- anteontem
Apresentado por Kiss Vasconcelos
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01:00Eu sou Júlia Schiaffarino e apresento a vocês 5 Minutos, o novo podcast diário de O Antagonista.
01:21De segunda a sexta-feira, trazendo os principais fatos da política, da economia e de onde mais houver notícia.
01:27Todo dia com assuntos relevantes para vocês.
01:31Tudo isso em até 5 minutinhos. É o tempo de tomar aquele café esperto e começar bem o dia.
01:37Olá, hoje é dia 8 de junho de 2023, quinta-feira.
01:58Seja muito bem-vindo ao Meio Dia em Brasília comigo, Kis Vasconcelos, que trago para vocês as notícias, debates e informações sobre tudo o que acontece de mais importante durante o dia.
02:09Quinta-feira de feriado.
02:11Esse programa é um programa menorzinho, é um programa que vai ao ar.
02:14E para que vocês tenham conhecimento sobre as pautas do dia, obviamente, que a gente não pode deixar de passar para vocês as informações,
02:20trazer para vocês as notícias de relevância no cenário político nacional e também internacional.
02:27Mas é um programa resumido aqui, para que você possa só acompanhar.
02:31Em seguida, curtir o seu feriado aí com família, amigos, familiares.
02:34Comenta aqui no chat para mim onde é que você está.
02:36Está em casa? Está viajando?
02:38Decidiu ficar, curtir o feriado na cidade de Natal?
02:41Decidiu pegar a estrada e aproveitar com a família e com amigos em outro estado?
02:45Comenta aí, eu quero saber onde é que você está.
02:47É interessante para mim tomar esse conhecimento.
02:50E hoje, no Meio Dia em Brasília, a gente tem um debate interessante sobre o agro,
02:55já que o agro é o setor que mais movimenta o PIB no Brasil
02:58e traz aí diversos benefícios para o setor, para o país, para a economia nacional.
03:03Só que, diante de todo esse cenário, ainda há muitas controvérsias sobre a atuação do atual governo,
03:09especialmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com relação ao agro no Brasil.
03:13Inclusive, essa semana, a gente teve a notícia, que foi amplamente divulgada,
03:17sobre uma liberação de crédito no valor de 7,6 bilhões de reais do BNDES para o setor.
03:25Esse anúncio foi feito durante uma feira na Bahia.
03:28E a gente quer entender como é que o governo está atuando junto ao agro.
03:32O Lula, o presidente, ele é favorável ao setor ou é contrário?
03:36Para conversar sobre isso, nós trouxemos aqui ao meio-dia em Brasília o deputado federal Zé Silva,
03:41que está aqui com a gente já para trazer sinalizações sobre o agro,
03:46já que ele é um representante do agro e tem aí diversas visões sobre o setor no país.
03:52Tudo bem, deputado?
03:54Tudo bem, um abraço a você e todos que estão nos acompanhando aí.
03:59Minas, no Brasil e também no mundo, como você disse, né?
04:01Isso, aqui é o Brasil inteiro. Inclusive, deputado, fora do Brasil, viu?
04:05Tem muita gente aqui fora, de Portugal, Estados Unidos, que acompanham o meio-dia em Brasília,
04:10estão sempre aqui com a gente, trazendo pontos de vista,
04:13até porque tem muito brasileiro que mora fora do país, mas quer acompanhar o cenário, né?
04:16Saber como é que está o país, como é que os setores estão se desenvolvendo,
04:21como é que está a nossa economia nacional.
04:23Deputado Zé Silva, uma informação que é interessante, que eu já quero começar com ela,
04:27foi essa liberação desse crédito de R$ 7,6 bilhões para o agro,
04:33com condições diferenciadas para o setor.
04:36O senhor avalia que isso vai vir como uma forma de impulsionar o setor no Brasil?
04:40Olha aqui, sim, com certeza, todos os recursos que vierem para o agro,
04:45com certeza, vai dinamizar cada vez mais.
04:48Como você afirmou, o setor da economia brasileira, que nas últimas décadas,
04:53mesmo quando o Brasil não vai bem na sua economia global,
04:57o agro sempre manteve o superávit da balança comercial brasileira.
05:01E é bom deixar claro, quando nós estamos falando de agro,
05:05não tem essa divisão de agro e agricultura familiar.
05:09Quando termina a safra, quando faz a somatória das riquezas do campo brasileiro,
05:14a agricultura familiar é o agro também,
05:17então essa soma é que dá esse superávit.
05:19Mas é bom a gente fazer essa análise, voltando um pouco no tempo.
05:25Nós vimos que a safra passada, a safra que foi de 2022, 2023,
05:30e quando a gente fala de safra, o ano agrícola começa no dia 1º de julho de um ano
05:35e termina no ano seguinte, no dia 30 de junho.
05:38Então, o ano agrícola de 2022, 2023,
05:43que está encerrando agora no dia 30 de junho,
05:46ele depende exclusivamente, dependia exclusivamente do governo,
05:50que agora houve uma mudança de governo.
05:53Aquele plano safra, na minha visão, e eu tenho aí mais de 30 anos,
05:58só de agrônomo trabalhando numa grande empresa de assistência técnica,
06:02que é a matéria de Minas Gerais,
06:04fui presidente da matéria durante oito anos,
06:06também fui secretário de agricultura de Minas Gerais,
06:09e fazendo uma análise muito técnica.
