarde para todo mundo que nos acompanha.
00:09:00Bom, primeiro eu queria começar te perguntando uma coisa.
00:09:03Como é que está, como é que estão, no caso, as finanças do governo, o caixa do governo?
00:09:09Olha, Júlia, o governo está correndo atrás de uma meta muito particular e muito pessoal do ministro Fernando Haddad,
00:09:16que é zerar o déficit no ano que vem.
00:09:19Haddad quer déficit zero.
00:09:20O que é isso, gente?
00:09:21É aquela conta que, às vezes, não fecha e o governo fica no vermelho em 150 e 120 bilhões de reais.
00:09:29Isso é muito dinheiro.
00:09:29Haddad não quer, quer que as contas fechem ajustadas, fechem ali no azul.
00:09:35E, para isso, o que o governo está fazendo?
00:09:37Aperta dali, aperta daqui, aonde dá para arrecadar mais.
00:09:42Por isso que é tão importante o assunto que a Júlia abriu o jornal,
00:09:46a taxação das apostas esportivas, que entra também aí nesse escopo, os jogos de azar.
00:09:53É um tema muito delicado, porque no Brasil os jogos de azar é crime,
00:09:56e o governo vai ter que mudar a lei para permitir esses jogos, com o objetivo de regulamentar o setor,
00:10:03mas também trazer mais dinheiro para o Caixa.
00:10:06Ainda estão sendo feitas as discussões e isso deve ser votado no Senado no segundo semestre.
00:10:12Isso dentro daquela agenda, Júlia, de medidas que o governo luta para aprovar ali no Congresso
00:10:18para conseguir ter mais dinheiro.
00:10:20É aquilo, gente, o governo não tem de onde tirar receitas,
00:10:23eles estão promovendo uma série de mudanças na legislação
00:10:26para conseguir ter mais dinheiro em Caixa.
00:10:30Entra aí a reforma da Previdência, não, voltei no tempo agora,
00:10:34na reforma da tributária, que pode encorpar o Caixa.
00:10:38A Júlia estava falando das discussões do IVA.
00:10:40O governo não quer um IVA muito alto para não ficar com aquela pecha de que aumentou o imposto,
00:10:46de que penalizou a população.
00:10:49E Haddad e Tebbit, eles têm conversado e a ideia deles é que o IVA seja em torno de 24%, 25%,
00:10:56que é alto, é um número que chama a atenção, mas não chega aos 28%, como o IPEA já apresentou,
00:11:02e como o IPEA já mostrou, e que seria realmente o mais alto do mundo.
00:11:07Mas isso ainda vai gastar um pouco de energia no governo para até chegar a um cálculo final.
00:11:13Essa questão da tributação foi até um dos assuntos que ontem a gente conversou com o deputado Joaquim Passarinho,
00:11:20e ele falava justamente desses 25%, não é, Otávio?
00:11:23Que seria um impacto, principalmente sentido por profissionais liberais,
00:11:28enfim, pessoas que não trabalham com o CLT.
00:11:31E uma das críticas do deputado era que há uma incógnita justamente sobre essas alíquotas.
00:11:38Isso de fato está acontecendo, o governo ainda não apresentou um número concreto, é isso?
00:11:43O que é que tem de saldo dessa reunião entre Tebbit e Haddad?
00:11:48Olha, Júlia, não temos um número ainda, não temos, digo, o governo.
00:11:52Não foi batido o martelo, eles precisam fazer uma série de cálculos, porque o IVA vai ser dual.
00:11:59O que é isso, gente?
00:12:00Com a reforma tributária, vários impostos vão ser unificados, vão deixar de existir para um novo tributo acontecer.
00:12:07Aí junta vários impostos federais, junta vários impostos estaduais, impostos municipais,
00:12:14e tem que ser feito muito calculado na ponta do lápis,
00:12:16para que não tenha prejuízo para o governo federal, para os governadores e para os prefeitos.
00:12:21Senão aí, se tira dinheiro de caixa de governador e de prefeito, a reforma não anda no Congresso.
00:12:26O que é que o governo está fazendo?
00:12:28O IVA federal, por exemplo, iria unificar o ICMS, que é o imposto que a gente paga sobre bens e serviços.
00:12:34É o imposto que realmente mais pesa.
00:12:36É quando aumenta o ICMS, logo a gente tem um aumento na gasolina, na comida, nos produtos que a gente compra.
00:12:44Então, é um imposto que o cálculo dele, a calibragem dele é feita de uma forma muito cautelosa.
00:12:52O que o governo está fazendo agora?
00:12:53Está botando na mesa a gordura que tem para queimar, o que pode ser feito, de onde dá para tirar,
00:12:59porque não tem mistério, gente.
00:13:00Reforma tributária, quando vai mexer imposto, se tira de um lugar, tem que colocar, tem que procurar fonte de outro.
00:13:07É quem vai patrocinar esse corte.
00:13:09Quem vai patrocinar é o imposto total, é o Estado, é o município, é o governo.
00:13:13Por isso que esse cálculo está tendo tanta dificuldade de ser finalizado.
00:13:18Outra coisa que eu queria que você falasse para a gente é em relação ao marco de garantias,
00:13:22que seria outra prioridade do governo.
00:13:25Por que o governo tem isso no radar?
00:13:27Olha, o marco de garantias, ele vai mexer em outro aspecto que o governo tem tentado fazer acontecer,
00:13:34que é o aquecimento da economia.
00:13:36Para entender o marco de garantias, simplesmente, gente, é o quê?
00:13:39Você tem um imóvel e você usa esse imóvel como garantia de crédito.
00:13:42Quando você procura um empréstimo, um crédito no mercado.
00:13:45O governo quer alterar a lei para que o mesmo imóvel possa ser usado em dois financiamentos.
00:13:52Hoje isso não é possível.
00:13:53Eu peguei até uma cola hoje porque é muito assunto.
00:13:56O projeto de lei, ele vai mexer nesse mecanismo e também numa parte muito importante, que é o quê?
00:14:03A avaliação feita pelo banco, que é quem decide se vai conceder o empréstimo ou não.
00:14:08Com a mudança, com a possível mudança, se for aprovada no Congresso, o consumidor, a pessoa que está se propondo a pegar esse crédito,
00:14:15esse empréstimo, vai poder fazer uma avaliação mais ampla, o que pode tornar o negócio mais vantajoso.
00:14:24Esse assunto foi tratado entre Haddad e o presidente da Câmara, o deputado Artulira, do PP de Alagoas,
00:14:30ontem, numa reunião aqui em Brasília, na residência oficial.
00:14:33O ministro não contou os pontos pormenores dessa conversa, mas ele disse que ficou combinado
00:14:41que vai ser votado já em agosto, já no segundo semestre, lá no Congresso.
00:14:46A gente estava até conversando antes do programa, eu estava conversando com o Otávio,
00:14:51e ele me chamou a atenção para uma coisa.
00:14:53Eu ouvi ontem a entrevista do Haddad, do ministro Haddad, eu achei ele bem apressado.
00:14:58E aí o Otávio me fez umas observações, eu queria que você comentasse, Otávio,
00:15:03qual foi a tua impressão do Fernando Haddad de ontem, lembrando que o ministro teve uma agenda intensa,
00:15:09praticamente ele foi a pessoa do governo que apareceu ontem.
00:15:13Como é que estava essa sensação sua em relação ao ministro, você que participou das coletivas e das entrevistas?
00:15:19Olha, Júlia, ontem eu percebi o ministro um pouco mais agitado, demonstrando até uma certa irritação.
00:15:24Eu não sei se é por causa do volume de assuntos que ele está tratando,
00:15:28hoje, por exemplo, ele está no Rio de Janeiro lançando uma agenda importante para o mercado de seguros,
00:15:34de capitais, de previdência.
00:15:36Eu também não sei em que termos essa conversa com o Arthur Lira fluiu tão bem como ele esperava,
00:15:43que o governo tenha uma aposta muito grande na agenda econômica para o segundo semestre.
00:15:48O que se comenta nos bastidores é que o sucesso do ano 1 do governo Lula 3 depende da economia,
00:15:54porque senão o Lula não vai conseguir fazer tudo o que ele deseja nos próximos três anos.
00:15:58Então, por isso que essas agendas, elas são tão importantes, essas reformas são tão basilares para o governo.
00:16:04O que está em jogo é a governabilidade do ponto de vista econômico para o governo.
00:16:11De onde vai ter dinheiro, quais projetos vão poder realmente ser implementados,
00:16:14que não adianta o governo ter a ideia, os ministérios desenvolverem os seus projetos,
00:16:20se a fazenda, se o tesouro não tem dinheiro em caixa.
00:16:22Então, por isso que Haddad está sendo uma figura central nesse primeiro ano do governo Lula 3.
00:16:28O Congresso, a gente sabe, às vezes esquenta, às vezes esfria.
00:16:31O governo está discutindo com o centrão, para ter mais espaço para o centrão no governo,
00:16:36para ter uma margem mais confortável para se aprovar essas reformas todas.
00:16:41O que a gente tem visto, Júlia, é que a relação do Congresso com o governo tem mexido demais na fazenda.
00:16:48Haddad está sendo reconhecido como um bom articulador, até não era visto dessa forma no começo do governo,
00:16:55mas tem conseguido articular suas pautas, aprovar as pautas com uma margem ampla.
00:17:00Mas no segundo semestre a coisa pode mudar de figura, caso o governo não atenda tão perfeitamente os desejos do centrão.
00:17:06Se Golula não ceder, tanto como os partidos esperam, por exemplo, o PP e o Republicanos, como Haddad vai se comportar.
00:17:14Por isso que eu acho que o governo, o ministro, ontem estava demonstrando uma certa agitação,
00:17:19uma certa raiva ali em comentar alguns assuntos, e ele foi bastante questionado sobre essa agenda,
00:17:25que tem muitos assuntos, assuntos que às vezes não conversam entre si,
00:17:29mas que fazem parte de uma conjuntura muito importante para o governo.
