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Gilvan da Federal (PL-ES) disse desejar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) morra, durante discussão de projeto de lei.
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NotíciasTranscrição
00:00A Advocacia-Geral da União encaminhou na terça-feira uma notícia de fato à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República
00:08solicitando que as instituições adotem providências, incluindo uma possível investigação contra o deputado Gilvan da Federal.
00:17O pedido foi motivado por declarações de Gilvan durante uma discussão de um projeto de lei para desarmar os agentes de segurança pessoal
00:25do presidente da República e dos ministros do governo.
00:28O projeto foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública da Câmara na terça-feira.
00:33Durante a discussão, Gilvan da Federal, que era relator da proposta, disse desejar que Lula morra. Vamos ouvir.
00:42Mas eu vou te falar, e por mim, eu quero mais que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos.
00:49É um direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra.
00:53Que vá para o quinto dos infernos. Porque nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí.
00:59Superou o câncer. Tomara que tenha um ataque cardíaco. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente
01:07que está afundando o nosso país. E eu quero mais é que ele morra mesmo.
01:11E que andem desarmados. Não quer desarmar o cidadão de bem, que ele ande com o seu segurante desarmado.
01:21Guilherme Hesky, como é que repercutiu na Câmara essa declaração e, sobretudo, a investigação agora?
01:29Boa tarde.
01:29Boa tarde, Inácio. Boa tarde a todos que nos acompanham.
01:34Então, foi até falando em relação ao projeto, inicialmente, essa declaração, como você falou,
01:41ela foi dada ali pelo deputado federal, Giovanna Federal, durante a discussão de um projeto de lei
01:45bastante polêmico também, inclusive. Que é esse projeto que desarma e proíbe o uso de armas de fogo
01:51pelos agentes que fazem a segurança pessoal do presidente da República e dos ministros também do governo.
01:57Então, é um projeto que, até mesmo ali na discussão, alguns deputados apontaram.
02:01Ele foi aprovado por 15 votos a 8 na Comissão de Segurança Pública.
02:04Uma comissão que tem como presidente o Paulo Bilinski, o deputado federal bolsonarista,
02:08e que é um dos autores desse projeto.
02:10Ele foi apresentado tanto pelo Bilinski como também pelo deputado delegado Caveira,
02:14outro deputado da oposição.
02:16E aí, o que alguns deputados chamaram atenção ali em relação a esse projeto de lei,
02:20é que ele, e eu concordo, na realidade, com essa visão,
02:23é que ele parece que não tem nenhum embasamento técnico, de fato.
02:26É bastante ideológico o argumento utilizado para que ele seja,
02:29para defender essa medida, essa proibição do uso de armas pelos agentes da segurança pessoal do presidente.
02:35Eles usam ali o argumento de que, na verdade, é para alinhar a atuação da segurança do Lula,
02:40do Lula e dos ministros, ao que o governo vem fazendo,
02:43que seria promover uma cultura da paz, um desarmamento da população.
02:46Tudo bem, eu acho que esse é um ponto que pode até ser criticado,
02:49eventualmente pode-se ter uma opinião contrária a essa política do governo,
02:52mas você desarmar a segurança do presidente da República e dos ministros,
02:56eu acho que é longe demais, de fato, é muito ideológico,
02:59não tem um argumento técnico que defenda isso.
03:02Enfim, então, estava tendo essa discussão ali,
03:06o relator, o Giovanna Federal, o relator desse projeto,
03:09apresentou, então, seu parecer favorável,
03:11e aí, durante a discussão, ele usa, ele solta essas declarações,
03:15bastante fortes, bastante polêmicas, de fato,
03:17em relação ao presidente da República, desejando ali a sua morte,
03:22e aí, então, depois veio essa repercussão na AGU,
03:25que anunciou que estaria acionando a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República,
03:30até para eventualmente fazer uma investigação,
03:32e além disso, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias,
03:35também anunciou que vai entrar com uma representação
03:37contra o Giovanna Federal no Conselho de Ética da Câmara,
03:40por causa das declarações, ele chamou ele de um absurdo,
03:43comentou, fez uma publicação nas suas redes sociais,
03:45o líder do PT, criticando tanto o projeto,
03:48como as declarações, os argumentos usados pelo Gilvan
03:50para defender esse projeto de lei.
03:52Rodolfo Borges.
03:54Olha, muito barulho, por nada, né?
03:57Eu vou dizer por nada, porque formalmente, como o Guilherme falou,
04:00mesmo essa questão de desarmar a segurança do Lula,
04:04ela não tem como ser aprovada no final para começar a valer.
04:09Isso aí são gestos, sinais que a oposição faz,
04:13nesse espírito da lacrada política,
04:17para passar mensagens.
