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  • 12/06/2025
Seis ministros do Supremo Tribunal Federal já se posicionaram a favor de uma maior responsabilização das empresas de tecnologia sobre os conteúdos publicados pelos usuários. A maioria foi formada nesta quarta-feira, com apenas o ministro André Mendonça votou contra a constitucionalidade de um artigo do chamado Marco Civil da Internet, vigente desde 2014.

Imagens: AFP

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#stf #redes sociais #regulamentação

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Transcrição
00:00O Supremo Tribunal Federal alcançou maioria para endurecer as regulamentações das redes sociais,
00:06um processo pioneiro na América Latina sobre o papel das plataformas na propagação de notícias falsas e discursos de ódio.
00:13A Corte avalia a constitucionalidade de um artigo do chamado Marco Civil da Internet, vigente desde 2014,
00:20que estabelece que as plataformas só são responsáveis por danos causados por publicações de usuários
00:25se se recusarem a cumprir uma ordem judicial para remover esses conteúdos.
00:30Embora casos pontuais estejam sendo analisados, o que for decidido pelo STF estabelecerá a jurisprudência,
00:36que deverá ser aplicada de maneira geral no país.
00:40Com a sessão desta quarta-feira, seis dos onze ministros já se posicionaram a favor de uma maior responsabilização
00:45das empresas de tecnologia sobre os conteúdos publicados pelos usuários.
00:49Os magistrados consideraram que essas empresas devem fiscalizar e eventualmente remover conteúdos ilícitos
00:55por sua própria iniciativa, sem a necessidade de intervenção judicial, como determina o marco regulatório atual.
01:02Até o momento apenas o ministro André Mendonça votou contra a premissa, restando outros quatro votarem.
01:08O Brasil ganhou protagonismo mundial em relação às responsabilidades das plataformas digitais em 2024,
01:14quando o ministro da STF, Alexandre de Moraes, ordenou o bloqueio do X em todo o país,
01:18após a rede social se recusar a cumprir ordens judiciais relacionadas ao combate à desinformação.
01:25O dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, inicialmente ignorou os pedidos para remover contas
01:30de apoiadores de Jair Bolsonaro, mas após 40 dias de suspensão, cedeu,
01:35e o antigo Twitter voltou a operar normalmente no Brasil.
01:39Em um julgamento paralelo no STF por uma suposta tentativa de golpe de Estado,
01:43a Procuradoria-Geral da República afirma que o ex-presidente e colaboradores
01:47usaram as redes sociais para desinformar sobre a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro
01:52e justificar suas ações.

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