00:17:31Só para terminar, Otávio, bora falar um pouquinho sobre inflação, você me apresentou alguns números antes também.
00:17:38Gente, o ovo subiu 20%, é isso?
00:17:42Subiu 20% nos últimos 12 meses, já pensou, Júlia?
00:17:45A inflação oficial no período é de 3%, pouco mais de 3%, 3,16% segundo o IPCA,
00:17:52e o preço do ovo subiu 20%.
00:17:54Uma conta rápida, gente, 7 vezes mais que a inflação oficial do país.
00:17:59E isso é muito importante porque, aí a gente vai estender o assunto,
00:18:04o ovo é a proteína usada pelas famílias mais carentes para substituir a carne, o frango, em momentos de carestia.
00:18:12Então, se não tem carne, não tem frango na mesa, vamos colocar o ovo.
00:18:15Se o ovo está caro, vamos colocar o quê?
00:18:18Isso do ponto de vista das famílias.
00:18:21Mas para o produtor também mostra um cenário muito difícil, que é o quê?
00:18:25O encarecimento da produção dos ovos se deu por causa do encarecimento da ração,
00:18:30que é nada para as galinhas para elas produzirem os ovos, né?
00:18:33Então, mostra que a economia, o governo tem dito que a economia vive um bom momento,
00:18:38mas a gente tem problemas particulares muito importantes.
00:18:42Ainda dentro do assunto economia, economia não, dentro da economia, falando de inflação,
00:18:47o governo diminuiu a projeção de inflação para este ano
00:18:50e acredita que ela pode terminar o ano dentro do centro da meta.
00:18:55Espera que a taxa fique entre 4,80%, 4,85% ainda em 2023.
00:19:02Antes, o índice estava calculado em 5,58%.
00:19:06Ontem, também, o governo disse que está esperando um crescimento do PIB,
00:19:12um aumento do PIB de 2,5%.
00:19:15A última projeção era de 1,9%.
00:19:17O governo está muito otimista, gente, com alguns setores,
00:19:21por exemplo, a agropecuária, que pode crescer 13%,
00:19:24a indústria, que pode crescer 0,8%,
00:19:27e o setor de serviços, que pode chegar a um crescimento de 1,7%.
00:19:31Mostra aí que o governo tem monitorado o mercado, monitorado a economia,
00:19:37com uma certa expectativa positiva de crescimento, de estabilização
00:19:42das políticas que estão sendo aprovadas.
00:19:45Perfeito, Otávio, obrigada.
00:19:47Posso fazer só mais um adendo, Júlia?
00:19:50Uai, claro.
00:19:51Hoje, no Palácio da Fazenda, lá no Rio de Janeiro,
00:19:53o ministro Fernando Haddad fez mais uma cena ao Congresso, gente.
00:19:56Ele disse que o parlamento tem demonstrado maturidade
00:20:00e que o governo deve aplaudir o trabalho que está sendo feito lá.
00:20:04Mais uma cena, Júlia, para que o governo consiga tramitar com mais facilidade,
00:20:08caminhar com mais facilidade lá no Congresso.
00:20:11A Haddad está se saindo quase uma mistura de ministro da Fazenda,
00:20:16chefe da Casa Civil, ministro de Relações Institucionais, 3 em 1, não é isso?
00:20:21Não é, Júlia.
00:20:22Ele tem conseguido costurar a pauta econômica, que é muito técnica,
00:20:26e também tem conseguido, vou usar um termo polêmico,
00:20:29seduzir o Congresso a entrar na sua empreitada,
00:20:33um Congresso que começou o governo Lula 3, meio distante, meio ríspido,
00:20:37que não queria saber muito da pauta do governo, mas que tem se rendido aos poucos.
00:20:42A única questão disso é que a gente tem um Haddad de 3 em 1,
00:20:46mas a gente também tem um Lira que é quase 20 em 1, né?
00:20:50Então, a conta do governo com Lira nessa só está aumentando,
00:20:55que nem a inflação do ovo.
00:20:57No mesmo compasso.
00:20:59Perfeito, Otávio. Obrigada, viu?
00:21:01Bom jornal, Júlia. Boa tarde, gente. Até a próxima.
00:21:03Tchau.
00:21:04Bom, há uma expectativa de que hoje, entre hoje e amanhã, no caso,
00:21:16no caso hoje, o presidente tem uma reunião com o ministro da Justiça, Flavidino,
00:21:20e amanhã ele edite um novo decreto de armas.
00:21:25O ministro da Justiça tem falado um pouco sobre isso, e o que é que acontece?
00:21:31Ele tem dito que esse decreto não vai eliminar o porte de armas.
00:21:35A ideia é botar fim a um liberou-geral.
00:21:38Esse não eliminar e botar fim a um liberou-geral, a gente coloca, entre aspas,
00:21:44porque são falas do ministro.
00:21:45Hoje eu estou aqui com os deputados, no caso, Duarte Júnior, que é do PSB,
00:21:51e o Cabo Gilberto, que é do PL,
00:21:53e a gente vai promover um debate entre os dois,
00:21:59eu aqui no meio só, intermediando,
00:22:03sobre esse possível decreto que está para ser editado amanhã.
00:22:07E aí eu agradeço primeiro aos dois,
00:22:11a gente já comentou antes as regras,
00:22:13cada um fala cerca de dois, três minutos,
00:22:17conheço os dois, sei que os dois são dois lordes,
00:22:19então a gente vai ter, com certeza, um debate de alta qualidade.
00:22:23Boa tarde, gente, tudo bem?
00:22:25Me ouvem, microfones ok?
00:22:28Boa tarde, Júlia, boa tarde, Cabo Gilberto,
00:22:31grande amigo, colega aí de parlamento,
00:22:33boa tarde a todos que acompanham aqui o Antagonista.
00:22:36É um prazer imenso para todos vocês debater com o colega Gilberto.
00:22:40Tudo bem, Cabo Gilberto?
00:22:41Boa tarde, Júlia, boa tarde a toda a audiência do Antagonista,
00:22:44boa tarde a Duarte, do Estado do Maranhão,
00:22:49grande parlamentar.
00:22:50A gente só tem umas divergências, mas faz parte da democracia.
00:22:54Com certeza, afinal de contas,
00:22:56ninguém vive sem divergência nessa vida, não é?
00:22:59Bom, eu quero começar levantando um ponto,
00:23:02que é o seguinte,
00:23:04hoje foi divulgado o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
00:23:08Os números mostraram que,
00:23:11do total de mortes violentas no país,
00:23:13este ano foi, no caso do ano passado,
00:23:16foi registrado o menor índice da última década.
00:23:20Por que eu estou trazendo esse dado?
00:23:22Quando a gente fala de porte de armas,
00:23:24se tem uma associação quase que imediata
00:23:27entre liberação de mais armas, mais violência.
00:23:33E aí é esse ponto que eu queria levantar no primeiro momento.
00:23:37Como é que vocês veem esses números
00:23:40dentro do debate de
00:23:42vamos diminuir o número de armas acessíveis à população?
00:23:47Bom, a gente acabou...
00:23:50Cadê?
00:23:50Quem quer começar?
00:23:51Eu vou...
00:23:51Acho que a gente acabou não definindo quem começava,
00:23:53mas, enfim, quem levantar a mão primeiro começa.
00:23:57Cadê?
00:23:57Quem levanta a mão primeiro?
00:23:59Gente, ninguém quer falar.
00:24:00Pode ficar à vontade, Duarte.
00:24:03Como?
00:24:05Duarte?
00:24:06Pronto, então ótimo.
00:24:08Deputado, vamos lá.
00:24:09Como é que o senhor faz essa relação com a sua visão sobre?
00:24:13Olha, Júlia, o Anuaro vem para ratificar aquilo que nós defendemos.
00:24:19Esse novo decreto assassinado pelo presidente Lula,
00:24:23decreto esse que tem uma grande contribuição do ministro Flávio Dino,
00:24:26ele não traz nada que vem como um caráter inédito.
00:24:33Pelo contrário, o que nós não podemos aceitar,
00:24:37esse verdadeiro liberou geral.
00:24:38A gente precisa garantir que esse decreto,
00:24:41ele possa garantir mais respeito à vida, à saúde e à segurança real das pessoas.
00:24:46O decreto, ele dá cumprimento às decisões do Supremo Tribunal Federal.
00:24:50Ele traz aí uma possibilidade de diminuição no número de armas e munições.
00:24:56Aumenta a capacidade de fiscalização sobre os CACs e os clubes de tiro.
00:25:01Acaba com essa banalização do porte de armas.
00:25:05Garante armas nas mãos certas.
00:25:07Esse é o nosso real objetivo, é garantir que as armas,
00:25:10elas possam estar na mão de quem faz a política de segurança.
00:25:14Das forças armadas, da polícia civil, polícia militar,
00:25:17das guardas municipais, do exército, das forças armadas.
00:25:20Armas nas mãos erradas, acaba que desvia toda a finalidade de segurança e que faz com que esses armamentos vão parar na mão de quadrilhas, de facções.
00:25:33Nosso objetivo, através desse decreto, é garantir a queda no número de homicídios, de mortes violentas e garantir que as pessoas possam ter acesso à segurança.
00:25:44Vale lembrar que o índice de mortalidade, o índice de homicídios, ele vem caindo desde 2018, ou seja, antes do libero geral.
00:25:54E um dado bem importante que aqui nós pesquisamos, e eu faço questão de abrir, o Amapá, ele lidera um ranking de estado mais violento no país em 2022.
00:26:04Essa taxa de 50,6 a cada 100 mil habitantes, demonstra que o estado do Amazonas é o terceiro mais violento.
