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Especialista destaca a importância do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura.
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Transcrição
00:00Olha gente, agora vamos continuar falando de saúde, porque na semana de conscientização e combate ao câncer de rim, o TN faz um alerta.
00:09A doença é silenciosa e geralmente não apresenta sintomas na fase inicial.
00:15Nós estamos aqui com a doutora Juliana Alvarenga, que vai explicar os mitos e verdades sobre o câncer de rim e a importância do diagnóstico precoce.
00:26Doutora Juliana, boa tarde, obrigado pela sua presença.
00:28Eu que agradeço o convite.
00:30Doutora, eu acabei de falar que os sintomas são silenciosos, né?
00:35Como que a gente pode identificar um câncer de rim no início?
00:39Então, a grande maioria dos cânceres de rim, o diagnóstico inicial é ao acaso.
00:45Você faz um exame de imagem ou porque você vai fazer uma tomografia, porque você estava com uma pedra no rim, alguma outra coisa e acaba vendo aquela lesão no rim e isso leva ao diagnóstico.
00:58Porque o rim, ele é o que a gente chama de um órgão que é escondidinho dentro da barriga.
01:03Então, a lesão, por isso que ela é silenciosa, porque a lesão vai crescendo e não vai dar um sintoma.
01:09Quando ela começa a dar sintoma, que os principais sintomas são sangue na urina, é uma massa, que aí cresceu tanto que você consegue palpar essa lesão e dor abdominal.
01:21Então, quando você já tem sintoma, a lesão já está mais avançada.
01:24Mas esse início, ele é silencioso porque ela vai crescendo paulatinamente sem dar sintomas.
01:30Agora, o câncer de rim, ele, dizer assim, vou falar provocado, mas por exemplo, ele é hereditário ou alguns hábitos que a gente tem na vida podem provocar o câncer de rim?
01:44Então, o principal fator de risco do câncer de rim é cigarro, por incrível que pareça.
01:50As pessoas não associam que o fumo é fator de risco.
01:54Por isso que a gente fala, cigarro não causa só câncer de pulmão.
01:58É câncer de pulmão, câncer de laringe, faringe, traqueia, fígado, bexiga e rim.
02:04E por que o rim e o cigarro, doutora?
02:06Porque o nosso rim, ele filtra todas as substâncias do nosso organismo, inclusive as substâncias tóxicas do cigarro que caem na nossa corrente sanguínea.
02:17Nossa, a juventude agora fumando esse vape.
02:20O vape agora, ele já está dando esses sintomas iniciais não cancerígenos, que é aquele pulmão de pipoca, que está destruindo os pulmões dos nossos jovens.
02:30E futuramente a gente vai ter problema também, vai chegar na minha área.
02:33Os problemas causados para câncer.
02:37Mas o câncer de rim, além disso, a gente tem a questão de hábitos de vida.
02:42E aí isso envolve controle do peso, uma alimentação saudável, a hipertensão também é um fator de risco.
02:49Então a gente precisa cuidar da nossa pressão arterial.
02:53Além disso, a hipertensão, ela também pode levar a uma doença renal crônica, que pode levar a diálise.
03:00Isso também é fator de risco para câncer de rim.
03:03Mas a gente também tem, em menor incidência, aqueles câncer de rim associados, assim, nos hereditários.
03:09Aí a gente tem doença de vão ripelindal, o carcinoma papilífero hereditário.
03:14Mas isso é uma incidência menor.
03:16E vamos falar do tratamento, doutora, né?
03:18Assim, a curiosidade, não dá nenhuma dor? A pessoa não sente nenhuma dor no início?
03:25Inicialmente não.
03:26Porque, assim, os nossos órgãos na barriga e intestina, ele é fluido, até porque a gente tem que ter o peristaltismo.
03:33Então ele vai crescendo, nosso organismo vai se adaptando ali em torno dele.
03:37Só que uma hora ele chega e fica muito grande.
03:39Agora, atinge os dois, porque a gente pode viver só com um rim, não é isso?
03:43A gente pode ter a doença bilateral dos dois lados, mas o mais comum é você ter de um lado só.
03:50E aí, assim, ele vai crescendo.
03:52Quando a gente tem o diagnóstico, o tratamento primordial é retirada da lesão.
03:57Se a lesão é muito pequena, a gente pode fazer até uma ressecção parcial daquela parte do rim em que está a doença.
04:05Se for uma lesão maior, às vezes a gente precisa tirar o rim todo.
04:08E como você disse, a gente consegue viver com o rim só.
04:11Vai precisar tomar cuidados, né?
04:13Porque vai ter um rim e tem que preservar ele.
04:15Mas a gente faz a retirada do rim e a pessoa vive normalmente.
04:18A partir dessa cirurgia, se o paciente tiver fatores de risco para recidiva, tumores grandes que acometem linfonodos,
04:28tumores mais, histologias mais agressivas, a gente pode até fazer um tratamento que a gente quer,
04:33hoje em dia, está muito em voga, que é o preventivo, que para a gente é o adjuvante.
04:37E aí a gente faz uma imunoterapia.
04:40O que é o preventivo? Como assim?
04:42É porque, assim, a gente tirou a lesão do paciente todo.
04:45O paciente está sem evidência de doença.
04:46Mas ele tem características naquela lesão que a gente tirou que faz com que a gente entenda
04:52que esse tumor tem uma chance maior de voltar, de ter uma recidiva.
04:56Então, para a gente evitar essa chance de recidiva, a gente faz um tratamento adjuvante
05:02ou, como as pessoas mais comumente conhecem, como preventivo.
05:06Por exemplo, a Kate Middard.
05:07Foi muito falado que ela fez uma quimioterapia preventiva.
05:11É um tratamento adjuvante.
05:12Agora, sobre água, doutora.
05:14Vamos falar sobre consumo de água ou líquido para hidratar.
05:19Isso influencia na questão da saúde do rim, vamos dizer, para chegar a ter um câncer
05:25ou que outros tipos de doença podem aparecer no órgão pela falta dessa hidratação?
05:31Então, é muito importante que você beba água, primeiro, para você manter o estado de hidratação do corpo em geral.
05:37Os nossos órgãos, a maior parte deles são formados por água.
05:41Então, a gente precisa ter essa hidratação, ter esse líquido.
05:45E, a partir do momento que você começa a beber menos água, a gente entra em um estado de desidratação.
05:50E essa desidratação pode levar a uma insuficiência renal, induzida pela própria falta de água.
05:56E aí, isso compromete a função do rim.
05:58E pode prejudicar, causar outras doenças.
06:00Com certeza, causar, por exemplo, fazer uma doença renal crônica e aí, futuramente, a pessoa tem um câncer de rim.
06:06Ok.
06:07Doutora Juliana Alvarenga, oncologista, muito obrigado pelas suas informações.
06:12Gostaria de deixar suas redes sociais aqui.
06:14Eu que agradeço o convite.
06:16Juliana Alvarenga, ponto oncologista, ou elas, com dois L's, oncologia.
06:21Ok.
06:21Muito obrigado, doutora.
06:23Eu que agradeço.
06:23Eu que agradeço.

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