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Moro apresenta projeto de lei em resposta a ameaças do PCC: "Não podemos retroceder"
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Senhor Presidente, muito obrigado, queridos pares, senadores, senadoras, deputados, deputadas
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presentes, senhoras e senhores, eu venho à tribuna hoje, presidente, em decorrência
00:15
de um fato lamentável que foi divulgado hoje, em decorrência de uma operação realizada
00:27
contra uma organização criminosa. Eu fui informado no final de janeiro pelo Ministério
00:36
Público do Estado de São Paulo, e aqui tomo a liberdade de render os meus agradecimentos
00:43
explícitos ao Ministério Público de São Paulo, tanto ao procurador-geral Mário Sarrubo,
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mas igualmente o promotor Lincoln Gaica, de que havia um plano, um planejamento do PCC
01:00
para cometer ataques contra mim e contra a minha família. Esses fatos foram também relatados
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ao Senado e à Câmara Federal, aos presidentes, que providenciaram, desde logo, a segurança
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necessária para mim e para a minha família. Então tomo a liberdade, presidente, inclusive,
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de expressamente agradecê-lo pela atenção e render aqui o meu elogio também ao presidente
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da Câmara, Arthur Lira, por ter feito, ter dado essa atenção, em especial aqui a Polícia
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Legislativa do Senado e a Polícia Legislativa da Câmara, que tem se pautado aí com bastante
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profissionalismo. Tivemos também o apoio da Polícia Militar de São Paulo, da Polícia
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Militar do Paraná, aos quais também rendo aqui o meu agradecimento, respectivamente aos secretários
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de segurança pública, o capitão De Rit, de São Paulo, o coronel Hudson, do Paraná,
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e aos governadores, o governador Tarcísio e o governador Ratinho Júnior, por providenciarem
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a escolta necessária. Quero aqui fazer um registro também, agradecimento à Polícia Federal,
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que fez o trabalho de investigação, depois que foi informado dos fatos, e que efetou hoje
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a prisão de vários desses indivíduos. Não tenho, evidentemente, o detalhamento da
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investigação, mas o que me foi informado é que uma célula do PCC tinha esse planejamento
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de sequestrar a mim ou a minha família, ou realizar esses ataques, como a forma de retaliação
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do trabalho que nós fizemos como juiz e, principalmente, como ministro da Justiça.
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Quando nós fomos duros contra o crime organizado, providenciamos o isolamento das lideranças
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do PCC em presídios federais e, igualmente, mudamos o regime para que nós não tivéssemos
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mais comunicações com o mundo externo que não fossem monitoradas. E fizemos isso para
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proteger a sociedade. No começo de 2019, foi feito pelo governo anterior, com autorização
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do presidente Bolsonaro, inclusive, a transferência das lideranças do PCC para presídios federais,
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algo que, na verdade, devia ter sido feito lá desde 2006, quando aconteceram aqueles atentados
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em São Paulo. Eu quero aqui render uma homenagem também, presidente, e a ilustrar o perigo
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que vem a ser o crime organizado. Desde 2016, três policiais penitenciários federais foram
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assassinados de ordens dentro do presídio, antes que nós cortássemos essas comunicações.
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Eu vou tomar liberdade de mencionar o nome dos três, Alex Belarmino, Henri Charles e também uma
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psicóloga que atendia lá o Penitenciário Federal de Catanduvas, a Milícia Almeida. Todas foram
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lamentavelmente assassinadas por ordem do PCC. Um registro também especial aqui, há três
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bravos magistrados, juízes, que foram assassinados historicamente também pelo combate ao crime
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organizado. Temos aqui Antônio Machado Dias, juiz de execução do Estado de São Paulo, Alexandre
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Martins, juiz estadual do Espírito Santo, e Patrícia Astioli, juíza estadual do Rio de Janeiro.
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Presidente, eu fico alarmado com essa escalada que nós estamos vendo do crime organizado no
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país. Estamos assistindo atônitos a esses ataques à sociedade civil, à população civil
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no Rio Grande do Norte, ataques que, na verdade, têm características terroristas, não é próprio
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de organizações criminosas assim procederem. Espero que as autoridades sejam bem-sucedidas
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e nós temos que intensificar o combate ao crime organizado. E os fatos de hoje revelam
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uma ousadia que, se não maior, é igualmente assustadora. Desconheço na história da República
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o planejamento de organizações criminosas dessa natureza contra o promotor do caso, que
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investiga o PCC, mas especialmente contra um senador da República. E a minha avaliação
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em relação ao crime organizado, ou nós os enfrentamos, ou nós os enfrentamos, ou quem
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vai pagar vão ser não só as autoridades, mas igualmente a sociedade. E isso tem que ser
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feito com políticas rigorosas, inteligentes, com base na lei contra a criminalidade organizada.
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Nós não podemos nos render. Tive o apoio da minha esposa, deputada federal Rosângela Moro,
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que ora nos acompanha nesse evento, também ameaçada, simplesmente porque nós cumprimos
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o nosso dever com o país durante todo esse tempo, como juiz, depois como ministro, e ela
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está sempre apoiando aqui as minhas iniciativas. Nós não podemos retroceder, presidente.
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Eu gosto de uma frase, na verdade é um sentido um pouco metafórico, mas se eles vêm para
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cima da gente com uma faca, a gente tem que usar um revólver. Se eles usam um revólver,
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nós temos que ter uma metralhadora. Se eles têm uma metralhadora, nós temos que ter um
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tanque, um carro de combate, não no sentido literal, mas nós precisamos reagir às ações
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do crime organizado. E como deve o Senado, e como deve o Congresso reagir, presidente?
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Com o que ele é próprio, que são leis para proteger não só as autoridades, mas os cidadãos.
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Tomei a liberdade de resgatar um projeto que eu já tinha faz tempo, na época do Ministério
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da Justiça, e retomar esse cargo, mandato de senador, me permitiu que eu reaproveitasse
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esse projeto. E protocolei hoje, e solicitaria aqui humildemente, o exame pelos meus pares,
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e possivelmente nós pudéssemos aprová-lo rapidamente. É um projeto muito simples, tive a oportunidade
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de mostrá-lo, a Vossa Excelência, anteriormente, e discutir com outras autoridades da República,
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que prevê a criminalização de um planejamento para a prática de atentados contra autoridades.
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Que nós temos hoje um quadro no qual se fez todo esse planejamento, e muitas vezes a polícia
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fica tolhida de tomar qualquer ação antes que se inicie a tentativa da prática do crime,
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que coloca em risco as autoridades.
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Prevê também esse projeto, presidente, que as condenações, as penas desses processos,
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sejam iniciadas em presídio federal de segurança máxima.
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que hoje é o melhor instrumento, o instrumento mais eficaz que nós temos para restringir a ação
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do crime organizado.
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Porque eles sabem, se transferidos para lá, para eles, é o fim da linha.
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Porque eles não têm mais comunicação com o mundo externo, que não seja monitorada.
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E até por isso que existe esse movimento de retaliação, porque os maiores líderes do crime organizado no país
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hoje se encontram recolhidos em presídios federais de segurança máxima.
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E aí
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E aí
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