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  • 20/06/2025
A Casa Branca informou nesta quinta-feira (19) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará uma decisão sobre o possível envolvimento direto do país no conflito entre Israel e Irã nas próximas duas semanas. A declaração foi feita pela porta-voz Karoline Leavitt. A bancada do Morning Show debateu o assunto.
Apresentador: André Marinho
Comentaristas: Henrique Krigner, Luciana Nepomuceno, Maria de Carli, Sérgio Zagarino

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Transcrição
00:00Já dando o pontapé inicial, pessoal, com toda a seriedade que a análise e a cobertura
00:04da escalada das tensões, do conflito, uma verdadeira guerra que vai ganhando contornos
00:10dramáticos entre Israel e Irã, eu queria sublinhar e trazer a importância da declaração
00:15e realmente do movimento, melhor dizendo, dos ministros das relações exteriores do
00:19Reino Unido, da França e da Alemanha, que se reúnem hoje com o ministro das relações
00:24exteriores iraniano, para tentar alcançar uma solução diplomática para o conflito.
00:28As negociações, claro, vão acontecer em Genebra, na Suíça, notório por ser um território
00:34neutro e que geralmente traz os ares da paz mundo afora, e essa será a primeira reunião
00:40formal entre o Irã e países do Ocidente desde o início da guerra, tá, pessoal?
00:45Enquanto isso, Donald Trump, diretamente de Washington, decide se entra ou não no conflito,
00:50sinais trocados, ameaçando, blefando, calibrando, e claro, se há alguma coisa previsível sobre
00:55Donald Trump é a sua imprevisibilidade.
00:57A Casa Branca afirmou que o republicano vai tomar decisão em até duas semanas, não
01:02há pressa nesse sentido.
01:04Mas hoje, milhares de pessoas seguem protestando contra Israel em Teheran, Teheran que vem experimentando
01:10ali realmente uma evasão imensa, uma fuga imensa de seus cidadãos, e segundo a TV estatal
01:15iraniana, manifestações foram registradas em diversas cidades do país.
01:19Interessante ver essa, realmente o perfil da rebelião que vem tomando as ruas iranianas
01:26da Henrique Krieger, no sentido de, sim, renegar a ofensiva israelense e repudiar ela, mas ao
01:33mesmo tempo há uma tensão crescente de, principalmente ali, militares reformistas moderados, juntos com
01:41os jovens iranianos querendo, de uma vez por todas, o já frágil regime teocrático do
01:48Ayatollah Khomeini finalmente ruir e assim o Irã poder virar essa página.
01:52Exato, isso é uma tendência, na verdade, Marinho, que a gente viu, inclusive nas últimas
01:56eleições que aconteceram no Irã, em que quase 40% da população não apareceu
02:01para votar, e isso já manda um recado de que existe uma insatisfação, né, ali, essa
02:07insatisfação bastante grande.
02:08E também, agora, ontem, na verdade, antes de ontem, aconteceu lá nos Estados Unidos
02:13um evento com o herdeiro do trono iraniano, o filho do Shah Reza Palev, que mora ali nos
02:21Estados Unidos, é refugiado lá até os dias de hoje, junto com a sua família, e encontrando
02:27outros imigrantes iranianos que estão nos Estados Unidos e que fugiram desde a Revolução,
02:32desde que o regime dos Ayatollahs chegou ao poder.
02:35Então, começa-se a fomentar aí uma possibilidade.
02:39Será que Israel não vai precisar, talvez, destruir de uma forma tão radical o armamento
02:45nuclear, porque vai haver uma mudança de regime?
02:48E a gente não pode esquecer que existe essa influência aí por parte da política muito
02:52grande.
02:53Estados Unidos e Israel vão se dedicar a desestruturar esse regime, porque, na verdade,
02:58se a gente for pegar a proporção, né, de bombas nucleares aí que Israel, que Irã,
03:03na verdade, teria capacidade de construir, apesar de ser preocupante, ela poderia estar
03:09num cenário melhor se estivesse nas mãos de um governo democrático, um governo que
03:13respeita os direitos humanos, um governo que tem uma tradição de respeito às nações
03:19vizinhas também, e não um governo que prega a destruição de outros estados, como é
03:24o caso dos Ayatollahs, né?