04:19E vai ser só isso, é uma mensagem que eles estão passando,
04:22e a gente entende essa mensagem até,
04:24a gente entende o ponto da crítica,
04:26mas usar o parlamento dessa forma,
04:28formalmente,
04:30para fazer uma crítica que não precisa ser feita
04:33formalmente desse jeito,
04:35é usar o parlamento de uma forma errada.
04:38eles estão ali perdendo tempo
04:41numa comissão que tem a sua relevância,
04:44pode ser pequena,
04:46mas tem uma relevância formal ali
04:48para eles fazerem algumas coisas.
04:49E é isso que a oposição ao governo Lula tem
04:52para apresentar formalmente,
04:56na maneira como eles agem no parlamento,
05:00não faz muito sentido fazer desse jeito.
05:02Pode fazer a crítica agora,
05:03e aí é um outro ponto,
05:04A forma como se faz a crítica
05:06foi algo que machucou muito a direita brasileira
05:09nos últimos anos.
05:11E o grande expoente dessa forma truculenta
05:14de se manifestar de um jeito
05:16que acaba, no final das contas,
05:19advogando contra quem está criticando,
05:21é o ex-deputado Daniel Silveira.
05:24Ele foi preso, e está preso até hoje,
05:27por conta de uma retórica desnecessária,
05:32agressiva, truculenta,
05:33que aí, quando resvala na ameaça,
05:36pode, inclusive, e foi usada
05:38para puni-lo.
05:41Então, o ex-deputado Daniel Silveira,
05:43que não chegou a ser caçado
05:45por uma questão ali formal,
05:46porque, no final das contas,
05:48era essa a indicação,
05:49ele tinha que ser caçado, não foi?
05:50Então, ele virou ex-deputado,
05:52não é hoje deputado caçado,
05:53como a gente costuma se referir
05:55aos deputados que foram caçados.
05:57Ele está lá preso,
05:59porque os ministros do STF
06:02interpretaram que ele estava fazendo ameaças
06:05em vez de críticas.
06:08E as críticas, obviamente,
06:09fazem parte do jogo político,
06:12você critica.
06:13Agora, quando o deputado faz uma crítica como essa,
06:15ele abre um flanco
06:16para ser retaliado
06:19em outro nível,
06:21que não é só mais a retórica,
06:23passou da retórica.
06:24Então, o que eu acho que o deputado mostra
06:28é que parte da direita
06:29ainda não aprendeu
06:32com exemplos como o do Daniel Silveira,
06:35que é o exemplo último.
06:36Ele foi preso por isso,
06:38está preso ainda por isso,
06:40perdeu o mandato por isso,
06:42porque pode não ter sido caçado,
06:44mas aí reeleito ele não teve a oportunidade de ser,
06:47porque se não tivesse sido preso,
06:48se não tivesse acontecido tudo isso,
06:49Daniel Silveira poderia ter sido reeleito deputado,
06:51ou até virado um senador.
06:52Mas não, ele usou palavras erradas
06:54que resvalaram na questão de ameaça
06:58e, portanto,
07:00foi retaliado de uma forma
07:02que não tem nem como fazer mais nada,
07:04ele não tem mais nem como falar.
07:06Então, é possível fazer críticas,
07:09é possível apontar os erros
07:10do governo do Lula
07:11de uma forma muito mais eficiente e inteligente
07:14do que esse tipo de deputado tem feito,
07:17se expondo, inclusive,
07:19a ser retaliado de uma forma
07:20que ele não vai conseguir nem responder mais.
07:23Guilherme Heske,
07:24aproveitando que você tem trânsito aí em Brasília,
07:26consegue sentir a temperatura das discussões
07:29entre os congressistas,
07:32esse tipo de retórica,
07:33como disse o Rodolfo,
07:35que custa caro,
07:36mas, entre aspas,
07:38consegue lacrar junto com um público muito específico,
07:42ainda é visto pela oposição
07:43como a ferramenta certa
07:45para conseguir engajamento,
07:46mesmo sabendo que a maior parte da população não compra
07:50ou é algo muito de nicho específico
07:53de um setor da direita bolsonarista?
07:59Acontece muito, na realidade, realmente no Congresso, Inácio,
08:01em especial na Câmara dos Deputados,
08:03nem vou falar tanto do Senado.
