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José Maria Trindade debate os impactos da judicialização da derrubada do IOF pelo governo no STF. O comentarista avalia que a estratégia visa "chamar a população contra o Congresso", classificando-a como errada.

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Transcrição
00:00Quero saber a sua opinião, José Maria Trindade, como é que fica essa relação agora política?
00:05Porque a gente trouxe como destaque ontem, inclusive, aqui no 3 em 1,
00:09que o presidente da Câmara, Hugo Mota, tinha dado um recado duro ao presidente
00:13a respeito do que poderia acontecer politicamente se ele entrasse nessa briga no STF.
00:19E aí, como é que ficam os ânimos em Brasília, hein, Zé?
00:24Olha, é tudo ruim, tudo. Primeiro, o mérito, né?
00:28É uma medida que não é boa.
00:30Eu estava conversando com um relator do decreto no Congresso, na Câmara dos Deputados,
00:35o coronel Crisóstomo, e ele me explicando ali o que seria para as empresas aéreas
00:42que fazem leasing de avião, né?
00:44As empresas não compram, fazem leasing de avião.
00:47Ficaria impraticável, não daria para continuar, teria que devolver aviões.
00:51O presidente da Anfávia me disse o seguinte, que ia arrebentar com os preços dos automóveis,
00:58porque se importa muito peças e há uma troca muito grande,
01:02e todas as transações encorreria o tal do IOF agigantado.
01:07E vários setores. Ou seja, no mérito, a medida é muito ruim.
01:12Tá, agora, politicamente, foi uma trombada desnecessária.
01:15Todos avisaram. Se os ministros não avisaram, nós avisamos aqui.
01:20Nós falamos com bastante antecedência.
01:23Cinco frentes parlamentares se uniram e claramente disseram.
01:28Não admitimos o aumento de arrecadação, aumento de impostos.
01:32E aí foi o estupir.
01:34O presidente da Câmara, o Gumota, falou.
01:36Não tem clima, foi a palavra que ele usou, para aprovar.
01:40E mesmo assim, o governo insistiu.
01:42A estratégia que a gente vê revelada é a seguinte.
01:46O governo decidiu optar por uma luta aberta.
01:51A própria decisão de ir ao Supremo Tribunal Federal era desnecessário,
01:56porque o pessoal já apresentou o pedido lá.
01:58Já é uma decisão de o seguinte, jogar para a plateia.
02:02Ou seja, decidiu não perder calado mais.
02:06O governo vai perder gritando e chamando a população para ficar contra o Congresso Nacional.
02:12E isso aumenta a resistência do Congresso, mas o governo não está muito preocupado.
02:17Quando a ministra Glaise Hoffman foi para as relações institucionais,
02:21ela deixou muito claro de que a oposição seria tratada como oposição.
02:26Só que agora tem um meio termo aí que o Centrão, um grupo que é simpático ao governo,
02:33está votando contra o governo e tratado como oposição.
02:37Então, assim, está tudo errado.
02:40A estratégia política está errada.
02:42O governo tem uma minoria no Congresso Nacional.
02:45Domina ali 150 dos 513 deputados.
02:49É muito pouco, né?
02:51Então, agora, o governo decidiu o seguinte, colocar as teses, o Congresso derruba.
02:56E aí, fala, olha lá, que povo mau, está contra os pobres, defendendo os ricos.
03:01Esse não é um discurso que pode dar certo.
03:05Fragiliza o presidente da Câmara, deputado Hugo Mota, que evidentemente terá que reagir.
03:13Ele não é aquela oposição raiz, de uma direita mais abnegada.
03:20E ele poderia muito bem contribuir com o governo.
03:22Então, é uma estratégia suicida, mas é o que está claro e está evidente aí nesse processo.

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