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Fabio Costa Pereira, procurador de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, avalia a importância de reduzir o acesso às telas e reinserir socialmente crianças e adolescentes no mundo real.

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Transcrição
00:00Como é que você combate e previne isso, Fábio?
00:04É engraçado, Bota, porque o teu semblante é igual ao dos pais que eu falo.
00:09É o seu pai.
00:10É, vai chegar em casa e ver se a sua filha tem Discord, vai ver se tem o Sanji, o SimpleX.
00:18Eu vou te dizer, a gente atua em dois lados.
00:22A gente tem um lado operacional, que é a gente estar no mundo digital,
00:27tentando fazer esse ciberpatrulhamento.
00:29A gente tem uma rede que vai nos abastecendo de informações,
00:32a gente vai atuando pontualmente, conforme os casos vão chegando.
00:36Mas talvez a parte mais importante do trabalho que a gente está desenvolvendo agora,
00:39eu não estou falando em plural majestático, porque é um núcleo com mais pessoas, não só eu,
00:44em que o nosso grande trabalho é preparar as pessoas para ver os sinais.
00:50A gente vê como grande ganho apostar no analógico, a relação de proximidade,
00:56do pais para ver os sinais que o adolescente está apresentando,
01:00dos professores para ver os sinais que estão apresentando,
01:02das polícias numa relação de proximidade para que essa informação escoa rapidamente
01:08para o Ministério Público que a gente possa atuar.
01:10Então, quanto mais rápido a gente atuar, mais cedo a gente atuar,
01:17mais fácil o caminho de retorno desse adolescente do universo da radicalização.
01:21Percebe que quando esse adolescente se radicaliza,
01:23é um longo e tortoso caminho em que ele vai indo e se perdendo de quem ele era.
01:29Claro, mas o que eu estou pensando aqui é o seguinte,
01:33você descreveu várias ameaças que podem gerar diferentes resultados.
01:40O pior, ou o resultado pior, ou o mais extremo,
01:44são esses casos de violência extrema que você disse,
01:49emite sinais que podem ser captados.
01:53Mas eu estou pensando em outros casos que não são os extremos,
01:56mas são negativos, são ruins, são prejudiciais.
02:00Vão prejudicar o jovem ou a criança emocionalmente, intelectualmente.
02:07Vão plantar ideias perniciosas, nefastas,
02:12que podem não desaguar na violência extrema,
02:16mas são igualmente prejudiciais.
02:20E como é que você trata esses outros casos,
02:25que podem não emitir sinais óbvios,
02:28até o dia em que...
02:30Preparar as famílias, preparar as escolas,
02:33preparar a rede de apoio.
02:36Porque nunca ninguém chega do zero ao cem.
02:40É o que eu costumo brincar, assim, sabe,
02:42nas capacitações.
02:44Ninguém acorda um dia de manhã,
02:46pensa, pô, São Paulo,
02:47segunda de manhã está chovendo, o que eu vou fazer?
02:50Matar todos os meus coleguinhas.
02:51Não é assim que funciona.
02:52As pessoas vão, pouco a pouco,
02:58submergindo nessas subculturas violentas, passo a passo.
03:04Isso que tu chama de menor gravidade,
03:07ela vai escalando.
03:09E a partir do momento que eu vou me dessensibilizando,
03:12eu vou buscando coisas que me deem cada vez mais dopamina,
03:16cada vez mais reconhecimento no grupo de pares no qual eu estou inserido.
03:21Então, cada pequeno passinho a gente precisa ficar de olho.
03:25Porque ele põe um passinho mais distante daquele sujeito que eu era.
03:29E por isso, estou te falando,
03:30para nós, o nosso granho ganho competitivo hoje é o Sinais.
03:33Para tu ver, assim, uma moto para ter uma ideia.
03:36É só esse ano.
03:37A gente já foi a mais de 30 cidades,
03:41que abrangeu ao total mais de 165 municípios
03:45e capacitamos mais de 4 mil pessoas.
