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O programa Meio-Dia em Brasília desta segunda-feira, 14 de outubro, aborda o uso eleitoreiro do apagão em São Paulo que deixou pelo menos 537 mil imóveis sem luz na capital paulista e os próximos passos do segundo turno na disputa pela prefeitura da maior cidade do país.
Além disso, o programa também falará sobre o pacote fracassado de medidas anunciado pelo governo da China e sobre os novos episódios da guerra entre Israel x Hamas.
Meio-dia em Brasília traz as principais informações da manhã e os debates que vão agitar o dia na capital federal e do mundo.
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Além disso, o programa também falará sobre o pacote fracassado de medidas anunciado pelo governo da China e sobre os novos episódios da guerra entre Israel x Hamas.
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NotíciasTranscrição
00:00Transcrição e Legendas Pedro Negri
00:30O Antagonista
01:00Legendas Pedro Negri
01:30Legendas Pedro Negri
02:00O Antagonista
02:11Legendas Pedro Negri
02:16Transcrição e Legendas Pedro Negri
02:46Legendas Pedro Negri
03:16Legendas Pedro Negri
03:45Legendas Pedro Negri
03:47Legendas Pedro Negri
03:49Legendas Pedro Negri
03:51Legendas Pedro Negri
03:53Legendas Pedro Negri
03:55Legendas Pedro Negri
03:57Legendas Pedro Negri
03:59Legendas Pedro Negri
04:01Legendas Pedro Negri
04:03Legendas Pedro Negri
04:05Legendas Pedro Negri
04:07Legendas Pedro Negri
04:09Legendas Pedro Negri
04:11Tchau, tchau.
04:41Tchau, tchau.
05:11Tchau, tchau.
05:41Tchau.
06:11Tchau, tchau.
06:13Tchau, tchau.
06:15Nunca foi tão fácil entender o que está acontecendo.
06:20O Antagonista, jornalismo vigilante.
06:22Olá, muito boa tarde.
06:42Sejam todos bem-vindos ao Meio Dia em Brasília, nessa segunda-feira, dia 14 de outubro de 2024, semana começando. Força, força, foco, fé, que a gente vai conseguir cumprir mais uma semana.
06:58Pacote chinês frustra investidores. O nosso Vandique Silveira já está aqui com o programa, vai estar aqui com a gente para explicar um pouco sobre esse pacotão de medidas do governo chinês.
07:10Apagão em São Paulo vira munição eleitoral. Vamos explicar se isso vai dar certo ou se é apenas mais um momento de desespero da campanha ali do Guilherme Boulos.
07:24Falando em Boulos, o Datena declarou voto ao deputado federal. Olha só que coisa. E o furacão Milton trouxe, graças a Deus, menos estragos do que se imaginava.
07:39Esse é o seu Meio Dia em Brasília, que começa agora ao vivo, diretamente aqui da capital federal. Matheus, solta a vinheta.
07:45O resumo do Meio do Dia, para você ficar por dentro de tudo o que acontece no país.
07:54Vou começar o programa já te pedindo teu like. Deixe o seu like, acione as notificações, compartilhe o nosso conteúdo.
08:00Comente aqui no vídeo também. O seu engajamento e a sua participação são extremamente importantes para todos nós.
08:07Deixa eu aproveitar o programa e mandar um abraço aqui para o Sérgio e para a sua esposa, para a Cássia.
08:14Por quê? Eu quero simbolizar nesse casal a companhia diária que vocês trazem aqui para o Meio Dia em Brasília.
08:20No domingo, eu ali fazendo a minha caminhada para poder aliviar um pouco a mente, para poder limpar um pouco a nossa mente, né?
08:28Diante de tanta notícia ruim, eu acabei encontrando o Sérgio. Grande Sérgio, um grande abraço para você.
08:34Você que sempre nos acompanha. Então, assim, quero aproveitar essa metáfora com o Sérgio.
08:38Eu quero que todos vocês que nos acompanhem sintam-se abraçados.
08:42Todos vocês são extremamente queridos aqui no Meio Dia em Brasília.
08:46Karen, olá para você, Padre Ana, para a Vera, para a Denise, para a Soraya, enfim.
08:53Sintam-se todos bem-vindos e vamos lá com força, foco e fé para mais uma semana.
08:59Matheus, me dá o oizinho se o nosso Vandique já está pronto, disponível.
09:04Então, deixa eu trazer o nosso grande Vandique.
09:06Meu querido, seja muito bem-vindo mais uma vez ao Meio Dia em Brasília, para a gente falar um pouquinho sobre esse pacote chinês, né, Vandique?
09:14E detalhe, né?
09:16Tem um outro aspecto da pauta que não tinha combinado contigo previamente, mas daqui a pouco eu sei que você vai dar conta
09:22que é provável que a gente vai falar um pouco sobre a reforma tributária.
