La Promesa Capitulo 618
Categoria
📺
TVTranscrição
00:00Transcrição e Legendas por Quintena Coisa
00:30Você sabe que está ao tanto de tudo isso?
00:31Não.
00:33E prefiro que siga sendo assim.
00:35Se pondría a defensiva se se entera que estamos actuando a sua espalda.
00:38Dígame, don Lisandro,
00:39você pensou em como vai recompensar ao esposo de Catalina por suero e cogesto?
00:44Claro que sim.
00:45E não é que quiera me fazer interessante, mas ainda não quero dizer nada.
00:48Que não tenho interesse em receber nenhum parabén de esse homem tão desagradável.
00:53Agora o eu acho pecho.
00:54Bom, nós temos dado conta de que...
00:57Ai...
00:58De que nos seguimos querendo.
01:00E vamos tentar darnos uma oportunidade.
01:03Pois eu me enero, muitíssimo.
01:05E eu também, claro.
01:07Ayer sorprendí a minha filha, Ángela, abraçando a um dos lacaios.
01:10Curro.
01:11Isso é.
01:12Mas não acho que seja um assunto que devemos tomá-nos-lo à liga.
01:15Não.
01:15Pediria a Romulo que dê a Curro alguma ocupação o mais lejos possível de Ángela.
01:19Mas por que andasse com intermediários?
01:21Podendo falar com Curro para fazer compreender que o que tem que fazer é alejarse de Ángela.
01:26E eu deixo muito claro que te tens que esquecer de ele.
01:29Pois o sinto muito, mas tem que não vai ser possível.
01:34E Okadia está muito desgustada.
01:35Me pediu que não se volta a repetir.
01:37Não volverá a passar.
01:39Não te acerques a essa mochacha e tudo vai vir.
01:40Mas se me desobedece, Curro, tendré que falar com os maiores domos para que organizem os turnos de forma que não tenhas a oportunidade de verla.
01:48Não será necessário, senhor.
01:50Acaban de trazer esta carta para você.
01:52A han entregado em mano, não me han dito quem a mandada.
01:54Você pode perguntar quem enviar a carta?
01:57Um tal M.M.
01:59Você pode falar?
02:00Não, não me suena de nada.
02:04É incrível.
02:05Vida.
02:07Rote, que faz aqui?
02:08Não intuía que vendría a buscar a pulsera.
02:11O estuche se arrotou.
02:12Sim, as entrado e com o susto, se me caiu ao suelo.
02:15Que demonios é isto?
02:23Uma almendra amarga.
02:25De alburo.
02:27E has conseguido que a Etchen deveria estar contenta.
02:29E tu também, porque consagraste a tua vida a Deus.
02:32E não seria justo que se me alogara tudo por culpa da Maria Mandra.
02:35Mas não lhe chamas assim, que ela não o fez, Maria.
02:37Então, quem lhe fez?
02:39Dime a verdade.
02:39Cuidado.
02:42Eu te aviso ao Obispado para que me excomulgue a Maria.
02:49Mas que sentido tem isso?
02:52Tuvira sentido, não.
02:53O que mais dá?
02:54É o que ocorreu.
02:57Samuel, não me vengas com essas.
02:58Por que ibas a escrever tu...
03:00Uma carta ao Obispado denunciando-te a ti mesmo?
03:02Porque queria protestar por todas as normas e costumbres que tem a Iglesia, que son incoherentes
03:12ao que o Senhor predicou, e muitas vezes injustas.
03:16Que normas e que costumbres?
03:18Pois, quando me refiro a essas coisas, me refiro...
03:21A que se lhe dá mais importância o lugar onde se oficia na boda, que atender aos mais necessitados, Maria.
03:28Ou que os Obispados vivam como aristócratas em seus palacios,
03:31Mientras há gente que se muere de hambre nas portas dos templos.
03:35Sim, sim.
03:36E por isso montaste tu refugio, para combatir essas injustiças.
03:39Sim.
03:39Mas, de aí, a ponerte aos pés dos caballos e levarte a tua própria comunión, Samuel.
03:46Bom, é que não é só isso, Maria.
03:49Ah, que há mais razões por as que escreviste essa carta de marras.
03:53Sim.
03:55Pois te escuto.
03:58Há algo mais que me impide seguir com o sacerdote.
04:02Então, queres deixá-lo?
04:05Sim.
04:07Mas deixar o sacerdote não é fácil, Maria.
04:09Primeiro, por minha família.
04:12Depois do mal trago que se levou quando tome os hábitos,
04:15enfrentándome a todos, a quem mais, a minha própria padre.
04:18Agora não poderia simplesmente alegar que havia cambiado de opinião e echar-me atrás.
04:21Já se pensariam que era muito volátil.
04:24E que recebiste a chamada de Deus com um susurro e não com a voz clara e profunda, né?
04:28E se isso já lhes fez daño no seu dia, isto lhes faria ainda mais.
04:32Mas isso não é tudo, Maria.
04:35E, mais importante,
04:36o que a igreja estabelece para que deixes de ser um dos seus ministros
04:40é tramitar uma dispensa.
04:42E esse é um trâmite lento e tedioso, Maria, até a desesperação.
04:46E seguramente me mandariam longe de Luján e eu não posso irme daqui.
04:49Então, se me ocorreu
04:54que a melhor salida e mais fácil seria
04:57enfrentar-me diretamente ao episcopado
04:59señalando todas aquelas normas que considerava e considero arcaicas e injustas.
05:04Mas vamos a ver,
05:05tudo isto está muito bem,
05:08mas há uma coisa que não me has contestado.
05:10Por que queres deixar de ser cura?
05:12Por que queres deixar de fazer algo
05:14que te lena tanto e te representa como pessoa?
05:16De verdade, tenho que decírtelo, Maria Fernandes.
05:22Digo, eu?
05:25Porque estou perdidamente enamorada de ti.
05:32Me paro a rezar e só te veo a ti.
05:36Se me parece a tua imagem, normalmente.
05:39Tos olhos,
05:41tua sonrisa.
05:45Como sonrías, como gesticulas.
05:46Como torces la cabeça.
05:52Como torces la cabeça.
05:55Maria, eu não posso mais.