03:46Cada uma dessas tem um potencial de 4 vezes.
03:51Cada vez que eu vou num município,
03:53por menor que seja,
03:54eu deixo uma semente.
03:56E é essa semente que eu vejo germinar.
03:59E essas pessoas acabam nos mandando informações
04:00e a gente consegue antecipadamente agir.
04:04Em relação aos próprios adolescentes e crianças,
04:09você falou muito dos pais,
04:13da responsabilidade dos pais de ficar de olho,
04:16de identificar os sinais.
04:17Você falou do triângulo maldito,
04:19famílias de funcionais,
04:21bullying e excesso de telas.
04:24E como é que fica você treinar as crianças, os jovens?
04:30Isso é uma coisa viável?
04:32É viável.
04:34Porque, conjuntamente, aí vem o outro recorte.
04:38A gente trabalha com eles,
04:39aquilo que se chama de DDR,
04:40desengajamento,
04:41eu preciso tirar ele daquele mercado da violência extrema.
04:45Desradicalização,
04:46eu preciso aí,
04:47eu preciso me inserir
04:48na sementinha do mal que está dentro dele,
04:53tirar,
04:53isso é desradicalizar e reabilitar.
04:55Eu preciso colocar ele de volta
04:56no contexto social do qual ele se excluiu e foi excluído.
05:02E, para isso, a gente customiza,
05:04junto com a rede,
05:05adolescente e adolescente.
05:07A gente tem algum sucesso já.
05:09A gente já tem tido sucesso.
05:12A gente fracassou também.
05:13A gente não vai ganhar todas.
05:15Sabe?
05:16Esse menino que a gente perdeu
05:18vai ecoar para o primeiro acidente,
05:19na minha alma.
05:20É uma derrota.
05:24Sabe?
05:24Eu não consigo se descrever.
05:28Sabe?
05:28O modo é difícil de escrever,
05:29o que eu sinto.
05:30Mas a gente tem tido sucesso e tem esperança.
05:36Esses tempos, uma mãe nos ligou dizendo que o filho dela,
05:38que tinha se radicalizado,
05:40passou um tempo bem complexo,
05:42por conta da nossa atuação,
05:44está muito bem, obrigado.
05:46Então, tem esperança.
05:48É claro.
05:49Nada é tão fácil assim.
05:51precisa engajamento,
05:53precisa vontade,
05:54precisa insistência,
05:55precisa persistência,
05:57precisa constância.
05:59E o fator chave é sempre a família.
06:02É isso que você está dizendo.
06:03A família.
06:04É isso que faz a diferença.
06:05A gente tem família.
06:08Primeiro, sabe?
06:09Célula máter da sociedade é a família.
06:11Família.
06:12Onde esse sujeito está.
06:15Onde esse sujeito tem as suas mais importantes relações.
06:18Escola e sociedade.
06:20Mas, primeiro, família.
06:23Porque, vê,
06:24do meu triângulo maldito,
06:26dois dos vetores são família e acesso de telas.
06:29Quem pode combater essas duas coisas?
06:31Quem pode elaborar essas duas coisas?
06:33Família.
06:35Eu estou pensando no desafio
06:38que é combater o excesso de telas.
06:40É simples, mas não é fácil.
06:44E, assim, tem um outro tempo.
06:46Tem aquele livro,
06:47Fábrica de Cretinos Digitais.
06:49O autor não gosta do termo nativos digitais.
06:52Porque ele diz, basicamente,
06:53ninguém nasceu com o celular na mão.
06:56Alguém deu.
06:59Então, não há natividade digital.
07:00São pais que acabam...
07:03E, assim,
07:03o que mais me incomoda nesse momento
07:06é que a gente sempre tem a mania
07:08de botar o dedo em riste
07:10para apontar culpados.
07:13Mas, na verdade,
07:14é que a gente estava despreparado
07:15porque estava vindo.
07:16É isso.
07:16A gente está...
07:17A gente está...
07:18Acho que a maioria...
