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Apresentado por Júlia Schiaffarino
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01:16Legenda Adriana Zanotto
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02:46Para o filósofo e professor de gestão de políticas públicas da Escola de Arte, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo, Pablo Hortelado,
02:57em junho de 2013, a sociedade civil conseguiu romper a relação com o Estado,
03:02nesse caso, o Partido dos Trabalhadores, que finha desde os anos de 1980.
03:08O PT não é um partido social-democrata tradicional.
03:13O PT é uma espécie de federação de movimentos sociais.
03:17Isso gerou uma situação na qual a relação entre Estado e partido político,
03:21sobretudo quando o PT esteve no poder, era muito misturada.
03:28Você não conseguia ver a partir de onde a sociedade civil organizada e o partido político acabavam.
03:37Ele estava muito entrelaçada.
03:39No meu entender, não era uma relação muito saudável, porque a sociedade civil perdeu a independência.
03:45Ela estava muito embrenhada, ela estava muito amarrada num ator político institucional.
03:52A algeriza aos partidos foi tão grande, que muitos deles mudaram de nome.
03:58O PMDB simplesmente apagou a palavra partido e virou MDB.
04:03O Partido Trabalhista Nacional virou Podemos.
04:06O Partido Popular Socialista agora se chama Cidadania.
04:10O PT do B é Avante.
04:12O Partido Ecológico Nacional é o Patriota.
04:14E as siglas mais novas, como Rede, Novo e Solidariedade, já nasceram sem a palavra fora de moda.
04:22Hortelado explica que após as imobilizações conseguirem reduzir as tarifas de ônibus,
04:28as outras demandas ficaram órfãs, mas não foram esquecidas.
04:34Eu sou Júlia Schiaffarino e apresento a vocês 5 Minutos, o novo podcast diário de O Antagonista.
04:41De segunda a sexta-feira, trazendo os principais fatos da política, da economia e de onde mais houver notícia.
04:49Todo dia com assuntos relevantes para vocês.
04:52Tudo isso em até 5 minutinhos.
04:54É o tempo de tomar aquele café esperto e começar bem o dia.
04:58Olá, eu sou Júlia Schiaffarino e apresento o meio-dia para vocês hoje.
05:19Então, Kenzo Matida, que é o titular do programa, ele precisou tirar uma licença e volta ainda essa semana,
05:26mas nada demais, pode ficar tranquilo.
05:29E, bom, como a gente sabe, o meio-dia, ele traz para a gente as principais notícias do dia,
05:35traz os assuntos mais quentes aqui de Brasília.
05:38E é isso que a gente vai continuar fazendo enquanto Kenzo não volta, prometo.
05:41Bom, a gente vai apresentar hoje uma pauta que é uma pauta mais densa, uma pauta econômica.
05:50Por quê?
05:50No domingo, ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira, ele chamou várias lideranças
05:56para uma reunião que se estendeu na residência oficial até tarde da noite.
06:01O Wilson Lima, que está aqui em Brasília comigo, vai comentar um pouco sobre essa reunião.
06:06E ela foi uma reunião importante porque ela tratou principalmente de um calendário para a Câmara.
06:12A Câmara vai começar uma semana de esforço concentrado.
06:15Wilson, tudo bom?
06:17Olá, Júlia.
06:19Boa tarde para você, boa tarde para o nosso chat.
06:23O Kenzo ficou mais afável, com cabelos longos e batons.
06:27Tudo bem, gente.
06:28Brincadeiras à parte, o Kenzo, ele está...
06:31Só para vocês entenderem, o Kenzo, ele está...
06:33Ele precisou fazer uma pequena intervenção médica, nada demais.
06:37Então, já já ele já está de volta para continuar tocando aqui a casa.
06:42Sobre a semana de esforço concentrado, o que o Lira pretende?
06:47O Lira pretende já esvaziar a pauta essa semana, já de olho na votação do orçamento.
06:54Ele precisa fechar o orçamento para poder liberar os deputados para o chamado recesso branco.
06:58Então, chegamos em julho, temos apenas duas semanas para que a Câmara resolva todos esses problemas.
07:06E, na prática, Júlia, o Arto Lira, ele também quer dar uma resposta ao mercado.
07:13Por que uma resposta ao mercado?
07:16Porque, diante de tanta denúncia, diante das investigações da Polícia Federal,
07:20que ligam o presidente da Câmara a um esquema de desvio de recursos por meio da compra de kits de robótica em cidades alagoanas,
07:32então, o Lira, ele viu-se enfraquecido nesse primeiro momento e, agora, o que ele quer?
07:38Ele quer dar uma resposta ao mercado e mostrar,
07:40Olha, eu tenho capacidade e força para entregar uma pauta importante,
07:46uma pauta de crescimento econômico, uma pauta importante para a nação.
07:50Só que não é uma pauta fácil, né, Júlia?
07:52Então, estamos falando aí do PL e do CARF, né?
07:56Estamos falando aí de reforma tributária.
07:59Reforma tributária, para passar, ela é uma PEC,
08:02então, por ser PEC, ela precisa de ter 308 votos.
08:06E temos também o arcabouço fiscal com as mudanças feitas pelo Senado.
08:10Então, não é um calendário fácil.
08:13Ele quer resolver tudo até a próxima sexta-feira.
08:15Eu, sinceramente, acho muito difícil, porque, por isso, né, uma pauta muito densa.
08:21Hoje deve ser apresentado o relatório da pele do CARF, né,
08:25que é aquela mudança, né, que vocês bem lembram.
08:28O voto de qualidade, né?
08:29Exatamente, sobre o voto de qualidade, né, que, enfim,
08:32que o governo federal imagina que só com essa mudança pode ter uma arrecadação aí
08:35na casa dos 50 bilhões de reais, é muita coisa.
08:39Então, mas há um princípio aí das empresas, né?
08:44Então, com essa questão do voto de qualidade, você tira esse benefício às empresas
08:48e você, de novo, volta à questão do Estado, né?
08:52Você tem um Estado com uma capacidade de fiscalização maior.
08:57Reforma tributária é um assunto delicadíssimo.
09:00bancadas de Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás
09:07já se manifestaram contra esse texto, contra a versão apresentada pelo deputado Agnaldo Ribeiro.
09:13Então, imagina, né, estamos falando aí de, por exemplo,
09:15só a bancada de São Paulo tem 70 deputados.
09:18Então, imagina você, logo na largada, apresentar, né,
09:23brigar por um projeto de lei que tem 70 votos a menos.
09:26Então, não é um processo muito fácil.
09:29E a reforma tributária, e o CARF, e o arcabouço fiscal, bem,
09:34esse é um projeto que deve passar sem maiores problemas.
09:38Mas, ainda há muita xadeira, então o Lira vai ter que ajustar muita coisa ali na Câmara
09:42para que, de fato, essa pauta seja, para que, de fato, essa pauta tenha segmento
09:49e ele consiga entregar aquilo que está prometendo essa semana, Júlia.
09:53É, e só a gente lembrando que o voto de qualidade, o PL do CARF,
09:57que foi o primeiro que o Wilson comentou,
09:59ele é um projeto que veio do Executivo e ele está em regime de urgência.
10:03Como terminou o prazo de 45 dias e o projeto não foi votado,
10:08o que acontece? A pauta está travada, né, Wilson?
