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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Donald Trump foi “induzido ao erro” ao decretar o tarifaço de 50% contra produtos brasileiros. O presidente também mudou o tom e defendeu negociações com os Estados Unidos para amenizar os efeitos econômicos.

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Transcrição
00:00O presidente brasileiro afirmou que existem três pontos na carta de Donald Trump que ele não pode aceitar.
00:07O primeiro é a justificativa de que as taxas de 50% seriam impostas por conta do tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
00:15O segundo ponto é sobre a regulamentação das big techs.
00:19E o terceiro é a afirmação de que os Estados Unidos têm prejuízo comercial na relação com o Brasil.
00:25O presidente brasileiro também afirmou que Trump foi induzido a uma mentira.
00:31Ele disse que se o americano tivesse ligado para ele, teria explicado o que está acontecendo com o ex-presidente Bolsonaro.
00:38Ele defende negociações com os Estados Unidos, disse que não quer briga.
00:43Mas se Trump quiser continuar brigando, ele vai ter.
00:48Você, Cristiano Beraldo, presidente brasileiro, tem feito ajustes no seu discurso.
00:53Tem partido para o enfrentamento, tem falado muito e dado algumas declarações que a gente não sabe se vão ajudar.
01:01Talvez prejudiquem a curto prazo.
01:03O que a gente precisa considerar sobre esses três pontos destacados por ele?
01:09É, manifestação, mais uma manifestação absolutamente ridícula.
01:13Em que ele, de fato, quer transformar Jair Bolsonaro como o fator prepoderante das retaliações que os Estados Unidos estão aplicando contra o Brasil.
01:25Quando, na verdade, o grande problema que existe é um problema de posicionamento do Brasil em relação à China, à Rússia, ao Hamas e a tantos outros inimigos dos Estados Unidos.
01:38Não adianta o presidente brasileiro querer amansar a voz, amansar o tom com o foco errado.
01:49Explicar o que está acontecendo com Jair Bolsonaro pode ter certeza que Donald Trump não precisa de Lula para explicar o que está acontecendo com Jair Bolsonaro.
01:57Para isso, existe a Embaixada Norte-Americana nos Estados Unidos, com uma estrutura muito competente, muito ampla, que cobre cada milímetro da cena política, judiciária, comercial, cultural brasileira.
02:15A informação está lá.
02:18A informação é acessível para Donald Trump.
02:20Portanto, Lula, com esta manifestação, ele simplesmente dobra a aposta no approach populista-eleitoreiro que ele tem dado a esse assunto desde o início.
02:34Você dá, Vila, as reflexões sobre essa afirmação do presidente brasileiro, tecendo comentários especificamente sobre três pontos da carta de Donald Trump.
02:45Caniato, é uma lição do que você não deve fazer na diplomacia e numa negociação.
02:52Numa negociação, o que você tem que buscar são os pontos em comum, o que nós temos de interesse em comum, e não as divergências.
02:59Ainda mais quando você as transforma num ambiente público de palanque.
03:05Qual é a autoridade, por exemplo, que o vice-presidente Geraldo Alckmin pode negociar de maneira objetiva, pragmática,
03:15se o seu chefe não sai do palanque explorando as divergências e não as convergências com os Estados Unidos.
03:23Então é óbvio que não tem nenhuma negociação que anda assim.
03:27Negociação anda quando você tenta buscar os seus pontos de convergência.
03:31Portanto, mais uma vez, é nítido a impressão que Lula está explorando a questão das tarifas
03:41para tirar essa casquinha de aumento de popularidade
03:45diante essa enorme oportunidade que Donald Trump ofereceu
03:49para criticar Jair Bolsonaro à direita
03:53e recuperar parte da popularidade perdida
03:57e fazer com que o povo esqueça, pelo menos até o dia 1º de agosto,
04:01todos os escândalos de corrupção,
04:04o tamanho da taxa de juros mais alta dos últimos 20 anos,
04:07a maior inadimplência da história do Brasil,
04:10e até o dia 1º de agosto todo mundo vai esquecer.
04:12Só que depois as tarifas serão impostas
04:15e nós vamos ter de lidar com a dura realidade do brasileiro.
04:19Por isso, Lula, mais uma vez, ao invés de utilizar a questão tarifária com os Estados Unidos
04:26para justamente abrir a economia,
04:30testar redução de tarifas em alguns setores
04:33para aumentar a nossa competitividade,
04:35como é a questão de insumos, máquinas, tecnologia,
04:40que poderia ajudar a aumentar a competitividade.
04:42Não, ele prefere apenas essa exploração política
04:46para melhorar um pouquinho na próxima pesquisa
04:49e logo depois vai começar a cair novamente
04:53porque a tarifa vai castigar o Brasil.
04:57Vai castigar a inflação, vai castigar os empregos
05:00e, evidentemente, vai castigar empresas exportadoras.