03:26É, falando do caso dos Ayatollahs e o regime que os sustenta, né, Maria de Carla?
03:30Eu queria te acionar aqui, até porque é um regime que, como nós sabemos, mantém um
03:34regime, um programa de enriquecimento de urânio, um programa nuclear que expressamente advoga
03:40por varrer e exterminar o Estado de Israel do mapa.
03:42se refere aos Estados Unidos como o grande Satã.
03:45Então, claro, é aquela história, aquele dilema de sempre é o lobo que vai uivando,
03:51uivando até um dia que ele decide realmente morder.
03:54Mas parece que esse lobo tá coado, tá ferido e realmente mostrando sinais seríssimos
03:59de debilidade, e aí que entram as três maiores potências militares e com o maior
04:04respaldo diplomático em cena, né?
04:06Eu digo as três maiores potências europeias, que fique claro, Grã-Bretanha, Alemanha e França,
04:11mas que tem um papel limitado no Oriente Médio.
04:13Basicamente, o único instrumento mais específico que eles poderiam acionar nesse momento para
04:18de alguma forma conter o Irã seria o famoso snapback, que é um instrumento, uma ação
04:23separada de reimposição das sanções dentro dali do contexto da Organização das Nações
04:29Unidas da ONU, que só pode ser decidida pelos europeus mesmo essa ferramenta não tendo
04:34sido utilizada.
04:34Mas a mera citação dessa meta, a mera ameaça de imposição desse instrumento, melhor
04:39dizendo, já faz o Irã voltar a ladrar, ladrar, ladrar e ameaçar, retalhar.
04:45Então, é difícil você lidar com alguém tão instável do outro lado da mesa, né?
04:49Ai, sim.
04:50Agora, se você me permite, você tocou em pontos muito importantes para analisar a situação
04:55como um todo.
04:56Primeiramente, que o grande X da questão atual, como você bem disse no início da sua fala,
05:00introdução deste programa, é quando os Estados Unidos vão entrar neste conflito.
05:04Trump já deu declarações que talvez entre, talvez não entre.
05:08Agora, eu vi recentemente, né, de ontem para hoje, que o prazo é que os Estados Unidos
05:13entrem até duas semanas neste conflito.
05:15Então, esse é o grande X da questão, é o que vai mudar, de fato, as cartas do tabuleiro.
05:21Porque os Estados Unidos, atualmente, é o único país que consegue ter armamento, inclusive,
05:26para debilitar as últimas usinas de enriquecimento nuclear no Irã, que estão a 800 metros abaixo
05:32do solo.
05:33Então, os Estados Unidos é o único país que tem este equipamento e acredito que Israel
05:37está aí fazendo uma força diplomática para que os Estados Unidos entrem para conseguir
05:42justamente destruir esse último ponto, esses últimos pontos deste programa de enriquecimento
05:49nuclear iraniano.
05:51E Israel e Estados Unidos convergentes na missão de, de fato, destruir este regime dos ayatollahs,
05:57do regime ditatorial, que são inimigos históricos de Israel, justamente como bem colocado aqui,
06:04e a ver o que vai acontecer nesta reunião hoje, em Genebra.
06:08A meu ver, estavam, inclusive, se perguntando se os Estados Unidos iriam entrar ou não nesta
06:12reunião.
06:13A meu ver, vai ser um pouco mais de encheção de linguiça, desculpem o termo aqui e a sinceridade,
06:18porque esse sistema de sanções da ONU já se provou extremamente ineficiente nos seus
06:23propósitos, a ONU já se provou extremamente ineficiente também no seu propósito de conseguir
06:27atingir cooperação, a questão do multilateralismo, o próprio Conselho de Segurança da ONU não
06:33consegue nunca entrar em nenhuma convergência, afinal temos países ali com interesses muito
06:37divergentes, então essa reunião de hoje vai ser um pouco mais para inglês ver.
06:41O que eu acho que chama atenção agora, Marinho, é que na terça-feira a OTAN vai se reunir.
06:46Vai ter uma reunião da OTAN, que aí eu acho que é um pouco mais diferente, porque
06:49eles vão justamente rediscutir essa questão de financiamento para os armamentos dos países
06:53que fazem parte desta organização, porque é aí que entra a discussão, porque aqui
06:58a gente fala não mais do soft power, que é o poder brando, e sim do hard power, que
07:03é o poder militar, que é justamente no mundo mais bélico, é o que faz sentido uma organização
07:07da OTAN ter mais espaço nesse conflito.