08:05Na Câmara direto,
08:06a gente vê esse tipo de retórica,
08:07como o Rodolfo falou,
08:08os deputados,
08:09porque a gente fala muito da oposição,
08:11tudo bem,
08:11nem toda a oposição é bolsonarista,
08:13tem os bolsonaristas,
08:14mas eles são a maioria da oposição dentro do Congresso,
08:16de fato,
08:17tem o caso do PL,
08:18o PL é a maior bancada,
08:19então eles usam muito essa estratégia,
08:20de fazer, de fato,
08:21um discurso para defender os projetos,
08:23as matérias,
08:24sempre no ataque,
08:25atacando muito o governo,
08:27usando palavras, de fato,
08:28muito fortes,
08:29e, claro,
08:29eu acho que não chegando nesse nível
08:31como chegou o Juvanda Federal,
08:33nesse ponto de falar que deseja a morte
08:34do presidente da República,
08:35nem em todo momento eles usam isso,
08:37mas de vez em quando acontece, de fato,
08:38como o próprio Rodolfo comentou
08:40do ex-deputado federal,
08:41Alexandre Silveira,
08:43Daniel Silveira,
08:44perdão, Alexandre Silveira é o ministro.
08:47Enfim, então, de fato, acontece,
08:48a gente vê nas comissões,
08:50no plenário também,
08:51ali durante as discussões,
08:52os deputados bolsonaristas em especial,
08:54mas então representando
08:55uma grande parte da oposição,
08:56fazendo esse tipo de discurso,
08:58com bastante no ataque,
08:58bastante usando palavras muito duras,
09:01muito fortes,
09:02para poder defender suas ideias.
09:03E aí acaba que,
09:05até por esse discurso,
09:06é uma avaliação que eu faço,
09:07muitas vezes,
09:08a parte técnica fica até em segundo plano,
09:10a gente, às vezes,
09:11acaba nem conseguindo analisar
09:12a parte técnica do projeto,
09:14do porquê que, de fato,
09:14ele deve ser aprovado,
09:15porque o que predomina,
09:17de fato,
09:17são essas falas,
09:18parece que é mais ideológico.
09:19Nesse caso do projeto
09:20que foi aprovado ontem,
09:22é, de fato,
09:22bastante ideológico,
09:23acho que ali não tem
09:24um argumento técnico,
09:24como eu falei.
09:25Mas, em relação a outras matérias,
09:27por usarem esse discurso,
09:28essa retórica muito dura,
09:29também a parte técnica,
09:31mesmo que exista,
09:31fica em segundo plano.
09:32A gente acaba vendo mais,
09:33parece uma defesa,
09:34mais uma retaliação ao governo.
09:37Rodolfo,
09:38o fato desse projeto
09:40ter sido aprovado
09:41na Comissão de Segurança,
09:42não enfraquece justamente
09:43as comissões que deveriam ser
09:45o máximo da discussão técnica,
09:49como disse agora o Guilherme?
09:50Essa é a ironia, Inácio.
09:52Eu acho que enfraquece
09:53a própria comissão,
09:55porque, assim,
09:56está claro que esse tipo de projeto
09:59não tem como prosseguir
10:00a partir dali.
10:01Então, serve para que a comissão?
10:03Para mandar recado?
10:04É o que tem,
10:05as comissões,
10:06a gente tem tratado muito
10:07das comissões temáticas
10:09da Câmara aqui,
10:10porque elas foram,
10:12estão sendo comandadas
10:15por opositores do governo
10:17em muitas áreas
10:18de debate acalorado.
10:21Então, a gente falou,
10:23por exemplo,
10:23outro dia,
10:24de que a comissão
10:25de relações exteriores,
10:28ela iria ser comandada
10:30pelo Eduardo Bolsonaro,
10:32que fez aquela história
10:34lá de ficar nos Estados Unidos,
10:35se licenciou do mandato,
10:36porque estava com medo
10:37de perder o passaporte,
10:39mas, de qualquer forma,
10:39ela está na mão do PL,
10:41que é o partido
10:41que tem mais deputados
10:43na Câmara,
10:44por conta da influência
10:46do Jair Bolsonaro,
10:47e, portanto,
10:47essa comissão ganhou
10:49uma relevância que não tinha,
10:50a partir da perspectiva
10:52de que ela vai ser usada
10:53como mais um fronte
10:55bolsonarista
10:55no Congresso Nacional.
10:58Então, assim,
10:59elas têm essa relevância,
11:00ganharam essa relevância
11:01política,
11:02mas elas ainda são,
11:04teoricamente,
11:04formalmente,
11:05comissões técnicas.
11:06É ali de onde vai sair
11:08um parecer técnico
11:09para fazer algo
11:10que possa vir
11:11a virar uma lei
11:11em algum momento.
11:13Então, assim,
11:13no momento em que
11:14essas comissões
11:15se vulgarizam
11:17dessa forma,
11:18elas, obviamente,
11:18perdem relevância.
11:20Agora,
11:21completando a história
11:22sobre o Daniel Silveira,
11:23me parecia,
11:24e aí a declaração
11:25do Giovanna Federal
11:26veio me botar
11:29um questionamento
11:30em relação a isso,
11:31que boa parte
11:32dessa direita
11:32bolsonarista,
11:33ela tinha aprendido,
11:36com o exemplo
11:37do Daniel Silveira
11:38e outros tantos,
11:39modular
11:41as suas declarações.