06:11Para mim, o equívoco que existiu no plano safra,
06:14passado, do último ano do governo Bolsonaro,
06:17é que o governo Bolsonaro fez uma aposta,
06:20ele mudou a lógica dos recursos para a agricultura.
06:23Qual que é essa mudança?
06:25Achou que o mercado resolveria,
06:27então, por isso, o governo reduziu a sua participação,
06:30tanto é que os recursos livres,
06:32de 2021 para 2022, do governo Bolsonaro,
06:36aumentou 40% o volume de recursos,
06:39e os demais recursos aumentaram de 15% a 22%,
06:42ou seja, os recursos livres,
06:44que é aquele que o produtor vai no mercado,
06:46o governo não subsidia,
06:48aumentou quase que o dobro dos recursos que vêm do governo.
06:52Bom, além disso,
06:54as taxas de juros do último plano safra do governo Bolsonaro,
06:59elas subiram de 23% a 67%.
07:02E aquele pequeno produtor que você conhece muito bem,
07:06mas especialmente no interior de Minas Gerais,
07:08ele precisa muito do governo,
07:10que nós chamamos que é a agricultura familiar,
07:12o médio e o produtor de pequeno porte.
07:15Então, esse que mais precisa,
07:17a taxa de juros do último plano safra,
07:19subiu 67%,
07:21e que subiu o menor valor,
07:23foi 23%.
07:24Bom, o que que isso resultou,
07:26vamos falar,
07:27quando você faz essa somatória?
07:28é que no começo de 2023 agora,
07:32o plano safra do último ano,
07:34aí vem uma série de conjunturas,
07:36e eu não estou julgando o governo A ou o governo B,
07:38uma série de conjunturas,
07:39teve eleição,
07:41com isso estava represado,
07:43já há quase seis meses,
07:45uma quantidade muito grande de projetos,
07:47nos bancos,
07:48para fazer o financiamento.
07:49Então, no começo,
07:50já no mês de janeiro,
07:51esse atual governo liberou em torno de 12 bilhões,
07:54desses 12 bilhões,
07:562,9 aproximadamente,
07:58para a agricultura familiar,
07:59mas esse recurso, assim,
08:00não deu para nada,
08:02porque à medida que aquilo foi anunciado,
08:04rapidamente,
08:04aqueles projetos que estavam esperando o banco,
08:07o produtor,
08:08indo,
08:09cobrando os agentes financeiros,
08:11dos seus agrônomos,
08:12que fez os projetos,
08:14então, rapidamente acabou esse dinheiro.
08:15Então, quando chega um dinheiro,
08:17eu diria um dinheiro novo,
08:18ele vai ajudar.
08:19Só que também não vai resolver,
08:21porque você imagina,
08:23o que é um empreendedor
08:25de outros setores da economia,
08:27quando ele falta ali 60 dias
08:29para iniciar a sua atividade,
08:32ele não sabe as regras.
08:33Então, o Brasil, além do mais,
08:36tem uma praga da lavoura muito forte,
08:39que não é nem um inseto,
08:40nem um fungo,
08:41não é uma doença.
08:43É uma praga do Brasil,
08:44do governo federal
08:45e do Estado brasileiro,
08:47de todos os governos,
08:48pelo menos nos últimos 30 anos
08:49que eu acompanho,
08:50que é a falta de planejamento.
08:52Você vê um produtor
08:53que precisa investir
08:54numa máquina de um milhão,
08:55dois milhões,
08:56comprar adubo,
08:57comprar sementes,
08:58ali,
08:59assumir um risco muito forte,
09:01ele só sabe as regras
09:03da próxima safra,
09:04quando falta ali 60 dias
09:06para ele plantar.
09:06Então, esse tipo
09:08de gargalos
09:10e de desafios,
09:12que eu espero,
09:13e nós esperamos
09:14que o atual governo,
09:15o ministro da Agricultura,
09:16que é o Carlos Favro,
09:19que conhece bem o setor,
09:20ele começou na atividade
09:22e hoje é um empreendedor
09:25do agro de sucesso.
09:27Então, nós esperamos
09:28que esse governo,
09:29ele resolva essa questão
09:31da falta de previsibilidade.
09:33Aí, você não tem segurança
09:34ou juízo,
09:34você não tem previsibilidade,
09:36e, além do mais,
09:37não tem produtividade.
09:38Produtividade é o seguinte,
09:40é o produtor
09:40que produz muito
09:41na mesma área,
09:42mais do que ele produzir.
09:44Então, não tem produtividade
09:45que paga
09:46as atuais taxas de juros,
09:48como eu disse,
09:49que as taxas subiram.
09:51Se subir novamente
09:52esse mesmo patamar
09:53que subiu
09:54no último plano de sapo
09:55do governo passado,
09:56significa que esse governo,
09:57ele não vai cumprir
09:58o seu compromisso
09:59de ajudar o lago,
10:00porque para ajudar o lago
10:01tem taxas de juros
10:02que sejam mais
10:03coerentes
10:05com o setor
10:06que é o de mais alto risco.
10:08A nossa fábrica
10:09de produzir arroz,
10:10milho, feijão,
10:11para estar na mesa
10:12do consumidor,
10:13é uma fábrica
10:14que não tem cobertura,
10:16não é cercada,
10:17ela não tem uma chave,
10:18como, diferentemente,
10:19que é o setor da economia.
10:21Uma fábrica
10:21de eletrodomésticos,
10:22de veículos,
10:24de equipamentos,
10:25chegou no final
10:25do período
10:26da lei do expediente,
10:28fechou,
10:28vai embora,
10:28está garantido,
10:29está seguro.