07:09Uma frase que eu adoro para a gente tentar analisar realmente a capacidade de influência
07:15real, Sérgio Zagalino, de todos os agentes envolvidos nesse tabuleiro geopolítico,
07:19é do rei Francisco II do antigo Império da Prússia.
07:23Da Prússia.
07:25Ele dizia que diplomacia sem armas é como música sem instrumentos.
07:30Ou seja, exatamente a sua capacidade de negociação é o que vai te dar o respaldo para você aí
07:35sim impor, eventualmente, a sua força militar, o seu poderio bélico.
07:39E a gente olhando esse cenário a partir dessas frases, eu queria que você refletisse
07:42junto comigo nesse sentido, parece exatamente o cenário de Israel nesse momento, tal qual o
07:47fato de que a diplomacia deles é conduzida basicamente por mísseis e drones, por realmente
07:53tomar o espaço aéreo iraniano.
07:55Enquanto isso, Trump, mostrando uma certa prudência e cautela, alternando ali bravatas,
08:00mas ao mesmo tempo, na prática, avaliando o espaço antes de fazer qualquer movimento
08:04definitivo, ele vem mantendo os instrumentos americanos refinados, ou seja, reforço no Oriente
08:08Médio, consultando aliados, bem ou mal, dando ali sinais de que estaria disposto a voltar
08:13a conversar com o Irã e, claro, revisão dos planos de ataque antes de só partir para a guerra
08:19desbragada e sem freio.
08:21Então, queria que você analisasse essa mediação entre a diplomacia e realmente o poderio militar.
08:27Bom dia, bom dia André, bom dia nossos colegas aqui, principalmente nossos telespectadores,
08:32nossos ouvintes.
08:34Em relação a essa guerra que vem acontecendo ali no Oriente Médio, a qualquer guerra que
08:38existe no mundo em si, nós temos que levar em consideração que a existência do Estado
08:42se dá muito em razão da soberania tida naquele território e que necessariamente detém
08:49um povo.
08:50Então, essa soberania, ela se dá por poder bélico, é a capacidade daquele Estado poder
08:55se defender.
08:56E você que está em casa, imagine como é ser o Estado de Israel, pois você está no
09:01meio de uma região que, culturalmente, seus vizinhos, todos os seus vizinhos, eles têm
09:08uma cultura completamente diferente da sua.
09:10E eu não estou aqui pontuando que é certo ou que é errado, mas que dentro da cultura
09:15de Israel, dentro do contexto histórico de Israel, ele está mais vinculado ao lado
09:21do Ocidente, portanto ele tem uma democracia lá.
09:24Nós temos o chamado Estado Democrático de Direito, o que não acontece nos territórios
09:28vizinhos.
09:29Você pode colocar o Irã, você pode colocar o pessoal da Palestina na faixa de Gaza,
09:34o pessoal da Síria, o povo sírio.
09:36Enfim, eles vivem ali há muitos anos sob a hege de algumas ditaduras.
09:40E no caso agora do Irã, eles vivem numa ditadura há mais de 40 anos e também num regime que
09:50é teocrático.
09:51E isso faz com que um extremismo fundado em religião gere uma vontade de acabar com
09:59outro povo.
10:00Então não há outra alternativa senão para o Estado de Israel, que fica no meio dessa
10:04região, o qual sempre é vivenciada por essa tensão, podemos dizer assim, e algumas guerras
10:10pontuais, como por exemplo as que vocês citaram e invasões, umas que foram úteis, outras
10:16não, que os Estados Unidos fez no Iraque, por exemplo, que foi muito questionada, até
10:20pelo motivo, se vocês se recordarem, que o motivo que os Estados Unidos entrou na guerra
10:24do Iraque e invadiu foi sob o pretexto também de que eles estavam avançando em armamento.
10:30Na verdade, agora, quando o Israel, ele precisa se defender de fato e o mundo consegue enxergar
10:37o Irã avançando nesse sentido, nós temos a necessidade de Israel fazer o que ele vem
10:42fazendo e eu enxergo que essa reunião que está acontecendo hoje, eu acho que a Maria
10:46foi bem cirúrgica, ela não serve de nada, porque o próprio contexto da criação da ONU,
10:51ele, não faz mais sentido, a ONU tem que ser revista, a forma que ela é hoje.
