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Transcrição
00:00Muito bem, quem também esteve na Polícia Federal hoje? Anderson Torres e Valdemar.
00:05Valdemar, Anderson Torres, a gente já está aqui buscando os detalhes do depoimento dele.
00:11O fato é que o Valdemar teve de explicar aquela história de que todo mundo tem em seu gabinete uma minuta,
00:19todo mundo tem uma minuta de golpe no seu EME, que ele triturou tudo.
00:23Aí ele disse o seguinte, que na verdade ele estava tentando minimizar o efeito daquele papel,
00:32daquela minuta de decretação, de decreto de estado de defesa, que foi encontrado na casa do Anderson Torres.
00:40E aí disse que isso tinha na casa de todo mundo.
00:45Aí agora teve de explicar.
00:46Então assim, ele falou, olha, nunca comentei, mas recebi...
00:49Quer dizer, isso é a declaração dele anterior, que levou ele ao depoimento.
00:54Nunca comentei, mas recebi várias propostas, que vinham dos Correios, que recebiam em evento público.
00:59Tinha gente que colocava, que vinham pelos Correios, né?
01:02Tinha gente que colocava o papel no meu bolso, dizendo que era como tirar o Lula do governo.
01:06Tive o cuidado de triturar.
01:08No depoimento desta quinta, Valdemar também afirmou que foi apenas uma vez ao Ministério da Justiça
01:12que não tinha relações com o Anderson Torres.
01:15E aí que isso foi uma metáfora.
01:17É lógico, é uma maluquice mesmo.
01:20Primeiro que esse papel, essa minuta do decreto, ela não tem efeito jurídico prático.
01:26Ela não foi publicada, ela não tinha assinatura, ela não tinha nada.
01:29Era um papel, né?
01:31E de fato, assim, esses papéis são produzidos.
01:35Ah, quem produziu estava planejando...
01:39Putz, meu, aí você tem que construir uma história.
01:42Não há acusação, assim, genérica.
01:45Você tem que construir a história, tem que mostrar quem são os envolvidos.
01:47Ah, por quê?
01:48Mas partiu de alguém, alguém explicou, alguém...
01:50Porque o papel em si, né?
01:52É uma minuta de decreto.
01:56Aliás, é como a minuta de contrato.
01:58O pessoal fez muita comparação.
01:59É como a minuta de contrato do Triplex, né?
02:02Que foi encontrada, inclusive, na casa do Lula.
02:04Acharam a minuta do contrato.
02:05Estava até rasurada, a gente publicou na época isso.
02:10E a defesa do Lula falou assim, só uma minuta de contrato.
02:12Isso não tem efeito jurídico, não quer dizer nada.
02:15Então, sim, essa é a verdade, essa é a realidade do ponto de vista jurídico.
02:19Tem que apurar?
02:20Claro que tem que apurar, óbvio que tem que apurar.
02:22O Valdemar falou alguma coisa demais?
02:26Ele falou que teve acesso.
02:27Aí ele está dizendo agora que foi uma metáfora.
02:29Claro que ele, como um dirigente partidário, deve ouvir todo tipo de proposta todos os dias.
02:37Agora, daí a colocá-lo dentro de um plano para a execução de um golpe de Estado,
02:46aí precisa realmente provar.
02:48Precisa investigar direitinho e provar.
02:50Lembrando que o Valdemar, o PL, ele foi quem usou aquele estudo lá,
02:58das urnas eletrônicas, para questionar o resultado eleitoral e acabou se ferrando aí.
03:03Entrou no inquérito também e o PL teve que pagar uma multa de mais de 20 milhões.
03:09Quem paga não é o PL, quem paga somos nós,
03:12porque isso aí é tudo dinheiro de fundo partidário, fundo eleitoral,
03:15que infelizmente quem paga somos nós.
03:18Mas claro que o partido fica sem o recurso.
03:20Multa lá de 22 milhões que foi determinada pelo Alexandre de Moraes.
03:24Dito isso, que sigam as investigações, que elas avancem e que elas possam obter algum tipo de resultado.
03:34Agora, é preciso, até em benefício aí da dúvida, em dúbio pro réu,
03:44é preciso que se deixe claro qual o motivo da permanente prisão do Anderson Torres.
03:54O Anderson Torres não é mais secretário de nada, tem endereço fixo,
03:59é um servidor público, é delegado à Polícia Federal, está aí presente,
04:04já teve o seu passaporte cancelado, não pode ir para lugar nenhum,
04:08e continua preso.
04:09Então, assim, se fosse um secretário de segurança do PT,
04:19um ex-secretário, um ex-ministro do PT,
04:21provavelmente o prerrogativo já tinha ido ao Supremo dizer,
04:24olha, não pode manter o sujeito preso.
04:27Por quê?
04:27Porque o risco dele interferir no processo já não existe.
04:31Essa foi a explicação jurídica utilizada pela defesa de diversos réus,
04:39inclusive da Lava Jato, para conseguir a soltura desses réus.
04:42Então, é preciso que as condições da prisão, elas sejam verificadas,
04:51e se o risco estiver presente, se confirme a prisão.
04:57Se não estiver presente, ele pode responder o processo em liberdade,
05:02deveria poder responder o processo em liberdade,
05:04porque prisão a gente sabe, e o grupo prerrogativo está aqui para nos ajudar,
05:09prisão não pode ser utilizada para delação, não é mesmo?
05:13Não é verdade?
05:14Então, assim, se não, é isso, se não estão usando das mesmas ferramentas
05:21que criticavam no passado.
05:23E aí é a falta de coerência, aí fica difícil sustentar certos padrões,
05:29certas narrativas.
05:30Tchau, tchau, tchau, tchau.

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