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  • 20/06/2025
O ministro Alexandre de Moraes mandou prender novamente o homem condenado por quebrar o relógio nos atos de 8 de Janeiro. Além disso, um juiz o soltou sem a tornozeleira eletrônica alegando falta do equipamento, mas o governo do estado negou a informação. Segundo informações do caso, Antônio Cláudio Alves Ferreira ainda não havia cumprido 25% da condenação de 17 anos para a progressão da pena.

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Transcrição
00:00Vamos seguir aqui e trazer mais informações agora desembarcando no nosso Brasil.
00:03O ministro do STF, Alexandre de Moraes, mandou prender novamente o homem que quebrou o relógio de Dom João VI nos atos do 8 de janeiro.
00:10Vamos entender por quê? Conta pra gente, Janaína Cabelo.
00:16Pois é, olha só, Ivandro, o ministro Alexandre de Moraes, primeiro, que ele diz o seguinte,
00:20que esse homem, ele não cumpriu a fração necessária pra receber essa concessão aí pro regime semiaberto, né?
00:28A progressão da pena.
00:30Lembrando que ele recebeu ali, ele foi condenado a 17 anos de prisão, né?
00:36Por cinco crimes, entre esses crimes, os crimes de tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
00:43que são crimes graves.
00:45E aí o ministro Alexandre de Moraes, ele diz o seguinte, olha, no caso de crimes graves,
00:49só pode receber a progressão ali pra regime semiaberto depois de cumprido 25% da pena.
00:55E no caso dele, ele ficou dois anos e quatro meses.
00:58Evandro, preso, foram 16% aí, dado o total da pena a 17 anos.
01:04O nome dele é o Antônio Cláudio Alves Ferreira, né?
01:08E a segunda questão que o ministro frisa nessa decisão, destaca,
01:13é com relação ao juiz que deu essa liberdade ali, né?
01:17Que deu essa progressão pro semiaberto pra ele.
01:21Porque ele entendeu, o juiz, na decisão, que esse, ele já cumpriu o tempo necessário ali da pena.
01:30Só que o ministro, ele diz o seguinte, que o juiz, o nome dele é o Lourenço Migliori Fonseca Ribeiro,
01:36ele é da vara de execuções penais de Uberlândia.
01:38E ele diz que ele não tinha competência pra decidir sobre os condenados no 8 de janeiro,
01:43que quem tem essa competência é apenas o Supremo Tribunal Federal,
01:47que a competência dele como juiz de primeira instância seria apenas emitir um atestado de pena.
01:54Então, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a conduta desse juiz seja investigada,
02:00porque, segundo o ministro, ele tomou essa decisão em contrariedade à lei.
02:04Lembrando, esse homem, ele foi solto na quarta-feira, anteontem, lá em Uberlândia, onde ele estava preso,
02:11e ele foi solto sem tornozeleira eletrônica, viu?
02:14Ele deveria usar tornozeleira eletrônica, mas esse juiz, nessa decisão, pro regime semiaberto,
02:20ele disse que não havia, não há atualmente disposição, há disponível ali tornozeleira eletrônica no estado de Minas Gerais.
02:29E que esse homem, ele não poderia ser prejudicado, porque não há tornozeleira,
02:33já que já tinham cumprido ali, segundo o juiz, o tempo mínimo pra ele poder ir pro regime semiaberto.
02:39Então, soltou ele, mas, em contradição, a Secretaria de Justiça de Minas Gerais negou
02:46que a falta aí de tornozeleira eletrônica disse que tem à disposição no estado cerca de 4 mil equipamentos aí,
02:54que sim, ele poderia ter saído com tornozeleira eletrônica.
02:58Obrigado pelas informações, Janaína Camelo, um ótimo trabalho pra você.
03:03Muita reviravolta, hein, Gustavo Segret?
03:05Muita.
03:06Quando a gente observa essas imagens, essa pessoa deveria estar presa, sim.
03:11Eu acho que deveria estar presa.
03:12Não tem nenhum atenuante para alguém que quebra, de uma forma tão desrespeitosa,
03:19um patrimônio, nesse caso, um patrimônio público.
03:23Claro que fica sempre a dúvida de como um relógio tão importante estava num lugar tão acessível
03:27e sem nenhum tipo de cuidado.
03:29E, curiosamente, esse relógio chegou a esse lugar dois dias antes do dia 8 de janeiro.
03:34Aí você fala, por quê?
03:36Tinha tanta coisa, tantas recomendações da BIM que poderia ter problema?
03:40E colocaram um relógio aí, sem nenhum tipo de cuidado, dois dias antes do dia 8 de janeiro.
03:45chama atenção, mas é mais um dos episódios de coisas que não tem muita explicação no que aconteceu esse dia.
03:53A regressão, e eu não sou jurista, mas pelo que eu me informei ali, sempre se dá com um sexto da pena.