05:58Me estou volvendo completamente louco.
06:00Então, se me ocorrió
06:05quando Catarina e Adriano me pedieron que os casara aqui na promesa,
06:09fora de um solo sagrado,
06:12se me ocorrió que a solución seria
06:13não pedir permiso ao obispo
06:15e denunciar isso depois avante a iglesia.
06:17Para que te echaran.
06:20Sim.
06:22Pouco retorcio, né, Samuel?
06:23Mas o que nunca me imagino é que tu te fueras a meter en medio, Maria.
06:29E inculpar a um inocente como Petra.
06:31E que todos os demais fueran a quererte.
06:33Todo isto se me ha ido de las manos.
06:38E eu cheguei muito mais longe do que eu me imagino.
06:40E tudo por não fazer as coisas as claras.
06:50E...
06:51Agora, o que fazemos?
06:53Tem que fazer tudo o possível para que Petra Arcos volveu a promesa.
07:13As luzes que han bailado por nosso jardim
07:17Os rumores novos
07:19Entre o coração e as murais
07:22En a promesa
07:25Habrá partículas de amor em movimento
07:29Habrá secretos que nunca saldrán aí fora
07:33Será tan bello como o voo de um avião
07:37En a promesa
07:41As despedidas são girões por o sol
07:45Até as flores bailarão a sua maneira
07:49Equilibristas entre o medo e a paixão
07:54Somos como um salto ao lado de três
08:00Somos o amor quando se vive a vida ou morte
08:04En a promesa
08:06En a promesa
08:10Já serás cuestión de suerte
08:11Somos como um salto ao lado de três
08:15Somos o amor quando se vive a vida ou morte
08:19Um caminho ao longo a recorrer
08:23E a promesa
08:26Já serás cuestión de suerte
08:28E a promesa
08:33Um caminho ao longo a recorrer
08:36Estou seguro de que o encargo este que nos han feito é firme.
08:39Acabo de leerte a carta, Toño. É cristalina.
08:42Tres motores enteros. Ni mais, ni menos.
08:45É que é incrível.
08:47E tanto. Não sei se celebrar ou ponerme a trabalhar a destaque no encargo.
08:51Bom, eu estou deseando ponerme a trabalhar, claro.
08:54Desde logo, foi uma injeção de ilusão.
08:57Além disso, não temos ainda um prototipo.
09:00Exato.
09:01Exato.
09:03Há algo que lhe extraña de la carta, ¿no?
09:07Verás, lhevo pensando nisto toda a noite.
09:10Não podido deixar de dar-lhe voltas.
09:12Como é que alguém sabe o que fazemos aqui?
09:14En o hangar, tu e eu.
09:15Ya.
09:16Quero dizer, como esse tal Méndez se ha enterado que...
09:20Que há uma empresa que está começando e que nem se dá a dar a conhecer porque ainda não fez nada.
09:25Bom, mas não se pode dizer que o que fazemos aqui, você e eu, seja um secreto.
09:29Prácticamente.
09:31Não, não. Hemos ido buscar materiales, maquinaria e...
09:34Não, não. Hemos ocultado o motivo. Prácticamente. Hemos presumido de isso.
09:38Em isso talvez tenha razão.
09:43Não sei. Talvez deveria perguntar a don Pedro Farré acerca de tudo isso, por se tem mais informação sobre esse tal Méndez.
09:50Sim, sim. Pode que ele dê com a clave.
09:53E, por certo, se me olvidou dizer que passou curro. Queria falar com você.
09:57E não te disse nada mais?
09:59Não me lembro bem. Queria que se organizaram para ver se esta tarde, me parece.
10:06Está bem. Más tarde falar com ele. Agora tenho que fazer essa chamada a don Pedro.
10:11Não sei. Talvez ele nos possa dar mais informação acerca deste encargo de motores.
10:15Sim. A ver se se arregla tudo de uma vez por todas.
10:18Sim.
10:34O caso é que entrou a Guta Dígas no despacho dos maiores domes.
10:38Está louca. Que poderia não haver sorprendido a Jean.
10:41É o que aconteceu.
10:43O que?
10:45Que me sorprendieron.
10:46Ai, Deus.
10:47Mas que fui eu quem me sorprendeu.
10:49Eh?
10:50Como?
10:51Que se me ocorreu uma ideia muito melhor que roubar a pulsera.
10:54E que solicitaria muitas menos perguntas.
10:56Sim, Lope tem uma solução que pode funcionar, mas...
10:59De isso nos encarregamos já nós.
11:01Ah, que não me vai contar.
11:02Não.
11:03Confia em nós.
11:04Mas vamos ver.
11:05Curro, por favor.
11:06Recuperaremos a pulsera e desativaremos as sospechas de Ricardo.
11:09Mas de isso não te preocupes, de verdade.
11:11Você tem que se centrar em outra coisa.
11:13Já.
11:14E que há mais importante que a pulsera.
11:16O que havia dentro do estuche.
11:18Verás, quando Lope entrou no despacho, me asustou e me caiu ao suelo.
11:22E descobrimos que dentro havia um doble fundo.
11:25Como que um doble fundo?
11:26O que escuchas.
11:28Que dentro do estuche, debaixo do forro do estuche,
11:30havia um frasco de cristal escondido.
11:35E que contiene esse frasco?
11:40Cianuro.
11:42Cianuro.
11:43É isso que pensa doña Pia.
11:45É um líquido transparente, incoloro e huele a almendras amargas.
11:50Sim, sim.
11:50Já o vejo.
11:51A ver, Lope, como eram essas lendas que nos contaram na joia?
11:54Bom, por um lado, teníamos a esmeralda pura, similar a que tinha Sisi, a emperatriz de Austria, quando morreu.
12:01Quando morreu, não.
12:02Como que não?
12:03Quando acabaram com sua vida.
12:04Porque atentaram contra ela e foi o que aconteceu.
12:07Sim, é verdade.
12:08E por outro lado, temos a esmeralda de reflejos dorados.
12:12Que a esmeralda nos contou a historia de um matrimônio de duques que teve discussões, conflictos, peleas...
12:17E por último está la esmeralda más oscura, cuya leyenda cuenta que una mujer, quando se la puso, empezou a enfermar.