07:19Eu acho que se a gente fizer uma pesquisa entre os pais,
07:25eu arrisco dizer que 95% deles
07:28não tem consciência da existência dessas coisas todas
07:33que você está falando.
07:33Não, não tem...
07:34E eu vou dizer mais.
07:35Se a minha filha...
07:36Minha filha tem 24 anos hoje.
07:38Se ela tivesse 10, 12,
07:40eu teria dado um celular
07:41e estaria achando que ela estava segura em casa.
07:44Está entendendo?
07:45Eu fui me preparar por conta do trabalho.
07:47Eu fui entender o tamanho do problema depois.
07:50É claro,
07:51eu sou tipo engenheiro de obra pronta, né?
07:53Então, é mais fácil, né?
07:54Fácil como vendo o fenômeno de fora,
07:58apontar culpados,
08:00ter receita de bolo.
08:02Mas a realidade é que nenhum de nós
08:03estava preparado
08:04para esse não atimidável mundo novo que chegou.
08:10E a outra coisa que...
08:13na qual eu estou pensando aqui
08:14é que isso que...
08:17Nada disso, me parece,
08:18que nada disso que você descreveu
08:20vai ser resolvido
08:22ou nem mesmo melhorado
08:24por qualquer tipo de regulação
08:26que possa ser feita.
08:28O que eu vou dizer...
08:30Me parece que as...
08:31Quando a gente sente...
08:32É que eu já te falei
08:33que são vários ecossistemas
08:34que eles se nutrem.
08:36Tem das mídias sociais
08:37passando por aplicativos
08:40vinculados a big techs,
08:42mas tem de startups
08:44que eles descobrem e vão.
08:46Tem o ecossistema de games.
08:49Eles são muito mais preparados do que a gente.
08:52Quando sai aquela questão...
08:53Agora a gente comentava antes da entrevista.
08:56Quando começa aquela questão do Discord,
08:58muito focado no Discord,
08:59de tirar o Discord...
09:00Fica o Discord Brasil,
09:01manda o Discord embora do Brasil.
09:03Os adolescentes,
09:04a gente monitorando as redes,
09:06pouco me importa.
09:08Uns diziam,
09:09vou fazer VPN,
09:10os outros,
09:10vou para a internet profunda.
09:13Eles têm muito...
09:14A deep web.
09:14Eles têm uma grande criatividade
09:18para brular os sistemas.
09:21Eles têm muita facilidade.
09:23E é assim,
09:24agregando com aquele termo nativo digital,
09:26eles sabem lidar nesse mundo
09:27muito melhor do que a gente.
09:29Então a gente aprende todos os dias
09:31uma conversa nova.
09:32Eles têm mil maneiras de falar a mesma coisa.
09:35Eles têm mil maneiras de fazer
09:37de formas diferentes
09:38o que eles querem fazer.
09:38A realidade é a seguinte,
09:42a gente precisa,
09:43para esses desafios presentes e futuros,
09:47respostas presentes e futuras
09:48que a gente não vai encontrar no passado.
09:51Quais são?
09:52Ainda não sei.
09:54Eu tenho muitas inquietações,
09:56eu tenho muitas dúvidas,
09:57eu tenho muitas questões que eu coloco,
10:00mas eu não tenho resposta para tudo.
10:01O que você tem visto lá fora?
10:04Em outros países,
10:05a situação é igual a daqui?
10:07É pior?
10:08É melhor?
10:09Tem alguma coisa que você viu lá fora?
10:12Eles são muito mais,
10:14assim,
10:15tem países que são muito mais
10:17avançados em ciberpatrulhamento,
10:20porque eles têm esse problema
10:22há muito mais tempo.
10:23Eles estão muito mais avançados
10:24em estruturações de programas DDR,
10:27desengajamento,
10:29desradicalização e reabilitação.
10:32E eles são muito mais preocupados
10:34em preparação
10:35com esse encontro,
10:38com o texto das pessoas
10:39que têm proximidade com os adolescentes.
10:42Talvez por eles tenham começado
10:43com esse problema há muito tempo antes.