04:01E, nesse caso, atribuído a um sexto da pena, provavelmente que o juiz de Minas Gerais colocou essa possibilidade de regime semiaberto.
04:10O juiz Alexandre Moraes, o ministro Alexandre Moraes, indica que para esse tipo de delito são 25%, não aplicaria.
04:17Mas sempre a gente tenta equacionar nessa isonomia judicial de por que uma moça que escreveu com batom, perdeu o mané,
04:25está com tantas dificuldades e uma pessoa que quebrou um relógio de tanta importância para a República poderia ter saído.
04:32Não quer dizer isso que ele deveria estar preso.
04:35Estou me referindo a que talvez ela sim deveria estar com uma regressão mais fácil.
04:39O Fábio Piperno, Antônio Alves Ferreira, deixou presídio na última terça-feira.
04:43Aí vem o ministro Alexandre de Moraes e fala que o juiz que determinou essa progressão de pena não teria competência para isso.
04:50Porque ele pegou 17 anos de prisão e um ano e meio depois ele foi agora já para o regime...
04:56Foi solto porque, segundo a Justiça de Minas Gerais, não tinha estrutura para mantê-lo com tornozeleira eletrônica.
05:04O que, segundo o ministro, também já configura um outro tropeço nessa decisão.
05:10Como é que você avalia a maneira como estão lidando com esse caso especificamente?
05:15Eu avalio que esse juiz tem muitas explicações a dar.
05:18Porque, inclusive, quem revelou, quem disse, quem informou que o Estado de Minas Gerais tem 4 mil tornozeleiras...
05:25Assim, é o próprio Estado de Minas Gerais, a Justiça Mineira.
05:30Então, ele está, no mínimo, mal informado mesmo, sendo juiz de uma cidade grande.
05:35A gente está falando de uma das principais cidades lá do Triângulo Mineiro.
05:39Segunda coisa, o que o ministro Alexandre de Moraes argumentou na sua decisão
05:45é que um juiz de primeira instância tem que se limitar a cumprir determinações.
05:51Ele não tem competência para soltar o cara.
05:54Quando, enfim, no momento em que a defesa do cidadão julgar que chegou o momento de pleitear a sua liberação,
06:03o pedido tem que ser feito ao ministro Alexandre de Moraes,
06:05que pode até delegar alguma outra autoridade.
06:09Mas o caminho não é requerer isso a um juiz de primeira instância.
06:15Então, de fato, a ação do juiz, ela se torna bastante discutível.
06:21Fala, seu Zé Maria Trindade.
06:24Eu venho alertando aqui porque, na minha experiência de lidar com o Supremo,
06:28eu já me surpreendi algumas vezes, não é só de agora, né?
06:32E durante o Mensalão, eu vi lá o ex-presidente do Supremo, Joaquim Barbosa,
06:42sendo a VEP.
06:42Eu falava aqui, a VEP do Supremo é o Supremo.
06:45Então, isso já tem jurisprudência lá.
06:49Tá bom, o ministro, o relator, ele pode delegar algumas decisões ao juiz da VAR de execuções penais,
06:57mas pode retomar, que ele delega e ele pode retomar.
07:02E, neste caso aí, é óbvio que o juiz sabia disso e quis confrontar.
07:08E ele tem o direito, ele tem a jurisdição dele, ele é juiz, né?
07:13Ele tem as competências.
07:15E tem aqui o Supremo Tribunal Federal também as competências de interferir e dizer não.
07:21E está tudo certo.
07:22Não tem que investigar o juiz, não tem que punir o juiz pelo seu ato.
07:28O ato de um juiz, uma sentença de um juiz, ela é independente, tem que ser independente.
07:34Ela pode ser revista, mas nunca contestada e criminalizada até, que é a tendência aí.
07:41Então, eu já esperava isso e venho alertando, falei aqui até sobre a condição de todos os condenados.
07:50Eles continuarão sob o julgo do Supremo até o cumprimento da pena.
07:55E existem lá pendências pesadas.
08:00Por exemplo, eu me lembro no Mensalão, se não pagar as multas, não há progressão.
08:07Isso também é uma jurisprudência.
08:10Já precisa pagar as multas, quer dizer, tem que pagar o estrago do relógio,
08:15tem que pagar o estrago que foi dividido do Palácio do Planalto e assim por diante.
08:20Senão, não tem progressão de pena.
08:22Então, assim, continuo dizendo, todos vão sofrer muito isso aí,
08:29porque não vai ser fácil progredir, ter saídinha e essas coisas,
08:34porque os ministros do Supremo é que vão continuar seguindo e sendo a vaga de execuções penais.
08:40Eu acho estranho, porque a justiça é o seguinte,
08:42um prende, outro denuncia, que é o Ministério Público,
08:46outro julga, que é o juiz,
08:49e outro executa, que é a vaga de execução penal.