10:10Então, assim, a gente tem uma questão, só explicando,
10:14porque essas coisas de Brasília, esse regimento, às vezes, ele dá um nó mesmo.
10:19O que acontece? Se não vota o CARF, não vota mais nada.
10:23Só para explicar, o voto de qualidade do CARF seria como se você desse poder,
10:27é um voto de desempate.
10:29O governo quer retomar esse voto de qualidade,
10:32porque quem teria esse poder para o desempate seria o presidente do colegiado.
10:36O CARF trata dos tributos e isso permite ao governo ter esse poder,
10:43entre aspas, de desempate.
10:46Exato, só para a gente entender.
10:47Juridicamente, o que acontece?
10:50Durante o governo do Jair Bolsonaro,
10:52foi instituído, que é um princípio constitucional,
10:54que é o chamado indubio pro réu.
10:56Então, em casos de empate, na dúvida, inocenta-se o réu.
11:00Então, assim, o que o governo Jair Bolsonaro fez na época?
11:04Instituiu o chamado, esse voto de qualidade,
11:06quer dizer, ele retirou esse voto de qualidade,
11:09tirando essa competência do presidente do CARF.
11:12Então, hoje, como é que funciona?
11:14Quando há um empate em matéria tributária,
11:17o beneficiado é o réu, é a empresa.
11:20Agora, não.
11:20Com o voto de qualidade,
11:22você reinstitui essa prerrogativa do presidente do CARF.
11:27Se tiver empate, o presidente do CARF vai ser obrigado
11:30a se manifestar contra ou a favor das empresas.
11:32Basicamente, é isso.
11:34E aí, a gente estava até comentando mais cedo,
11:36antes de começar o programa,
11:38porque, na semana passada, tinha uma perspectiva,
11:40o presidente, em caso, a presidência da Câmara,
11:43divulgou uma pauta de uma sessão para hoje.
11:46Nessa pauta estavam os três projetos.
11:48Aí, Wilson, qual é a chance de a gente ter realmente
11:52essa reunião hoje?
11:53Eu vou te repetir essa pergunta.
11:54Você acha que hoje a gente consegue pautar o CARF?
11:58Porque, mais cedo, o presidente, não,
12:00o relator deu algumas entrevistas dizendo
12:01não, a gente vai tentar negociar, conciliar para jogar para amanhã.
12:05Mas, em tese, ainda tem uma reunião hoje.
12:07Será que eles conseguem adiantar isso?
12:09Não, acho muito pouco provável.
12:10A sessão está marcada para as quatro da tarde,
12:12então, acho muito pouco provável
12:14que tenha alguma votação nesse sentido.
12:16O que pode acontecer,
12:18e isso está ali no horizonte do Artulira,
12:22é você abrir a sessão para começar a discussão
12:26da PEC e da reforma tributária.
12:27Isso pode, porque você não tem a votação,
12:29você faz a discussão do projeto de lei
12:31para deixá-lo pronto para votá-lo durante a semana.
12:36Isso vai acontecer durante a semana, tá, Júlia?
12:38Porque, em qualquer matéria, nós sabemos ali
12:41que tem o chamado kit obstrução.
12:43Qual é a ideia do Lira?
12:45É tentar minimizar ou, pelo menos,
12:48anular esse kit obstrução.
12:49Aí você me pergunta, você que está no chat,
12:52você que nos acompanha,
12:53Wilson, o que é esse kit obstrução?
12:55São requerimentos de retirada de pauta,
12:57requerimentos de adiamento de votação,
13:00requerimentos de todas as formas.
13:03Só para vocês terem uma ideia,
13:05na fase da discussão do projeto,
13:08são necessários dez manifestações a favor
13:11e dez manifestações contra.
13:13Então, dez deputados falam a favor
13:14e dez deputados falam contra.
13:15Então, se o Lira já conseguir antecipar essa fase
13:19de quem quiser discutir,
13:22não, já fala, vai falando aí,
13:24vai fazendo seu vídeo para as suas redes sociais.
13:28Se ele conseguir antecipar essa fase pré-votação,
13:32ele já ganha um tempo
13:33e aí é possível que esses projetos sejam votados.
13:37Nesta semana, mas hoje, sinceramente,
13:39dificilmente vai ser alguma coisa.
13:41Você falou da reforma tributária.
13:42A gente teve, na semana passada,
13:43alguns governadores, por exemplo, de São Paulo,
13:47o Ronaldo Caiado, não é?
13:49Ronaldo Caiado de Goiás,
13:51São Paulo, Tassis de Freitas.
13:52Tassis de Freitas, que se colocaram contra a reforma.
13:55Como é que está esse cenário da reforma, Wilson?
13:57A gente tem uma dade lá se equilibrando.
14:00A gente tem o Agnaldo Ribeiro,
14:02que é o relator também,
14:04fazendo todos esses movimentos,
14:05mas parece que deu um nó na última semana, não é?
14:07Então, deu um nó por um motivo muito simples.
14:09Porque esses estados, eles querem que seja feita a compensação
14:14aos estados pelas perdas que eles terão
14:18da centralização do imposto único.
14:20Então, assim, é uma confusão.
14:23Porque hoje, o que ocorre?
14:25Com essa reforma tributária, você vai ter basicamente dois IVAs,
14:28o IVA estadual e o IVA federal.
14:30Só que, no projeto, o IVA estadual,
14:35ele é concentrado na União
14:36e depois esse recurso, ele vai para os estados.
14:40O que esses estados querem?
14:41Uma Câmara de Compensação Prévia.
14:44Ou seja, assim que o imposto já for recolhido,
14:47esses estados já querem ter autonomia
14:50para ter acesso a esse recurso
14:53e fazer as liberações de acordo com as necessidades de cada estado.
14:56Então, esse é o grande gargalo.
14:59O Haddad atuou, entrou em campo,
15:02atuou ali como articulador político do governo federal,
15:05já que Rui Costa, você sabe muito bem,
15:06que não funciona muito como articulador político
15:08e nem o...
15:11Padilha.
15:13Padilha, obrigado, Alexandre Padilha.
15:15Então, os dois ali ficam batendo cabeça.
15:17E, no final das contas, a pauta econômica,
15:19quem tem essa responsabilidade para destravar
15:22esse tipo de problema é o ministro da Economia,
15:25da Fernanda Haddad.
15:26Se eles conseguirem, nessas reuniões,
15:29durante essa semana, nesses encontros,
15:31se eles conseguirem destravar isso,
15:34achar um acordo sobre essa Câmara de Compensação,
15:37aí a reforma tributária tem alguma chance de ser aprovada.
15:41Se não, deve ser outro projeto que pode ficar para o segundo semestre.
15:44Perfeito.
15:46E aí, pauta travada na Câmara,
15:48pauta travada também na CPMI.
15:50A presidência da CPMI do 8 de janeiro
15:52anunciou que os trabalhos...
15:55Essa semana estava prevista a convocação do coronel Mauro Cid.
15:58Eles anunciaram que, por conta do esforço concentrado,
16:02não teremos sessão da CPMI do 8 de janeiro.
16:05Vou chamar o Wilson de novo,
16:06porque, afinal de contas,
16:08Kenzo Matida me deixou com essa missão,
16:10mas eu não terei essa missão sozinha.
16:12O Wilson me diz uma coisa.
16:14Como é que está a CPMI?
16:17A CPI vai passar essa semana dormindo em berço esplêndido,
16:21basicamente.