10:56Sem dúvida.
10:57Eu só quero fazer um acrescentar aqui, porque o Zagarin tocou na questão da invasão do
11:01Iraque, um dos pontos que tem sido abordado internamente nos Estados Unidos, com relação
11:06à atividade do Trump entrar ou não neste conflito, é justamente porque uma das principais
11:11plataformas de campanha do Donald Trump em 2024 foi criticar a invasão do George W.
11:17Bush ao Iraque.
11:18Desde 2016, né?
11:19Exatamente.
11:19Desde a primeira.
11:20Inclusive, isso é uma das, assim, acredito que seja uma linha de contradição ali dentro
11:25do próprio presidente e da turma que o apoia, o MAGA Movement, não quer os Estados Unidos
11:30entrando nesse conflito, o próprio Bannon já falou que, enfim, né, então assim, então
11:34acho que isso também tem sido aí dois pesos e duas medidas, dentre o apoio doméstico do
11:39eleitorado do Trump e como o Trump se comporta, ele realmente é um pacifista um tanto heterodoxo,
11:44digamos assim, tá?
11:45mas é isso, então é importante a gente ter essa carta aí no tabuleiro quando for olhar
11:50o cenário como um todo.
11:51Mas veja por outro lado, Maria, só pra continuar esse raciocínio, o Trump, depois que ele foi
11:55eleito, ele vem cumprindo todas as promessas de campanha, todas, inclusive eu acredito que
11:59esse será o motivo que ele não irá enviar tropa à região do Iraque.
12:03A ver, a ver, a ver, Luciano, para você não quero te trazer pra discussão aqui também
12:06porque foi o 26º presidente americano, Teddy Roosevelt, ele criou a doutrina Roosevelt da
12:12política externa lá no início do século XX, onde basicamente tem uma frase que eternizou
12:17o pensamento dele, que até hoje é muito utilizada por governantes mundo afora, né, que basicamente
12:23é você, se você falar suavemente, mas carregar um grande porrete, você irá muito longe na
12:30sua vida.
12:30Então parece que a fala do Donald Trump, de evitar falas definitivas, de dizer que
12:34vai tomar uma decisão final definitiva apenas um segundo antes, mas a gente vê o deslocamento
12:39de ativos militares pra região, realmente a mobilização de bombardeiros americanos
12:44ali próximo da região, o ensaio ali de realmente utilizar eventualmente as bombas MOAB, né,
12:53M-O-A-B de Mother of All Bombs, os Bunker Busters, né, esse tipo de poderio militar capaz
12:59de penetrar ali essas usinas subterrâneas iranianas.
13:03Basicamente a fala ainda é branda, mas claramente o porrete tá ali na mão dele, é como se fosse
13:08a diplomacia com dentes, e são dentes afiados, mas ele ainda não mordeu.
13:13Então como é que esse estilo revela você e a sua projeção olhando adiante de como
13:18que a gente vai ver na prática o envolvimento americano, pra além da retórica toda que
13:22a gente tá ouvindo?
13:22Marinha, exatamente o que já foi colocado aqui por todo mundo que participou, que falou
13:28anteriormente a mim, é o Trump, a forma Trump de governar.
13:34Ele se posiciona a partir de uma narrativa de neutralidade, mas com todo o poderio bélico
13:42dos Estados Unidos, que ele já colocou e fala que está à disposição, se precisar
13:49de utilizar, e ele deixa isso claro, que se precisar, os Estados Unidos são o único
13:56país que tem condições de atacar essas bases militares no Irã.
14:02Então essa neutralidade é pra mim um mero verniz na atuação dos Estados Unidos frente
14:10o conflito.
14:11Nós sabemos que os Estados Unidos não estão imparciais nessa guerra Irã-Iraque.
14:18De um outro lado, essa postura assumida agora nessa reunião do chanceler do Irã, mostra
14:25nessa avaliação geopolítica que eles estão buscando essa tentativa de diálogo por meio
14:34do bloco europeu, exatamente porque eles sabem do risco de isolamento político do país,
14:40das sanções econômicas que podem adivir da ampliação desse conflito.