10:30O agro, não.
10:31O produtor trabalha
10:32de cedo,
10:34escuro,
10:34até no escuro
10:35no final do dia,
10:36e que ele vai embora
10:37e ainda está correndo risco
10:38ali,
10:38porque é céu aberto,
10:39essa grande fábrica
10:40que é um sucesso brasileiro.
10:43É verdade,
10:44é verdade,
10:44eu sabe.
10:45E até puxando aqui,
10:47falando um pouquinho
10:47da minha história,
10:48eu sou de uma família
10:50aqui de produtores,
10:51pequenos produtores rurais.
10:53Então,
10:54a gente sabe
10:54que a labuta,
10:56como o produtor fala,
10:57a labuta é árvore.
10:59De manhã cedo,
11:00antes do sol nascer,
11:01e depois que o sol se põe,
11:02também o trabalho
11:03continua aí.
11:04e às vezes até
11:05virando à noite
11:06para tentar entregar
11:07e tentar produzir,
11:08porque é realmente
11:09muito difícil.
11:10Agora,
11:11deputado,
11:11o senhor mencionou
11:12sobre os gargalos
11:13do agro,
11:14e a gente não pode
11:14deixar de falar
11:15sobre uma grande pedra
11:17no sapato
11:17para o agro,
11:19que é,
11:19inclusive,
11:20levantada por vários
11:21produtores,
11:22que é a questão
11:23dessas invasões
11:24do movimento
11:25dos trabalhadores
11:25sem terra.
11:27O senhor que está
11:27nesse setor,
11:28o senhor que é
11:28representante do agro
11:30na Câmara dos Deputados,
11:32como é que o setor
11:33tem visto as invasões
11:34e, principalmente,
11:35como é que o setor
11:36tem visto a atuação
11:37do governo,
11:38que, na verdade,
11:39não tem havido,
11:40né,
11:40nesse sentido?
11:42Olha,
11:42eu há 34 anos atrás,
11:44o recém-formado
11:45de agronomia,
11:47eu comecei trabalhando
11:48no primeiro assentamento
11:50do governo civil brasileiro.
11:52Então,
11:52eu conheço
11:53o que é
11:54uma reforma agrária
11:55de verdade,
11:56que não é só
11:57essa questão
11:58de dar a terra,
11:58é preciso ter assistência
11:59técnica,
12:00ter escola,
12:01estrada,
12:02energia elétrica.
12:03Essa é a reforma agrária
12:04que um governo
12:05precisa fazer,
12:06que desde 85,
12:08quando o governo,
12:09o Brasil,
12:09sou do regime militar,
12:11nunca teve
12:12uma reforma agrária
12:13com seriedade.
12:14Acha que
12:15aquelas pessoas
12:16que têm o sonho
12:17da terra,
12:17tem na terra,
12:18já resolveu.
12:19Falar do MST,
12:21todas essas três décadas
12:22e pouco,
12:23eu sempre tive uma divergência
12:24muito grande com eles.
12:25Primeiro,
12:26a propriedade privada,
12:28ela tem que ser
12:28inviolável.
12:29A Constituição,
12:30a lei,
12:31ela garante,
12:32num país capitalista
12:33como é o Brasil,
12:34é que ela tem que ser
12:35protegida pelo Estado.
12:37Tem lei
12:38que permite
12:39ao governo federal,
12:40se ele quiser
12:41fazer uma reforma agrária,
12:42uma reforma agrária
12:43verdadeira,
12:44ele tem os mecanismos
12:45jurídicos legais.
12:47Qual é que são
12:47esses mecanismos?
12:49Desapropriar a terra
12:50e pagar o produtor
12:52pelas benfeitorias
12:53e pela terra.
12:54Aí sim,
12:55ele define ali
12:56se as pessoas
12:57que vão para a reforma agrária,
12:58se tem perfil,
12:59se querem efetivamente
13:00produzir.
13:01Então,
13:02o movimento
13:03do MST,
13:04eu tenho afirmado
13:05que inclusive
13:05está até fora de moda.
13:07Fora de moda
13:08pelo seguinte,
13:09o atual desenvolvimento
13:11que o país está,
13:13o fortalecimento
13:13da nossa democracia,
13:15você veja que
13:16houve realmente
13:17invasões
13:18esporádicas aí,
13:20mas nem aquela
13:21mobilização
13:22que aconteceu
13:23no final dos anos 80,
13:24início dos anos 90,
13:26o cidadão,
13:28aquele que sonha
13:29pela terra,
13:30ele procura
13:30outro mecanismo,
13:31mecanismo legítimo,
13:32de acordo com a lei.
13:33Tem um programa
13:34do Estado brasileiro,
13:35do governo federal,
13:36que foi criado
13:36pelo presidente
13:37Fernando Henrique Cardoso,
13:38que chama
13:38Crédito Fondiário,
13:40que ali,
13:41inclusive,
13:42a família de produtor,
13:43é comum às vezes
13:44o pai da família,
13:46mais a mãe,
13:47chega a um certo
13:48momento da vida,
13:49resolve para a cidade,
13:51e aí eles,
13:52ao invés de vender
13:53as terras,
13:53esse projeto
13:54do Crédito Fondiário,
13:55eles estivem lá
13:56em Unaí,
13:57nessa região do Noroeste,
13:58aqui,
13:58fazendo a abertura
13:59da porteira,
14:00mas compra a propriedade,
14:01pode comprar até
14:02do próprio pai,
14:03se tem uma propriedade
14:03onde é pequena,
14:04pode comprar do vizinho,
14:05então,
14:06existe política pública,
14:08e como eu disse,
14:09falar do MST
14:10é algo até fora de moda,
14:11agora,
14:12o que o governo
14:13tem que fazer?