12:25Até que morreu.
12:27Vamos a ver.
12:28Então, com uma esmeralda pura, a máscara de todas, o que encargas é um assassinato.
12:34Isso me temo.
12:36E com a esmeralda de reflejos dorados, o que encargas é uma paliza.
12:39E com a esmeralda escura, a mais barata, a que elegimos nós, compras um veneno.
12:44Suponendo que isto seja um veneno de verdade.
12:48Bom, a ver, huele a almendras amargas como o cianuro.
12:51É verdade que tem que comprobarlo, pero...
12:53Já, e como?
12:54Não somos expertos.
12:55Cualquier manipulación como calentarlo, ou probarlo, pode ser mortal.
12:58Claro, é arriesgado.
13:00Sim.
13:03Bom, talvez nós não podamos provar, mas...
13:07Corro, não me digas que estás pensando em dar-se a outro.
13:11A outra.
13:25Vamos ver como vai a esta pobre plantita, com o líquido de amargas.
13:37using...
13:39Não se preocupe de amargas.
13:53Não se preocupe de amargas.
13:54Bom dia, meu pai.
14:10Bom dia.
14:13Eu vi que não estava no desayuno
14:14e me figurava que iria dar um passeio por a finca.
14:18Não me equivocava.
14:20Eu também precisava despejar-me um pouco.
14:23Estão bem, meus netos?
14:25Sim, sim, muito bem.
14:26Siguen durmendo com Emilia, isso sim.
14:30Bom, se tu marido e tu crees que é o melhor.
14:33Por o momento, Adriano duerme melhor sem eles na alcoba.
14:36Aunque os echa muito de menos.
14:38Assim que, enquanto esteja melhor de sua convalecência,
14:41os traeremos de volta.
14:42Mas se está recuperando bem.
14:43Sim, muito bem.
14:44Não imaginava que tivesse tanta fortaleza.
14:46Bendita, juventude.
14:49E você, como se encontra?
14:52Bom.
14:55O noto de desanimado.
14:59Sim, é que eu estou.
15:02E te aseguro que tenho motivos.
15:05Se eu posso ajudar em algo?
15:07Não, não é algo que esteja em sua mão.
15:11E pode me contar ao menos quais são os motivos?
15:15É que não quero abrumar-te.
15:16É você, meu pai.
15:20Me cuidar sempre.
15:22Sempre está pendente de mim.
15:24Tem todo o direito do mundo abrumar-me e...
15:26E eu estaria encantada de que me contem.
15:32Verás, hija, é que...
15:34É que me cuesta admitir-lo,
15:37mas eu acho que há tempo que perdi o rumbo de minha vida.
15:42Essa é uma afirmação demasiado tajante, me parece a mim.
15:46Tajante e definitiva.
15:48E por que o creio?
15:49Eu deixei de levar as rindas de minha própria casa.
15:55De minha família.
15:58E as desgracias se acumulan em torno a mim.
16:04Até o que se supõe que são momentos de felicidade,
16:08acabam em tragedia, como o bautizo dos meus vietos.
16:10E agora o duque se ampeñou a mostrar o agradecimento
16:19a teu marido por haverle salvado a vida.
16:23Mas isso não é algo grave?
16:25Não sei. Dímelo tu.
16:26Não entendo.
16:28A ver o que passa.
16:30Porque qualquer que seja o gesto que vai ter o duque,
16:32me preocupa que tu ou teu marido o vayáis a rechazar e se ofenda.
16:35Por Deus, padre.
16:37Que ni Adriano ni eu somos uns cafres.
16:39Sabemos perfectamente qual é a nossa posição em tudo isto.
16:42Não convine que se moleste e tome represalias.
16:44Entendes?
16:48Já tem a doña Leocadia para apaciguarlo, não?
16:53Catarina, não te burles de mim.
17:01Creo que perdiu o controle de minha própria família.
17:05De minha casa.
17:09Vaya, pois admito que...
17:11Eso sí que não sei o que responderle.
17:13Não faz falta que digas nada.
17:18Não fija que se preocupa por mim, por favor.
17:19Me preocupo por ti, curro.
17:23Sabes perfectamente o que significas para mim.
17:25Podemos visitar a tumba de tua madre quando o necessites.
17:35E não tens por que ir solo.
17:38Eu te acompanharé.
17:40E diga-me,
17:42que pensarão se o ven junto a seu filho bastardo,
17:45visitando a tumba de uma louca suicida?
17:46Não.
17:51Não.
17:52Não põe em risco a honra de sua família, Marqués.
18:02Padre, está molesto comigo?
18:07Não.
18:07E diga-me,
18:09se você tem perguntado por que estava assim,
18:11e te estou contestando.
18:15E...
18:16E isso que não te menciona todo o de curro.
18:22Você quer que hablemos sobre isso?
18:25Não.
18:26Mejor não.
18:30Prefiro estar só, então?
18:33Sim, é possível.
18:56Por supuesto, don Pedro.
19:16Sim, assim o faremos.
19:18Bem.
19:20Um abraço.
19:21Obrigado.
19:26Bom, parece que não tem ido tão mal.
19:30Quanto me alegro.
19:31Podemos ir ao hangar e me conta todo o que ele tenha dito.
19:34Mi padre não vai aparecer por aqui, tranquilo.
19:36Está...
19:37Em os jardins, eu acho.
19:38É que não acho que ele faria muita gracia encontrarme aqui, sinceramente.
19:40Porque não vai encontrarte.
19:42Eres um trabalhador da minha empresa.
19:44Tendrá que acostumbrarse a verte em algum momento.
19:47De acordo.
19:49Bom, que ele disse o Sr. Farré?
19:51Verás, quando ele falou do encargo dos três motores,
19:54ele foi assombrado igual que nós.
19:54Ah, tampouco se esperava.
19:56Não.
19:57Mas tem alguma resposta mais?
19:59Como qual?
20:01Me contou que há um tempo estive carregando com um tal Esteban Méndez.
20:06Bom, pode ser o Méndez de nosso encargo.
20:08Probablemente.
20:09Dizem que estivou falando acerca de construir motores.
20:12Muita resúlida.
20:14Demasiada.