10:46E a realidade é essa.
10:48A gente só acaba entendendo o problema
10:50quando o problema bate na nossa porta
10:51e ele bateu.
10:52E que lições você tirou desses...
11:01Você disse que você tem muitos casos
11:03que você testemunhou.
11:06Quais foram as coisas mais importantes
11:08que você...
11:09Primeira coisa.
11:15A reação das famílias.
11:17O maior parte não faz a mínima ideia
11:19do que está acontecendo em casa.
11:23Segundo.
11:24O medo.
11:27Gera muito medo nas pessoas.
11:29É como se fosse uma coisa
11:30que vem de dentro, assim.
11:32Gulturão.
11:32Eu estou com medo.
11:33É.
11:33Muito gutural.
11:34E talvez o terceiro mais importante.
11:38É como fazer isso
11:39de tal sorte
11:40que você não acabe com o futuro de alguém.
11:44Como é que você vai agir
11:45sem etiquetar?
11:49Porque...
11:51Nesse ponto,
11:52eu realmente acredito
11:53na possibilidade
11:54de uma correção de rota.
11:57E se a gente não tiver
11:58toda a cautela do mundo
12:00para fazer o que a gente tem que fazer,
12:01aquele adolescente,
12:03aquela adolescente
12:04vai estar etiquetado
12:05para o resto da vida.
12:07O que você quer dizer
12:07exatamente com isso?
12:09Deixa eu te dizer
12:09o que eu estou entendendo
12:10que você está falando.
12:14Você...
12:14envolver, por exemplo,
12:15o sistema de justiça criminal.
12:17Às vezes...
12:18Não, não.
12:19Assim,
12:20tem que envolver.
12:21Muitas vezes tem que envolver.
12:22Muitas vezes a gente envolve,
12:23a gente usa.
12:24Mas é questão de como fazer.
12:26Porque fugir
12:28da vontade
12:30de publicizar essas coisas.
12:32Imagina você chegar
12:32em uma cidadezinha pequena
12:33de 13 mil habitantes,
12:36chegar com aquele pensamento
12:38comum de persecução,
12:43chegar lá com o pé na porta,
12:46polícia,
12:47com carros não discretos,
12:50enfim.
12:51Isso vai se repercutir
12:52na história deste adolescente,
12:53dessa adolescente,
12:54para sempre.
12:54Eu vou te dar um caso aqui
12:56que eu vi na mídia,
13:00foi acontecer no Rio de Janeiro.
13:02Um garoto
13:03pegou uma fotografia
13:05de escola,
13:06de colegas,
13:08e aí manipulou digitalmente,
13:11de uma forma lá
13:12que eu não vou dizer qual foi,
13:14e isso usou essa fotografia
13:16para constranger os colegas.
13:19E aí isso vazou,
13:20os pais dos colegas
13:22procuraram o auxílio
13:25da justiça
13:26e esse garoto
13:27foi apresentado
13:29à sociedade
13:29como se fosse um criminoso.
13:31Embora o que ele fez...
13:33Tudo o que tem que fazer,
13:34a gente tem que fazer.
13:35Agora a gente tem que fazer
13:35com descrição,
13:36justamente,
13:38eu brinco,
13:39a gente não é um núcleo
13:40de prevenção
13:41à violência extrema
13:42de Instagram.
13:45Nós somos um núcleo
13:46de prevenção
13:46à violência extrema
13:48da sociedade.
13:48e muitas vezes
13:50tem determinadas notícias
13:52que não devem ser dadas.
13:55Por vários motivos.
13:57Um,
13:58quando a gente publica
14:00um tipo de ação dessas,
14:01de um lado,
14:02a gente etiqueta
14:03um adolescente
14:04que poderia ter
14:06uma correção de rota.
14:10De outro lado,
14:12talvez o pior,
14:13é o efeito copycat,
14:14o efeito imitação.
14:15Porque não é de suas ordens
14:16para esses adolescentes,
14:17porque tudo o que eles querem
14:18quando se mobiliza
14:19uma violência extrema
14:20é notoriedade.