09:25É bom que você já acompanha com a gente, já faz uma análise sobre esse assunto.
09:28Mas o fato é que a China, ela prometeu aumentar significativamente o seu endividamento para reanimar a economia.
09:37O problema, né, meu caro, é que a China falou o que vai fazer, mas não falou como vai fazer.
09:43E aí não tem investidor que acredite.
09:45Boa tarde para você, seja bem-vindo mais uma vez.
09:48Boa tarde, boa tarde a todos.
09:49Um prazer enorme o Wilson estar aqui com vocês, um orgulho.
09:53Meus caros, a situação da China é aquela que eu repito que nem um disco riscado, né?
09:58Não existem soluções táticas com problema estratégico.
10:03O problema da China é reforma.
10:05A gente precisa ter reformas na China, principalmente no lado político, para que impacte o lado da economia.
10:13A China tem uma relação de dívida PIB, uma coisa em torno de 300%.
10:17E o problema está mais localizado, principalmente, nas províncias, que é exatamente o epicentro do problema.
10:24Porque essas províncias, elas, para crescerem, diferentemente do mundo ocidental, ou maior parte do mundo,
10:31a gente contabiliza o PIB através do output, aquilo que foi produzido.
10:36A China, por ser uma economia centralizada e planejada, né?
10:42É o modelo que eles escolheram e é parte do problema, se não o problema na integralidade.
10:47Ele determina, o governo central determina quanto as províncias devem crescer
10:52e elas saem correndo com aquela ideia de que manda quem pode e obedece quem tem cabeça.
10:57E aí acabam tomando decisões muito erradas, como o nível de endividamento que elas acabaram criando
11:04em função de construção civil, que é grande parte, construção civil mais real estate,
11:11é mais de 30% do PIB chinês.
11:14E o que acabou acontecendo?
11:15Elas se endividaram, criaram uma super infraestrutura, a maior infraestrutura de ferrovias rápidas, de trem-bala,
11:24a maior estrutura do mundo de aeroportos, portos, etc.
11:30Só que não convidaram, com contrapartida, a entrada da iniciativa privada
11:35para poder crescer dentro dessas regiões e fazer uso de toda essa infraestrutura.
11:40Para vocês terem uma ideia, a província mais pobre da China tem 1.500 pontes,
11:48fazendo com que esse investimento agora necessite de uma geração de fluxo
11:52para que possa pagar por isso, é um investimento de longo prazo,
11:57e por ser uma economia planejada, a China não consegue ter essa contrapartida, né?
12:02Porque todos os braços do governo, e é como se fosse um povo,
12:08ele está presente na iniciativa privada, porque as empresas sempre têm uma mão do governo.
12:14Então, o endividamento do governo chinês como um todo, principalmente as províncias,
12:19cresceu acentuadamente a partir de 2008, né?
12:22Durante a crise financeira global, a grande crise.
12:26Isso não parou, houveram fortíssimos subsídios para todas as infraestruturas que foram criadas,
12:33e a economia, vamos dizer assim, a iniciativa privada, os investimentos privados não chegaram lá.
12:40E com essa estrutura, agora é muito difícil de pagar a conta
12:45sem que haja mais estímulo fiscal por parte do governo.
12:49Para vocês terem uma ideia, existe uma elasticidade gigantesca no crescimento da China
12:55em função de estímulo do governo.
12:57Se o governo bota dinheiro na economia, ele cresce muito,
13:01se ele não bota a iniciativa privada, que é muito incipiente ainda,
13:06ela não supre essa diferença.
13:08Portanto, esse modelo que foi apresentado no sábado de tarde,
13:13ele tem muito pouco impacto, porque nós sabemos que virá dinheiro,
13:17muito dinheiro, mas esse dinheiro não vai resolver o cerne da questão.
13:23Ele vai alimentar ainda mais o problema do endividamento da China,
13:27que chega próximo de 300% do seu PIB.
13:30Tá certo.
13:31Ô, Matheus, solta a vinheta para a gente falar rapidamente sobre reforma tributária.
13:41Meu caro Vandica, eu sei que te peguei de surpresa nessa,
13:44mas porque a informação chegou aqui em Brasília agora há pouco,
13:46então eu já vou aproveitar, como eu sei que você é um craque da economia,
13:50vamos comentar rapidamente uma aspas que foi dada agora há pouco pelo Alexandre Padilha,
13:55ministro de Relações Institucionais do governo Lula, dizendo o seguinte,
13:58que a regulamentação da tributária deve sair esse ano.
14:01Matheus, solta aí por gentileza, Alexandre Padilha.
14:04Tivemos mais uma reunião na coordenação de governo com os líderes,
14:09participou o líder do Senado, Jax Wagner, líder da Câmara, Guimarães,
14:13nosso líder do governo no Congresso, Randolfe, Casa Civil, Fazenda, Secretaria-Geral, SECOM,
14:22onde nos concentramos primeiro no debate do Congresso da reforma tributária,
14:29reforçando que a regulamentação da reforma tributária é uma grande prioridade do governo,
14:34é muito importante para darmos mais um passo que sustente o atual ciclo de crescimento econômico do país,
14:42de redução do desemprego, de melhoria da renda das famílias.