20:15Al parecer, não chegaram a um acordo em quanto a sua colaboração.
20:18Incluso me disse que não chegaram a conhecerse personalmente.
20:21A mim é que tudo isto cada vez me parece mais raro, na verdade.
20:25Já vi.
20:26E a don Pedro também.
20:27Não sei.
20:29Talvez este tal Esteban Méndez este...
20:31Não só interessado na fabricação dos três motores,
20:33mas em...
20:34ver como se desenvolve a nossa nova empresa.
20:38Então, o que fazemos?
20:39Le mandamos a freir espárragos?
20:41Ou não lhe contestamos?
20:42Segundo don Pedro, temos que aceitar o encargo.
20:44Isso sim, seguindo os cauces lógicos.
20:47E isso que quer dizer?
20:49O que quer dizer é que nosso acordo determina que nós diseñamos o prototipo do motor e ele se encarga de construí-los.
20:55Tem sentido.
20:56Sim.
20:57Creo que é o melhor.
20:59Me cartearé com este tal Esteban Méndez.
21:01Le diré que, com muito gosto, diseñaremos o motor que mais tarde don Pedro se encargará de replicar.
21:07E, de esse modo, estaremos amparados por uma grande empresa.
21:11Tinha lógica, desde logo.
21:12E nos vai vir muito bem ter a don Pedro do nosso lado.
21:17O importante agora...
21:20é saber por que este tal Esteban Méndez ha contactado conosco.
21:24O que ele sabe de nossa existência.
21:26Há alguma forma de saber de onde ou como podemos localizarle?
21:30No final da carta, há um apartado postal.
21:32Bom, então não deveria haver nenhum problema.
21:35Em princípio, não.
21:42É certo que te he dicho de ir a passear, mas a invitação também incluía um pouco de charla.
21:50O que passa?
21:52Nada, dá igual.
21:55Não me apetece passear com um mudo.
21:58E menos quando não é nada disso, que tu quando queres, hablas por os codos.
22:00Bom, está bem.
22:02Estou assim por uma conversação que eu tenho com a don Nisandro depois do desayuno.
22:07E que te disse para que este está no aí, não?
22:09Pois, em realidade, nada que não supira já.
22:12Ou que me competa diretamente.
22:15Mas está claro o que te proponho.
22:17Então, contá-me, não.
22:19Está bem.
22:20A don Nisandro insiste em não contarme como pensa recompensar a Adriano por...
22:24com seu gesto e...
22:25E a verdade é que o assunto me tem um pouco escamado.
22:29E por quê?
22:31Está claro que Adriano fez um acto heroico e o Duque, por menos, tem a decência de compensar.
22:39Não?
22:41Não sei, já nos enteraremos de como o faz quando passe.
22:46Sim, sim, desde logo, fez um acto heroico.
22:54O que é o que te passa realmente, Jacobo?
22:58A mim nada.
23:02É que tenho a sensação de que estás um pouco...
23:05... celoso ou envidioso, já malo, como queras, de Adriano.
23:12Pode ser?
23:17Jacobo, sou a tua prometida. Por favor, podes confiar em mim?
23:20Que sim.
23:21Sim, não digo que não tenha algo errado.
23:24E não crees que, com as circunstâncias, esse sentimento é um pouco pueril?
23:33Não sei, acho que é muito afortunado de ter a vida que tens.
23:36Que sim, não diz o contrário.
23:38Martina, não comecemos como um serga, te o suplico.
23:40É que acho que os privilégios estão muito por cima de qualquer obsequio que o Lissandro pode fazer Adriano.
23:45Que, por outra parte, se o merece com crezes, porque...
23:48... tuvo muito coragem ao salvar ao Duque.
23:50E se tens razão. De verdade, o que pasa é que...
23:54Supongo que é como sempre me passa o mesmo.
23:57Que é o que te passa sempre?
23:59Porque é o meu sino.
24:01Martina, que sempre chegou tarde. Sempre há alguém que chega antes que eu.
24:03Olha, meu irmão maior, sem ir mais longe, ele é o primogênito, ele é o que vai heredar o título familiar, e não eu.
24:09E, míralo desta forma, que é o que é o que fez Adriano.
24:13Salvar uma vida?
24:14Sim, sim, porque teve a oportunidade.
24:17Não, estive no momento justo, no lugar correto. E já está.
24:20Como que já está?
24:22Não, pois...
24:23Pois que foi uma casualidade.
24:24Martina, que se eu tivesse estado presente, pois...
24:26Pois eu tivesse estado presente, pois...
24:26Pois eu tivesse atuado da mesma forma.
24:28Por quê? Porque é o que corresponde.
24:29Tengo que recordar que por que não estive presente no bautizo de meus sobrinos.
24:32Não, não faz falta.
24:33Tchau.
24:35O caso é que agora, don Lisandro, pois...
24:37Está lleno de gratitud hacia Adriano e deseoso de recompensar.
24:39E eu, pois...
24:41Pois ojalá tivesse tenido uma oportunidade como essa.
24:45Jacobo.
24:46Adriano, por suerte, se está recuperando agora, mas poderia estar morto.
24:49Tu só sabes.
24:50É que, de verdade, sempre me passa o mesmo.
24:52Sempre me quedo ás portas.
24:53É que parece que nunca vai chegar o meu momento.
24:59A senhora González, le queda muito?
25:09Não, não muito, Sr. Pellicer.
25:10Necesito pedirle ajuda para servir o almoço dos senhores.
25:13Nos faltan mãos.
25:14Como você diga.
25:16Eu sei que supone uma sobrecarga de trabalho para você.
25:17Não se preocupe, agora mesmo não é.
25:19Bom, não é urgente.
25:21Ele dá tempo a você a almoçar de sobra,
25:22o que sim é que não poderá fazer com o resto dos seus companheiros.
25:25Não passa nada, descuide.
25:26Le agradezco a sua disposição, senhora González.
25:28Sr. Pellicer.
25:31Você pode averiguar algo sobre a púlsera que encontrou na sala de plancha?
25:36Pois não.
25:37A verdade é que não.
25:38Mas não é que tenha pensado muito no assunto.
25:40Não tenho tempo.