16:22Era previsto o depoimento do coronel Cid,
16:25um depoimento esperado,
16:27mas o Arthur Lira pediu que seja...
16:30Ele determinou, na verdade,
16:32a suspensão de todos os trabalhos,
16:33não só da CPMI, né, Júlia?
16:35Da CPMI, também das outras comissões temáticas.
16:40Então, para quê?
16:41Para justamente antecipar a votação
16:43e intensificar essas articulações
16:46da chamada pauta econômica.
16:48Então, sem o depoimento do coronel Cid,
16:51os trabalhos da CPMI automaticamente
16:53estão suspensos até a semana que vem.
16:56Agora, também não se esperava muito
16:58desse depoimento do coronel Cid, não é, Júlia?
17:01Porque, desde quando ele foi preso,
17:04ele não acrescentou absolutamente nada
17:07às investigações sobre os atos de 8 de janeiro.
17:11Então, ele mantém ali uma disciplina militar
17:15de não delatar ou de não falar absolutamente nada.
17:20O que se fala muito sobre o coronel Cid
17:23é que, em uma CPMI,
17:26quer dizer, durante o depoimento dele na CPMI,
17:28ele tentaria fazer um discurso
17:32para minimizar as mensagens
17:35que ele trocou com os integrantes
17:37do governo federal
17:38e também com aquela patota
17:40que pregava um golpe de Estado
17:42ou coisa parecida.
17:43bem naquela linha do tipo
17:46a mensagem não era tão...
17:50a mensagem não era isso que eu queria dizer
17:52ou aquela mensagem...
17:54ou, de fato, eu não tramei um golpe de Estado
17:57ou não articulei por um golpe de Estado.
17:59Então, essa deveria ser a tônica do coronel Cid.
18:04Só que tem que ver até que ponto
18:06que esse tipo de discurso ia ser engolido
18:09pelos integrantes da CPMI.
18:11Na semana passada,
18:12houve o depoimento do Lauande,
18:14que também não deu muito certo.
18:15Ele tentou sair pela tangente
18:17e os senadores e deputados apertaram o Lauande
18:20e eu falo,
18:20opa, meu amigo, não venha me enganar,
18:23não é por aí que as coisas funcionam.
18:25Então, essa sua justificativa
18:27de que essas mensagens eram menores
18:32ou que essa trama era uma trama
18:34de tentar pormenorizar essa trama,
18:37essa estratégia não deu muito certo.
18:39Então, o Cid, pelo menos imagina-se
18:42que o Cid tente adotar uma postura
18:45parecida com essa,
18:48mas os integrantes da CPI já sabem
18:50que se ele for por esse caminho,
18:53isso não vai dar muito certo.
18:54Tinha a expectativa de que essa CPMI
18:56repetisse um pouco a CPMI da COVID,
18:59só que, pelo jeito,
19:01enfim, tem muita coisa acontecendo
19:03e está tendo que dividir a atenção
19:05com várias outras pautas.
19:07Exatamente, Julio.
19:08É assim, é muito trabalho,
19:12é muita CPI para o Congresso.
19:14Você tem a CPMI dos Atos de 8 de janeiro,
19:16você tem a CPI das americanas,
19:18você tem a CPI do MST,
19:21que é uma CPI importantíssima,
19:22enfim,
19:23e também tem a CPI dos Jogos.
19:28Então, é muita CPI,
19:30é muita comissão parlamentar.
19:31Ainda tem a ONG no Senado, não é?
19:34Exatamente.
19:35Então, é muita investigação para pouco espaço.
19:38E também tem um detalhe, né, Júlia,
19:40sobre a CPMI,
19:41inclusive nós falamos isso no papo
19:43e nós batemos muito nessa tecla.
19:47A CPMI até agora avançou muito pouco,
19:50porque já tem muito trabalho de investigação,
19:52tem o trabalho de investigação da Polícia Federal,
19:54do STF,
19:55da Controladoria Geral da União,
19:57enfim,
19:58existem outros órgãos
19:59que já estão bem mais avançados
20:01em relação ao trabalho da CPMI.
20:04Então, isso dificulta também
20:05o trabalho dos parlamentares.
20:06E, no final das contas,
20:08CPMI tem servido mais
20:10para os deputados,
20:12deputados e senadores,
20:13fazer o seu videozinho ali de rede social
20:15do que necessariamente avançar
20:16em uma investigação como deveria ser.
20:19É o Congresso do TikTok.
20:21O Congresso do TikTok, exatamente.
20:23Bom, nos últimos dias,
20:26uma foto polêmica do ex-presidente Jair Bolsonaro
20:29repercutiu muito nas redes sociais.
20:31Ele aparece sem camisa,
20:32a gente vai colocar essa foto
20:34para vocês verem,
20:36fazerem a avaliação de vocês.
20:38E eu chamo agora,
20:39para se somar ao time,
20:41Rodolfo Borges,
20:42que escreveu um artigo
20:43sobre a decisão do TSE,
20:45a decisão da semana passada
20:47que tirou os direitos políticos de Bolsonaro.
20:50Tudo bom, Rodolfo?
20:51Rodolfo, Paulo, como é que está aí?
20:53Muito frio também.
20:56Tudo bem, boa tarde, Júlia.
20:57Wilson, o pessoal do chat,
20:59aqui está bem frio.
21:00Pelo que eu ouço de Brasília,
21:01que tem família aí em Brasília,
21:03também está frio.
21:05Mas eu acho que aqui,
21:06hoje, especificamente,
21:07está mais frio do que aí.
21:10Aqui deu uma trégua ao tempo para a gente.
21:12Rodolfo, explica para a gente
21:13o que é que você trouxe nesse teu artigo.
21:17É, Júlia, eu escrevi um pouco parecido,
21:20o Wilson escreveu um artigo também
21:21no final da semana passada,
21:23Bolsonaro é inelegível e daí.
21:25É um pouco na mesma linha do Wilson,
21:27só que é concentrado na justiça brasileira.
21:32A condenação do Bolsonaro foi celebrada
21:34principalmente pelos adversários políticos
21:36do Bolsonaro,
21:37como um passo em direção
21:40ao restabelecimento da democracia brasileira.
21:44pode ser que seja,
21:47eu menciono no artigo
21:49também a decisão dura do TSE
21:52para caçar o mandato do,
21:55aliás, para anular a eleição
21:56do Deltan Dallagnol.
21:58São duas decisões duras
21:59num período muito curto
22:01que podem, de fato, significar
22:02uma mudança de rumo
22:04do TSE e da justiça brasileira.
22:07Só que o que eu
22:08discuto nesse artigo
22:11é que o que de fato está acontecendo
22:14vai depender dos próximos passos
22:15do próprio TSE
22:16e do Supremo Tribunal Federal também.
22:19Porque se esses dois casos,
22:21Dallagnol e Bolsonaro,
22:23forem exceções,
22:25então a mensagem é outra.
22:30E aí no artigo eu lembro
22:31que a justiça eleitoral,
22:33principalmente,
22:34e também o STF,
22:36tem um passivo de leniência,
22:38por assim dizer, recente,
22:40que é muito pesado.
22:43Então a Dilma Rousseff
22:44teve o mandato cassado
22:47e, ao contrário do que está acontecendo
22:49com o Bolsonaro,
22:49teve os direitos políticos mantidos.