14:14Primeiro ponto,
14:14ele tem que cumprir a lei,
14:16garantir a segurança
14:17jurídica da propriedade,
14:19do produtor rural
14:20que está para produzir,
14:21nós não estamos tratando
14:22de grileiro,
14:23aliás,
14:24que estão com terras
14:26do Estado,
14:27esse é o Estado,
14:28quem faz errado
14:29de invadir terra
14:30e grileiro,
14:31aí quem tem que cuidar
14:32são as forças de segurança,
14:33a polícia,
14:34então,
14:35agora,
14:35isso,
14:36o que cria,
14:37claro,
14:38o setor,
14:39ele quer a garantia
14:40do governo,
14:41de ter segurança jurídica,
14:42de quê?
14:43De usar a terra
14:44para cumprir seu papel,
14:46de produzir,
14:47então,
14:48quando fala de MST,
14:50para mim,
14:50o governo tem que resolver
14:51com dois pilares,
14:52quem invade é crime,
14:54a polícia tem que cuidar,
14:55agora,
14:56quem sonha
14:57a terra própria,
14:58tem os mecanismos,
14:59você ter o crédito fundiário,
15:00ou fazer a desapropriação
15:02de terras improdutivas,
15:03ou comprar terras
15:05onde o proprietário
15:06se dispõe a vender
15:06para o governo,
15:07então,
15:07isso é muito claro,
15:08então,
15:08para mim,
15:09o governo tem a responsabilidade
15:11de rapidamente resolver,
15:13até ouvir recentemente
15:15do ministro do desenvolvimento agrário,
15:17que é um parlamentar
15:18com ampla experiência
15:20aqui no Congresso Nacional,
15:22o Paulo Teixeira,
15:23de que o governo
15:24vai anunciar
15:25um programa de reforma agrária,
15:26eu estou na expectativa,
15:28eu me coloquei sempre
15:29à disposição,
15:30por essa trajetória toda aí,
15:32da assistência técnica,
15:33de conhecer a reforma agrária,
15:35eu diria assim,
15:35na sua gênese,
15:36né,
15:36e defender,
15:37eu defendo a reforma agrária
15:38como política de Estado,
15:40mas uma política pacífica,
15:41que respeita a propriedade,
15:43e que,
15:44além da terra,
15:44tenha todo esse conjunto
15:46de políticas públicas
15:48que eu citei,
15:48da assistência técnica,
15:49energia elétrica,
15:50saúde,
15:51educação,
15:52apoio à produção,
15:53isso sim é reforma agrária,
15:54agora,
15:54o governo precisa resolver,
15:56e o presidente Lula,
15:57durante a sua campanha,
15:58ele fez esse compromisso,
15:59e nós vamos cobrar
16:00aqui no Congresso Nacional.
16:02Maravilha, deputado,
16:03tem alguma ação prevista
16:04nesse sentido?
16:05Lógico que tem a CPI do MST,
16:07que a gente está acompanhando aí,
16:08que já começou a ouvir
16:10algumas figuras chaves
16:11aí desse processo,
16:13mas,
16:13internamente,
16:14o senhor já vislumbra,
16:15já existe internamente
16:16alguma iniciativa
16:17para cobrar do governo,
16:19uma postura um pouco mais firme,
16:21e também planejada,
16:23porque eu acho que é isso,
16:24né,
16:24a questão do planejamento
16:25é uma coisa essencial
16:26para que se faça
16:27uma reforma agrária consistente,
16:29e que atenda aos objetivos,
16:31ok, do movimento,
16:33que há uma ala,
16:34assim,
16:34do movimento do MST,
16:36que atua,
16:37que tem uma seriedade
16:38no tratar do negócio,
16:40né,
16:41do tema,
16:42mas há também
16:42uma ala que a gente vê aí,
16:44que tem usado isso
16:45como uma moeda de troca aí,
16:48como uma forma
16:48de pressionar o governo
16:49para ceder cargos,
16:51e uma forma
16:52mais política e eleitoreira
16:54do que
16:54com seriedade
16:56sobre o tema,
16:57que é importante
16:58para essa parcela
16:59da população.
17:00mas, no âmbito
17:01da Câmara,
17:01tem algum projeto
17:02nesse sentido?
17:04Olha,
17:04o cenário,
17:05ele,
17:06eu vou partir
17:07de um ponto
17:08que ele é muito estratégico.
17:10Em 99,
17:11o presidente
17:11Fernando Henrique Cardoso,
17:13aliás,
17:13quase todas as políticas
17:14públicas de Estado
17:15que começaram,
17:16tiveram como pilares,
17:17ele era um sociólogo,
17:18eu respeito muito
17:19as políticas
17:20que ele implantou,
17:21ele criou o Ministério
17:22do Desenvolvimento Agrário.
17:23Quando foi criado
17:25o Ministério
17:25do Desenvolvimento Agrário,
17:27foi construindo
17:27uma série
17:28de políticas públicas,
17:29chegamos a ter
17:3021 políticas públicas,
17:31entre elas,
17:32uma delas,
17:33aliás,
17:34a reforma agrária.
