O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, investigado por ordem do ministro Alexandre de Moraes após autorizar a soltura do condenado por destruir o relógio histórico do Palácio do Planalto, prestou depoimento à Polícia Federal. Segundo ele, a liberação foi um “equívoco” causado por falha no sistema eletrônico da Vara de Execuções Penais de Uberlândia. O caso segue sob apuração. Reportagem: Rodrigo Costa
Assista ao Jornal da Manhã completo: https://youtube.com/live/04WLkjSxNPI
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal: https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
00:00Oito horas e cinquenta e oito minutos, o juiz que soltou o condenado por destruir um relógio no Palácio Planalto, lá naquele oito de janeiro, justificou que cometeu um equívoco, motivado por uma falha no sistema eletrônico da vara de execuções penais.
00:15Nós vamos ao vivo até Minas, porque Rodrigo Costa tá aqui com a gente e tem mais detalhes sobre esse caso. Rodrigo, bom dia pra você.
00:21Bom dia, Nonato, e a todos que acompanham o Jornal da Manhã. O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, investigado por ordem do ministro Alexandre de Moraes, por ter soltado o condenado por destruir o relógio histórico do Palácio Planalto durante os atos de oito de janeiro de 2023, ele foi ouvido pela Polícia Federal.
00:41E no depoimento, o magistrado disse que cometeu um equívoco e atribuiu o erro a uma falha no sistema eletrônico da vara de execuções penais da cidade de Uberlândia.
00:52O mecânico, Antônio Cláudio Alves Ferreira, ele foi solto, sem tornozeleira eletrônica, após receber o alvará do Fórum de Uberlândia em decisão assinada pelo juiz Migliorini.
01:04Ao saber da soltura, Moraes, que é relator do caso no Supremo Tribunal Federal, mandou prender novamente o condenado e ordenou que a conduta do juiz fosse investigada.
01:16O Antônio Cláudio voltou, inclusive, à prisão na noite da última sexta-feira, foi preso pela Polícia Federal no estado de Goiás.
01:24E durante o depoimento à Polícia Federal, o magistrado afirmou que a liberação do réu foi resultado de um equívoco no sistema.
01:32E ele explicou esse equívoco, que cadastrou o processo como se fosse de competência da vara onde ele atua.
01:40Segundo ainda o juiz, o erro levou a acreditar que o caso estava sob a sua jurisdição, Nonato.
01:46Perfeito. Muito obrigado, Rodrigo, com informações em Minas.