22:52Isso permitiu que ela fosse
22:54humilhada na eleição seguinte,
22:57na tentativa de se eleger senadora.
23:01E aí, durante o governo do Temer,
23:04também, aí já foi numa decisão
23:07menos, uma decisão mais acirrada.
23:10Porque a Dilma,
23:11o TSE permitiu que ela se candidata
23:12à senadora por unanimidade,
23:15dizendo que não ia
23:16questionar uma decisão
23:18que o Senado tomou.
23:20Em 2017, o Temer,
23:22chapa Temer-Dilma,
23:24foi também submetida
23:25a um julgamento no TSE
23:26e por quatro a três,
23:28o Temer pôde continuar no cargo.
23:30teve já um debate ali
23:32que parecia o mais afinado
23:35com o que aconteceu
23:36nesse julgamento
23:38da semana passada do Bolsonaro.
23:39Os três ministros do STF,
23:41naquela ocasião,
23:42a Rosa Weber,
23:44era o Fuchs,
23:46a outra não sei se era a Carmen,
23:47agora não lembro se era a Carmen Lúcia.
23:50Eles três foram bem duros
23:53e os três votaram
23:53pela cassação da chapa.
23:56Os outros ministros,
23:57os quatro,
23:57votaram junto com o Temer,
24:00beneficiaram o Temer.
24:02E aí, uma última nota
24:03que vale a lembrança
24:04é o que aconteceu
24:05recentemente com o Lula.
24:06O Lula perdeu os direitos políticos
24:08e depois recuperou.
24:10E recuperou
24:11num processo
24:13que é curioso,
24:14eu exploro isso no artigo,
24:18convido o pessoal
24:18que está assistindo
24:19para ir lá depois buscar,
24:21se chama
24:21A Democracia Brasileira
24:22Está Longe de Ser Salva,
24:24que o voto do Gilmar Mendes
24:26no julgamento
24:27da chapa Dilma Temer,
24:29ele desqualifica
24:31as informações
24:32que foram prestadas
24:34pelos delatores
24:35da Lava Jato,
24:36que baseavam
24:37a suspeita
24:38de que a chapa
24:39Dilma Temer
24:40tinha sido
24:40beneficiada
24:43por algum ilícito
24:43ali da Lava Jato.
24:45E no julgamento,
24:47nos julgamentos,
24:49principalmente na segunda
24:50turma
24:50do STF,
24:52que iniciaram
24:54a anulação
24:55dos processos
24:56da Lava Jato,
24:57indicando a suspeição
24:58do Moro,
24:59ele usou argumentativamente,
25:01a gente destaca isso,
25:02que foram argumentos,
25:03ele não botou no processo,
25:04mas ele usou
25:05como argumento
25:06mensagens
25:07que foram
25:08adquiridas
25:09de forma ilícita,
25:10trocadas
25:11entre
25:11Deltan Dallagnol
25:12e Moro,
25:14ou segundo os próprios,
25:15supostamente trocadas,
25:16porque é aquilo,
25:17eles alegam
25:18que elas podem
25:19ter sido manipuladas,
25:20mas o STF
25:22nunca se debruçou
25:23diretamente
25:24sobre essa questão,
25:25mas
25:25isso serviu
25:27de argumento
25:29para
25:29endossar
25:31essa teoria
25:32de suspeição
25:33do Moro.
25:34Então, assim,
25:35diante de tudo isso,
25:37a gente só vai saber
25:39se a democracia
25:40está sendo salva
25:40ou a república
25:41brasileira
25:42está sendo salva
25:44se os próximos
25:46posicionamentos
25:47de TSE
25:48e STF
25:48forem na mesma linha
25:49do que aconteceu
25:50recentemente.
25:51Se eles começarem
25:52a afinar
25:52para um político
25:53ou outro,
25:54como inclusive
25:54tem acontecido
25:55já recentemente,
25:57então, assim,
25:58essa impressão
25:59e esse discurso
26:00de que a justiça
26:01brasileira
26:01está salvando
26:03a democracia,
26:03ele não vai
26:04se sustentar.
26:07Rodolfo,
26:08deixa eu só
26:08fazer um apontamento
26:10aqui,
26:10porque eu estou
26:10só para colaborar
26:12aqui com o debate,
26:13o Rodolfo.
26:14na época
26:18da chapa
26:19Dilma Temer
26:20votaram
26:20pela condenação
26:21os ministros
26:23Herman Benjamin,
26:25Herman Benjamin,
26:26perdão,
26:26Luiz Fux
26:27e Rosa Weber.
26:28Fux e Rosa
26:29estão agora
26:30no STF.
26:33Então,
26:35você vê
26:35como é que
26:35essa questão
26:36da composição
26:38do TSE,
26:38ela
26:39cria
26:40uma
26:41divergência
26:43de
26:44pensamento
26:46e de entendimento
26:47ao que se fala
26:47da jurisprudência,
26:49Rodolfo.
26:49Então, assim,
26:50você pegou
26:50esses três casos
26:51que eu acho
26:52que são simbólicos
26:53e aquilo que eu falo,
26:55inclusive,
26:55hoje pela manhã,
26:56estava até,
26:57antes de vir
26:58para a redação,
26:58estava ali no meu treino
27:00de um personagem
27:01que eu sempre,
27:02que eu até já citei
27:03no artigo da Cruz Oé,
27:04o Carlão do Boxe,
27:06eu citei ele,
27:07o Carlão,
27:07outro dia no artigo,
27:08que ele é o brasileiro,
27:09comum,
27:10um batalhador
27:10que está ali
27:12brigando
27:13para caramba,
27:14e ali ele falou,
27:16ele me perguntou
27:17justamente isso aí,
27:18Rodolfo,
27:19Wilson,
27:19mas você acha
27:20que a cassação
27:21do Bolsonaro
27:22foi justa?
27:23A resposta
27:24que eu dei
27:24para ele foi,
27:25olha,
27:26tecnicamente,
27:27foi o problema,
27:28não foi a cassação
27:28do Bolsonaro,
27:30o problema
27:30foi que o TSE
27:32errou outras vezes.
27:34Essa é que é a questão.
27:35Então, assim,
27:35eu não posso pegar,
27:37fazer um corte
27:38de realidade,
27:39imaginar,
27:39nossa,
27:40como o TSE
27:42errou nas outras vezes,
27:43ele é obrigado a errar agora.
27:45Não,
27:46agora ele acertou.
27:47O problema
27:48aqui na chapa
27:49de Dilma Temer,
27:49ele errou completamente.
27:52Você tinha
27:52a configuração
27:53de crime,
27:54você tinha
27:54toda a configuração
27:56de abuso
27:56de poder econômico.
27:58O artigo 22
27:59da lei
28:00de 1964
28:01de 1990,
28:03ele é cristalino,
28:05teve abuso,
28:06caça-se a chapa,
28:07ponto,
28:08não tem o que se discutir.
28:09O problema
28:10é que você fica
28:10nessa filigrama jurídica
28:12para livrar
28:13quem errou,
28:15para livrar
28:16quem cometeu erros
28:18e criar situações.
28:20No próprio caso da Dilma,
28:22no seu processo
28:22de impeachment,
28:24é cristalino
28:25perder o mandato
28:26para o processo
28:27de impeachment,
28:28oito anos
28:29de ineligibilidade.