17:36Temos,
17:36tínhamos o programa
17:37de aquisição de alimentos,
17:39porque os pequenos municípios
17:40têm dificuldade
17:41de comercialização,
17:43assistência técnica,
17:45em 2015,
17:46mais ou menos,
17:46nós chegamos a ter
17:47em torno de 700 milhões
17:49para dar assistência
17:51para o produtor rural,
17:52e um produtor
17:53que tem assistência técnica
17:54em relação ao que não tem.
17:55Aquele que tem,
17:56ele aumenta quatro vezes
17:57o valor bruto
17:58da produção por hectare ano
17:59e,
18:00quando chegou agora
18:01em 2022,
18:022023,
18:03o recurso
18:04para assistência técnica
18:05para um órgão federal
18:06que coordena esse trabalho
18:07que é a ANAPER,
18:08não dá,
18:09por exemplo,
18:10tem a EMATER
18:10em todos os estados,
18:11não dá para pagar
18:12um mês
18:12do custeio
18:14da EMATER
18:14em Minas Gerais,
18:15ou seja,
18:16quem tinha 700 milhões
18:18passou no,
18:19ou seja,
18:19não tem dinheiro nenhum.
18:20Então,
18:21com a recriação
18:22do MDA,
18:23eu disse,
18:23eu sempre defendi
18:24que as pessoas
18:26diferentes
18:27têm que se tratar
18:28de forma diferente.
18:29Então,
18:29aquele agro
18:30com a vocação
18:31para exportação
18:32precisa
18:33do Estado brasileiro,
18:35do governo federal,
18:36de que
18:37facilite,
18:38reduzir o custo
18:39do Brasil,
18:39a burocracia,
18:40facilitar a exportação,
18:42não atrapalhar
18:43nesse cenário
18:45internacional.
18:45Agora,
18:46o outro agro,
18:47que é da agricultura familiar,
18:48precisa desse conjunto
18:49de política.
18:50Então,
18:50para mim,
18:51não tem como,
18:52em cinco meses,
18:54que o começo
18:55do governo
18:56do presidente Lula,
18:58já ter estruturado
18:59um programa
18:59de reforma agrária.
19:00Então,
19:00por isso que o ministro,
19:01eu quero ainda
19:02dar esse voto
19:03de confiança
19:04ao ministro
19:04e anunciar
19:04um programa
19:05que tenha
19:06todo esse quesito
19:06da terra
19:08pacífica,
19:09adquirida,
19:09comprada,
19:11e ter,
19:12como eu disse,
19:12um conjunto
19:13de políticas públicas.
19:15Mas está passando
19:15a hora.
19:16e aí o movimento
19:17ou ele confia
19:19no governo
19:20e está mostrando
19:21que ele não confia,
19:22porque quando ele vai
19:23fazer a invasão
19:23de terra
19:24e sabe que a lei
19:25não permite,
19:26ele está pressionando
19:26o governo.
19:27Então,
19:28não confia no governo.
19:28Então,
19:29a expectativa,
19:30nós aqui do Congresso
19:31Nacional,
19:32é que até o final
19:33desse primeiro semestre
19:35dessa legislatura,
19:37o presidente da República
19:38com seus ministros
19:39anuncie um vigoroso
19:41projeto de apoio
19:43à reforma agrária.
19:44Nós temos que isso.
19:44um milhão de famílias
19:46assentadas aproximadamente,
19:48em aproximadamente
19:4910 mil assentamentos,
19:51grande parte
19:52dessas famílias,
19:54algumas até com 20 anos,
19:5510 anos,
19:56não tem nenhum documento.
19:58Se não tem um documento,
20:00é igual o cidadão
20:00que não tem identidade
20:01do CPF,
20:02ele não pode vender
20:03a sua produção
20:03e emitir a nota fiscal,
20:05não pode fazer financiamento,
20:07ou seja,
20:07não existe para o governo.
20:08Houve um movimento
20:09de uma lei de 2017,
20:11onde o presidente Temer,
20:13ele fez o maior,
20:14um volume muito grande,
20:15o maior volume
20:16de documentação,
20:18depois no governo
20:19do presidente Bolsonaro,
20:20continuou usando
20:21os mesmos mecanismos
20:22que o Temer utilizava,
20:24da lei 3.465,
20:26de 2017.
20:27Então,
20:28é preciso,
20:29primeiro,
20:30concluir que esses assentados
20:31que ainda não têm
20:32o documento na terra,
20:33eles precisam ter o documento.
20:35E aí,
20:35a lei de 2017,
20:36nós cometemos um erro
20:37no Congresso Nacional.
20:38Ela só permite regularizar
20:40aquelas famílias
20:41que chegaram na terra
20:42até 2015.
20:44De lá para cá,
20:44já são sete,
20:45oito anos.
20:46Então,
20:47tenho a lei minha
20:47tramitando,
20:48está na CCJ,
20:49para que,
20:50ao invés de ter
20:50um marco temporal
20:51das terras da reforma agrária,
20:53tenha um tempo de ocupação.
20:54Eu espero que,
20:55rapidamente,
20:56seja aprovada essa lei
20:57aqui na Câmara e no Senado
20:58e todas aquelas famílias
20:59que estão lá,
21:00eu diria,
21:01abandonadas,
21:01sem documentos,
21:02sem apoio do governo,
21:03tenham a sua documentação
21:04e possam ter apoio do governo.