14:22Então,
14:22é um desafio enorme
14:23que você tem,
14:24porque você tem que
14:25educar e alertar
14:27sem...
14:28Expor.
14:32Quem disse que era fácil?
14:34E, Fábio,
14:35esse trabalho
14:35que você faz
14:36no Ministério Público
14:37do Rio Grande do Sul
14:38com esse grupo
14:38dos sinais,
14:40isso está acontecendo
14:41em outros estados?
14:42Em outros...
14:43Eu sei que tem
14:45alguns grupos...
14:48Aqui em São Paulo,
14:49o pessoal de São Paulo,
14:50dos procurantes,
14:51está trabalhando
14:51conjuntamente agora
14:52para eles,
14:53passando a nossa
14:55expertise
14:56para eles fazerem
14:56as suas customizações.
14:59Já recebeu demandas
15:00de outros lugares,
15:00eu sei que tem
15:01em alguns lugares
15:02núcleos de prevenção policial,
15:05mas muito mais vinculado
15:06para a questão de
15:07ciber,
15:08cibersegurança.
15:09O nosso foco
15:10é múltiplo.
15:13Nós temos a nossa
15:14atuação operacional,
15:15que a gente vai
15:15atuar caso a caso,
15:17e de outro lado
15:17nós temos uma
15:18atuação estratégica
15:19que é cumprir
15:19o projeto de sinais,
15:20preparar pessoas,
15:22capacitar pessoas
15:23para reconhecer os sinais.
15:24Para nós
15:25é o mais importante.
15:26E esse é o trabalho
15:27que vocês fazem
15:28no Rio Grande do Sul?
15:29No Rio Grande do Sul.
15:31E qual é
15:32o primeiro passo
15:35para os pais
15:37que estão assistindo
15:38a gente?
15:39Limite as telas.
15:40Saiba o que seus filhos
15:41estão consumindo.
15:41a mesma coisa
15:43que a gente faz
15:43com o teu pai
15:44fazer contigo.
15:45Com quem tu vai,
15:47onde tu vai
15:48e que horas tu volta.
15:49Então tu tem que saber
15:50o que teu filho
15:50está consumindo na internet,
15:52tem que saber
15:52com quem ele está
15:53trocando informações
15:55na internet
15:55e tem que limitar
15:57o tempo de tela.
15:58Para saber
15:59o que ele está consumindo
16:00não tem jeito.
16:00Tem que pegar o celular dele,
16:02tem que pegar o computador dele
16:03e em preferência
16:04com a ajuda dele.
16:06Explica o que você
16:06está fazendo aqui.
16:09Desculpa.
16:10É duro,
16:11mas é isso.
16:12É muito melhor
16:13fazer isso
16:14do que lidar
16:14com as consequências
16:15de não fazer isso.
16:17Como dizia
16:17o conselheiro Acácio
16:18do resto de Queiroz,
16:19o problema das consequências
16:20que elas vêm no fim.
16:22Elas vão chegar.
16:24E para os pais
16:25saberem um pouco mais
16:27sobre essas coisas
16:27todas que você falou aí,
16:29qual é o lugar
16:30para eles irem?
16:31A gente tem atendido
16:32as pessoas assim,
16:33a gente pode mandar
16:34e-mail para a gente.
16:35nupvenupf.mprs.mp.br
16:44Ou pode ainda procurar
16:46no site do Ministério Público
16:48do Rio Grande do Sul,
16:49que lá,
16:49onde se corre,
16:50tem um carro-céuzinho
16:52que tem o projeto de sinais,
16:53a gente tem um guia de prevenção.
16:55E pode contatar comigo.
16:57Eu tenho falado com muita gente.
16:59Tenho falado com muita gente.
17:00Como eu te disse,
17:04eu não quero que outras famílias
17:06passem aquilo que a família
17:09é daquele menino
17:09que eu disse que a vida
17:11não seria em vão estar passando.
17:30E aí
18:00E aí
18:30Obrigado.

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