28:30Não há segundo termo,
28:31não há dupla interpretação,
28:33mas,
28:34utilizando um termo
28:35do Renan Calheiros
28:35naquele julgamento
28:36lá no Senado,
28:38ele,
28:39enfim,
28:39ele trouxe
28:40essa frase
28:41para os análises
28:42da história,
28:44é pior do que
28:44o coice
28:45e o chute.
28:47Não,
28:48desculpa,
28:49errou,
28:49errou,
28:50foi caçada
28:50por um processo
28:51de impeachment,
28:51oito anos
28:52de ineligibilidade.
28:53Não precisa
28:53você criar
28:54um subterfúgio,
28:55ele criou
28:55esse subterfúgio
28:56na época
28:57quando o presidente
28:58do Senado,
28:59junto com o Ricardo Lewandowski,
29:00relator do processo.
29:01Então,
29:02aquele erro
29:03de 2017
29:04não justificaria
29:06um outro erro.
29:06Dois erros
29:07não fazem um acerto.
29:09Então,
29:10se errou naquela época,
29:11se acertou dessa vez,
29:12ok,
29:13maravilha,
29:14mas naquela época,
29:15o problema é que
29:15naquela época
29:16é que a coisa
29:17deveria ter sido
29:18adotada
29:19da forma correta.
29:20O erro
29:20do passado,
29:21de novo,
29:22ele não
29:23pode utilizar,
29:24não pode ser utilizado
29:25como justificativa
29:26para um erro
29:27no futuro.
29:27Agora,
29:28a gente vai ter
29:28os recursos,
29:29Rodolfo.
29:31Rapidinho,
29:31só para completar,
29:33o que eu questiono
29:34no caso da Dilma
29:35é se,
29:36mesmo que o Senado
29:37tivesse tomado
29:38essa decisão,
29:39o TSE,
29:40esse TSE hoje,
29:41com essa composição
29:42de hoje,
29:43se ele fosse julgar
29:45aquela pretensão
29:47da Dilma
29:47de concorrer,
29:48ele questionaria
29:49a decisão do Senado?
29:50Porque essa fica a impressão
29:52de que, assim,
29:52os ventos mudaram.
29:54A questão é
29:55saber até onde vão
29:56esses ventos.
29:57Se eles vão até aqui
29:58ou se eles continuam,
29:59né?
30:00É isso que está
30:00em questão
30:02e aí é uma questão
30:03de esperar.
30:04Primeira vez
30:05que o TSE
30:07escorregar,
30:09a gente vai ter a resposta.
30:10Se ele escorregar,
30:11se vier uma ali
30:12e a gente fala,
30:13não, peraí,
30:14cadê a rigidez?
30:14Se a rigidez
30:15foi embora,
30:16aí acabou o discurso,
30:18acabou essa impressão
30:19de que as coisas
30:21estão melhorando,
30:21por assim dizer, né?
30:22Porque a gente
30:23teve essa impressão
30:23na Lava Jato, né?
30:24A gente teve a impressão
30:25de que a coisa tinha,
30:26olha, agora,
30:27realmente,
30:27os caras estão indo
30:28para a cadeia,
30:29estão sendo punidos
30:30e aí, anos depois,
30:31a coisa começa
30:32a se reverter,
30:33aí você se pergunta,
30:34é, de se perguntar,
30:35aquilo tudo foi para quê?
30:37Foi para nada?
30:42Sim.
30:43Alô?
30:43Oi?
30:44Oi.
30:45Oi, ficou mudo.
30:47Não, o que eu ia
30:47te perguntar é o seguinte,
30:48cabe recurso.
30:49Agora, sobre isso
30:50que vocês estão falando,
30:51a gente tem que partir
30:52do pressuposto que,
30:53como a gente está considerando
30:54uma instituição
30:55que, em tese,
30:56está aí para julgar
30:57e analisar a política,
31:01a gente tem que partir
31:02do respeito às instituições,
31:04então, vamos esperar
31:05que as instituições
31:06façam o papel delas.
31:08Então, estamos caminhando
31:11nesse pé,
31:12vamos torcer
31:13para que o restante
31:15dos fatos
31:16corrobore com isso,
31:17afinal de contas,
31:18a gente vem de um processo
31:19que muito se reclamava
31:21pelo direito
31:22das instituições
31:23fazerem o papel delas.
31:25TSE responde
31:26por questões eleitorais,
31:27então, vamos manter
31:28o TSE,
31:29a palavra lá do TSE.
31:30Agora, o que eu ia
31:31te perguntar é o seguinte,
31:33cabe recurso
31:33no Supremo
31:34e também o caso
31:35está indo para o TCU.
31:36O TCU pode até,
31:38inclusive,
31:38estender por mais tempo
31:40a ineligibilidade
31:41de Bolsonaro,
31:42tem isso,
31:43tem essa possibilidade,
31:45é isso?
31:45É uma questão técnica,
31:47é uma questão assim,
31:48a ineligibilidade
31:52do Bolsonaro
31:52conta a partir
31:53do dia 2 de outubro
31:54de 2022,
31:55está contando a partir
31:56dali.
31:57Se o TCU,
31:58o TCU agora recebeu
31:59uma demanda do TSE
32:01para analisar a questão,
32:03multa,
32:04e ele vai abrir também
32:05uma investigação própria
32:07que pode repetir,
32:10deve,
32:11é muito difícil também
32:12imaginar que não vai
32:13repercutir essa decisão
32:14do TSE.
32:15Só que a diferença é,
32:17a decisão do TCU
32:18de ineligibilidade
32:20por oito anos,
32:20ela vale a partir
32:21do momento que ela
32:21for tomada.
32:24Então, por uma questão
32:25de dias,
32:27o Bolsonaro pode perder
32:28também a eleição
32:30para a qual ele estaria
32:31habilitado
32:32a partir de hoje,
32:33se é 2030,
32:34né?
32:35Então,
32:36só em 2020,
32:36a partir de 2023,
32:38ele poderia se candidatar.
32:39se essas decisões
32:43todas se mantiverem
32:45da forma como estão,
32:47ele perderia mais
32:48uma eleição.
32:50E a gente não sabe
32:50nem como é que o Bolsonaro
32:51vai estar em 2030.
32:52Se ele passar esse período
32:54todo inelegível,
32:55pode ser que a partir
32:56da próxima eleição,
32:57a força dele,
32:58já agora em 24,
33:00ou em 26,
33:01ele nem exista mais
33:02politicamente em 2030,
33:04a gente não sabe.
33:05Vamos ver como é que vai correr,
33:06vão correr esses processos,
33:08e como é que vai correr
33:09a carreira política dele
33:10a partir de agora, né?
33:12Não sei se eu estou
33:13me adiantando,
33:14mas vai ter uma reunião
33:15essa semana, né, Luís?
33:17É, vai ter uma reunião
33:19para poder discutir aí
33:20os próximos passos, né?
33:21Agora, tem um detalhe,
33:22Rodolfo,
33:23que, de novo,
33:24entra naquela velha discussão
33:26das mudanças
33:28de jurisprudência
33:29ao sabor dos ventos
33:30ou de olho nos personagens,
33:33parafraseando,
33:34o ex-ministro Marco Aurélio Mello.
33:37Processo não pode ter capa.
33:38Quando ele tem capa,
33:39ele está viciado.
33:40Ponto e acabou.
33:42Sim, o que eu ia falar
33:43é o seguinte,
33:44a gente tem,
33:45Rodolfo adiantou,
33:46atropelou o meu roteiro aqui,
33:48mas não tem problema, não.