25:41E isso que me preocupa, se o garantizo.
25:44Você e eu levamos suficiente tempo na promesa para saber que quando aparece algo tan valioso na planta de serviço,
25:49é porque há algo turbio detrás.
25:51Esperemos que não seja o caso.
25:52Bom, por esperar.
25:54Mas nenhum dos servientes tem caudal suficientes para comprar uma peça assim.
25:58E se os tiveres, desde logo, não se a deixaria olvidada.
26:02Se me permite dar um consejo, senhor Pellicer, eu não daria demasiada importância.
26:07E por que diz isso?
26:07Bom, por que... por que essa púlsera é falsa?
26:14Como?
26:16Quero dizer que... que a esmeralda da púlsera é falsa.
26:20E como sabe usted isto?
26:23A senhora para a que estive trabalhando antes de vir aqui era uma apasionada das pedras preciosas
26:28e... e ela me ensinou a distinguir uma verdadeira de uma falsa simplesmente por a forma que refleja a luz.
26:34Parece estar usted muito segura de o que diz.
26:37Não, eu não tenho tanto conhecimento como a senhora.
26:40Claro, e vi a púlsera simplesmente durante uns instantes,
26:43mas...
26:44Mas estaria disposta a apostar que essa esmeralda simplesmente é um cristalito bem tallado.
26:50Aunque... aunque não pretendo que me tome a palavra.
26:53Simplesmente queria alertarlo.
26:55Sempre pode levarle a púlsera a alguém que entenda mais de joias e ver que lhe dizem.
27:02Pois sim, sim, sim.
27:04Farei isso.
27:05Muito obrigada por me colocar em aviso, senhora González.
27:08De nada.
27:25E aí
27:30E aí
27:32E aí
27:33Curro.
27:36Entendo que estés afectado por lo que le ha pasado a Eugenia.
27:40Aunque bien visto, esa mujer no era nada tuyo.
27:44Também entendo que não hagas aprecio de nada de lo que eu possa dizer.
27:47Tampoco é que o hayas feito nunca.
27:49E mais quando te enteraste de que eu não sou teu verdadeiro padre.
27:52Te estou falando em sério.
27:55Não quero fazer te sufrir.
27:58Mas tens que admitir que estabas muito melhor comigo e com teu abolo de mentira que com teu verdadeiro padre.
28:03Padre, graças a cuyo favor te has convertido em lacayo.
28:07Deus te guarde de seus castigos.
28:11Capitão, por que não me dizes o que tenho que dizer?
28:15Está bem.
28:16Por muito que te sientas mal por a morte de tu mãe.
28:25Se és capaz de pensarlo de maneira desapasionada, te darás cuenta de que a sua morte, aunque tenha sido trágica,
28:31ha sido o melhor para todos.
28:34O melhor para ela, porque por fin está descansando.
28:35E o melhor para os demais, porque vamos a descansar a partir de agora.
28:38Ela era uma pobre louca, por amor de Deus.
28:42A coisa não podia acabar, ela era muito melhor.
28:46Que Deus a tenha em sua glória.
28:47Você sabe, você não tem direito a falar assim de ela.
28:59Ah, não. E isso por quê?
29:01Porque está morta.
29:03Te lembro que sou sua vida.
29:04Su vida.
29:06Mire, minha mãe era uma boa pessoa.
29:09Que sofriu uma vida desgraciada, entre outras coisas, por sua culpa.
29:13Porque foi um esposo horrível.
29:15Um esposo que nem sequer foi capaz de enterrarla decentemente.
29:19Cállate.
29:22Não vou discutir disso contigo.
29:25As coisas se dispusieron assim e eu não tive nada que ver.
29:27Não, claro que não.
29:29Você é um alma inocente em tudo isso.
29:31Não se trata de inocentes ou culpáveis, se trata de jerarquia.
29:34Não é uma excusa, é a verdade.
29:36Mírame.
29:38Com o duque presente, que podia importar o que opináramos os demais.
29:42Jerarquia, te suena?
29:43Te suena de quando estiviste no ejército?
29:46Ou acaso se te ha olvidado da pouca disciplina que te ensinou a nadie?
29:51A você deveria sonar outro tipo de palavras.
29:55Dignidade.
29:56Honradez.
29:57Fidelidade.
29:59Está claro que os dois temos lagunas.
30:01O que é que eu vou sair a tomar o ar.
30:16Tens a extraña capacidade de ponerme mal corpo.
30:20Até o apetito se me quita quando falo contigo.
30:22Eu tenho ouvido o que você diz.
30:43O si é muito que você diz.
30:43E... tranquilo. É normal que te afecte.
30:50Menos do que podes pensar.
30:54Estou acostumbrado a fazer esplantes e cada dia me importan menos.
31:13E...
31:30Pero si que afloja un poco con el ansia.
31:32No puedo, doña Candela, que el señor...
31:34Ya es lo primero que nos ha dicho, por eso está comiendo antes que nadie.
31:37No hace falta que comas con tanta prisa, que te vas a atragantar.
31:40Ay, doña Emilia, perdona.
31:41Que le hemos dejado antes con la palabra en la boca, que es lo que me quiere decir.
31:44Nos estaba comentando que el señor Baeza y ella se están dando una nueva oportunidad.
31:48¿Y eso qué quiere decir?
31:50Pues lo que quiere decir que nos vamos a dar una nueva oportunidad.
31:54Ay, que el señor Baeza y usted van a volver a ser novio.
31:58No sé si a esta edad se puede usar esa palabra, pero sí.
32:01Algo así.
32:02Felicidades.
32:03Sí, felicidades.
32:04Felicidades.
32:05Y a bien de amor, nunca es tarde para formar una familia, ¿eh?
32:09Bueno, depende de lo que usted entienda por familia.
32:11Si está pensando en descendencia, yo ya no estoy en edad.
32:14Vamos, sería un milagro de la naturaleza.
32:16Lo mismo si le regresamos a la Virgen del Rosario, al señor del Marmo.
32:20Eh, quite, quite, quite, quite.
32:22¿Cómo Sara?
32:23¿Quién es Sara?
32:25¿Sara?
32:26¿La mujer de Abraham?
32:28No me suena a ninguno de los Donnie ni ella.