14:48O Brasil há 10 anos não vivia uma situação de poder crescer mais de 3% por dois anos consecutivos,
14:55estamos confirmando cada vez mais a expectativa nesse ano de crescer mais do que 3%,
15:01chegamos à menor taxa de desemprego desde 2012,
15:05ganho das famílias, maior aumento de renda das famílias desde 2012 também,
15:10e aprovação, regulamentação da reforma tributária é mais um passo,
15:14como eu falei, para a sua implementação, que a partir de 2026 nem é decisivo a votação nesse ano,
15:22mas nós queremos concluir a regulamentação nesse ano,
15:25e acreditamos que também é um compromisso, um objetivo do presidente das duas casas,
15:31para terminar como um legado dessa presidência e do conjunto.
15:36Na prática, vou indicar o seguinte, o governo Lula, de fato, vai ter seus frutos da reforma tributária,
15:44mas não por culpa do governo, mas por culpa do Lira e do Pacheco,
15:52que querem entregar as respectivas presidências das duas casas com uma boa herança para a economia.
15:59Agora, vamos combinar, né?
16:00Se dependesse do governo Lula, essa regulamentação não ia sair, né, mestre?
16:04Não ia sair nunca, e o Padilha é o Rolando Lero, né?
16:07Para quem lembra da escolinha, é o Rolando Lero, né?
16:09Ele fala, fala, fala e fala a mesma coisa, quer dizer, é uma tutologia em si,
16:15é difícil escutar isso e você saber um pouquinho de economia.
16:19Agora, vamos lá, né?
16:20De fato, o protagonismo foi do Congresso, Congresso Nacional,
16:23se a gente vai ter uma reforma tributária, por pior que ela seja,
16:28menos desejável dos pontos que a gente gostaria de ter,
16:32principalmente a redução desse gasto fiscal, esse subsídio de empresas em não taxá-las
16:41em diversos setores que não precisam disso, mas no final da história,
16:45o protagonismo é de fato do Lira e do Pacheco.
16:49Sem os dois, provavelmente, a articulação política do governo seria mínima
16:53e isso não teria acontecido.
16:55Agora, vamos lá, né?
16:57Nós estamos no dia 14 de outubro.
17:00Efetivamente, nós temos dois meses e meio de ano.
17:05É muito difícil que, ainda com o segundo turno de eleições,
17:10que vão acontecer no dia 26,
17:12todas essas atividades,
17:15é muito difícil você, em um mês, conseguir fazer a regulamentação da reforma tributária.
17:21Aliás, é até melhor que não faça para não fazê-la de maneira açodada.
17:27Eu acho que aquela velha máxima que as nossas vozes falavam para a gente,
17:32que paciência e canja de galinha nunca é demais.
17:36Então, o governo está buscando, de todas as formas,
17:39uma reforma para chamar de sua,
17:41quando, na verdade, deveria pensar na qualidade dessa reforma,
17:45que é muito mais importante do que a rapidez da reforma.
17:49A reforma está aí, ela está aprovada
17:53e a gente ainda tem dois anos de governo.
17:56Obviamente que fazer isso em 2026 vai ser muito difícil,
17:59porque é um ano especial, né?
18:00Nós estamos falando de um ano de eleição presidencial.
18:05Agora, ainda tem 2025 e muita água para rolar ali.
18:09Então, na minha visão, é importante sim ter essa regulamentação.
18:14Essa regulamentação, ela vai vir através de leis complementares.
18:20O demônio mora nessas leis, é o que é mais importante,
18:24porque todo tipo de mudança que a gente conquistar para um grupo ou para o outro
18:29vai se refletir na tarifa que todos nós pagaremos.
18:34E hoje nós estamos falando do maior IVA do mundo com distinção.
18:39Tá certo.
18:41Meu caro Vandique Silveira, muito obrigado pela atenção.
18:44Fico com Deus e até quinta aqui no Meio Dia em Brasília.
18:47Grande abraço.
18:49Até mais, um prazer.
18:55Não, enfim, acontece.
18:57Gente, então agora, olha, vamos falar sobre eleições de 2024.
19:02Matheus, solta a vinheta das eleições.
19:03É, gente, o apagão em São Paulo virou munição eleitoral.
19:25Mas, para me ajudar a analisar, eu vou trazer a nossa turma do Reunião de Pauta.
19:33Luta Teixeira, já está pronto, meu querido? Já está aí?
19:48Estou por aqui. Tudo bem? Boa tarde.
19:50Boa tarde. E aí, já degustou seu caviar do seu camarim, meu querido?