33:51A gente tem que lembrar
33:52que aí, política,
33:52não existe eco, né?
33:54Iato, vácuo.
33:56Essa reunião
33:56está prevista para quinta-feira.
33:58E era justamente
33:59uma coisa
34:00que eu queria perguntar
34:01para vocês.
34:02O que dá para esperar
34:03dessa reunião?
34:04O Wilson ou o Rodolfo,
34:05quem se habilita
34:06a responder primeiro?
34:06Será que eles vão rever
34:08aí a dimensão?
34:10Lembrando que
34:11o que está rolando
34:12aqui em Brasília
34:13é que Bolsonaro
34:13já estava insatisfeito
34:14até com o tamanho
34:15da casa dele.
34:16Parece que ele estava
34:16querendo agora
34:17uma casa com dois escritórios,
34:19porque tem a esposa também.
34:21Ou seja,
34:21a fatura para o PL
34:23de Bolsonaro
34:24não anda baixa.
34:26Não,
34:26não anda baixa,
34:28mas aí...
34:30Eu sei que o chat
34:32vai ficar meio
34:32pé da vida
34:33com o que eu vou falar
34:34agora, mas...
34:35Enfim,
34:36mas, assim,
34:37politicamente
34:38é uma fatura baixa,
34:39mas o retorno
34:40que o Bolsonaro
34:41traz para o PL
34:41também é um retorno
34:42altíssimo.
34:44Afinal de contas,
34:45esses partidos,
34:47eles se sustentam
34:48a partir
34:49do tamanho
34:50das bancadas
34:51que eles conseguem
34:52formar
34:53durante as eleições.
34:55estão querendo ou não,
34:57gostando ou não
34:58do ex-presidente
34:59da República,
35:01ele foi o protagonista,
35:02ele foi o responsável
35:04pelo fato
35:05de o PL
35:06ter hoje
35:0699 deputados federais.
35:09Ele foi o responsável
35:10pelo fato
35:11de o PL
35:11hoje
35:12ter uma arrecadação
35:14bilionária
35:15do fundo eleitoral.
35:1725%
35:18não,
35:19minto,
35:1920%
35:20do fundo eleitoral
35:21é do PL.
35:23Então,
35:24é um valor
35:26de um bilhão
35:26e cacetada.
35:27Então,
35:29querendo ou não,
35:31o investimento
35:32que o PL
35:32faz no Jair Bolsonaro
35:33de 100,
35:34150 mil
35:35por mês,
35:36se você for fazer
35:36uma conta
35:37de caráter
35:38meramente econômica,
35:39ok,
35:40isso para mim
35:40é o melhor investimento
35:41que você pode fazer.
35:42Eu injeto
35:43100 mil
35:44por mês,
35:45eu vou ter um gasto
35:46ali de um milhão
35:47por ano
35:48e qual o meu retorno?
35:49Um bilhão.
35:50Quem não quer
35:50ter esse investimento?
35:52Bem ou mal,
35:53o Bolsonaro é isso,
35:54e os partidos
35:54funcionam sob essa lógica.
35:56Eu preciso de um grande ícone,
35:58eu preciso de um deputado
35:59que me traga voto
36:00e que me traga dinheiro.
36:02É uma relação
36:02puramente financeira.
36:05Então,
36:06e aí,
36:06faz sentido.
36:08O Bolsonaro
36:08exigiu uma casa
36:10de três quartos,
36:11piscina,
36:13enfim,
36:14até
36:15mordomos,
36:17carro,
36:18tudo bem,
36:19é pago com o teu dinheiro,
36:20o que também não é correto.
36:21Eu queria dizer,
36:22é um retorno
36:24para o partido,
36:25mas a gente tem que lembrar
36:26que o dinheiro
36:26dos partidos
36:27é dinheiro de imposto.
36:29Não,
36:29eu concordo com você.
36:30O problema
36:30é que a gente tem,
36:31é de novo,
36:32entra aquela...
36:32Então,
36:33quem está pagando
36:33a fatura do PL
36:34sou eu,
36:35você,
36:36o Rodolfo.
36:36Eu concordo
36:37com você plenamente,
36:38Júlia.
36:39Eu concordo.
36:40Mas,
36:40de novo,
36:40temos duas análises,
36:42uma análise política,
36:43outra análise
36:44sobre a lei
36:45do fundo eleitoral,
36:46que eu acho
36:46mais crescência.
36:48Eu acho não,
36:48eu tenho certeza
36:49que é uma excrescência.
36:50O fundo eleitoral,
36:52essa é a típica situação,
36:53gente,
36:54que mostra
36:54que essa lei
36:55do fundo eleitoral
36:56tem que ser extinta
36:57para acabar
36:58com essa palhaçada.
37:00O partido tem que sustentar
37:01com dinheiro de militante.
37:03Se você quer sustentar
37:05os luxos
37:07do ex-presidente
37:08da República,
37:08você,
37:09como pessoa física,
37:10vai lá,
37:10banca o partido,
37:11o partido banca.
37:12Ponto.
37:12Acho que aí
37:13entra uma outra discussão.
37:15Mas,
37:15voltando aqui para o PL,
37:17para a gente não fugir
37:18muito do assunto,
37:18porque senão
37:19isso aqui vai virar
37:19um podcast
37:20de três horas.
37:21Cinco minutos.
37:24Vai virar um podcast
37:24de três horas.
37:25Mas, enfim,
37:26o PL agora
37:29vai ter que fazer
37:29um recálculo de rota
37:30para encaixar,
37:32de fato,
37:32o ex-presidente
37:33da República
37:33no seu devido lugar,
37:35que é um lugar
37:36de cabo eleitoral.
37:38Então,
37:39agora o partido
37:41ele tem,
37:42ele está de olho
37:43nas prefeituras,
37:44o PL pretende eleger
37:46pelo menos
37:46ali uns oitocentos,
37:48falam até de mil prefeitos,
37:49porque ele quer
37:50desbancar o MDB,
37:51que hoje é o partido
37:52com a maior capilaridade
37:54regional.
37:55E por que isso é importante?
37:57Porque 2024
37:58é uma prévia
37:58de 2026.
37:59Quanto mais prefeitos
38:01um partido
38:02consegue eleger,
38:03maior a capacidade
38:04que esse prefeito
38:05vai ter de fazer
38:06deputados federais
38:06e quanto maior
38:07a bancada federal,
38:08maiores recursos
38:09do fundão eleitoral.
38:10É tudo uma conta.
38:11É engraçado,
38:12estou falando desse comentário
38:13fazendo conta de matemática
38:14de dois mais dois
38:14são quatro,
38:15quatro mais quatro
38:15são oito.
38:16Então,
38:18essa discussão,
38:20essa convocação
38:21do Valdemar Costa Neto,
38:22ela tem esse olho,
38:23tem esse olhar
38:24pensando em 2026
38:25e também ele quer
38:26ratificar
38:28e reafirmar
38:29o discurso
38:29antipetista.
38:31O PL quer se firmar
38:32como o grande partido
38:34de oposição
38:34ao presidente Lula.
38:36Porque o Valdemar
38:38já entendeu
38:38que essa direita
38:39vai precisar
38:40de uma recomposição.