00:26:14Ou seja, Amapá, seguido da Bahia, seguido pelo estado do Amazonas.
00:26:19A região da Amazônia é a região que mais liberou armas e lá os homicídios não caíram.
00:26:27Então é importante a gente observar que aqui não é uma questão ideológica, mas uma questão pautada na ciência, pautada em dados.
00:26:35E aqui eu concluo esse primeiro momento trazendo mais referência em dados.
00:26:39A diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a Samira, ela trouxe um estudo com base na FBSP, que é o Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
00:26:50de que 6.000,3 mil assassinatos poderiam ter sido evitados se não houvesse esse libero geral de armas.
00:26:58Então, esse decreto, ele está baseado nas decisões do Supremo, que está baseado em dados para garantir o direito à vida, à saúde e à segurança de todos.
00:27:07Perfeito, deputado Gilberto.
00:27:09Por isso que eu peço à população brasileira, Júlia, para ficar atenta à classe política.
00:27:15Quem observa a Duarte falando, vai, ah, o Brasil está mil maravilhas.
00:27:20Ele fala bonito, ele é preparado, ele tem conhecimento do que está falando.
00:27:25Mas vamos para os dados, vamos para os números.
00:27:29Em 2003, Júlia, toda a população, audiência, o primeiro governo de Lula, ele criou o Estatuto do Desarmamento.
00:27:37E, desde 2003 até 2018, explodiu o número de assassinatos em nosso país e reduziu também o número de armas de fogo na mão da população.
00:27:50E o ano passado, ainda era o presidente Bolsonaro, provou que essa política vai de infronto à criminalidade, redução histórica no número de homicídios.
00:28:03São fatos, Júlia, fatos incontestáveis.
00:28:06E, em 2005, teve o referendo onde a população foi ouvida com relação às armas de fogo.
00:28:14E a população disse sim, está lá na nossa Constituição.
00:28:18Mas o governo Lula e, posteriormente, Dilma, e agora no Dilma III, que nós falamos lá em Brasília,
00:28:25ele não entende democracia e não respeita a vontade popular,
00:28:29porque ele não cumpriu o referendo que ele mesmo colocou em votação.
00:28:32E esse decreto é claro, em contexto e prova, do governo da vingança.
00:28:40Falamos lá na Comissão de Segurança Pública, inclusive debatemos por diversas vezes,
00:28:45eu e Duarte e outros parlamentares do PT.
00:28:48Duarte é do PSB, mas deputados do PT.
00:28:51Com Duarte dá para debater todo dia, porque Duarte respeita o contraditório.
00:28:56Duarte é um grande parlamentar, apesar de ser do PSB,
00:28:59apesar de desvergirmos em vários pontos, mas Duarte dá para debater tranquilamente em qualquer comissão,
00:29:05porque Duarte é respeitoso.
00:29:07Mas, Júlia, você não tem ideia, lá na comissão, o que pedimos para o ministro Flávio Dino,
00:29:13que, infelizmente, quando vai no parlamento, debocha dos parlamentares,
00:29:17não respeita o parlamento, não respeita a democracia,
00:29:21que ele colocasse o decreto do governo de Dilma Rousseff,
00:29:24já que eles ganharam as eleições, depois da fala de Barroso,
00:29:29ficou mais de suspeita ainda essa questão,
00:29:33porque ele falou claramente que derrotamos o bolsonarismo.
00:29:35Então pedimos, lá na comissão, para que os enviados do governo
00:29:39deixassem o decreto, como era no tempo de Dilma Rousseff,
00:29:42para não acabar com os clubes de tiro.
00:29:45Você não tem ideia, Júlia, a audiência, como estão os clubes de tiros.
00:29:48Eu faço visita a vários aqui na Paraíba, e é o relato de todo o Brasil.
00:29:54Pessoas que tinham 20 funcionários, ficou apenas com um,
00:29:57reduziu drasticamente, prejudicou o número de empregos.
00:30:02Porta e posse de arma de fogo, Júlia.
00:30:04Não é assim você chegar como se fosse uma banca de revistas
00:30:06e comprar uma banca de revistas.
00:30:08Tem que preencher os pré-requisitos na época do governo Bolsonaro.
00:30:12E amanhã vamos aguardar esse novo decreto do desgoverno Lula
00:30:16para saber o que ele vai fazer, como ele vai determinar,
00:30:20para que possamos tomar as providências cabíveis
00:30:22e a pressão política, obviamente, nesse caso.
00:30:26Bom, outro ponto que eu quero colocar é o seguinte.
00:30:28O governo tem apontado para uma redução no número de portes de armas
00:30:33e também de munição.
00:30:35Só que pessoas, especialistas mais críticos,
00:30:37até com quem eu conversei recentemente,
00:30:40eles estavam dizendo que esses números,
00:30:42porque, inicialmente, tinham a ideia de que vamos voltar ao que era antes.
00:30:46Eles disseram, olha, esses números, eles não voltam ao que era
00:30:49e acaba sendo uma espécie de afago para o setor da segurança pública,
00:30:54que muita gente chama, no Congresso, a bancada,
00:30:56muita gente chama a bancada da bala.
00:30:59Eu queria ouvir de vocês qual a opinião de cada um
00:31:02sobre esse ponto.
00:31:04Número de munição é um número alto,
00:31:06que o governo pretende colocar?
00:31:08O número que já existe é, de fato, o número que é interessante ou não?
00:31:15E aí eu vou me inverter um pouco.
00:31:16Eu vou começar pelo deputado Cábio Gilberto
00:31:19e aí, na sequência, a gente vai para o deputado Duarte.
00:31:22E a gente fica fazendo esse bate-bola.
00:31:24Pode ser?
00:31:25Claro, Júlio.
00:31:26Pronto.
00:31:27Então, vamos lá.
00:31:28Estamos aqui para cumprir ordens.
00:31:31Aqui ninguém...
00:31:32Não dá ordem ninguém.
00:31:33Aqui é tudo conversado e acertado previamente.
00:31:37Mas vamos lá, deputado.
00:31:40Olha, veja só.
00:31:41Eu entendo que o atual governo não quer saber dessa política.
00:31:46E ele provou lá em 2003, quando fez o Estatuto de Desarmamento,
00:31:49que está em vigor até agora.
00:31:50E ele provou reiteradas vezes em vários gestos.
00:31:54Inclusive, quando assumiu o poder de presidente da República,
00:31:57o primeiro decreto, praticamente, que ele assinou
00:31:59foi esse de perseguição aos clubes de tiro,
00:32:02perseguição aos atiradores.
00:32:04Lembrando que o Brasil foi medalha olímpica
00:32:06com um tiro prático, tiro esportivo.
00:32:10Isso é fato inédito na história.
00:32:13Mas veja só.
00:32:14Já que ele não quer, como tinha antes,
00:32:16a questão das munições, o número de munições,
00:32:18que não sabemos ainda o número que vai ser colocado amanhã,
00:32:22que temos as especulações,
00:32:23só poderemos afirmar de forma veemente,
00:32:25quando tivermos o decreto em mãos.
00:32:28Eu repito e insisto que o governo Lula
00:32:32faça o decreto na época da presidente Dilma Rousseff,
00:32:37porque vai atender a todos os lados.
00:32:40Os clubes de tiro não irão fechar,
00:32:43continuarão trabalhando,
00:32:45as pessoas continuarão praticando,
00:32:48posse e porte de arma será limitado,
00:32:50já que ele quer extirpar o clube de tiro,
00:32:55extirpar os atiradores,
00:32:57acabar com tudo o que for relacionado
00:33:00à arma de fogo,
00:33:01já que a política que ele entende ser a mais correta.
00:33:04Então, que ele deixe, pelo menos,
00:33:05a pessoa sobreviver, pagar suas contas.
00:33:08Então, o meu termo, Júlia,
00:33:09o meu termo simples
00:33:10é voltar ao decreto Dilma Rousseff
00:33:13e esperar que, em 2026,
00:33:16se tivermos umas eleições transparentes,
00:33:19se tivermos umas eleições que o ministro
00:33:21do SCF e do TSE
00:33:23não diga que derrotamos o bolsonarismo,
00:33:26que isso aí foi muito grave
00:33:27para a nossa democracia.
00:33:29Eu tenho certeza absoluta
00:33:30que nós venceremos as eleições gerais
00:33:31de presidente da República
00:33:33e traremos sossego, paz,
00:33:36em todos os setores do nosso país,
00:33:37principalmente no setor de arma de fogo.
00:33:41Perfeito.
00:33:42Deputado Duarte, agora,
00:33:44suas colocações.
00:33:45Júlia, o Cabo Gilberto é um grande amigo,
00:33:47mas chega a ser engraçado
00:33:51ver quando ele fala das eleições
00:33:53que nós ganhamos,
00:33:55a eleição que ele foi eleito,
00:33:56hoje ele é deputado federal,
00:33:58assim como eu, graças a Deus,
00:34:00e é o processo eleitoral
00:34:01que nós participamos.
00:34:03Então, questionar o resultado
00:34:04das urnas do processo eleitoral
00:34:06que nós participamos
00:34:07é como questionar o nosso resultado,
00:34:10os votos que ele teve,
00:34:11os votos que eu tive.
00:34:12Então, não tem razoabilidade nenhuma.
00:34:15razoabilidade é o que nós precisamos
00:34:17nessa discussão sobre política de armas.
00:34:19O que nós não queremos
00:34:20é que cenas como a da deputada federal Zambelli,
00:34:25com uma arma em mãos,
00:34:26andando nos becos de São Paulo,
00:34:28entrando num bar em São Paulo,
00:34:30tentando coagir uma pessoa,
00:34:33constranger uma pessoa,
00:34:35essas cenas que nós queremos deixar no passado.
00:34:38Nós queremos as armas nas mãos certas.