19:55Ah, sim. Aqui é serviço de primeiro mundo, aqui.
19:59Tá certo. O nosso Alexandre já está chegando para o nosso Reunião de Pauta.
20:03Mas deixa eu começar. Ele está pronto? Opa, cadê o Alexandre Borges?
20:08Positivo operante, estou aqui.
20:10Ah, está certo. Não, porque enquanto o nosso grande Duda Teixeira foi degustar seu caviar,
20:14o nosso Alexandre Borges foi ele tomar sua proteína, né, rapaz?
20:17O nosso homem, nosso homem fitness.
20:21Senhores, é o seguinte, vamos falar um pouco sobre a eleição em São Paulo,
20:24porque São Paulo vive um apagão, aproximadamente 537 mil residências ainda,
20:31tem problemas com falta de energia, e esse fato, esse apagão,
20:35que perdura em São Paulo desde sexta-feira, ele virou um tema eleitoral,
20:42virou um ponto ali, utilizado pelo Guilherme Boulos para atacar a campanha do Ricardo Nunes.
20:49É bom lembrar. Matheus, coloca na tela, por gentileza, o post que eu te pedi mais cedo da Big Data,
20:54porque sem um fato novo, o Nunes, o Boulos, perdão,
21:00ele tem que explorar essa questão ali do apagão para atacar o Nunes.
21:04Está aí, ó. Pesquisa Real Big Data, hoje tem pesquisa, hoje tem debate na Band.
21:09Amplie o post aí, Matheus, por gentileza, para a gente levar para o nosso público os números da Big Data.
21:15Pode descer um pouquinho, Matheus?
21:16Eu só quero pegar o Lídio, por gentileza, Lídio, é o primeiro parágrafo.
21:21Está aqui, pronto.
21:23Ricardo Nunes com 53% das intenções de voto, enquanto que o Boulos tem 39% das intenções de voto.
21:29Traz para cá?
21:31Porque é o seguinte, meus caros, depois eu entro na questão do Jair Bolsonaro,
21:35o fato é o seguinte, Alê e Duda, o Boulos, ao longo da primeira fase da campanha, desse primeiro turno,
21:44o Boulos foi condenado 11 vezes por propagar fake news ou por divulgar desinformações sobre o Ricardo Nunes na sua propaganda eleitoral.
21:57E agora o fato é que o Boulos não tem muita munição para tentar desgastar o Nunes.
22:02E aí vem esse apagão.
22:03E aí, Alexandre, eu quero te perguntar primeiramente, porque você como nosso grande homem da análise política,
22:10você como especialista em marketing político, me parece que a bola está com o Nunes, mesmo diante dessa crise.
22:20Por quê?
22:21Porque o Nunes só precisa fazer uma coisa agora, mostrar serviço.
22:24Se ele mostrar serviço, ele provavelmente anula essa vontade, ele anula essa intenção do Boulos de tentar desgastá-lo ao longo dessa crise energética em São Paulo.
22:37O que você acha? Boa tarde para você, meu querido.
22:39Boa tarde, Wilson. Boa tarde, Duda. Boa tarde a todos.
22:42Exatamente isso, Wilson.
22:43Quem tem alguma coisa a perder no momento é o Ricardo Nunes, porque ele é o atual prefeito da cidade, evidentemente.
22:49É alguém que deveria ter pensado em algum plano de contingência, mas a impressão que a gente tem é que o Ricardo Nunes pensa em política o dia inteiro,
22:58pensa em acordo, em eleição o dia inteiro.
23:01É claro que, do outro lado, quem está competindo com ele é o Guilherme Boulos, é um radical de esquerda que gostaria, inclusive, que não houvesse privatização.
23:09A situação estaria muito pior.
23:11A gente só está discutindo a qualidade dos serviços da Enel porque ela é uma empresa privada.
23:17E aí, quando você tem uma empresa privada, você lembra que do outro lado tem um consumidor, e o consumidor tem direitos, tem demandas.
23:24Quando você tem uma estatal, você não tem tanta essa referência de você ser um consumidor com direitos,
23:32porque na mentalidade brasileira e de vários países, o Estado está acima do cidadão.
23:40O cidadão é que presta serviço ao Estado, o cidadão é que deve explicações ao Estado, o cidadão é que se ajoelha e se submete ao Estado.
23:50Enquanto em outras democracias mais avançadas, o Estado é o servidor.
23:55Não basta a gente ter um nomezinho, servidor público.
23:58Isso tem que ser, na prática, implementado.
24:01E no Brasil nós não temos isso.
24:03No Brasil, o Estado é esse ente superior de razão que, em tese, manda na gente.
24:13E a gente tem que obedecer, manda quem pode, obedece quem tem juízo.
24:16Então, a sorte do Nunes, nesse momento, é ter um adversário como o Boulos.