38:42e se o PL
38:42não fizer um aceno
38:44ao ex-presidente
38:46da república,
38:47se o PL
38:47não assumir
38:48a liderança
38:48dessa direita,
38:50outros partidos
38:51já estão de olho.
38:52O republicano
38:53já está de olho.
38:54O PSD ali,
38:56que é meio centro-direita,
38:57também já está de olho.
38:59Mas o medo
39:00do Valdemar
39:00de perder
39:01o protagonismo
39:02da direita
39:03é que é um fator
39:04importante
39:05para essa convocação
39:06de todos os deputados,
39:08de toda a sua bancada
39:08do PL
39:09para poder se reafirmar
39:10como partido
39:11anti-Lula.
39:12Rodolfo,
39:13você que gosta
39:14de ficar conectado,
39:16que a gente sabe,
39:18fazendo aí
39:18essas análises
39:19de rede social,
39:20como é que você viu
39:21a repercussão
39:22dessa foto?
39:23E aí eu queria
39:23fazer uma provocação.
39:24A gente está falando
39:25do capital político
39:26de Bolsonaro,
39:28mas a gente
39:28não viu
39:29ou estou errada
39:30uma mobilização
39:31grande
39:32pró-Bolsonaro
39:33nas redes sociais,
39:34aquela militância
39:35que sempre teve
39:36tão ativa,
39:37não é?
39:37Eu acho que
39:39a militância
39:40do Bolsonaro
39:41ficou acuada
39:42depois da reação
39:43do STF
39:44ao 8 de janeiro,
39:45foi uma reação
39:45muito forte,
39:47a gente notou
39:47que é engraçado,
39:50porque se não tivesse
39:51acontecido
39:51o 8 de janeiro,
39:53o vandalismo,
39:54a invasão
39:55da sede dos poderes,
39:57hoje provavelmente
39:57ia ter gente na rua
39:58defendendo o Bolsonaro,
40:01podia estar inclusive
40:02gente na frente
40:03de quartel ainda,
40:04mas a reação
40:07foi muito forte
40:08e as pessoas
40:09simplesmente
40:10parecem optar
40:13por ficar em casa,
40:14então a rede social
40:14teve alguma,
40:15o que teve muito
40:16de rede social
40:16foi lamento,
40:18foi uma tentativa
40:19de encontrar também
40:20um discurso
40:21para
40:22para explicar
40:25o que aconteceu,
40:26né?
40:27Então,
40:29parte do,
40:31parte do,
40:33dessa foto
40:34é uma tentativa
40:36de mudar
40:37ou de modelar
40:38o discurso,
40:40eu não acho
40:40que essa foto
40:41ela bata muito bem
40:43com o Bolsonaro,
40:45né?
40:45O Bolsonaro não tem,
40:46a fragilidade
40:47e Bolsonaro
40:48não são coisas
40:49que conversam muito bem,
40:51ele sempre se apresentou
40:52como um homem
40:53muito forte,
40:54então assim,
40:56é uma mensagem
40:57respondendo diretamente
40:58a questão, né?
41:00Principalmente
41:01em rede social,
41:01hoje,
41:02se você está no grupo
41:03num grupo
41:04você acha uma coisa
41:05e você está
41:06no outro grupo
41:06você acha outra
41:07e você projeta
41:08aquilo que você acha
41:09para tentar competir
41:11pelo que,
41:12pelo que é a realidade
41:13ou o que deveria ser,
41:14né?
41:14Então,
41:15ah,
41:15deveria,
41:16o Bolsonaro
41:16se sacrificou
41:18pelo país,
41:20foi punido
41:21com uma facada
41:22e aí ele próprio
41:23usou essa expressão,
41:24né,
41:25na sexta-feira,
41:26levou uma outra facada,
41:27então foi,
41:28desse ponto de vista
41:28inteligente,
41:29né?
41:29Você tenta associar
41:31uma coisa ou outra,
41:32um sacrifício,
41:32né?
41:32Ele fez um sacrifício
41:33pelo país
41:34e a questão é,
41:37e aí eu acho que
41:38embalando tudo agora,
41:40é que o grande teste
41:42Bolsonaro vai ser 24,
41:44porque se o PL,
41:45como o Wilson estava falando,
41:46conseguir sair
41:47dessa eleição
41:47com mais prefeitos
41:49do que tinha,
41:51e aí,
41:52obviamente,
41:53a amplitude
41:55dessa distância
41:57do que tinha
41:57para o que conquistou,
41:59representatividade
42:00em grandes cidades,
42:01capitais,
42:03isso mantém o Bolsonaro
42:06como esse cabo eleitoral
42:08hipertrofiado, né?
42:11Ou pode,
42:11inclusive,
42:12ampliar isso.
42:13E agora,
42:15se o PL não conseguir,
42:18aí realmente
42:19o mito Bolsonaro
42:20começa a definhar,
42:22né?
42:23Eu acho que o marco
42:23vai ser essa eleição municipal,
42:26vai ser o termômetro,
42:28porque agora
42:28vai ser isso,
42:29ah, a rede social
42:30está falando isso,
42:31está aquilo,
42:31a medida que a gente tem
42:32hoje é a rede social,
42:33então, ah, o Bolsonaro
42:34saiu das manchetes, né?
42:36Porque tem o lado bom
42:38e tem o lado ruim
42:38desse tipo de julgamento, né?
42:40Se esse julgamento
42:41não tivesse acontecido
42:41agora também,
42:43o Bolsonaro não ia estar
42:43no foco,
42:45a gente não ia estar
42:45prestando atenção nele.
42:47Hoje, tudo que ele fala,
42:48a gente tem que olhar
42:49tudo que ele fala,
42:50porque ele está
42:50num contexto
42:51de protagonismo.
42:53Então,
42:53tem os dois lados,
42:54ele está inelegível,
42:55mas ele está
42:55protagonista.
42:56depende dele,
43:01agora, principalmente,
43:02e do PL,
43:03manter esse protagonismo
43:04de alguma forma
43:05para se manter vivo.
43:08Wilson,
43:09quer acrescentar
43:09alguma coisa
43:10sobre essa foto
43:12que marcou
43:12o final de semana?
43:14É, na verdade,
43:15eu já adiantei isso
43:17no papo antagonista
43:19da semana passada
43:20e até nas nossas
43:21reuniões internas
43:22e eu já falava
43:23sobre esse movimento.
43:24o ex-presidente
43:26da República,
43:26Jair Bolsonaro,
43:27ele quer um Lula livre
43:29para chamar de seu.
43:30Esse é o ponto.
43:31E essa foto,
43:33ela faz parte
43:34desse processo,
43:35processo de
43:36vitimização,
43:38esse processo
43:39de mostrar
43:39que ele foi contra
43:41as instituições
43:42e está sendo
43:43punido por isso.
43:43é uma narrativa,
43:47utilizando um termo
43:48bem da moda,
43:49que já foi utilizado
43:50pelo PT,
43:51que foi utilizado
43:51de forma muito
43:52substancial pelo PT,
43:58de forma constante
44:00pelo PT,
44:01durante o período
44:01em que o ex-presidente Lula
44:04estava na carceragem
44:05da Polícia Federal.
44:06Então,
44:07não é uma novidade.
44:08Então,
44:09essa narrativa,
44:10essa tentativa,
44:12ela vai ser
44:12constante.