32:30¿Es antes por aquí?
32:31No, doña Candela.
32:33Sara, la de la Biblia.
32:35Ay, ¿qué le pasó a Sara?
32:36Es una mujer que tuvo un hijo con 90 años.
32:39Anda, anda, anda, anda.
32:40Que sí, doña Candela, es lo que explica el Antiguo Testamento.
32:43Pues en ese caso, más que un milagro, es una faena, ¿eh?
32:46Porque uno allá con esa edad es un pellejo, ¿ya? Y no tiene fuerza para nada.
32:48Bueno, yo no tengo ningún deseo de emular a esa mujer.
32:51Don Ricardo y doña Pia ya saben lo mío con Rómulo, pero quería contárselo a ustedes en persona.
32:56Y por favor, díganselo también a doña Simona.
32:59Se lo diremos y se agradece el detalle, ¿eh?
33:01Y... enhorabuena.
33:04Aunque, doña Emilia, tampoco hay mucho que explicar.
33:06Los compañeros llevamos mucho tiempo trabajando con el señor Baeza y le conocemos cada gesto.
33:11Tampoco que tiene, ¿eh? Porque es contenido como el peo de un confesor.
33:15Pero también es verdad que siempre ha sido una persona buena y justa como él solo, ¿eh?
33:19Pero es cierto que algo le faltaba.
33:21Mira tú, la sal de la vida.
33:24Aunque más que algo diría... alguien.
33:27Sí, se le nota ya en la mirada.
33:29Lleva toda su vida entregándose al trabajo y la vida no puede consistir solo en eso.
33:32Pues no señora, porque también hace falta calorcito y amor del bueno para sobrellevarla.
33:37Desde luego, doña Camela.
33:38Bueno, pues qué responsabilidad.
33:39Bueno, tampoco nos haga demasiado caso.
33:41Y también es un detalle ir de cara y contarnos lo que pasa, ¿eh? Como es usted.
33:45Pues sí, porque como tengamos que esperar a que el señor Baeza nos cuente algo,
33:48Y no será porque no intentamos tirarle de la lengua, pero eso es tiempo perdido.
33:53Desde luego, si usted confiesa algún secreto al señor Baeza ya sabe que no va a traicionarla.
33:57Y aunque lo mate, vamos.
33:58El señor Baeza, una tumba.
34:00No cuenta ni las buenas nuevas, como está ahora.
34:03Sí, y eso a mí me da rabia. Y tampoco es eso, porque somos sus compañeros.
34:07Y todo lo que estábamos notando es lo que sabemos ahora.
34:10Oye, eso porque le hemos visto los dos muy caramelaitos y no se puede ocultar lo que os queréis.
34:14Y porque nos lo ha contado usted. Doña Emilia, que si no nos enteramos nosotros de esto,
34:19hasta después de casados ya se lo digo yo.
34:20Ah bueno, no exagere, no.
34:21Bueno, no exagere, no.
34:22Al menos hemos constatado que todo va bien. Y eso es lo más importante.
34:27Bueno, me voy a la cocina.
34:30Gracias.
34:32Gracias.
34:52Señora Darrea.
34:55Un momento.
35:02Bien.
35:03Aquí tiene.
35:08Gracias.
35:09No se merece.
35:10Lo que me sorprende es que antes no me creyese y ahora sí.
35:14¿Por qué dice eso? Ya le he devuelto el estuche. Es lo que quería, ¿no?
35:17No, lo que quiero es que me diga por qué ha cambiado de opinión. Porque entiendo que alguna razón habrá, ¿no?
35:26Es Esmeralda, que es falsa.
35:29¿Qué? ¿Qué me dice?
35:31Es falsa. Es solo un cristalito. Tallado con cierta gracia, pero no deja de ser un cristalito.
35:38¿Y cómo lo ha averiguado?
35:40Pues aunque le parecía inmerosímil, fue Vera la que me lo dijo.
35:42¿Vera?
35:43Vera, sí.
35:44¿Pero qué conocimientos tiene Vera en materia de joyas, si puede saberse?
35:48No sé, al parecer estuvo trabajando durante un tiempo para una señora que era bastante entendida de este asunto.
35:53En cualquier caso, y para despejar cualquier duda que pudiera surgir al respecto, fui a consultarlo con el prestamista de Luján, que también es tasador de joyas.
36:01¿Así que la Esmeralda es falsa?
36:05Pues así es, sí. Por otra parte, me encaja mejor.
36:11¿Le encaja mejor con qué?
36:14Con Gregorio.
36:18Que ese miserable se gastase una fortuna en una joya era como poco inverosímil.
36:23Ya ve que hasta en esto le engañó a su marido.
36:26Pues sí, me parece que me defrauda una vez más, incluso después de muerto, vaya.
36:32Quería pedirle disculpas por mi desconfianza, como también lo haré con el resto de sus compañeros por dudar de su integridad.
36:38Que en realidad nunca dudé de ellos, pero es que el protocolo es el protocolo y tenía que seguirlo a rajatable.
36:44No se preocupe que lo entenderán y al fin y al cabo es su trabajo, ¿no?
36:47Espera un momento, no se vaya.
36:49Sí.
36:50Pues esta mañana el señor Marqués se ha levantado con carilla de... de perrilla paleado.
37:06Vamos, con la misma que se acostó anoche.
37:08¿Y tú eso cómo lo sabes?
37:10Pues porque me la ha contado Leopoldo, que fue el que le llevó el té anoche y el café esta mañana.
37:14La verdad es que a don Alonso no le faltan motivos para estar triste.
37:18Bueno, pues esto ya está. Lo subo que corría bastante prisa.
37:33Tú y yo tenemos una charla sin terminar.
37:37Si solo fuera una.
37:39Me refiero a lo que hablamos esta mañana.
37:42¿Te refieres a eso tan bonito que me dijiste?
37:45¿De que estabas perdidamente enamorado de mí?
37:50No exactamente.
38:00¿No exactamente?
38:02¿Es que ya no lo estás?
38:04No, sí, sí. Eso... Te garantizo que eso es así exactamente. Sí.
38:13Pero no es de eso de lo que quiero hablar contigo ahora. Por el momento.