21:06E aí,
21:06o governo tem que anunciar
21:07esse programa
21:08que a gente chama
21:09de Consolidação
21:10dos Assentamentos
21:10que já existem
21:11e também
21:13um vigoroso programa
21:14de reforma agrária,
21:15mas com critérios,
21:16com o dentro da lei,
21:17dentro da segurança jurídica,
21:19respeitando
21:20quem tem terra
21:21e respeitando muito
21:22também
21:22aqueles que sonham
21:23pela terra
21:24para produzir
21:25e viver ali
21:26com as suas famílias.
21:28Deputado Zé Silva,
21:29durante a abertura
21:30do Bahia Farm Show,
21:31que o presidente Lula
21:32participou,
21:33ele fez alguns acenos
21:34para o água.
21:35Já como a gente pontuou
21:36e reforça aqui,
21:37mais uma vez,
21:38o agro é um dos setores
21:38mais importantes
21:39para a economia do país,
21:41é o que movimenta,
21:42de fato,
21:42o nosso PIB nacional,
21:44mas também falou
21:45sobre coibir o desmatamento.
21:47E a gente sabe
21:49que essa é uma das pautas
21:50prioritárias do governo.
21:51Mas a sua visão,
21:53sustentabilidade,
21:55produção agropecuária,
21:56produção agrícola,
21:57são dois temas distintos
21:58ou são temas correlatos?
22:01Não,
22:02são temas que precisam
22:03de estarem em sinergia
22:05dentro da ação
22:07de qualquer governo.
22:08Até porque eu participei
22:09das últimas conferências
22:10mundiais do clima,
22:12desde 92 eu acompanho
22:13esse desafio do mundo,
22:15eu tenho afirmado,
22:15Kis,
22:16que há um pacto
22:17de todos os países
22:19sem ter assinatura
22:20de que é preciso
22:21continuar produzindo
22:23e preservar o meio ambiente.
22:24É o pacto
22:25pela sobrevivência
22:26do planeta Terra.
22:27E,
22:28quando fala
22:28de desmatamento,
22:30a gente tem que deixar
22:31muito claro
22:31que é desmatamento ilegal.
22:33Isso é crime também,
22:35é a mesma coisa
22:35que invadir propriedade,
22:37é a mesma coisa
22:38que invadiram aqui
22:39os três poderes
22:40de 8 de janeiro.
22:42Então,
22:42o criminoso
22:42quem trata é a polícia,
22:43quem faz desmatamento legal
22:44tem que ser a polícia,
22:45as forças de segurança.
22:47Agora,
22:47o desmatamento legal,
22:49obedecendo a lei,
22:50o Código Florestal,
22:52isso tem que ser
22:53uma política pública.
22:56Agora,
22:56quando o presidente Lula
22:57trata de desmatamento,
22:58eu creio que está tratando
22:59de desmatamento ilegal,
23:00já que,
23:01inclusive,
23:02as grandes empresas,
23:04os países da União Europeia
23:05e outros países,
23:06nem comprarão mais
23:07no Brasil
23:08de áreas
23:09que foram desmatadas
23:10ilegalmente.
23:11Já anunciaram isso.
23:12Então,
23:12para manter
23:13o comércio internacional,
23:15a nossa balança comercial
23:16vendendo para o mundo,
23:18é preciso sim.
23:19Agora,
23:19para acabar
23:20com o desmatamento legal,
23:21o governo tem que fazer
23:22o dever de casa.
23:22Qual que é o primeiro
23:23dever de casa?
23:24É separar o joio do trigo,
23:26é fazer a regularização fundiária,
23:28especialmente da região amazônica.
23:29Eu tenho,
23:30inclusive,
23:30uma lei da minha autoria,
23:32foi amplamente debatida
23:33aqui no Congresso Nacional,
23:34que está no Senado,
23:36que garante que
23:3696%
23:38das famílias,
23:40especialmente da região amazônica
23:42do Brasil,
23:43que é onde o mundo inteiro
23:44fica observando,
23:45pensando na sobrevivência,
23:47essa lei minha
23:48resolve
23:48a regularização
23:49fundiária.
23:50Então,
23:51para combater o desmatamento,
23:52eu preciso primeiro
23:53saber quem que é
23:54o CPF
23:55de quem está fazendo
23:55ilegal,
23:56para a polícia cuidar.
23:57Já que aqueles outros
23:58produtores que
23:59têm a terra também
24:00e não têm o documento,
24:01eles não podem
24:02nem fazer,
24:04emitir ali
24:04a sua licença ambiental
24:05que ele precisa
24:06para produzir
24:07os alimentos.
24:12Deputado,
24:13a gente tem um delay
24:14aqui no retorno.
24:16Tem uma entrevista sua
24:17que o senhor concedeu
24:18ao Estado de Minas,
24:19o senhor citou o seguinte,
24:20Brasil é um gigante
24:21do agro,
24:22mas pode ser um gigante
24:23muito maior.
24:24Quais são as iniciativas
24:26que o governo
24:26pode adotar
24:27e o próprio Congresso Nacional
24:28para tornar o Brasil
24:30um gigante ainda maior
24:31no agro?
24:33Olha, Kis,
24:34nós utilizamos hoje
24:36apenas 8%
24:38do nosso território
24:39para a safra
24:40e já somos uma potência.
24:42O mundo
24:42espera
24:44que o Brasil
24:45até 2050
24:46produza
24:4740% a mais
24:49dos alimentos
24:50que o mundo
24:51vai precisar.