14:46Então a Maria falou aqui que isso é pra inglês ver, mas eu vejo Maria com uma certa ressalva
14:55porque poderia não estar tendo sequer essa reunião.
15:00E poderia não estar tendo sequer a reunião.
15:03Então é uma tentativa e de um outro lado, a preocupação também do bloco europeu de
15:08evitar as consequências para a Europa, que depende do gás, que depende da energia.
15:15Ou seja, estão pensando no umbigo deles também, na questão econômica e migratória, que é
15:19um reflexo de toda a guerra.
15:21Tem um professor de relações internacionais que sempre fala que os estados, como a gente
15:24refere, países são estados nas relações internacionais e só buscam sempre maximizar
15:28os seus interesses.
15:30É isso.
15:30Então, se os interesses são convergentes, por que não fazer uma conversa bonitinha?
15:34Mas é um ponto pra gente considerar que acho que vai pra além da personalidade do Trump,
15:38né?
15:38Que é a questão do que é a política externa americana na tradição.
15:43Pros Estados Unidos, o que é o pensamento?
15:46Quando o conflito envolve um aliado, então o custo de não entrar no conflito é maior
15:52do que de entrar.
15:52Então uma hora ou outra os Estados Unidos vão ter que fazer.
15:55Aí é o que pode acelerar isso ou não.
15:57O quanto que Israel consegue ainda se defender com o armamento que possui.
16:02A gente já tá vendo a previsão aí de que os mísseis, aqueles que vão impedir os mísseis
16:07iranianos, aqueles que interceptam, já estão com data de validade.
16:11Tem alguns dizendo aí que tem 10 dias, outro 15 dias de estoque aí, né?
16:16Desses mísseis.
16:17Então, talvez não dê tempo pra esperar as duas semanas que o Trump pediu.
16:20Fora que Israel gacha, desculpa.
16:22O Irã também tem?
16:23Partindo pra conclusão, por favor.
16:24Ah, o Irã também não tem.
16:25Ficou evidente que o Irã tá enfraquecido.
16:28Eu gostei dessa frase.
16:29É um lobo que tá completamente ferido.
16:31Não resta outra alternativa pro Irã, se não ele tentar agora dialogar.
16:35E aí é suspeito ele fazer isso, porque como é um regime ditatorial teológico,
16:40a tendência é que eles vão pro tudo ou nada mesmo.
16:42Maria de Cali, concluindo.
16:44Só o que o Krikner falou é verdade.
16:46Israel tá realmente com prazo de validade com relação aos armamentos.
16:49E estima-se que eles gastem com o estoque caindo dos mísseis que interceptam, né?
16:54Porque Israel tem ali aquele domo de defesa que a gente conhece, né?
16:58De mísseis que defendem os que o atacam.
17:02Eles estão gastando cerca de 400 milhões de dólares por noite.
17:07Então, assim, é custo e estoque.
17:11É, meus amigos.
17:11Claro que, enfim, o tabuleiro geopolítico tá posto, as tensões militares vão escalando,
17:15mas sempre há alternativa da diplomacia.
17:17Você lembra do famoso Bob Fields, Henrique Krikner?
17:20Roberto Campos?
17:21Quem foi Roberto Campos?
17:22Brevemente.
17:24Roberto Campos, o do Brasil.
17:26Do Brasil.
17:27Ele tá falando do Banco Central.
17:28Claro, avô do Roberto Campos.
17:29Ele dizia, basicamente, que diplomacia é igual a um filme pornográfico.
17:35É melhor participar do que apenas assistir.
17:39O fato é que eu acho que o Campos diria...
17:41Eu gostei, gente.
17:42O Campos diria que o Trump tá ali de camarote assistindo,
17:45mas ele tá naquele dilema, né?
17:46Ou ele fica de fora e parece relevante,
17:48ou ele entra e não consegue sair mais.
17:51Então, é uma baita de uma encalacrada.
17:53Eu não queria tá na pele dele.
17:54Onde é que ele vai fazer de farinha de reality,
17:56é que ele vai fazer de mal.
17:57Falo.
17:57Falo.
17:58Falo.
17:58Falo.
17:58Falo.
17:58Falo.
17:59Falo.
18:00Falo.
18:00Falo.

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