38:16Vaya, ¿tú por dónde?
38:18De lo que quiero hablar contigo es de lo otro. De lo de... Petra.
38:25María.
38:27No dejo de pensar lo mucho que estará sufriendo.
38:30Está pagando por algo que no hizo y de lo que se la culpó injustamente.
38:33Como a Cristo.
38:35Igualico.
38:36María. A Cristo lo condenaron falsos testimonios.
38:39E incluso el mismísimo Pilatos reconoció su inocencia.
38:42Pero cedió ante las demandas de la muchedumbre y lo condenó a morir en la cruz.
38:45¿Y no crees que estás exagerando un poquillo, Samuel, con la comparación?
38:48No, en el fondo es lo mismo. Así que tiene sentido que lo compare, María.
38:54¿Y si te dejas de tanto símil?
38:57¿Y cuentas la verdad?
38:58¿La auténtica y la única verdad?
39:00La verdad.
39:02Pues sí. La verdad.
39:05¿El por qué sabes que no fue doña Petra quien escribió esa carta al obispo?
39:18Aplausos
39:29Doña Pía.
39:30La hemos recuperado.
39:32Pues que bien.
39:34¿Y ese todo?
39:35Vengo de ver la planta a la que curro leche el líquido.
39:44Madre mía.
39:45Eso digo yo. Madre mía.
39:48Bom, seja o que seja líquido esse, está claro que bem não faz.
39:52E a minha vida está o que prova.
39:54É que não compramos uma pulsera, compramos um veneno.
39:57Eu também creio o mesmo.
39:58O que fazemos?
40:00Tem que ir à joia.
40:01Já se lhe comentou a Curro, mas não podemos demorá-lo mais.
40:04Sim, temos que falar com Esmeralda, é a única maneira.
40:18Pois...
40:20Já lhes contou aos cocineros o nosso.
40:22Ah, vai.
40:23Espero que se tenham alegrado.
40:25Eu acho que alguns se olham.
40:28Mas sim, todos se han alegrado muito.
40:31E todos se han conseguido em seu exceso de discreção.
40:34Bem, supongo que vem com ele, claro.
40:38Sim, que conste que todos, incluso Vera, que também estava presente,
40:42han dito de ti coisas preciosas.
40:45Sim.
40:46E pude comprobar não só que te respeitam, mas que te adoram.
40:50Sim, como uma relíquia.
40:52Não seas tonto.
40:54E agora...
40:55O suposto exceso de discreção será a comida, não é isso?
40:59Bem, a mim o único que me preocupa é que
41:02detrás desse exceso de discreção do que todos falam,
41:05se esconda algo mais.
41:08Não me parece que a discreção seja algo malo.
41:11E o água caliente, tampouco.
41:12A menos que esteja tan caliente
41:14que te escaldes vivo, não te parece?
41:16Emília, tu me estás querendo dizer algo
41:18e não me o acabas de dizer.
41:20Pois...
41:22Não sei.
41:23É que...
41:24te noto um pouco raro.
41:25Vaya.
41:26É a verdade.
41:28Pero...
41:29raro para bem, espero.
41:31Pois não sei.
41:32É como que vai rato.
41:34Tem momentos em que te vejo alegre,
41:36incluso ilusionado.
41:37E outros em que...
41:38tenho a sensação de que não me estás contando algo.
41:41Isso são imaginações tuas.
41:43Não, não o sou, Rômulo.
41:45É mais, lhe dado muitas voltas a cabeça.
41:48E chegado à conclusão de que não te fiz nenhuma graça
41:52quando te propuse o outro dia
41:54quedarme aqui, na promesa,
41:55a cargo dos filhos de doña Catalina.
42:01Não te preocupes porque não he feito nada ao respeito.
42:04Talvez...
42:05te quede osada ao proponértelo.
42:07Te ruego que hagas como que não te lo he proposto.
42:12Puedes tomarte todo o tempo que necesites.
42:19Eu não sei o que está passando por a cabeça, Emilia.
42:22Mas o único que quero é passar o resto de minha vida contigo.
42:27Então...
42:37Que te passa?
42:38Por que tenho a sensação de que me ocultas algo?
42:44Tem que ver com a promesa.
42:46O que queres dizer?
42:51Eu acho que meu tempo aqui se acabou.
42:57Por que?
43:03Curro, não sou tonto.
43:04Este caminho eu vou ao cementerio.
43:06Sim.
43:07Porque isto é algo que terias que haver feito hace muito tempo.
43:10Quando me disseste que íbamos a passar a tarde juntos,
43:12deverias haberme dito onde íbamos.
43:13Não, porque não habrías venido.
43:18Não.
43:20Não estou preparado por isto.
43:21Escúchame.
43:22Necesitas fazer isto.
43:24Curro, deixame em paz.
43:25Manuel, Manuel.
43:26Dime por que não queres visitar a tumba de Jara.
43:29Eu disse que me deixes em paz.
43:30Contéstame, por favor.
43:32Por que, Manuel?
43:34Porque se veu a sua tumba, é que está muerta.
43:39É que está muerta, Manuel.
43:41Não quero resignarme a sua morte, Curro.
43:44Sei que suena estúpido.
43:56Por vezes que me imagino que pode chegar a la carne.
44:02Ou a nossa alcoba.
44:03Ou a nossa alcoba.
44:04Ou a nossa alcoba.
44:05Ou...
44:06Que te darei aparecer.
44:07En el comedor.
44:08A hora do desayuno.
44:09A hora do desayuno.
44:13Hermano.
44:14É que, por desgracia,
44:16eso não vai acontecer.
44:20Jara não vai aparecer.
44:22Nunca...
44:24É verdade que se duerme muito melhor quando não estão ao lado,
44:39mas...
44:49É verdade que se duerme muito melhor quando não estão ao lado,
44:52mas...
44:53Como lhes he echado de menos.
44:55Parece mentira.
44:56Dios mío.
44:58Pois nada, nada.
44:59A hora de desquitarse.
45:00Todito é para você.
45:01Ai, meus filhos.
45:03A que já não vai chorar mais por a noite.
45:05É verdade que não?
45:09Dizem que não.
45:14En fin...
45:15De ilusiones também se vive.
