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A 25 de Março, maior centro de comércio popular do Brasil e da América Latina, entrou na mira do presidente dos EUA, Donald Trump. O Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos anunciou uma investigação contra o Brasil, alegando venda de produtos falsificados e falhas na proteção de propriedade intelectual. Para falar sobre o assunto, a Jovem Pan entrevista Roberto Mateus Ordine, presidente da Associação Comercial de São Paulo.
Reportagem: Beatriz Manfredini
Entrevistado: Roberto Mateus Ordine
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00A gente segue falando aqui do tarifaço do Donald Trump.
00:03Isso porque o governo dos Estados Unidos anunciou a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil.
00:09O comércio da Rua 25 de Março, em São Paulo, é um dos alvos da investigação.
00:15Voltamos a falar do assunto ao vivo com a repórter Beatriz Manfredini, que está lá na região.
00:21Beatriz, a sua informação.
00:22Pois é, Nonato, a gente contava agora sobre os desdobramentos dessa notícia de investigação para vocês.
00:31Falamos do posicionamento do prefeito Ricardo Nunes há pouco, dizendo que o comércio não é ilegal.
00:37Falamos da Univinco e nós encontramos aqui também, na 25 de Março, o presidente da Associação Comercial de São Paulo,
00:44que topou conversar com a gente sobre o assunto, Roberto Matheus Ordini.
00:49Obrigada por nos atender, presidente.
00:51Queria que o senhor falasse um pouquinho aqui para os nossos telespectadores e ouvintes
00:55como que a Associação Comercial de São Paulo entende uma notícia como essa de investigação sobre a 25 de Março.
01:02Bom dia, Bia. Muito obrigado.
01:04O que me parece, também fomos surpreendidos com o tipo de investigação,
01:10mas a gente tem que explicar o seguinte.
01:12A Univinco, a 25 de Março, é um ícone de comércio não só de São Paulo, do Brasil e talvez até das Américas.
01:22Eu não vi nada, não conheço nada tão profundo e tão grandioso como hoje.
01:27Se no passado houve realmente alguma coisa,
01:30hoje o que predomina aqui na 25 de Março é o comércio de produtos chineses.
01:36E eles, inclusive, fazem concorrência com os próprios produtos brasileiros.
01:42E isso, como afeta o comércio, a Associação Comercial tem procurado se manter muito atenta a isso.
01:49Mas nós temos que confessar o seguinte.
01:53Não me parece que as acusações tenham procedência.
01:59O que nós que acompanhamos, que temos interesse nisso, da regularidade do comércio aqui,
02:06o que hoje existe e prevalece realmente são mercadorias importadas da China.
02:12que, evidentemente, tem uma diferença de custo muito grande com os próprios produtos brasileiros.
02:20E a explicação, em primeiro lugar, é pela carga tributária que está embutida em qualquer mercadoria brasileira.
02:27E eles têm um produto, hoje, de uma qualidade razoável.
02:32E nós, na época dos 50 dólares daquela isenção,
02:36também combatemos isso, pedimos ao governo que se tributasse o que está acontecendo.
02:44E temos acompanhado, nós mesmos, na associação, com investigações diretas.
02:50Fazendo importação, como se fosse um cliente comum, de um produto chinês.
02:55Todos eles vêm sendo tributados agora.
02:58E isso significa que eles pagam o imposto de importação e o ICMS do Estado de São Paulo.
03:04Então, não me parece que os preços que eles conseguem vender as mercadorias aqui,
03:12seja necessário pirataria.
03:14Porque a própria China, há um grande número de importações de produtos.
03:19Como eu estava falando com vocês antes da reportagem,
03:22até nós nos surpreendemos com o custo desse produto.
03:28A associação comercial agora pretende fazer alguma coisa, acionar, tentar conversar, negociar?
03:35Bom, em primeiro lugar, nós vamos, como vocês estão fazendo aqui,
03:41também proceder junto à Univico,
03:43para que nós tenhamos todas as informações reais.