24:21Porque se ele tivesse um adversário também no centro, na centro-direita ou na direita,
24:28ele teria muito mais problemas, porque você teria, se fosse, por exemplo, uma campanha como a de Curitiba,
24:34você tem dois bolsonaristas disputando, entendeu?
24:37Aí você teria, sim, um problema de discurso mais complicado.
24:42Mas por mais problemas que o Nunes tenha para se explicar, e ele tem muitos,
24:47do outro lado tem alguém que simplesmente é contra a privatização,
24:51é contra a existência de empresas privadas, principalmente no setor de utilidade pública,
24:57de serviços essenciais para a população.
25:00Então, ele não tem nenhuma credibilidade moral para falar desse assunto.
25:06E, além disso, com o tempo, vai aparecer também a responsabilidade da ANEL.
25:12Para que serve a ANEL?
25:14Quer dizer, se você tem países como o Japão, por exemplo, que enfrentam terremotos,
25:19e a população está preparada, as cidades estão preparadas,
25:23quer dizer, se hoje a civilização consegue lidar com coisas como terremotos,
25:30a gente não consegue lidar com chuva, entendeu?
25:32Ah, chuva torrencial e tal, mas é chuva, entendeu?
25:36Olha o Japão com os terremotos, entendeu?
25:39A terra chacoalha e as pessoas sabem o que fazer, não morre ninguém,
25:44os prédios continuam intactos, salvo em raríssimas exceções,
25:49mas, no geral, tem terremoto toda hora no Japão,
25:54e os japoneses sabem como lidar.
25:55A gente deveria saber lidar com chuva, certo?
25:58Então, o ponto é, em algum momento,
26:02até pela melhoria dos serviços privados,
26:05a gente defende serviços privados,
26:07a gente deveria ter uma ANEL mais preocupada com questões técnicas,
26:12com planejamento de contenção,
26:18de pensar antes das tragédias acontecerem,
26:21do que simplesmente ser mais um cabide de emprego,
26:25mais alguma coisa para carimbar,
26:27para passar essa impressão de que existe algum controle
26:32quando não existe nenhum.
26:35Deixa eu aproveitar e perguntar algo para o Duda,
26:37porque você chamou a atenção sobre as contradições do Boulos.
26:39Ô, Duda, o Boulos, nesse segundo turno,
26:44e aí eu vou pegar essa questão da privatização,
26:47ele é, eu não vou utilizar o termo vítima,
26:50mas, nesse momento,
26:53ele se torna refém das próprias contradições, meu caro?
26:59É, acho que sim.
27:02Eu não sei se tem contradições aí,
27:05quando a gente analisa o Boulos.
27:07O Boulos é um cara que sempre buscou tirar proveito do caos,
27:13ele cresce, a carreira dele vem no movimento dos trabalhadores sem teto,
27:21a turma ali que invade propriedade,
27:24que faz protesto, gera confusão.
27:29O Boulos, no final do ano passado,
27:32teve greve aqui do metrô,
27:34atrapalhou a vida de todo mundo na cidade,
27:38ele apoiou a greve,
27:41e agora ele quer se aproveitar desse apagão.
27:44O apagão meio que já acabou na maior parte da cidade, né?
27:48Eu moro aqui em São Paulo,
27:50já desde a noite de sábado,
27:53já voltou à luz na minha casa.
27:54Sei que não é assim em todo lugar.
27:55Mas ele está querendo usar isso
27:58para realmente conseguir algum voto a mais aí para a eleição.
28:03E aí surge, Wilson e Alexandre,
28:06essa pergunta que é
28:07qual que vai ser o impacto desse apagão
28:11na eleição municipal?
28:14E a minha suspeita
28:15é que a eleição municipal
28:19é que vai impactar
28:21na maneira como as pessoas vão interpretar esse apagão.
28:25Eu acho que as pessoas
28:27que estão decididas a votar no Ricardo Nunes
28:30vão dizer, olha,
28:33isso aí é um problema da ANEEL, né?
28:36Do Ministério lá de Minas e Energia.
28:39De fato, o Lula e o Alexandre Silveira
28:43estavam falando de renovar o contrato da Enel, né?
28:46A empresa que fornece luz aqui.
28:49E aí o Nunes está falando,
28:52não era para renovar,
28:53a gente é contra, né?
28:55E jogando a culpa na empresa.
28:57E os eleitores que já tinham
28:59meio que decidido a votar no Guilherme Boulos
29:01vão falar, olha,
29:03a culpa é da prefeitura
29:05que não corta as árvores, né?
29:07Que não corta as árvores direito,
29:09chove, cai o galho,
29:11cai a árvore inteira em cima
29:12do fio do poste de luz
29:15e aí fica sem luz, né?
29:18Então, eu estou achando que é mais provável
29:20que a eleição tenha um impacto
29:22em como as pessoas vão interpretar o apagão
29:25do que o contrário.