24:52Isso é uma grande
24:53responsabilidade
24:54e é ao mesmo tempo
24:55uma grande oportunidade.
24:57Aí é preciso
24:58ter um conjunto
24:59de responsabilidade
25:01e dever de casa
25:02do governo.
25:03O primeiro
25:03é isso que eu citei,
25:04da regularização fundiária.
25:06Também não adianta
25:06a gente produzir
25:07safras gigantescas,
25:09aumentar nossa produtividade
25:10se os nossos compradores
25:12não tiver garantia
25:14desses nossos produtos.
25:16Então,
25:16eu estive,
25:17inclusive,
25:17no final do ano passado,
25:19falando sobre esses desafios
25:20na capital americana
25:21em Washington,
25:22e eu lá fiz uma proposta
25:24que eu venho procurando
25:25debatê-la amplamente
25:26com o setor do agro,
25:28o setor financeiro,
25:30que é um tripé.
25:32O primeiro tripé
25:32é a regularização fundiária.
25:34Se não fizer isso,
25:36o Brasil
25:36não mostra
25:38que é um país sério.
25:39O segundo tripé
25:40é fazer a regularização ambiental.
25:42Você imagina
25:43que nós estamos lá,
25:44na quarta
25:45ou quinta geração
25:46na Amazônia brasileira,
25:47são pessoas
25:48que o governo
25:49convidou para lá
25:50e até hoje
25:51não tem o documento da terra.
25:52Então,
25:52às vezes,
25:53alguns desses,
25:55especialmente pequeno porte,
25:56que desmatam,
25:57é para sobreviver.
25:58Então,
25:58o governo precisa regularizar
25:59a questão da terra,
26:01primeiro o documento,
26:03depois a regularização ambiental,
26:05pegar a lei brasileira,
26:06que eu chamo de
26:07Constituição Ambiental Brasileira,
26:09que é uma das leis
26:10mais respeitadas
26:11no mundo inteiro,
26:12e ajudar o produtor
26:14fazer a sua regularização.
26:16Depois,
26:17tem uma assistência técnica.
26:19Essa assistência técnica
26:20vai ajudar
26:20a desenvolver
26:22sistemas produtivos
26:24sustentáveis,
26:25que usam menos agrotóxicos,
26:27que fazem práticas
26:28como o Brasil é pioneiro
26:30como plantio direto
26:32e outras práticas
26:33da integração
26:33lavoura,
26:35pecuária e floresta.
26:37Então,
26:37esse conjunto de medidas
26:38com o plano safra,
26:39onde ao invés do governo
26:41achar que o mercado
26:42que vai financiar
26:43com taxas de juros
26:44que são exorbitantes,
26:46que passam de 20%,
26:47quando você soma
26:48a taxa selic,
26:50uma taxa de juros
26:51e os outros custos bancários,
26:53como eu disse,
26:53não tem produtividade
26:55nenhuma que pague.
26:56Então,
26:56ter essa previsibilidade,
26:58um planejamento
26:59da nossa safra
26:59pelo menos
27:00de cinco anos.
27:01Então,
27:02esse conjunto de medidas
27:03que dará ao Brasil
27:04aumentar o seu gigantismo
27:08e, claro,
27:09o Brasil não pode ser uma ilha.
27:10Então,
27:11é importante
27:11quando o presidente eleito
27:13esteve,
27:14eu estava lá
27:14na Conferência Mundial
27:15do Clima,
27:16mostrar aos países
27:17com transparência
27:19como aconteceu
27:20com o caso
27:21de vaca louca
27:21com a China
27:22recentemente.
27:23O ministro foi transparente,
27:24chamou imediatamente.
27:26O embaixador chinês
27:27mostrou que nós
27:28fizemos a nossa,
27:30cumprir um acordo
27:30que é assinado
27:31entre a China
27:31e o Brasil.
27:32Então,
27:33o mundo espera
27:33que tenha rastreabilidade
27:35para saber
27:35que os produtos
27:37não sejam produzidos
27:38em área
27:39com o desmatamento
27:40e queimada ilegal,
27:41que tenha também
27:43produtos produzidos
27:44de forma ambientalmente
27:46sustentável
27:46e socialmente justa.
27:48Por exemplo,
27:48eu estive em Minas Gerais,
27:50lá na sede da EMATER
27:51com o ministro do Trabalho,
27:52fazendo um pacto
27:54pelo trabalho decente
27:55e garantindo
27:57que aqueles trabalhadores
27:59que têm políticas públicas
28:00do governo
28:00vão sair
28:02de outras regiões
28:02do Estado do Brasil,
28:04vai para a colheita do café,
28:05tem a carteira de trabalho
28:06registrada
28:07num período temporário
28:09e isso não vai prejudicar
28:10continuar tendo
28:11o seu Bolsa Família
28:12e outras políticas sociais
28:13e também
28:14faz um respeito.
28:16Respeito o produtor
28:16que contrata
28:17temporariamente
28:19e o trabalhador
28:20temporariamente.
28:21Então,
28:21o governo precisa
28:22fazer esses pactos
28:23com o setor produtivo,
28:25com os trabalhadores,
28:26com o setor empresarial.
28:27É isso que vai garantir
28:29esse gigantismo do Brasil.