44:14Os próximos anos
44:14vão ser marcados
44:15por isso,
44:16pelo Bolsonaro,
44:17enfim,
44:17não sei como é
44:18que esse movimento
44:18vai ser chamado,
44:19se é um movimento patriótico,
44:21se é um movimento verde-amarelo,
44:22eu não sei,
44:23sinceramente,
44:23eu não sei.
44:24Mas,
44:25as características
44:26são as mesmas,
44:27de você mostrar
44:29que o Bolsonaro
44:30foi uma vítima
44:31do sistema,
44:31que ele brigou
44:34contra esse sistema
44:35e foi punido.
44:37Se vai dar certo,
44:38se vai funcionar,
44:40isso vai depender
44:40muito dos próximos passos.
44:42Mas,
44:42o fato é que a direita
44:43hoje tem uma oportunidade
44:44de apresentar
44:47nomes alternativos
44:48ao Jair Bolsonaro.
44:50E o Bolsonaro
44:51sabe muito bem
44:52que hoje
44:52a função dele
44:53é de cabo eleitoral.
44:55A dúvida
44:55que nós temos é
44:57o ex-presidente
44:58da República,
44:59ele vai ter
44:59a hombridade
45:00de entregar
45:02o seu capital político
45:03para uma terceira pessoa
45:04em nome de uma luta
45:06para a direita,
45:07fazer um gesto
45:09patriótico,
45:10utilizando um termo
45:12bem do bolsonarismo,
45:13em nome de um candidato
45:15que consiga aglutinar
45:16essa direita,
45:17essa é uma pergunta
45:18difícil de responder
45:19nesse momento.
45:20Eu acho que não.
45:21Eu, sinceramente,
45:22acho que não.
45:23Porque isso é uma coisa,
45:24isso é uma característica
45:25típica dos grandes,
45:26de líderes
45:27que flertam
45:28com o populismo.
45:29Mas,
45:31temos aí muito tempo
45:32para digerir isso,
45:34e temos aí
45:35quatro anos
45:35de muita conversa.
45:37Agora, Júlia,
45:38antes de eu fechar
45:38meu comentário,
45:39deixa eu só
45:39dar duas respostas
45:41aqui do chat,
45:42porque eu gosto
45:42muito do chat,
45:44porque eles são
45:44maravilhosos
45:45e sempre vêm
45:46com boas sacadas.
45:47O Renato pediu
45:48o Pix,
45:49o meu Pix.
45:50Renato,
45:50no privado,
45:51depois eu te passo,
45:52eu estou precisando
45:52pagar umas contas,
45:53sabe, por favor,
45:54então eu aceito o Pix
45:55numa boa,
45:56não vejo problema nenhum.
45:57Ah, eu também quero.
45:58E o Naldo me perguntou
46:00qual era a minha patente.
46:01Como jornalista,
46:02eu sou civil,
46:03mas o que eu posso
46:04sair dessa tua resposta
46:06é, sou um soldado
46:08da informação,
46:09assim como todos nós aqui,
46:10somos soldados
46:11da boa informação,
46:13da boa análise,
46:14porque vocês,
46:15que estão no nosso chat,
46:16são os nossos geneais.
46:18Falar em chat,
46:18minha gente,
46:19já que vocês estão
46:19assistindo a gente,
46:20comenta lá o que vocês
46:21acharam dessa foto
46:22de Bolsonaro,
46:23que a gente está
46:24curioso para saber.
46:26Bom, meninos,
46:27obrigada pela companhia
46:28no meio-dia de hoje,
46:29obrigada pelos comentários,
46:31e é isso aí.
46:32A gente vai seguir agora
46:33com o giro de notícias.
46:44Então,
46:45o Elon Musk inventou
46:46mais uma.
46:47No final de semana,
46:47ele limitou o número
46:48de postagens no Twitter
46:50que cada usuário
46:51pode visualizar.
46:52Uma das alegações
46:53era de que a rede
46:54estava com overdose
46:55de acesso de robôs
46:57para treinar
46:57inteligência artificial,
46:59aquelas que fazem
46:59um chat GPT lá.
47:01Isso teria levado
47:02a uma sobrecarga
47:03dos servidores do Twitter.
47:05Claro que gerou
47:05um avalanche de críticas.
47:07A saída de Musk
47:08foi elevar o número
47:09de postagens
47:10com leituras permitidas.
47:12Agora,
47:12as contas verificadas
47:13têm acesso,
47:14têm direito,
47:15no caso,
47:15acessar 10 mil postagens
47:17por dia,
47:18e as não verificadas
47:19têm direito
47:20a acessar até mil postagens.
47:21A esposa de Estênio Garcia
47:32disse que a harmonização
47:33facial realizada
47:34pelo ator
47:35não foi a causa
47:37da infecção
47:37que ele adquiriu.
47:38Estênio Garcia
47:39está internado
47:40desde o sábado
47:41com um quadro
47:42de septicemia aguda.
47:44Ele realizou
47:45uma harmonização facial
47:46em junho
47:47e isso repercutiu
47:48bastante
47:49nas redes sociais.
47:50a gente tem até
47:50algumas fotos
47:51do antes
47:52e do depois dele.
48:01O corpo de Sepúlveda
48:03Pertence
48:04será velado hoje
48:05no Supremo Tribunal Federal.
48:07Pertence foi ministro
48:08do STF
48:09por 18 anos.
48:10Ele também atuou
48:11como procurador-geral
48:12da República
48:12e presidiu
48:13a comissão de ética
48:14da presidência
48:15durante a gestão Dilma.
48:20E, por fim,
48:26Deltan Dallagnol
48:27chegou de surpresa
48:28em um evento do Novo
48:29em Curitiba
48:30no domingo.
48:31Lembrando que o deputado
48:32que foi cassado
48:33é afiliado ao Podemos.
48:34Deltan foi recebido
48:35pelo presidente
48:36do Diretório Municipal
48:37do Novo
48:37que disse que o ex-procurador
48:39ainda tem muito
48:40a fazer na política.
48:41Então, minha gente,
48:50é isso por hoje.
48:51Eu queria agradecer
48:52a companhia de todos,
48:53reinterar que a Enzomatida
48:55está de licença,
48:57precisou pegar uma licença,
48:58mas está tudo bem.
48:59Ele volta em breve.
49:01Obrigada pela companhia.
49:02E é isso.
49:03Amanhã eu volto com vocês
49:04nos cinco minutos.
49:05Deixe-me fazer meu merchan aqui.
49:07Quem não ouviu ainda,
49:09acessa lá no Spotify,
49:10no Apple,
49:12onde vocês costumam
49:13ouvir o áudio de vocês
49:14os cinco minutos
49:15para ficar informados
49:16sobre as principais notícias do dia.
49:18É isso.
49:19Um bom dia,
49:20boa tarde
49:20e até mais.
49:35Eu sou Júlia Schiaffarino
49:36e apresento a vocês
49:37Cinco Minutos,
49:38o novo podcast diário
49:40de O Antagonista.
49:42De segunda a sexta-feira,
49:44trazendo os principais fatos
49:46da política,
49:47da economia
49:47e de onde mais houver notícia.
49:49Todo dia,
49:50com assuntos relevantes
49:51para vocês.
49:53Tudo isso em até
49:54cinco minutinhos.
49:55É o tempo de tomar
49:56aquele café esperto
49:57e começar bem o dia.
50:10o que vocês acham?
50:13O que vocês acham?
50:15Tá.
Recomendado
1:02:42
1:18:55