29:27Agora, tem um detalhe, Duda,
29:29que eu quero trazer um bastidor para você
29:30que nos acompanha,
29:31que nos escuta ao vivo
29:32aqui no Medim Brasília.
29:34É o seguinte,
29:35a campanha do Ricardo Nunes,
29:36ela tem observado,
29:37tem analisado com lupa
29:40a repercussão nas redes sociais, né?
29:42Como é que esse episódio vai, de fato, impactar ali
29:45na campanha do Ricardo Nunes?
29:46E deve ser um assunto explorado
29:48ao longo do debate de hoje à noite na Band.
29:51Ainda falando sobre esse caso,
29:52coloca na tela, por gentileza, Matheus,
29:55aquele post do Jair Bolsonaro,
29:57porque hoje pela manhã
29:58eu conversei ali com aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro
30:01e essa história, né,
30:03que surgiu nessa segunda-feira é a seguinte,
30:05é que o ex-presidente
30:07atribuiu a crise em São Paulo
30:09a uma sabotagem do Kassab.
30:11Qual é o raciocínio do ex-presidente?
30:14É simples, olha,
30:16como o governo,
30:17o Ministério de Minas e Energia, né,
30:19ele é o responsável por
30:21fiscalizar a agência de energia elétrica
30:24e como o Alexandre Silveira
30:26é ligado ao Kassab,
30:27então, na visão do ex-presidente,
30:30o ministro de Minas e Energia
30:32não tem sido suficientemente duro
30:34com a agência reguladora
30:36para poder evitar esse tipo de problema.
30:38E aí, nesse contexto,
30:40o que o ex-presidente já pensou?
30:42Olha, já que o PSD
30:44não vai me ajudar em São Paulo,
30:47eu também não vou ajudar,
30:48eu vou interferir lá em Curitiba.
30:50Lá em Curitiba,
30:50há um segundo turno
30:51entre o Eduardo Pimentel,
30:53que é do PSD, do Kassab,
30:55e a Cristina Grael,
30:56do Partido da Mulher Brasileira,
30:58do PMB.
30:59Na semana que vem,
31:00o Bolsonaro deve fazer um ato de campanha
31:02em apoio à Cristina,
31:03mas segundo os aliados,
31:05quase como se fosse uma reataliação
31:07ao Gilberto Kassab.
31:09Quer comentar rapidinho,
31:10meu caro Alexandre Borges,
31:11para a gente fechar?
31:13Vamos lá.
31:13É uma tática que a gente vê,
31:15às vezes, muito no mundo do crime,
31:16quando você tem uma disputa
31:19entre dois capos do crime,
31:22você, para mandar um aviso,
31:24você dá um tiro em alguém
31:25de confiança próximo
31:27ao seu adversário.
31:29A gente viu isso até em filme,
31:30no Poderoso Chefão,
31:31onde os chefes mafiosos
31:33iam matando o filho de um,
31:35o filho do outro e tal.
31:36E a gente viu, por exemplo,
31:38aqui o caso dramático
31:40do Marcelo Freixo,
31:41que ele teve o seu irmão
31:44e a Marielle Franco,
31:45que era seu braço direito,
31:46assassinados pelas milícias,
31:48porque ele anda muito protegido,
31:50ele anda com muitas seguranças,
31:52com o pessoal do BOP,
31:53do primeiro destacamento.
31:54Então, como seria muito difícil
31:56matar o Marcelo Freixo,
31:59o crime fez o quê?
32:00Deu o tiro na Marielle,
32:02que era o braço direito dele,
32:04e matou a Marielle,
32:05e matou o irmão do Freixo,
32:08que não tinha nada a ver
32:09com política, enfim.
32:11Então, assim,
32:12a gente vê essas coisas acontecendo.
32:14Então, no momento em que
32:14o Jair Bolsonaro,
32:16ele quer dar uma enquadrada
32:18no Tarcísio,
32:19ele deve estar achando
32:20que o Tarcísio está muito solto,
32:21com opiniões muito independentes,
32:25o que ele faz?
32:25Ele mira no Cassab,
32:26ele mira no cara que está do lado do Tarcísio,
32:28porque ele sabe que o Tarcísio
32:29é um ativo muito importante
32:31do bolsonarismo.
32:33Então, em vez de ele dar um tiro no Tarcísio,
32:34ele dá um tiro no Cassab,
32:36mas com a esperança
32:37de mandar um recado para o Tarcísio,
32:40de dizer,
32:40olha,
32:41a gente é amigo
32:42até a página 12,
32:43a gente é amigo
32:44enquanto você me obedecer.
32:45No momento em que você parar
32:46de me obedecer,
32:48as coisas podem mudar.
32:50Mas o Bolsonaro já não está mais
32:52com tanta força
32:53quanto ele tinha.
32:54Esse recado,
32:55há dois anos atrás,
32:56teria um outro peso.
32:57Hoje, menos.