00:34:40E quando nós falamos da redução
00:34:43da insegurança,
00:34:45das mortes violentas,
00:34:47não intencionais,
00:34:48principalmente ali eu me refiro
00:34:50à região norte, nordeste,
00:34:51a qual nós fazemos parte,
00:34:53é bom frisar que
00:34:54o aumento da violência
00:34:56na região norte e região nordeste
00:34:58a partir dos anos 2000
00:35:00se deu pelo fato do PCC
00:35:03e do Comando Vermelho
00:35:04ter migrado para essas áreas.
00:35:06Quando há agora redução,
00:35:08significa dizer que
00:35:10esse crime organizado,
00:35:11essas facções,
00:35:13elas estão deixando de existir,
00:35:16estão reduzindo a sua abrangência
00:35:18e por essa razão está havendo uma redução.
00:35:21Então é importante a gente destacar
00:35:23o porquê que determinado fato ocorre,
00:35:26qual é a relação
00:35:27e não há dúvida que
00:35:29quanto menos armas circulando,
00:35:31quanto menos munições circularem,
00:35:34menos armas e munições
00:35:36essas facções terão acesso.
00:35:38Então é importante destacar isso.
00:35:40todos os dados de pesquisa,
00:35:42todas as reportagens sérias
00:35:44através de especialistas
00:35:46comprovam que facções como PCC e Comando Vermelho
00:35:49têm acesso a armas e munições
00:35:51em razão do desvio de finalidade destas.
00:35:54Então é importante aqui
00:35:55a gente sublinhar essas questões.
00:35:56Aqui eu trago pelo menos cinco pontos,
00:35:59peço licença audiência,
00:36:01você Júlia, meu amigo Cabo Gilberto,
00:36:03para destacar sete pontos
00:36:04daquilo que nós queremos trazer
00:36:07através desse decreto.
00:36:09É a proibição de clubes de tiros
00:36:11abertos 24 horas.
00:36:13É uma medida muito importante,
00:36:15não é o fechamento do clube de tiro,
00:36:16mas não tem razoabilidade
00:36:18funcionar 24 horas.
00:36:20Pode ir participar,
00:36:21respeito quem exerce essa função,
00:36:24respeito quem lá quer praticar
00:36:25o seu tiro,
00:36:26mas funcionar 24 horas
00:36:28não é razoável.
00:36:29A gente precisa estabelecer
00:36:31uma restrição com o objetivo
00:36:32de evitar o uso indiscriminado
00:36:34de armas de fogo.
00:36:36Segundo ponto importante,
00:36:37a restrição de proximidade
00:36:39às escolas.
00:36:40A gente viu aí uma série
00:36:41de atentados às escolas,
00:36:43então ter um raio
00:36:45de atuação dos CACs
00:36:46distante das escolas
00:36:48é garantir mais segurança
00:36:49às nossas crianças.
00:36:50Eu sou pai,
00:36:51o Cabo Gilberto é pai,
00:36:53a gente tem,
00:36:54como qualquer pai,
00:36:55como qualquer mãe,
00:36:56a nossa prioridade
00:36:56é a segurança dos nossos filhos
00:36:58e garantir que o nosso filho
00:37:00vai estar dentro de uma escola
00:37:01e que não vai ter uma bala perdida,
00:37:03de que alguém não vai pegar
00:37:04ali uma arma
00:37:05e entrar numa escola
00:37:06para tentar contra a vida
00:37:07de uma criança,
00:37:08de um professor,
00:37:09de um profissional de educação.
00:37:11É por isso que o decreto
00:37:13ele vai trazer
00:37:14essa restrição
00:37:15a essa proximidade
00:37:17dos CACs
00:37:18com as escolas.
00:37:19Fiscalização coordenada
00:37:20pela Polícia Federal.
00:37:22Todos nós respeitamos
00:37:23a Polícia Federal,
00:37:24sabemos da atuação séria,
00:37:25técnica da Polícia Federal,
00:37:27então o que nós buscamos
00:37:28com esse decreto
00:37:29é que a Polícia Federal
00:37:30possa exercer
00:37:31uma fiscalização mais firme,
00:37:33contundente nos CACs.
00:37:35Restrição de fuzis
00:37:36e pistolas de grosso calibre.
00:37:38Não é razoável
00:37:40que esse tipo de armamento
00:37:41esteja na mão
00:37:42de pessoas
00:37:43que não façam
00:37:43política de segurança.
00:37:45Tem que estar na mão
00:37:46das forças armadas,
00:37:47dos policiais civis,
00:37:48dos policiais militares.
00:37:50Nós não podemos aceitar
00:37:51que armas de grosso calibre
00:37:53como fuzis
00:37:54possam ir para a mão
00:37:56de pessoas...
00:37:56Coloca o meu microfone, Matheus.
00:37:58Oi, só deputado.
00:38:00Só para agilizar,
00:38:01porque senão eu vou acabar
00:38:02tendo que dar mais um minuto
00:38:03para o cabo na próxima.
00:38:05E o último ponto.
00:38:07Tu acha ruim, não?
00:38:09Então pronto.
00:38:09Peraí, acabou.
00:38:10Já falou.
00:38:10Então resolvi.
00:38:11Tá bom.
00:38:12Só mais um ponto.
00:38:13É porque...
00:38:13Perdão, perdão.
00:38:14Então o último ponto.
00:38:16Perdão, o que não falta
00:38:17são fundamentos técnicos
00:38:20dados para poder
00:38:22amparar esse decreto,
00:38:23a importância dele.
00:38:24Por fim,
00:38:24como não tem tanto tempo,
00:38:26aqui eu trago uma restrição
00:38:28à publicidade de armas
00:38:30na internet.
00:38:31A gente sabe como isso
00:38:32incita a violência
00:38:33e aqui eu destaco mais uma vez
00:38:35a violência nas escolas.
00:38:37Então, como você pode ver,
00:38:39o Cabo Gilberto tem certeza
00:38:40que ele vai concordar.
00:38:41Não tem nada aí
00:38:43que venha a gerar um risco
00:38:46aos CACs,
00:38:48ao comprometimento
00:38:50à geração de emprego e renda
00:38:52nesse setor.
00:38:52Pelo contrário,
00:38:53a gente precisa garantir
00:38:53segurança das pessoas.
00:38:55E se me sobrasse mais tempo,
00:38:56que eu falo aqui também
00:38:57do programa de recompensa
00:38:59para a recompra de armas,
00:39:01enfim,
00:39:01para tirar as armas das pessoas.
00:39:03Ele fala,
00:39:04até anoitecer,
00:39:05até anoitecer ele fala aí,
00:39:06o povo vai dizer,
00:39:07ah, que deputado
00:39:08para falar bonito, rapaz.
00:39:11O Cabo Gilberto gostou
00:39:13que ele ganhou mais um minuto
00:39:14nessa brincadeira.
00:39:15E acabou que o senhor
00:39:16adiantou um pouco
00:39:18o decreto de amanhã,
00:39:20pelo jeito,
00:39:20e também adiantou um pouco
00:39:22o meu roteiro,
00:39:24que eu ia falar justamente
00:39:25sobre os CACs agora.
00:39:26Então, vamos fazer assim.
00:39:27Quem vai responder,
00:39:28começa respondendo essa,
00:39:29é o deputado Cabo Gilberto,
00:39:31depois a gente volta
00:39:32para o senhor.
00:39:33Vamos lá.
00:39:34Bom, um dos pontos,
00:39:35que nem o senhor falou,
00:39:36foi a questão dos CACs,
00:39:38que, quando começou
00:39:39as regras atuais
00:39:41de porte de armas a valer,
00:39:44uma das autorizações
00:39:45era que,
00:39:45para justamente pessoas
00:39:46que são,
00:39:48como é que se diz,
00:39:49associadas aos CACs,
00:39:50pudessem carregar armas
00:39:52com munição,
00:39:53não é mesmo?
00:39:54E aí, dizem que,
00:39:55por conta disso,
00:39:56passaram,
00:39:57aumentou o número
00:39:58de CACs,
00:39:59e essas pessoas
00:40:00teriam passado
00:40:01a andar em horários
00:40:03fora do horário comercial,
00:40:04e, consequentemente,
00:40:05os CACs também
00:40:06passaram a atuar
00:40:08de madrugada.
00:40:09E essa questão
00:40:10do horário dos CACs
00:40:11é um dos pontos
00:40:13que deve,
00:40:14até como deputado adiantou,
00:40:15deve ser tratado
00:40:16no decreto.
00:40:17Então,
00:40:17a minha pergunta é,
00:40:19como é que vocês veem
00:40:21essa restrição de horários
00:40:22para os CACs,
00:40:24e se, de fato,
00:40:25é uma medida
00:40:25que pode diminuir
00:40:27a violência,
00:40:28e até diminuir
00:40:28quem, de repente,
00:40:29tem o porte de arma,
00:40:31mas é mal intencionado?
00:40:33E aí,
00:40:34Cabo Gilberto,
00:40:34agora tem o direito
00:40:35de começar
00:40:36em um minuto a mais.
00:40:38Excelente.
00:40:39Primeiro,
00:40:40o deputado Eduardo
00:40:41falou com relação
00:40:42ao caso
00:40:43de Carla Zambelli,
00:40:44que foi um caso isolado,
00:40:45ela foi atacada,
00:40:45cuspida,
00:40:47em praça pública,
00:40:49e, obviamente,
00:40:50se houver exagero,
00:40:51ela vai ser punida.
00:40:52A reação.
00:40:53Segundo,
00:40:54com relação
00:40:54às armas
00:40:55que estão
00:40:56na mão dos traficantes,
00:40:58do PCC,
00:40:59do Comando Vermelho,
00:41:00e de várias facções criminosas
00:41:02que agem
00:41:03livremente
00:41:04no nosso país,
00:41:05são armas
00:41:07ilegais.
00:41:08Armas ilegais.