45:17Não te parece?
45:21Ai...
45:22Não.
45:39Me costou traertelo.
45:46Aqui no tem, irmãnita.
46:02O pobre não levanta a cabeça desde que nos deixaste,
46:04Mas, quem pode reprochar-se?
46:09Sinto-se.
46:11Sei que tu queres que siga a toda costa,
46:13mas às vezes me parece impossível.
46:18Uns e outros me seguran que o tempo termina curando tudo,
46:21mas eles não te conhecem como eu te conhecia.
46:26Eu sei que este dolor me acompanhará mientras viva,
46:31como o amor por ti.
46:34Em caso de minha mãe, me queda o consuelo de saber
46:38que já nada nem ninguém poderá fazerle daño,
46:41que ao fim se liberou da infelicidade.
46:46Mas tu, Jana, tu estás sem o melhor da vida.
46:49Recién casada, embarazada.
46:52Tenías tudo para ser feliz.
46:54Para ser feliz.
47:02Rara é a noite na que não sonho com vocês.
47:05Sempre é o mesmo sonho.
47:07Mas não acontece nada em especial.
47:09Estamos o filho, tu e eu em nossa casa.
47:13jogamos no jardim e...
47:16a mim me basta com isso.
47:20Ojalá não me despertara.
47:25Estou investigando, sabe?
47:26Não é fácil averiguar a verdade.
47:29Mas podes contar com que o acabaré conseguindo.
47:35Talvez seja o momento de contártelo a ele.
47:38De dizer o do envenenamento.
47:39De dizer o do envenenamento.
47:58Hermana, vou fazer justiça.
48:01Mas que seja o último que haga nesta vida.
48:21Se nota que falta de práctica, padre.
48:23Sim, um pouco.
48:25Quando penso que a Tomás e a ti os cogía cada um em um braço.
48:28Um em um braço.
48:30Era como melhor deixar os gases.
48:32Fíjese, tenho que provar eu essa técnica.
48:35Aunque já desenvolveu a minha própria.
48:38É verdade?
48:39Sim, e funcionam as mil maravillas.
48:43Don Lisandro.
48:45Buenas tardes.
48:47Cuidado.
48:58Adriano.
49:00Adriano.
49:02O outro dia, no bautizo de tus filhos,
49:05ejecutaste o maior acto de generosidade que he presenciado nunca.
49:09Antepusiste a tua vida a minha sem pensar nas consequências.
49:13Eres um valiente, Adriano.
49:15E queria agradecêrtelo porque, ao fim e ao cabo, te debo a vida.
49:17Le agradezco suas palavras, Sr. Duque.
49:23Pero bueno, eu só fiz o que cualquera hubiera feito em meu lugar, non...
49:27Se isso fosse certo, te aseguro que este mundo seria um lugar muito mais justo e mais apacível.
49:35Adriano, como muestra de minha agradecimento e generosidade,
49:38he querido ter contigo un gesto a altura do teu, ou por menos tentar.
49:46Me complace informaros a tua esposa e a ti
49:49de que lhe escrito a Su Majestade do Rei para pedirle que os conceda o título de condes de García e Luján.
50:08Auxilio, ajuda.
50:14Sr. Baeza, me han robado.
50:16O que me han robado? O que ha echado en falta?
50:17Todo. No hay nada en mi dormitorio.
50:19No está mi ropa, no están mis joyas. Está completamente vacío.
50:21Tranquilícese. Hablaré con la Sra. Darri, con las doncellas. A ver se han visto algo.
50:25Está bien. No se moleste, Sr. Baeza.
50:28He sido yo la responsable de todo.
50:31Que... que usted qué, madre?
50:32Sí.
50:34He sido yo quien ha dado la orden de guardar tus cosas, hija.
50:37No te preocupes, que nadie te ha robado nada.
50:41Tus cosas están en tus maletas y tus maletas ya están cargadas en el automóvil.
50:46Toma.
50:48Aquí tienes tu chaqueta y tu billete.
50:52Te vuelves a Suiza a terminar tus estudios de derecho.
50:56Ahora, ya, sin rechistar.
50:59Lo siento, hija, pero tu estancia en la promesa ha llegado a su fin.
51:08Nadie esperaba que fuera tan generoso.
51:13¿Qué os parece convertiros en condes?
51:15Bueno, me encanta tener la capacidad de dejar a la gente estupefacta.
51:20Muchas gracias, don Lisandro.
51:23Realmente quien debería de darme las gracias es su marido.
51:27Quien en su sano juicio rechataría una oportunidad así.
51:30Pues yo pienso que alguien con principios y honor, por ejemplo, don Jacobo...
51:34Yo también tenía que contarle algo.
51:39Es... es algo sobre... sobre mi tuño.
51:43El otro día tuve una conversación muy amarga con él.
51:47Tengo.
51:49¿Y este sobre? Ábralo.
51:53Pero...
51:54Pero aquí hay mucho dinero, su dinero.
51:57Leocadia, que seamos amigos no te da a ti derecho a tomarte tantas confianzas conmigo.
52:01Yo solo rindo cuenta ante su majestad y ante nadie más.
52:04Y mucho menos ante una mujer.
52:06Yo no soy una mujer cualquiera.
52:08Curro al capitán de la mata que reclama.
52:11¿Sabes por qué?
52:13No, pero por su tono de voz parece algo urgente.
52:17Si yo no me hubiera cruzado en tu camino, nada de esto hubiera pasado.
52:19Tú seguirías siendo un buen cura haciendo el bien y con tu conciencia bien tranquila.
52:25Eso ya no importa, María.
52:28Esa es la planta a la que vertimos el líquido.
52:34¿Quién la viste? ¿Quién la ve?
52:36Ayer ya estaba mustia, pero es que hoy ya...
52:39Esta planta está muerta.
52:41Esto solo confirma una cosa.
52:43Que el líquido que había en el frasco es veneno.
52:46Tienes que volver a Zurich a acabar tus estudios de derecho.
52:51Ya no soy una niña madre.
52:52Y usted no puede obligarme.
52:54En los segundos te equivocas de lleno.
52:56No voy a irme, menos así, menos ahora.
53:00Buen viaje, hija.