32:59Hoje, o Tarcísio tem condição
33:00de ter uma vida independente
33:02e o Tarcísio pode,
33:03inclusive, avaliar
33:04o quanto que ele quer
33:06baixar a cabeça
33:07para essa ameaça
33:08ou quanto ele quer continuar
33:09com uma linha independente.
33:11Aí cabe ao Tarcísio
33:12o que ele achar
33:13que é o capital político
33:14e a força política dele.
33:16Mas até porque
33:17nós estamos há dois anos
33:18da eleição
33:19para governador
33:20e o marçalismo
33:22deve vir
33:23com um candidato
33:24ao governo do Estado
33:25para disputar
33:26o cargo do Tarcísio.
33:27E o Bolsonaro
33:28pode estar olhando,
33:30como a gente viu
33:31no dia da eleição,
33:32com muito carinho
33:33o marçalismo
33:34e achando que o marçalismo
33:35pode ser mais afinado
33:37com ele
33:37do que o Tarcísio
33:39barra caçabismo.
33:41Vamos dizer assim.
33:42Então,
33:43a gente tem a briga
33:45aparente,
33:46mas a gente também tem
33:47todo esse pano de fundo
33:50já com vistas
33:52para a próxima eleição.
33:54deixa eu aproveitar
33:56e, Matheus,
33:56solta a vinheta
33:57para a gente falar
33:57ainda sobre as eleições
33:59em São Paulo,
34:00mas sobre um apoio
34:01digamos que bem polêmico.
34:09E da Atena, hein, gente?
34:12Não é que o da Atena
34:13declarou voto
34:14em Guilherme Boulos?
34:16Matheus,
34:17solta o vídeo
34:17por gentileza.
34:18Contra a infiltração
34:21do crime organizado
34:23no poder público,
34:25eu apoio o Boulos,
34:27eu voto o Boulos
34:28para parar
34:30com essa criminalidade
34:31que torna
34:33a cidade de São Paulo,
34:35que torna
34:36o estado de São Paulo,
34:38que torna o país
34:39refém do narcotráfico.
34:42Nós não queremos isso.
34:44Por isso,
34:45eu apoio o Boulos
34:46para o segundo turno
34:48de São Paulo.
34:50Vote com ele.
34:52Vote contra o crime.
34:56Ô, Duda,
34:58dá para entender
34:59porque o da Atena
35:01passou o primeiro turno
35:02metendo porrada
35:03no Boulos,
35:04dizendo que ele era isso,
35:04que ele era aquilo,
35:05que ele era aquilo outro.
35:07E aí, no final das contas,
35:08no final,
35:09ali,
35:10já depois que ele
35:11deixa os holofotes,
35:12não, agora vote no Boulos.
35:13Dá para entender, Duda?
35:15Não, eu tenho dificuldade
35:16de entender ali
35:17por que o da Atena
35:18no meio de um restaurante
35:19ali pega o celular
35:20e fala esse tipo de coisa, né?
35:22Realmente foge aí
35:24a minha lógica.
35:25Até porque o que ele fala,
35:27a acusação que ele faz
35:28não tem sentido algum, né?
35:30Ele fala de infiltração
35:32do crime organizado,
35:33do narcotráfico
35:35no governo.
35:37Imagino que ele está falando
35:37aí do governo,
35:38da prefeitura de São Paulo
35:40e por isso ele vai voltar
35:41na oposição
35:42que é o Guilherme Boulos.
35:44Mas vamos lá,
35:44não tem nenhuma ali
35:46prova dessa infiltração, né?
35:48Não existe isso.
35:50A gente tem aqui
35:51uma investigação em São Paulo.
35:54O Ministério Público Estadual
35:56está investigando
35:57pessoas do PCC
35:59que teriam aberto
36:01duas empresas de ônibus
36:03e vencido licitação.
36:04Mas isso é até anterior
36:06ao governo,
36:08ao mandato
36:09do Ricardo Nunes.
36:11E você tem tido,
36:12o Ministério Público
36:13tem tido apoio
36:15nessa investigação
36:16de todas as esferas
36:18aqui da Polícia Estadual,
36:21da Prefeitura.
36:22então essa acusação
36:24que ele faz
36:25não tem
36:26pé nem cabeça.
36:29E aí, sei lá
36:29por que ele está
36:30apoiando o Boulos, né?
36:31Não vai fazer
36:32diferença alguma, né?
36:34Talvez, às vezes,
36:34até esses apoios
36:36aí de última hora
36:37boa,
36:37de última hora
36:38ao Boulos,
36:40tanto do Marçal
36:41quanto do Datena,
36:42é mais ali
36:43para ganhar ali
36:45alguma,
36:46aparecer um pouquinho
36:47do que qualquer outra coisa, né?
36:49Porque o Datena,
36:49no fim,
36:50todo mundo já poderia
36:51esquecer ele aqui
36:52como candidato,
36:54sempre desistiu
36:55e na única eleição
36:56que ele não desiste
36:58tem ali 1%, né?