05:04Pois é, Nelson Cobayas,
05:06parece que o presidente brasileiro já adota um discurso
05:09que indica que não será feito nenhum tipo de acordo,
05:14que a tarifa deve entrar em vigor no dia 1º de agosto,
05:17mas ele vai tentar capitalizar em cima disso,
05:20vai colocar na conta de um outro grupo político.
05:24E aí, naturalmente, ele turbina e anaboliza, talvez,
05:27a sua própria candidatura para a 26.
05:29Você fez uma leitura que tratou disso, inclusive, ontem.
05:32Pois é, Caniato, quem quer fazer um acordo
05:35não fala o que o presidente Lula está falando.
05:38Aliás, sequer fala.
05:39Quem faz acordo trabalha nos bastidores,
05:42trabalha na diplomacia,
05:43e quando fala, faz acenos justamente no sentido da negociação,
05:49a não ser que você esteja por cima,
05:51como é a situação do Donald Trump com o mundo todo,
05:53que fica o tempo todo com bravata, com ameaça,
05:56com insinuações, enfim.
05:58Mas não é muito bem a situação do Brasil,
05:59nesse caso, nessa questão que envolve os Estados Unidos.
06:03Então, o presidente Lula dá sinais de que espera mesmo a taxação
06:08para depois colher frutos políticos disso.
06:10Porque até este momento, ele, na sua popularidade,
06:14está se dando bem.
06:16Está se dando bem e empurrando a culpa disso tudo
06:19para a família Bolsonaro.
06:21Tanto que agora, você pode esperar.
06:23Todos os dias tem discurso do presidente Lula,
06:25todos os dias ele fala a palavra Bolsonaro,
06:27ele fala do Jair Bolsonaro, ele fala do Eduardo Bolsonaro,
06:30ainda que não os sítios nominalmente.
06:32Vai estar sempre com esse discurso pronto.
06:35Pode ser o que for o evento.
06:37Pode ser uma inauguração de uma praça,
06:39ele vai falar sobre isso.
06:40E em relação ao que ele disse sobre o presidente americano,
06:43de que foi induzido a uma mentira,
06:46tem gente que é especialista em relações comerciais,
06:49tem gente que é especialista nas relações tributárias
06:52entre Brasil e Estados Unidos,
06:54tem gente que é especialista na liberdade de expressão,
06:56nas questões judiciais que envolvem o ex-presidente Bolsonaro,
06:58e tem gente que é especialista em mentira.
07:00Como é que o presidente Lula sabe que o presidente americano
07:03foi induzido a uma mentira?
07:05Não sei.
07:06Como é que pode se cravar essa afirmação
07:09de que o presidente americano está enganado,
07:12está equivocado em relação às suas premissas?
07:15Eu concordo de que o que está na carta não é no todo verdade,
07:19de que aqueles motivos que constam da carta
07:22não são os principais motivos.
07:24O Beraldo falou há pouco,
07:25a gente tem dito nessa semana aqui nos Pingos,
07:27nos diz que está muito claro o que levou o presidente americano
07:30a tomar essas primeiras iniciativas,
07:33que é justamente as diversas,
07:35a série de críticas do presidente brasileiro,
07:38a hegemonia do dólar,
07:39a aproximação com os países do BRICS,
07:42em especial com a China,
07:43a possibilidade do Brasil entrar na Rota da Seda,
07:46com aquela ferrovia que cortaria aqui o território brasileiro
07:50em sentido o Peru e que ajudaria muito aí os interesses da China
07:55para as importações, exportações, enfim.
07:59Ou seja, está muito claro justamente pelo timing
08:02em que tudo isso está acontecendo,
08:04mas dizer que o presidente americano está enganado,
08:07não está.
08:08Ele pode usar fundamentos, motivos que não são os primários,
08:11são secundários, porque também são motivos,
08:14não são os principais,
08:15mas enganado ele não está.
08:17Tem muita gente enganada,
08:18mas nesse caso aí não é o presidente americano, não.
08:21Pois é, e se nós trouxermos justamente
08:23os três pontos destacados pelo presidente brasileiro,
08:27né, Beralda?
08:27A gente precisa lembrar que a situação que envolve Jair Bolsonaro,
08:33você mencionou muito bem,
08:35você entende que foi muito mais uma opinião
08:37e uma manifestação da pessoa física
08:39do que um posicionamento do governo norte-americano
08:43naquela carta.
08:44Aí o Dávila sempre fala,
08:45mas foi uma confusão, uma salada.
08:47Ele não deveria ter se manifestado,
08:49ter feito esse direcionamento,
08:51essa sinalização a Jair Bolsonaro nessa carta.
08:54Agora, no que tange a questão que envolve
08:57redes sociais, liberdade de expressão,
09:00punição a empresas de mídia norte-americanas,
09:03qual é a mentira aí?
09:05Não vi motivo.
09:06É uma leitura feita por Donald Trump
09:08a respeito da maneira como o Brasil tem tratado
09:11dessa temática.