00:41:10Por isso que eu peço
00:41:11à população
00:41:11que fique atenta,
00:41:13porque quem escuta
00:41:14o deputado Eduardo falar,
00:41:15que ele fala
00:41:16muito bonito,
00:41:17ele fala muito explicado,
00:41:18aí a população
00:41:19vai pensar
00:41:20que ele está falando
00:41:21que é do jeito
00:41:21que ele está falando,
00:41:22mas não é.
00:41:23As armas
00:41:23dos marginais,
00:41:24dos traficantes,
00:41:25dos bandidos
00:41:26de altíssima precurisidade
00:41:27que andam
00:41:28e aterrorizam
00:41:29o nosso país,
00:41:30inclusive com
00:41:31pontos 50,
00:41:33são armas
00:41:34contrabandeadas,
00:41:35armas
00:41:36ilegais.
00:41:38Pouquíssimos
00:41:39casos,
00:41:40Júlia,
00:41:40pouquíssimos casos,
00:41:42fatos
00:41:42isoladíssimos
00:41:44que pegaram
00:41:45algum CAC
00:41:45cometendo algum
00:41:47tipo de crime.
00:41:48fato isoladíssimo
00:41:49para o número
00:41:49de armas
00:41:50que estão
00:41:50em circulação.
00:41:52A grande maioria
00:41:52dessas pessoas
00:41:53são pessoas
00:41:53corretas,
00:41:55que pagam
00:41:55seus impostos,
00:41:56que cumprem
00:41:57as leis,
00:41:58diferentemente
00:41:59dos
00:42:00marginais,
00:42:02que agem
00:42:03ao repio
00:42:04da lei,
00:42:04contrariando
00:42:05as decisões
00:42:05estatais,
00:42:06e estão pouco
00:42:07preocupados
00:42:08com esses decretos,
00:42:09porque as armas
00:42:10deles vêm
00:42:11através das fronteiras
00:42:12do ar,
00:42:14da terra
00:42:15e do mar.
00:42:16Isso são fatos
00:42:17irrefutáveis.
00:42:18Basta observar
00:42:19que as grandes
00:42:20facções criminosas
00:42:21do nosso país
00:42:22são pegas
00:42:23com armas
00:42:23de altíssimo
00:42:24calibre
00:42:25que sequer
00:42:26os CACs
00:42:27podem possuir
00:42:29e podem
00:42:30comprar
00:42:31e adquirir,
00:42:32mesmo com o decreto
00:42:33do presidente
00:42:34Bolsonaro lá atrás.
00:42:35Então,
00:42:36eu observei
00:42:37atentamente
00:42:38as palavras
00:42:39do deputado Duarte
00:42:40sobre o novo decreto.
00:42:42Estaremos aguardando
00:42:43ansiosamente
00:42:44para que possamos
00:42:45fazer uma avaliação
00:42:46fundo a fundo.
00:42:48Se for o caso,
00:42:49se continuar
00:42:49com esse decreto
00:42:50de perseguição,
00:42:51esse decreto
00:42:51do governo
00:42:52da vingança,
00:42:53que só persegue
00:42:54as pessoas
00:42:55que trabalham,
00:42:56que produzem,
00:42:57que acordam cedo,
00:42:58que movimentam
00:42:59a economia brasileira,
00:43:01nós iremos utilizar
00:43:02os meios legais
00:43:03através de um projeto
00:43:05de decreto legislativo
00:43:06para tentar assustar,
00:43:07assim como
00:43:08assustamos,
00:43:09o decreto
00:43:10irresponsável
00:43:11do governo Lula
00:43:12com relação
00:43:12ao saneamento básico
00:43:14e outras ações
00:43:15do governo Lula
00:43:16que, infelizmente,
00:43:17dormem em besta esplêndido
00:43:19lá no Senado Federal.
00:43:21Júlia,
00:43:21meu tempo acabou?
00:43:23Está ok.
00:43:25Por favor,
00:43:25deputado Duarte.
00:43:26Está vendo como
00:43:27eu sou disciplinado,
00:43:28Júlia?
00:43:28Está vendo como
00:43:28eu sou disciplinado?
00:43:29O senhor está
00:43:30que nem eu,
00:43:31com o cronômetro
00:43:31aqui ligado.
00:43:32Duarte está
00:43:33disciplinado,
00:43:34Duarte está
00:43:34disciplinado.
00:43:36Olha,
00:43:37a minha
00:43:37Gilberto,
00:43:38ele fala muito
00:43:39de vingança e tal.
00:43:40Nós somos dos vingadores,
00:43:42mas nossa vingança
00:43:42é contra aquilo
00:43:43que é ilegal,
00:43:44imoral e inconstitucional.
00:43:46Não é uma vingança
00:43:47contra aquilo
00:43:48que é bom,
00:43:48que é certo.
00:43:49Pelo contrário,
00:43:50a gente quer gerar emprego,
00:43:51gerar renda,
00:43:52fazer com que
00:43:54as pessoas
00:43:55tenham mais acesso
00:43:55a direitos,
00:43:56oportunidades
00:43:56e possam viver
00:43:57com tranquilidade.
00:43:58Veja só,
00:43:59a defesa
00:44:01daquilo que é
00:44:01indefensável.
00:44:02A Zambelli,
00:44:03que é deputada federal
00:44:04do PL,
00:44:05ela fez todos os exames,
00:44:07todos os testes
00:44:08para ter uma arma
00:44:09e ela,
00:44:11segundo o amigo
00:44:12Cabo Gilberto
00:44:12alegou aí,
00:44:13foi cuspida,
00:44:14enfim,
00:44:15nós não vimos nas imagens
00:44:16ela sendo cuspida,
00:44:17mas digamos que foi,
00:44:18digamos que foi
00:44:19ofendida,
00:44:20xingada.
00:44:22Ela,
00:44:23de forma impulsiva,
00:44:24pegou uma arma
00:44:25e saiu correndo
00:44:25atrás de um sujeito,
00:44:27de um cidadão,
00:44:28desproporcional.
00:44:29Imagina se a gente
00:44:30colocasse essas armas
00:44:31de forma indiscriminada
00:44:33na mão das pessoas
00:44:34que não fazem parte
00:44:35da força de segurança,
00:44:36das políticas de segurança,
00:44:38não fazem parte
00:44:39da polícia civil,
00:44:40polícia militar,
00:44:41etc.
00:44:42Qualquer briga na rua,
00:44:43qualquer corte na rua,
00:44:45qualquer debate
00:44:46em trânsito
00:44:47iria,
00:44:49talvez,
00:44:49justificar a pessoa
00:44:50pegar uma arma
00:44:51e ameaçar,
00:44:51dar um tiro para cima,
00:44:52uma bala perdida.
00:44:53Então,
00:44:54a gente precisa garantir
00:44:56que as armas
00:44:56estejam nas mãos corretas.
00:44:58Quanto à pergunta
00:44:59objetiva que foi feita
00:45:00pela Júlia,
00:45:01sobre o funcionamento
00:45:0324 horas dos CACs,
00:45:05é por Cristo.
00:45:06Se o sujeito está com insônia,
00:45:07não é no CACs
00:45:08que ele vai lá
00:45:09tirar a sua insônia,
00:45:10vai fazer qualquer outra coisa.
00:45:12Funcionamento 24 horas
00:45:14é uma das medidas
00:45:15adequadas
00:45:16que esse novo decreto
00:45:17vai prever
00:45:18para que
00:45:19haja uma restrição
00:45:21com o objetivo
00:45:22de evitar
00:45:22esse uso indiscriminado
00:45:24de armas de fogo.
00:45:25Então,
00:45:26não tem nada
00:45:26de razoável
00:45:27em fazer com que
00:45:29os CACs
00:45:29não funcione em 24 horas.
00:45:31Pelo contrário,
00:45:32irrazoável é
00:45:33garantir o funcionamento
00:45:3424 horas
00:45:35e gerar uma insegurança
00:45:37às pessoas.
00:45:38É muito importante,
00:45:39principalmente para aquele
00:45:40que defende Deus,
00:45:41família,
00:45:42a pátria.
00:45:43Eu defendo Deus,
00:45:44eu sou católico,
00:45:45frequento a igreja
00:45:46aos domingos,
00:45:47defendo a família,
00:45:48não só a minha,
00:45:49mas todas as famílias.
00:45:51Eu busco garantir
00:45:52segurança a todos.
00:45:53Eu não quero
00:45:54que tenha segurança
00:45:55tão somente aqueles
00:45:56que tenham uma estrutura
00:45:57de um gabinete
00:45:58de deputado federal,
00:45:59de deputado estadual.
00:46:01Eu quero uma vida digna,
00:46:03uma vida em abundância,
00:46:04uma vida plena,
00:46:05assim como está previsto
00:46:07na Bíblia,
00:46:07em João capítulo 10,
00:46:08versículo 10,
00:46:09para todos,
00:46:10para toda e qualquer pessoa,
00:46:11para aquele mais humilde,
00:46:12para aquele mais privilegiado.
00:46:14E uma das formas
00:46:15de garantir essa vida plena,
00:46:16vida digna,
00:46:17é diminuir
00:46:18o número de armas
00:46:18nas mãos erradas
00:46:19e fazendo com que
00:46:20tão somente aqueles
00:46:21que atuam
00:46:22na segurança,
00:46:23na defesa,
00:46:25possa ter acesso
00:46:26a essas armas.
00:46:27aí,
00:46:28o Cabo está
00:46:29me ajudando aqui
00:46:30a fiscalizar.
00:46:34O senhor está dando
00:46:36mais tempo para ele,
00:46:37deputado Duarte.
00:46:40Se deixe,
00:46:41ele fala até o seu dia.
00:46:43Se deixe,
00:46:43ele fala até o meu dia.