11:43Exatamente,
11:44não porque eles são bonzinhos
11:45ou porque aprenderam
11:47com erros,
11:48mas porque eles
11:49já tiveram
11:50uma dimensão
11:51do que pode vir a acontecer
11:52se eles comportarem
11:53dessa forma.
11:54Então, para mim,
11:54não faz sentido
11:55uma declaração
11:56de falar de morte,
11:57falar de dar murro
11:58em ministro
11:59ou qualquer coisa
11:59desse gênero,
12:00ou falar em arma.
12:01Não faz sentido
12:02você usar essa argumentação
12:03porque ela vai ser usada
12:04contra você,
12:05então não é muito inteligente.
12:07O último ponto
12:07que eu queria abordar
12:08é a questão,
12:09o Guilherme mencionou
12:10o Lindbergh Farias,
12:11que quer fazer
12:12uma representação
12:13no Conselho
12:14de Ética
12:15contra o Giovanna Federal.
12:16Aí faz parte do jogo.
12:18Agora,
12:19o Glauber Braga,
12:20que é um aliado
12:20ali da esquerda
12:22do Lindbergh,
12:23está para perder
12:25o mandato
12:25porque chutou
12:28gente dentro
12:29da Câmara,
12:30expulsou um militante
12:31do MBL
12:32dentro e fora
12:34da Câmara,
12:35continuou chutando lá.
12:36E está se defendendo lá,
12:37dizendo que,
12:38olha,
12:38isso não é
12:39perda de decoro.
12:40Aí tem que entrar
12:41num acordo.
12:43Se chutar
12:44e bater em gente
12:44dentro do Parlamento
12:46não é quebrar o decoro
12:48e falar
12:49é,
12:50aí fica difícil
12:51de entender
12:52qual é o parâmetro
12:53tanto da esquerda
12:55quanto da direita
12:56no Parlamento Brasileiro.
12:58Porque quando é
12:58para apontar
12:59para os adversários,
13:01qualquer coisa
13:01é quebra de decoro.
13:03Agora,
13:03quando é para defender
13:03os seus,
13:04até chutar
13:05um militante,
13:06pode.
13:07Então,
13:08assim,
13:08o problema
13:09para a gente
13:09que vê de fora,
13:10ou para o brasileiro
13:11que está acompanhando
13:12como é que se desenrolam
13:13as discussões
13:15no Parlamento,
13:16é de que não tem santo, né?
13:17Você olha e fala
13:18qual é o parâmetro moral.
13:20Não tem.
13:21E aí,
13:21vai ficar um apontando
13:22para o outro
13:23e quem abriu o flanco
13:25para receber
13:27uma pancada maior,
13:28que é o que a direita
13:29tem feito,
13:29e no caso
13:30Glauber Braga também,
13:31porque aí
13:31a pancada realmente
13:32foi física mesmo,
13:34não foi retórica,
13:36não foi de declaração,
13:37fica difícil
13:39saber
13:40em quem
13:41que a gente
13:41confia no Parlamento,
13:43qual é o parâmetro
13:45de decoro
13:46parlamentar
13:46que hoje
13:47o brasileiro
13:48enxerga
13:48na Câmara dos Deputados.
13:50Em um minutinho,
13:51Guilherme,
13:51quais seriam
13:53os próximos passos
13:54para o deputado
13:56Gilson
13:56poder encarar,
13:57chegando até,
13:58quem sabe,
13:58uma cassação
13:59de mandato,
13:59que possíveis medidas
14:00podem ser tomadas?
14:02Em um minutinho.
14:02A gente tem que esperar
14:05agora a manifestação
14:06da PGR,
14:06que a AGU
14:07acionou a PGR ontem,
14:09imagino que a PGR
14:10vai se manifestar também,
14:11vai dizer aí
14:12se vai entrar
14:12com uma investigação.
14:13A AGU,
14:14ela não pede
14:14especificamente
14:15investigação,
14:16ela pede medidas cabíveis,
14:17entre elas
14:18uma possível investigação.
14:19Então vamos ver,
14:20vamos esperar
14:20para ver o que
14:21a instituição
14:22da PGR
14:22vai fazer agora
14:24em relação
14:24a esse pedido da AGU.
14:26Sim,
14:27vamos acompanhar,
14:28como disse o Rodolfo,
14:29para ter certeza
14:30de que
14:30a questão
14:32de decoro parlamentar
14:33é uníssona,
14:34ou se não,
14:35se pode pancadaria,
14:36chutar,
14:37empurrar,
14:38aí tudo bem,
14:38agora palavras
14:39fortes
14:41e também igualmente
14:42reprováveis
14:42estão acima
14:44de pancada física,
14:45vamos acompanhar
14:46nos próximos instantes.
15:00e aí