08:53Quem prende não toma conta do preso nunca.
08:56Então, nesse caso aí, o Supremo não é de agora,
08:59o Supremo é vaga de execuções penais também,
09:01depois da condenação.
09:04Chama atenção o processo de tomada de decisão desse juiz,
09:07em primeiro lugar, de passar do limite do que era sua competência.
09:11O outro é assim, olha, não temos tornozeleira,
09:13o que foi desmentido aqui, como foi trazido pela reportagem.
09:16Mas ele fala, não temos tornozeleira, então eu vou soltar sem tornozeleira.
09:20Quando deveria ser assim, não tem tornozeleira, não posso soltar o preso,
09:23porque como é que eu vou controlar para onde ele está ou não, né?
09:26E é estranho, porque a Secretaria de Administração Penitenciária de Minas Gerais
09:30diz que tem o equipamento.
09:31Tem, 4 mil ali à disposição.
09:33Então, primeiro, a informação não está correta.
09:36E segundo, que esse processo, essa cadeia de pensamento,
09:39de tomada de decisão, é muito ruim, né?
09:42De, ah, tá bom, então não tem tornozeleira, solta sem.
09:45Uai, não, não tem tornozeleira, não tem como rastrear, então não solta, né?
09:48É esse que deveria ser visando o bem da sociedade.
09:52Agora, uma coisa que eu não discordo de maneira nenhuma,
09:56que isso é crime, que isso deveria ser punido,
09:58mas eu, como cidadão, não fico satisfeito em ver esse cara na cadeia,
10:02simplesmente, porque eu fico imaginando, ele fica ali sendo pago com dinheiro público,
10:07se alimentando com base no dinheiro de pagador de imposto,
10:10tendo as despesas todas na conta da sociedade.
10:12Por que que não põe esse cara, ele é mecânico, vai,
10:14tem quantas ambulâncias, viaturas paradas nos pátios aí,
10:18aguardando manutenção.
10:19Eu fico pensando, tinha que pôr esse povo para trabalhar em alguma coisa
10:22que revertesse isso, que, sei lá, que ele aprendesse o valor histórico,
10:26aprendesse o valor da sociedade, alguma coisa.
10:29Não sei se eu estou sendo otimista demais aqui,
10:32mas é pensar, justamente, tá bom, vai deixar ele dentro de uma cela,
10:36as nossas custas, e vai sair pior ou igual do jeito que entrou.
10:42Ele vai ficar lá pensando no que fez, vai ficar só com remorso.
10:45Devia aprender uma coisa nova e contribuir para a sociedade de alguma maneira.
10:48Concorda, Piper?
10:49Eu concordo, sim, no caso dele, é mecânico.
10:52Poderia, por exemplo, trabalhar no reparo de ambulâncias,
10:54viaturas policiais e tal,
10:56e os dias trabalhados se reverter em redução de pena.
10:59Ou não, ou não reverter.
11:01A pena dele é trabalhar também.
11:03O que foi, Sérgio?
11:04Eu estou pensando, Milley propôs que os preços trabalhassem para pagar o seu custo.
11:10É uma boa medida.
11:13Mas é impossível não tentar fazer comparações, né?
11:16A pessoa está presa,
11:17eu considero que aquele que depreda patrimônio público tem que pagar,
11:21isso é vandalismo, é um delito.
11:23Mas aí fica outra dúvida, né?
11:26Um piloto de avião, 400 quilograms de cocaína, está na caça.
11:32Surgiu também nas redes sociais, a partir dessa decisão,
11:35já que ele não tem tornozeleira,
11:36pega a tornozeleira da cabeleireira Débora e passa para ele.
11:39Então, muita gente está falando isso agora.
11:41Até porque a Débora acabou virando também um...
11:44Um símbolo.
11:45Um símbolo, né?
11:45E se a gente for considerar, né, Ivano,
11:47se eu puder fazer a comparação aqui,
11:49no dia seguinte, passaram uma VAP e tiraram o batom da estátua.
11:53Esse relógio, ele foi restaurado,
11:55mas a gente sabe muito bem que nunca volta a ser 100%.
11:59E agora o símbolo maior dele não foi nem o presente ali do Dom João VI.
12:03Agora o símbolo, a narrativa ao redor do relógio
12:06vai ser para sempre essa agressão gratuita que foi sofrida contra ele.
12:11E as pessoas vão até esquecer quem foi Dom João VI
12:13e por que isso foi presenteado.
12:15Pois bem, o ministro Alexandre de Moraes,
12:17além de determinar que ele seja preso novamente,
12:19também pediu uma investigação contra o juiz que tomou esta decisão
12:23justamente porque, segundo o ministro,
12:25ele não teria a possibilidade de tomar qualquer decisão
12:31ou atitude ou medida referente a este caso.

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