00:46:45Observa que na minha fala
00:46:46todos têm fundamento técnico,
00:46:48eu faço referência
00:46:49ao anuário de segurança,
00:46:51enfim.
00:46:53Aí, Cabo,
00:46:53o senhor está ganhando
00:46:54mais minutos.
00:46:55vai somando aí
00:46:56as moedinhas dos minutos.
00:46:58E aí, novamente,
00:46:59por conta disso,
00:47:00eu vou começar com o senhor.
00:47:03Seguinte,
00:47:04outro ponto
00:47:05que tem se falado
00:47:06é em relação
00:47:06à fiscalização.
00:47:08Essa fiscalização,
00:47:09hoje,
00:47:10teria com o Exército,
00:47:11migraria para a Polícia Federal.
00:47:13E é esse o ponto
00:47:14que eu queria abordar.
00:47:17Quem tem condições
00:47:18de fiscalizar
00:47:19o porte de armas?
00:47:21Cabo, Gilberto,
00:47:22já era fiscalizado
00:47:26com o Exército Brasileiro.
00:47:28Faltavam mais homens.
00:47:30Poderia colocar mais homens,
00:47:31até porque temos
00:47:32uma força bastante grande
00:47:33do Exército Brasileiro.
00:47:35Se colocasse mais
00:47:36algumas pessoas,
00:47:37resolveria tranquilamente
00:47:39a situação.
00:47:40Hoje,
00:47:40temos a Polícia Federal,
00:47:42que,
00:47:43no meu entendimento,
00:47:43está sendo utilizada,
00:47:45está sendo interferência
00:47:46por parte do ministro,
00:47:47por parte do governo Lula.
00:47:48Por que, Júlia?
00:47:50Quando um deputado
00:47:51fala na tribuna,
00:47:53a Polícia Federal
00:47:54vai na casa dele
00:47:54no outro dia
00:47:55ou ele abre um inquérito
00:47:58contra ele.
00:47:58Então,
00:47:58isso é um caso
00:47:59muito grave
00:48:00da atual
00:48:02democracia brasileira.
00:48:05Então,
00:48:05eu falo com bastante
00:48:06tranquilidade
00:48:06que hoje
00:48:07temos uma Polícia Federal
00:48:08que,
00:48:09uma parte
00:48:10é subordinada
00:48:11diretamente
00:48:12ao ministro Alexandre Moraes,
00:48:14outra parte
00:48:14diretamente
00:48:15ao ministro Flávio Dinho,
00:48:16que agem
00:48:18para atender
00:48:18automaticamente
00:48:21interesses
00:48:22dessas pessoas.
00:48:23Isso é fato.
00:48:24Se não vejamos,
00:48:25ontem tivemos
00:48:26a Polícia Federal
00:48:27na casa de pessoas
00:48:27que,
00:48:28supostamente,
00:48:28agrediram o ministro
00:48:29e,
00:48:30automaticamente,
00:48:32sem nenhuma prova
00:48:33concreta,
00:48:34foram para
00:48:35aquele caso
00:48:36que é bastante
00:48:36conhecido
00:48:37na população brasileira.
00:48:39É a pesca
00:48:39probatória.
00:48:40Você não tem nada
00:48:41contra a Júlia,
00:48:42mas você manda
00:48:42a Polícia Federal
00:48:43na casa de Júlia
00:48:44para ir lá
00:48:45pegar o telefone dela
00:48:46para verificar
00:48:46a casa dela
00:48:47sem ter prova
00:48:47nenhuma,
00:48:48sem ter acusação
00:48:48nenhuma.
00:48:50Então,
00:48:50vai ser mais
00:48:51empoderamento
00:48:51para a Polícia Federal
00:48:52que,
00:48:53no meu entendimento,
00:48:53hoje,
00:48:54no país,
00:48:55essa pequena parte
00:48:56está sendo utilizada
00:48:57para,
00:48:58obviamente,
00:48:59perseguir a oposição.
00:49:01Por isso que,
00:49:01em todos os pronunciamentos
00:49:03que eu faço
00:49:03lá na Câmara,
00:49:04Júlia,
00:49:05eu lembro sempre
00:49:05da pré-Segunda Guerra Mundial,
00:49:08quando lá na Alemanha
00:49:09nazista
00:49:10tínhamos a Gestapo,
00:49:12que era a polícia
00:49:12de Hitler.
00:49:14E hoje,
00:49:14infelizmente,
00:49:15uma parte
00:49:16da Polícia Federal
00:49:17está sendo utilizada
00:49:19desta forma.
00:49:20Não sou eu
00:49:20que estou dizendo,
00:49:21são os fatos,
00:49:22fatos e contrafatos
00:49:24que não existem,
00:49:25argumentos.
00:49:26Essa,
00:49:27infelizmente,
00:49:27é um Estado policialesco
00:49:29que estamos vivenciando
00:49:30em plena ditadura
00:49:32em nosso país.
00:49:33Duarte não vai ter como
00:49:34defender,
00:49:35porque ele sabe
00:49:35que eu estou falando
00:49:36na verdade.
00:49:37Vou dar aqui
00:49:37exemplos claros.
00:49:38Março Duval
00:49:39falou,
00:49:39senador da República
00:49:40representando o Estado.
00:49:42Se ele é doido,
00:49:43se ele não é doido,
00:49:43não importa.
00:49:44Eu sei que ele é
00:49:45senador da República.
00:49:46E a Polícia Federal
00:49:47foi no outro dia
00:49:48no seu gabinete,
00:49:49na sua casa,
00:49:50em seu aniversário.
00:49:52A Polícia Federal
00:49:53já foi na casa
00:49:54de vários deputados federais
00:49:55e de várias pessoas
00:49:56sem nada
00:49:57de concreto
00:49:58quanto a essas pessoas.
00:50:00Eu estou falando,
00:50:00estou me expondo,
00:50:01Júlia,
00:50:01mas que é uma situação
00:50:02insuportável hoje
00:50:03no país.
00:50:04temos um Congresso
00:50:05acovardado
00:50:06e temos,
00:50:07infelizmente,
00:50:08um estado de exceção
00:50:09no nosso Brasil.
00:50:11Para finalizar
00:50:11a sua pergunta,
00:50:12vai dar mais poderes
00:50:13a essa parte
00:50:14da Polícia Federal
00:50:15que está sendo utilizada
00:50:17pelo governo de plantão
00:50:18e pelo ministro
00:50:19Alexandre de Moraes.
00:50:22Perfeito.
00:50:22Obrigada,
00:50:23deputado.
00:50:24Deputado Duarte,
00:50:24deputado Duarte,
00:50:25eu vou colocar aqui
00:50:26o cronômetro
00:50:27e vou...
00:50:28Sobre o que o Gustavo
00:50:29de perto falou,
00:50:29eu quero fazer
00:50:30só um pequeno comentário,
00:50:31um comentário breve aqui,
00:50:32ele falou do senador...
00:50:33Já pode começar
00:50:35o seu tempo de resposta,
00:50:36pode ir.
00:50:37O senador Marcos Duval,
00:50:38ele não sabe
00:50:39o que ele fala.
00:50:40Primeiro,
00:50:41ele diz que o Bolsonaro
00:50:42chamou ele
00:50:43para dar um golpe de Estado.
00:50:44Ele foi parar
00:50:45no Fantástico
00:50:46compartilhando
00:50:47uma afirmação
00:50:47desse patamar.
00:50:49Depois,
00:50:49desistiu.
00:50:51Disse que estava
00:50:51tendo um devaneio.
00:50:53Depois,
00:50:53ele pega um pendrive
00:50:54e diz que aquele pendrive
00:50:55era o suficiente,
00:50:56era uma bala de prata
00:50:57para poder ir pitimar o Lula.
00:50:59Depois,
00:51:00retrocedeu.
00:51:00Então,
00:51:01falar
00:51:03exige responsabilidade.
00:51:05Se age
00:51:05sem responsabilidade,
00:51:06tem que assumir
00:51:07as consequências
00:51:08da sua...
00:51:09Mas a polícia
00:51:09poderia ir na casa dele,
00:51:10Eduardo?
00:51:12Eu não ouvi.
00:51:13Como é que é?
00:51:14A polícia
00:51:14poderia ir na casa dele
00:51:16dessa forma.
00:51:17Tinha meios legais.
00:51:18A legislação
00:51:19foi respeitada
00:51:20através da Constituição
00:51:21no artigo 53,
00:51:22que o senhor sabe
00:51:23e eu sei.
00:51:24A polícia
00:51:24poderia ir na casa dele.
00:51:25Não discordo
00:51:26o que o senhor está falando.
00:51:27O que o senhor falou,
00:51:27eu não discordo
00:51:28nem um milímetro,
00:51:29como eu falei.
00:51:29mas a polícia
00:51:30poderia ir na casa dele?
00:51:32A partir do momento
00:51:33que o processo
00:51:34ele tramita
00:51:34em segredo de justiça,
00:51:35eu não tenho acesso
00:51:36a todos os fundamentos.
00:51:37Eu acredito na justiça,
00:51:38nas instituições de justiça,
00:51:40diferente do ex-presidente
00:51:41Jair Bolsonaro,
00:51:42que fazia discurso
00:51:43contra as instituições de justiça,
00:51:45contra a democracia,
00:51:46eu acredito
00:51:47nas instituições
00:51:48que garantem a justiça
00:51:49e o Estado Democrático de Direito,
00:51:50em razão, inclusive,
00:51:51de um contrato social.
00:51:52Eu acredito que,
00:51:53com base nesse processo
00:51:55que tramita
00:51:56em segredo de justiça,
00:51:57lá existem fundamentos
00:51:58para a busca e apreensão
00:52:00de determinadas informações.