09:12E sobre as questões comerciais,
09:15eu me lembro que a gente também travou
09:16uma discussão a respeito da balança comercial,
09:19mas você trouxe uma outra leitura,
09:21que não necessariamente Donald Trump
09:23quis sinalizar para a balança comercial
09:26pura e simplesmente, né?
09:27Há outros elementos que desagradam
09:29o governo norte-americano
09:31na relação comercial com o Brasil.
09:33Então, não dá para dizer
09:35que Donald Trump teria sido induzido
09:37a uma mentira.
09:38E aí, óbvio que ele não diz o nome,
09:40mas se refere a Eduardo Bolsonaro, né?
09:45Há uma manifestação de um país
09:47em relação a outro.
09:49Essa manifestação, ela deve ser sempre
09:51institucional para justamente
09:54evitar essas armadilhas.
09:56Quando observamos as críticas feitas
10:00por Donald Trump,
10:01não que se refere ao processo
10:03de Jair Bolsonaro que corre
10:04no Supremo Tribunal Federal,
10:07a gente entende um país como os Estados Unidos
10:10dizer que, olha,
10:11nós temos preferência comercial
10:14com países em que o sistema judiciário
10:19atua de forma isenta, independente,
10:24pautado pelos limites
10:25da constituição daquele país.
10:27E, no caso do Brasil,
10:28nós estamos identificando
10:30uma extrapolação desses limites,
10:34o que é uma grave ameaça
10:35para a democracia brasileira.
10:38Isso é uma manifestação razoável?
10:41Por quê?
10:42Porque o pecado cometido
10:44pelo Supremo Tribunal Federal
10:46não se refere apenas a Jair Bolsonaro.
10:51Nós precisamos lembrar
10:52que este mesmo Supremo Tribunal Federal
10:55está perdoando os pagamentos
10:59que eram devidos por empresas
11:02que declararam terem corrompido
11:04os agentes públicos
11:06durante a investigação da Lava Jato.
11:09Nós precisamos lembrar
11:11que Alberto Youssef,
11:14o doleiro que foi ali,
11:16o embrião da investigação da Lava Jato,
11:19que pagava,
11:20que fazia as transações financeiras
11:22entre empresas e políticos,
11:26acaba de ser perdoado
11:27pelo Supremo Tribunal Federal.
11:29Vocês querem ataque maior
11:31à democracia de um país
11:33do que a corrupção correndo solta,
11:36dinheiro sujo,
11:37de caixa dois correndo solto
11:39nas campanhas eleitorais?
11:42Não existe.
11:43A democracia brasileira
11:45não foi colocada de quatro
11:47e destruída por Jair Bolsonaro.
11:50A democracia brasileira
11:52foi colocada de quatro
11:54e destruída
11:54por uma sucessão
11:56de campanhas financiadas
11:58com dinheiro
11:58que esta mesma turma
12:00roubava dos cofres públicos
12:02através de contratos
12:03superfaturados
12:04com empresas
12:05como, por exemplo,
12:07a Petrobras
12:08ou, então,
12:08através de liberação
12:09de recursos excessivos
12:11através do BNDES,
12:13para os tais campeões nacionais.
12:14Então, nós não temos
12:17um problema pontual
12:19no Supremo Tribunal Federal.
12:21Nós temos um problema
12:22estrutural no Supremo Tribunal Federal.
12:26E esta manifestação
12:28de Donald Trump,
12:30que naturalmente
12:31é uma manifestação pessoal,
12:34ela gerou
12:34um desvio de foco
12:37daquilo que efetivamente
12:38é importante.
12:39nessa questão comercial
12:43o importante
12:43é, claramente,
12:44a posição do Brasil
12:45em relação
12:46aos BRICS,
12:47aos sucessivos ataques
12:49aos Estados Unidos,
12:51ao presidente norte-americano
12:52e aos interesses
12:54norte-americanos
12:55no mundo,
12:56a posição do
12:57Supremo Tribunal Federal
12:59como um todo
13:00que destrói
13:02a confiança
13:03do brasileiro
13:03na justiça
13:04e às grandes mazelas
13:07do Brasil.
13:09Eu não vejo
13:10essa
13:11forma
13:14de se comunicar,
13:16porque, na verdade,
13:17a gente precisa lembrar,
13:18o Brasil manda
13:19uma carta
13:20para o governo
13:21norte-americano
13:22em maio
13:23e o governo norte-americano
13:25emite essa carta
13:25para o presidente Lula
13:26em 9 de julho.
13:28Então,
13:29eu não acho
13:30que a forma
13:31da comunicação
13:33produziu o efeito
13:34talvez que o próprio
13:35Donald Trump
13:36imaginou que produzisse.
13:38Talvez ele imaginasse
13:39ali uma comoção popular,
13:41uma coisa assim
13:41para sustentar,
13:43mas eu acho
13:44que esse tiro
13:45ele não acertou
13:46o alvo, não.

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