28:32Deputado Zé Silva,
28:33muitíssimo obrigada
28:34por sua participação
28:35aqui no Meio Dia em Brasília,
28:37trazendo a visão dele
28:38sobre o agro,
28:39que é um setor
28:40que cresce no país
28:41e que impulsiona
28:42a nossa economia,
28:43que é um setor
28:43que deve ser cada vez
28:44mais debatido,
28:45deputado,
28:46trazido para os temas,
28:48para os palcos
28:48de discussão
28:50no que diz respeito
28:50tanto à política
28:52quanto à sociedade
28:53como um todo.
28:54Obrigada por sua participação,
28:56deputado,
28:56eu te espero
28:56em outras oportunidades.
28:58Um abraço,
28:59um abraço a todos
29:00que nos acompanham.
29:01Fica com Deus,
29:02até mais.
29:02E o Meio Dia em Brasília
29:04hoje é curtinho,
29:05é um programa assim,
29:06leve, tranquilo,
29:08a gente trouxe aí
29:09temas sobre o agronegócio
29:10para vocês.
29:11Amanhã voltaremos também
29:12com novos temas,
29:13novas informações,
29:14sempre esse debate leve,
29:16tranquilo,
29:16que vocês já conhecem.
29:17Curte esse vídeo aqui,
29:19comenta aqui embaixo,
29:19eu quero saber
29:20o seu ponto de vista
29:21sobre os assuntos,
29:22quero sempre saber
29:22o que vocês pensam
29:23sobre os temas
29:24e falo,
29:25ressalto,
29:26sempre falo isso
29:27para vocês,
29:27eu vou destacar mais uma vez.
29:28O antagonista
29:29é um jornalismo independente,
29:32a gente não recebe recursos
29:33nem financiamento
29:34do governo
29:35para estar aqui
29:36trabalhando para vocês.
29:37Então,
29:37está vendo esse QR Code
29:38na tela?
29:39Você pode escanear
29:40e nos ajudar
29:41a garantir a continuidade
29:42desses trabalhos
29:43que são feitos aqui
29:44dentro do antagonista.
29:45Então,
29:46aproveita,
29:47escaneia o QR Code,
29:48vem com a gente
29:48apoiar esse jornalismo
29:50e eu conto com a sua audiência
29:51amanhã também.
29:52Espero você
29:53no mesmo bate-horário,
29:54meio-dia,
29:55aqui no Meio Dia em Brasília.
29:56Um beijo,
29:57até amanhã.
29:59Amém.
30:29Olá, pessoal,
30:46eu sou Kenzo Matida
30:48e apresento
30:49o Papo Antagonista
30:50com informação.
30:52Eu acabei de receber aqui
30:53um documento exclusivo.
30:55Nós tivemos informações
30:56que sim,
30:57o senador Flávio Bolsonaro
30:58tentou entrar em contato
31:01com a família.
31:02Bastidor.
31:03Olha,
31:03eu conversei com gente
31:04lá em Brasília.
31:05Uma liderança parlamentar
31:06me disse hoje
31:07e eu trago para vocês agora
31:09um bastidor quentíssimo
31:10e, é claro,
31:11opinião que é marca
31:13do antagonista.
31:13Olha,
31:14a maneira como o Lula
31:15e o PT lidaram com esse assunto
31:16no Congresso
31:17revela duas coisas.
31:18A primeira é hipocrisia.
31:20A segunda é fraqueza.
31:21É absolutamente impossível
31:22você ter em uma mesma frase
31:24Lula,
31:25Nicolás Maduro
31:26e democracia.
31:27De segunda a sexta-feira,
31:29a partir das seis horas da tarde,
31:31um resumo muito atualizado
31:33das principais notícias do dia.
31:35Cenas lamentáveis.
31:42Para o meu tempo, presidente.
31:43Não se desfala.
31:44Não fala, não.
31:46Deixa...
31:46Uma peruca.
31:48Deixa o deputado concluir.
31:49Nicole.
31:49Deixa o Nicole falar.
31:50Deixa o deputado concluir.
31:52Posso continuar?
31:53Mais de peitinho.
31:55Mamãe, mamãe, mamãe.
31:59Talvez, presidente,
32:01o Lula ache que isso aqui
32:03é uma picanha trans.
32:05Nos Estados Unidos,
32:07comparando aqui com a Jerusalém
32:09do neoliberalismo.
32:15Desemprego ao final de 2022.
32:193,5%.
32:21Nessa hora,
32:23eu queria lhe fazer uma sugestão.
32:25Pegue o seu bonezinho
32:27e peça para sair.
32:28Por favor.
32:31Ainda estamos em votação.
32:32Olha o nível de provocação.
32:34Olha o nível de provocação.
32:35Deputado Macon...
32:36Dá uma facada no seu bucho,
32:37eu quero ver o que o senhor vai fazer.
32:40Seu Zé.
32:41Respeita.
32:42O mínimo do debate.
32:44Opinion política,
32:45facada.
32:46Fake.
32:47Bate catarra, pá.
32:48Cresça.
32:49Vire homem.
32:50Preste atenção.
32:51Respeita, deputado.
32:52O que é isso?
32:57Você vai me intimidar?
33:00Você não vai me intimidar, não.
33:02Você não vai me intimidar.
33:03Eu não sei seu nome.
33:05Não sei seu nome.
33:05Eu peço.
33:06Eu peço.
33:07Senhor presidente.
33:09Senhor presidente.
33:10Eu acho que o senhor tem que ter visto,
33:12presidente,
33:13porque após a fala da deputada,
33:15ele chamou de deputada...
33:17Eu acho que o senhor tem que ter visto,
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