00:52:02Para responder
00:52:03com mais propriedade,
00:52:04eu tenho que olhar
00:52:05o processo,
00:52:05mas como é segredo de justiça,
00:52:07não somente as partes,
00:52:08a autoridade que vai jogar
00:52:09e os advogados
00:52:10constituídos pela parte
00:52:12para poder ter acesso
00:52:12ao processo.
00:52:14Acho que respondi.
00:52:15E eu vou,
00:52:16para responder essa questão,
00:52:17Cabo Gilberto,
00:52:18eu vou utilizar
00:52:18o seu próprio argumento.
00:52:20Veja que,
00:52:20na pergunta anterior
00:52:21que a Júlia fez,
00:52:23ele disse que
00:52:24as armas que caem
00:52:25na mão do PCC,
00:52:26do Comando Vermelho,
00:52:28são armas
00:52:28que foram subtraídas,
00:52:31que foram desviadas
00:52:32do céu,
00:52:33da terra e do mar.
00:52:34Ou seja,
00:52:35fazendo alusão
00:52:35às Forças Armadas,
00:52:37Exército,
00:52:37Marinha e Aeronáutica.
00:52:38E agora,
00:52:39na segunda pergunta,
00:52:40ele muda a narrativa.
00:52:42Ele esquece
00:52:42do que falou anteriormente
00:52:44e fala que o Exército
00:52:45tem competência
00:52:46para fiscalizar.
00:52:47Então,
00:52:47o Cabo Gilberto,
00:52:47ele tem que escolher
00:52:48qual o fundamento.
00:52:50Se tem competência
00:52:51para fiscalizar,
00:52:52se tem,
00:52:53não pode dali
00:52:55subtrair em armas.
00:52:56Porque se tu tem
00:52:57competência
00:52:57para fiscalizar,
00:52:59tu tem competência
00:53:00para guardar
00:53:00aquilo que é seu.
00:53:01Se tu não tem competência
00:53:02para guardar
00:53:03o que é seu,
00:53:03tu não tem competência
00:53:04muito menos
00:53:05para poder fiscalizar
00:53:06o que está
00:53:07na mão de outrem.
00:53:08Então,
00:53:09é por essas
00:53:09e outras razões,
00:53:11sobre o argumento
00:53:12da dúvida,
00:53:13que seja,
00:53:14pelo menos que seja
00:53:15pelo argumento
00:53:15da dúvida,
00:53:16é por essas
00:53:16e outras razões
00:53:17que nós defendemos
00:53:18que quem cabe
00:53:19fiscalizar
00:53:20seja a Polícia Federal.
00:53:21a Polícia Federal
00:53:22tem a expertise
00:53:23necessária
00:53:23para poder fiscalizar
00:53:25e garantir
00:53:25que as armas
00:53:26não caiam
00:53:27nas mãos erradas.
00:53:29Deputado,
00:53:30gente,
00:53:31a gente brinca aqui,
00:53:32rica,
00:53:33em relação ao tempo
00:53:34e tal.
00:53:35É dessa última,
00:53:36né?
00:53:38Agora deu seu tempo.
00:53:39Não,
00:53:39mas assim,
00:53:40a gente está brincando
00:53:41aqui,
00:53:41rindo,
00:53:41porque graças a Deus
00:53:42é um debate,
00:53:43como eu disse,
00:53:43que é harmonioso,
00:53:44tanto o Cabo Gilberto
00:53:45quanto o deputado
00:53:46Duarte,
00:53:47eu conheço,
00:53:48são parlamentares
00:53:49que sempre tratam
00:53:50com muito respeito
00:53:51o trabalho
00:53:52no Congresso
00:53:52e a gente brinca
00:53:54com esse tempo,
00:53:54mas é um assunto
00:53:55muito sério,
00:53:56porte de armas
00:53:57e segurança pública.
00:53:59E aí,
00:53:59só para finalizar
00:54:00esse debate,
00:54:01agora é um minutinho
00:54:03para cada,
00:54:03gente,
00:54:04vamos lá,
00:54:05deve estar no ar,
00:54:06vamos lá,
00:54:07um minutinho para cada,
00:54:08eu queria só
00:54:09para arrematar
00:54:09que cada um de vocês
00:54:11pontuassem o seguinte,
00:54:13o que o Brasil
00:54:15precisa fazer
00:54:16para combater
00:54:17a violência,
00:54:18é quase uma missão
00:54:20essa,
00:54:20o que o Brasil
00:54:21precisa fazer
00:54:21para combater
00:54:22a violência
00:54:22em um minuto,
00:54:23mas vamos lá,
00:54:24vamos tentar,
00:54:25Cabo Gilberto,
00:54:26o senhor tem o direito
00:54:26de começar.
00:54:28Eu queria só
00:54:29para rebater
00:54:30o colega Duarte
00:54:31com relação
00:54:32ao que eu falei,
00:54:33são fatos,
00:54:34as armas entram
00:54:35através do mar,
00:54:36da terra e do ar,
00:54:37são fatos,
00:54:38quando eu me referi
00:54:39à questão da fiscalização,
00:54:40a fiscalização
00:54:41é para os CAQs,
00:54:44para a questão
00:54:44do porte,
00:54:45da posse,
00:54:46das armas
00:54:47serem liberadas
00:54:48ou não,
00:54:48até porque a porte
00:54:49e a posse
00:54:50já era pelo delegado
00:54:51da Polícia Federal,
00:54:53então,
00:54:54é por isso que eu disse,
00:54:54Duarte,
00:54:55ele é muito preparado
00:54:56para conversar
00:54:56e se você não entender
00:54:58essa ovelhinha
00:54:58do que ele fala,
00:54:59ah,
00:55:00o deputado fala
00:55:00bonita demais,
00:55:01então não é isso,
00:55:02viu Duarte,
00:55:02eu estou atento
00:55:03às suas palavras,
00:55:05e obviamente
00:55:05o que precisamos fazer
00:55:07é endurecer
00:55:08o código penal,
00:55:09Júlia,
00:55:10hoje os marginais
00:55:11agem livremente,
00:55:13porque temos
00:55:13um código penal
00:55:14de 1942,
00:55:1641,
00:55:17é totalmente caduco,
00:55:18ele não,
00:55:19a população não tem
00:55:20receios
00:55:21de cometer crimes,
00:55:22agem livremente
00:55:23os marginais,
00:55:25precisamos endurecer,
00:55:26precisamos fazer
00:55:27mais presídios,
00:55:28mas obviamente
00:55:29isso é
00:55:30a curto prazo,
00:55:31o que precisamos fazer
00:55:32a médio e longo prazo,
00:55:33Júlia,
00:55:34é investimento maciço
00:55:35em educação
00:55:36para reduzir
00:55:37a população carcerária
00:55:39com educação,
00:55:40isso já aconteceu
00:55:41em outros países
00:55:42e eu concordo
00:55:42plenamente.
00:55:44Deputado Duarte,
00:55:46um minutinho,
00:55:46que a gente já está
00:55:47até com o tempo
00:55:47extrapolado.
00:55:48Olha,
00:55:48olha que bonito,
00:55:49olha,
00:55:49no final,
00:55:50o Carlos Gilberto
00:55:51e eu,
00:55:52a gente concorda,
00:55:53se faz política
00:55:55de segurança
00:55:55com educação,
00:55:56com acesso
00:55:57a oportunidades,
00:55:58com livros,
00:55:59é garantindo
00:56:00que as pessoas
00:56:00possam ter acesso
00:56:01a oportunidade
00:56:02de ler,
00:56:03escrever,
00:56:04de alcançar
00:56:05o seu sonho,
00:56:06de alcançar
00:56:07a independência,
00:56:08então,
00:56:08a melhor política
00:56:09de segurança
00:56:11pública
00:56:11começa pela
00:56:12política
00:56:13de educação,
00:56:14é garantindo
00:56:15oportunidades,
00:56:16oportunidades em especial
00:56:17para aqueles que mais precisam,
00:56:19com mais cursos técnicos,
00:56:21com mais ensino
00:56:22em tempo integral,
00:56:23garantindo que a criança
00:56:24e o adolescente
00:56:25estejam na escola
00:56:26e que de lá
00:56:27eles possam ser encaminhados
00:56:28para o mercado de trabalho.
00:56:29É assim que a gente vai fazer
00:56:30segurança.
00:56:31De acordo com dados
00:56:33da ONU,
00:56:34nós sabemos
00:56:35que R$2 investido
00:56:37em educação
00:56:38é uma economia
00:56:38de R$6,
00:56:40uma economia
00:56:40de R$6,
00:56:41ou seja,
00:56:42a gente precisa
00:56:43garantir mais acesso
00:56:44a educação,
00:56:44mais oportunidade
00:56:45para que as pessoas
00:56:46possam ter
00:56:47uma vida plena,
00:56:48uma vida digna,
00:56:49possam viver
00:56:50em segurança,
00:56:52viver com
00:56:52o seu patrimônio
00:56:53pessoal,
00:56:54o seu patrimônio
00:56:55material protegido.
00:56:56Então,
00:56:57nesse ponto aí,
00:56:57eu e o Carlos Gilberto
00:56:58a gente concorda
00:56:58para fechar
00:56:59com chave de ouro.
00:57:01Maravilha.
00:57:02Gente,
00:57:02obrigada novamente,
00:57:03agradeço aos parlamentares
00:57:04pelo debate
00:57:05e agora a gente vai fazer
00:57:07um giro bem rápido
00:57:08para a gente não extrapolar
00:57:09tanto assim o horário.
00:57:11Obrigada,
00:57:11deputados.
00:57:13Tchau, tchau,
00:57:13até mais.
00:57:14Um abraço.
00:57:22Lula afirmou na quarta-feira
00:57:24que tem uma profunda gratidão
00:57:27pela África
00:57:28e isso foi durante a passagem dele
00:57:31pelo continente africano,
00:57:32ele estava voltando
00:57:33de Bruxelas,
00:57:34na Bélgica,
00:57:35onde participava
00:57:36da reunião da CELAC.