03:48E, dessa maneira, também, nos posicionarmos com relação
03:52às acusações recebidas pelo escritório dos Estados Unidos,
03:57que, a meu ver, com todo respeito, ela está mal informada.
04:02Perfeito. Muito obrigada por nos atender aqui na manhã de hoje.
04:05Obrigada também por atender o Jornal da Manhã.
04:08A gente segue, então, o Nonato, acompanhando essa questão aqui da 25 de março,
04:13do anúncio, então, dessas investigações,
04:16que tem gerado forte repercussão por aqui.
04:18E, lembrando, né, que a gente, então, conversou com o prefeito,
04:22também com a Univico,
04:24e nós, então, temos uma nota ressaltando que os produtos,
04:27como disse também o presidente Ordini,
04:29são importados na China, em sua maioria,
04:31não possuem qualquer relação com os Estados Unidos,
04:34e que o comércio aqui da 25 de março
04:36segue, então, comprometido com a legalidade,
04:39oferecendo aos consumidores variedade, bons preços e qualidade.
04:43A nota, então, da Univico.
04:45Volto com vocês aí no estúdio.
04:46Muito obrigado. Beatriz Manfredini, em São Paulo,
04:50acompanhando de perto essa preocupação.
04:52Alan Gani já está de volta aqui no estúdio com a gente.
04:54Ô, Gani, eu estava aqui pensando com os meus botões
04:57sobre a situação dos comerciantes por lá,
04:59porque se o produto vem da China,
05:01está legalmente entrando no Brasil,
05:03e eu vendo aqui,
05:04eu não vou deixar de comprar eu, consumidor,
05:08porque os Estados Unidos abriram uma investigação.
05:11Então, a minha pergunta é a seguinte,
05:12isso vai efetivamente afetar o comerciante ali,
05:15ou é de um modo mais global?
05:17É de um modo mais global, não afeta, não, o Nonato,
05:20até porque o comerciante, ele visa ao lucro.
05:23Então, ele está comprando da China, por quê?
05:25Porque o teu fornecedor é muito mais barato,
05:27no caso, a China,
05:29com isso ele consegue colocar produtos aqui no mercado brasileiro
05:32com preços extremamente competitivos,
05:34e o consumidor adora também,
05:36porque o consumidor vê preço, né?
05:38Ele não está muito preocupado se o produto é americano, chinês,
05:42se tem guerra comercial ou não,
05:44ele quer pagar mais barato e, claro,
05:46de preferência com melhor qualidade.
05:49Agora, o que dá para fazer é aumentar a fiscalização,
05:52mas já há uma fiscalização na 25 de março,
05:56e muitas vezes os contraventores,
05:58não estou falando dos lojistas, a maioria ali, tudo sério, né?
06:01Mas tem aqueles contraventores que vendem produtos sem nota,
06:05pirataria, etc.,
06:07eles já têm até os seus mecanismos,
06:09muitas vezes, para burlar a fiscalização.
06:13Agora, em relação aos comerciantes e aos próprios consumidores,
06:17não tem muito o que fazer,
06:19extrapolam aí as suas funções, né?
06:21O medo ou o risco, Gani,
06:22seria dessa investigação conseguir gerar algum tipo de sanção
06:26ou barreira para esses produtos importados?
06:29Seria por aí?
06:30É, eu acho muito difícil,
06:31eu acho que é muito mais retórico nesse caso
06:34do que ter algum tipo de sanção
06:37para esses produtos importados.
06:39Até porque é uma questão muito específica
06:42de uma rua, de uma capital aqui do Brasil, né?
06:46A capital do estado de São Paulo.
06:48Então, eu não vejo que haja, de fato,
06:51algum tipo de medida de restrição
06:54para a importação desses produtos.
06:56Na verdade, isso entra novamente, né?
06:59Naquele conjunto de medidas,
07:01naquele conjunto de justificativas
07:04para implementar a tarifa de 50%
07:08a partir do dia 1º de agosto, Soraya.
07:11Obrigada, Gani.

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