00:57:37Esse discurso do presidente
00:57:39causou um certo estremecimento.
00:57:41Algumas pessoas
00:57:41vieram ao público
00:57:42dizer que não,
00:57:44o Brasil não tem
00:57:44que ter gratidão
00:57:45à África,
00:57:46tem que ter respeito
00:57:48por conta do período
00:57:49da escravidão,
00:57:50enfim.
00:57:50É uma declaração
00:57:51do presidente Lula
00:57:52recente
00:57:53que está repercutindo
00:57:54bastante
00:57:54e que tem argumento
00:57:56dos dois lados.
00:57:57A verdade é que o Brasil
00:58:00ficou afastado
00:58:02do mundo
00:58:03durante os últimos
00:58:04seis anos.
00:58:06E da África
00:58:07também ficou afastado
00:58:09há muito tempo.
00:58:11E eu quero recuperar
00:58:13essa relação
00:58:13com o continente africano
00:58:15porque nós, brasileiros,
00:58:17somos formados
00:58:18pelo povo africano.
00:58:20A nossa cultura,
00:58:22a nossa cor,
00:58:23o nosso tamanho
00:58:24é resultado
00:58:26da miscigenação
00:58:27entre índios,
00:58:28negros e europeus.
00:58:30E nós temos
00:58:31uma profunda gratidão
00:58:32ao continente africano
00:58:33por tudo
00:58:34que foi produzido
00:58:35durante 350 anos
00:58:38de escravidão
00:58:39no nosso país.
00:58:50Uma notícia triste
00:58:51que aconteceu
00:58:53na Nova Zelândia.
00:58:54Pelo menos
00:58:54duas pessoas morreram
00:58:56e seis ficaram feridas
00:58:57em um tiroteio.
00:58:59E esse tiroteio
00:58:59aconteceu horas antes
00:59:01da abertura
00:59:01da Copa de Futebol Feminino.
00:59:04Isso foi justamente
00:59:06nas proximidades
00:59:07do estádio
00:59:08que sedia o evento,
00:59:09que sediava
00:59:10a abertura do evento.
00:59:12Ainda não há
00:59:12o motivo do crime
00:59:14e está em apuração
00:59:16pelas autoridades de lá.
00:59:19Se não me engano,
00:59:19foi em um canteiro de obras
00:59:21perto do hotel também,
00:59:23onde estava
00:59:23a delegação norueguesa.
00:59:34Bom, a gente começou
00:59:35falando de Copa
00:59:36com a notícia triste,
00:59:38mas vamos para
00:59:38uma outra notícia
00:59:39que também tem relação
00:59:40com a Copa Feminina,
00:59:43que é o seguinte,
00:59:44a Copa teve início
00:59:46na madrugada de ontem
00:59:47e hoje as anfitriães
00:59:49deram o pontapé inicial.
00:59:51Esse jogo,
00:59:53ele aconteceu
00:59:53por volta das 10 horas.
00:59:56A Nova Zelândia
00:59:56foi a primeira equipe
00:59:57a entrar em campo
00:59:58e isso aconteceu
00:59:59às 4 horas da manhã
01:00:01do horário de Brasília.
01:00:02Esses jogos,
01:00:02eles têm acontecido
01:00:03nesse fuso horário complicado,
01:00:05porque Nova Zelândia
01:00:06do outro lado,
01:00:07então, horário
01:00:08quase madrugada
01:00:09aqui no Brasil.
01:00:10Elas venceram
01:00:11a favorita noruega
01:00:13pelo jogo
01:00:13de 1 a 0.
01:00:15O gol foi
01:00:15da atacante
01:00:16Wixson.
01:00:18A Austrália
01:00:19também estreou
01:00:19com o pé direito.
01:00:21Venceu a Nova...
01:00:21A Irlanda,
01:00:22perdão,
01:00:23por 1 a 0,
01:00:25mesmo placar,
01:00:26em um jogo
01:00:26no estágio
01:00:27olímpico de Sidney.
01:00:28Esse, no caso,
01:00:29o gol foi
01:00:30da lateral
01:00:30Catley.
01:00:31Foi de uma cobrança
01:00:32de pênalti
01:00:33assinalada
01:00:33pela árbitra brasileira
01:00:35Edna Alves.
01:00:37Que bacana,
01:00:37gente,
01:00:38tem uma árbitra brasileira
01:00:39como é que se diz
01:00:40apitando justamente
01:00:41esses jogos de início.
01:00:43Bom,
01:00:43agora anota
01:00:44na agenda
01:00:45de hoje
01:00:45para quem quiser assistir
01:00:47às 23 horas,
01:00:4823h30 melhor,
01:00:50vai ter o jogo
01:00:51Nicarágua,
01:00:52Nigéria,
01:00:52perdão,
01:00:53e Canadá.
01:00:55Elas se enfrentam
01:00:55pelo grupo B.
01:00:56O Brasil estreia
01:00:57na segunda-feira
01:00:59e a gente
01:01:00está animado
01:01:01e ansioso
01:01:02lembrando que
01:01:03quem é do governo federal
01:01:05vai ter ponto facultativo.
01:01:08A Asa,
01:01:15que é a Fundação Nacional
01:01:17da Saúde,
01:01:18ela já está
01:01:18com um novo comando.
01:01:20É Alexandre Mota,
01:01:21ele assumiu o cargo
01:01:22interinamente.
01:01:23A indicação dele
01:01:24partiu da ministra
01:01:25da gestão,
01:01:26Esther Dweck,
01:01:27só que desagradou
01:01:28bastante partidos
01:01:30do Centrão
01:01:31que queriam ter o nome
01:01:33como o indicado
01:01:35para assumir interinamente.
01:01:36e eu te explico
01:01:37porque essa função
01:01:39vai dar poder
01:01:39de indicar
01:01:40os superintendentes regionais,
01:01:43que são postos
01:01:44super cobiçados,
01:01:45principalmente pelos partidos
01:01:47União Brasil,
01:01:49PSD e PP.
01:01:50Bom, tem mais uma notícia
01:02:02aqui para a gente
01:02:03encerrar,
01:02:04que é em relação
01:02:04à Netflix.
01:02:06Lembra daquela
01:02:07proibição
01:02:08de compartilhamento
01:02:09de senhas
01:02:11da Netflix
01:02:11que muita gente
01:02:12ficou cabreiro,
01:02:13por assim dizer?
01:02:15Ao que parece,
01:02:15funcionou.
01:02:17A empresa,
01:02:17ela divulgou,
01:02:19anunciou nessa quinta-feira,
01:02:20um balanço trimestral.
01:02:23E nesse balanço
01:02:24tem números
01:02:24de que o número
01:02:26de assinantes
01:02:26teria subido
01:02:27para aproximadamente
01:02:286 milhões
01:02:29de novos usuários.
01:02:31Ultrapassou
01:02:32os 238 milhões
01:02:33de contas ativas.
01:02:35Com isso,
01:02:36olha só,
01:02:37a receita
01:02:38entre abril e junho
01:02:39foi de cerca
01:02:40de 8,18 bilhões.
01:02:43A Netflix
01:02:44registrou
01:02:44um lucro líquido
01:02:45de aproximadamente
01:02:461,48 bilhões
01:02:47no segundo trimestre
01:02:49de 2023,
01:02:51na comparação anual.
01:02:53Bom,
01:02:54nessa comparação anual,
01:02:56esse valor
01:02:56representa
01:02:573,3%
01:02:59de crescimento.
01:03:00É muita coisa,
01:03:01gente,
01:03:01é muita coisa mesmo.
01:03:03Em mais de 2023,
01:03:04a Netflix
01:03:04tinha anunciado
01:03:05que ia começar
01:03:06a cobrar
01:03:07por esse compartilhamento
01:03:08de senhas.
01:03:09Lembra aquela coisa?
01:03:10Ai, meu amigo,
01:03:10me dá a senha
01:03:11do Netflix?
01:03:12Pois é.
01:03:13Eles estão atribuindo
01:03:14justamente
01:03:15a essas leis,
01:03:17regras mais rígidas
01:03:19de compartilhamento,
01:03:21esse aumento
01:03:21da receita.
01:03:31Pessoal,
01:03:32um só
01:03:33com quase 10 minutos
01:03:34a mais de programa.
01:03:36Então,
01:03:36obrigada
01:03:36para quem ficou
01:03:37até o final.
01:03:38A gente agradece
01:03:40e volta
01:03:41amanhã,
01:03:42sexta-feira.
01:03:43Até lá.
01:03:44Eu sou Júlia Schiaffarino
01:04:00e apresento a vocês
01:04:01Cinco Minutos,
01:04:02o novo podcast diário
01:04:03de O Antagonista.
01:04:06De segunda a sexta-feira,
01:04:08trazendo os principais fatos
01:04:09da política,
01:04:10da economia
01:04:11e de onde mais
01:04:12houver notícia.
01:04:13Todo dia,
01:04:13com assuntos relevantes
01:04:15para vocês.
01:04:17Tudo isso
01:04:17em até cinco minutinhos.
01:04:19É o tempo
01:04:19de tomar aquele café esperto
01:04:21e começar bem o dia.
01:04:43e se inscreva no nosso canal.
01:04:47Tchau,
01:04:47e aí,
01:04:48vamos lá,
01:04:48vamos lá,
01:04:49vamos lá.
01:04:50E aí,
01:04:51vamos lá.
01:04:53É,
01:04:53Legenda Adriana Zanotto
01:05:23Legenda Adriana Zanotto
01:05:53Legenda Adriana Zanotto
01:06:23Legenda Adriana Zanotto
01:06:53Legenda Adriana Zanotto
01:07:23Legenda Adriana Zanotto
01:07:53Legenda Adriana Zanotto
01:08:23Legenda Adriana Zanotto

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