37:00Já era para ter
37:01encerrado a carreira política.
37:04Duda, na verdade,
37:04é aquela coisa, né?
37:05É uma carreira
37:06que mal começou
37:08e já terminou,
37:08já terminou bem mal.
37:10Matheus,
37:10solta a vinheta
37:11para a gente falar
37:11sobre o Furacão Milton.
37:12Matheus, coloca na tela
37:21para a gentileza
37:22aí como imagem
37:23de cobertura,
37:24porque, Duda,
37:25o Furacão Milton,
37:27graças a Deus,
37:28foi menos catastrófico
37:30do que aquilo
37:30que se imaginava,
37:31não é isso, meu querido?
37:34Wilson,
37:34eu só não diria
37:36que foi graças a Deus,
37:37tá?
37:37Foi graças
37:39à organização
37:40dos americanos, né?
37:43Eles têm
37:44uma fantástica
37:45capacidade
37:47de se organizar,
37:50de se informar.
37:52Então,
37:52o que aconteceu aí?
37:55Eles conseguiram
37:57já ter informação
37:58sobre que o furacão
38:00chegaria,
38:01quando chegaria,
38:03se imaginava
38:04que ele chegaria
38:05com grau 5, né?
38:07Chegou um pouquinho
38:07mais fraco.
38:09Por onde ele passaria?
38:10E foram enviadas
38:12ordens
38:13para as pessoas,
38:14para as pessoas
38:16que estavam
38:16em lugares
38:17onde o furacão
38:18iria chegar,
38:20ou em áreas
38:21mais baixas, né?
38:22Que poderiam correr
38:23risco de inundação,
38:24para sair
38:25desses lugares.
38:27Informação
38:28que foi
38:29condado
38:29por condado, né?
38:31O condado
38:31é quase que
38:32um bairro
38:34maior, né?
38:35Nos Estados Unidos.
38:37E as pessoas
38:37pegaram o carro,
38:39pegaram os barcos,
38:40pegaram os aviões
38:41e saíram
38:42desses lugares, né?
38:43Aquelas que não
38:44saíram da Flórida,
38:46eles tiveram orientações
38:48para quais abrigos
38:49eles deveriam ir,
38:51em que horário
38:52que o abrigo
38:53estaria aberto,
38:55se poderia levar
38:56animais
38:57de estimação
38:59ou não.
39:00Então,
39:01você vê
39:01a organização
39:03da sociedade americana,
39:05mas também, né?
39:06Dessas autoridades
39:07em nível mais
39:09municipal,
39:10estadual,
39:11como eles estão
39:12muito à frente
39:13aqui do Brasil.
39:15Os gaúchos
39:16aqui,
39:17quando vieram
39:17as enchentes
39:18no Rio Grande do Sul,
39:20não sabiam
39:21quanto ia cair
39:23de chuva,
39:24para onde
39:25eles tinham
39:25que ir,
39:26o que eles tinham
39:27que fazer,
39:28se tinham
39:29que abandonar
39:29ou não
39:30as casas.
39:31as equipes
39:33de defesa civil
39:34não divulgavam
39:35nada
39:35nas redes sociais,
39:37divulgaram
39:38informação
39:38equivocada.
39:41Então,
39:41assim,
39:41mostra,
39:42na verdade,
39:42essa história.
39:43Assim,
39:43aquecimento global
39:44é uma coisa
39:45que vai atingir
39:46o mundo inteiro,
39:48a gente vai ter
39:48mais eventos
39:49climáticos,
39:51enchentes
39:52aqui no Rio Grande do Sul,
39:54os furacões
39:55nos Estados Unidos
39:56vão ter
39:57maior intensidade,
39:58isso é uma realidade
39:59já do mundo.
40:00se preocupar
40:02com aquecimento
40:03global
40:03não é ficar
40:04tanto falando,
40:05mas de,
40:05olha,
40:05como é que a gente
40:06vai agora
40:06reduzir
40:07emissão de gases
40:08de efeito estufa,
40:09é,
40:10o que a gente
40:11vai fazer
40:11quando chegar
40:13o próximo
40:13evento climático,
40:15né,
40:15como que a gente
40:16vai se organizar,
40:17vai tocar uma sirene,
40:19vai mandar informação
40:20pelas redes sociais,
40:21para onde as pessoas vão,
40:23qual que é o abrigo seguro,
40:25quem que vai organizar
40:26esses abrigos,
40:27né,
40:28no Brasil,
40:29Rio Grande do Sul
40:31foi uma tragédia,
40:32morreram 183 pessoas,
40:35se não me engano,
40:36porque ninguém
40:37estava preparado,
40:39a gente não sabia,
40:40os gaúchos não sabiam
40:41para onde ir,
40:42e lá nos Estados Unidos
40:43morreram,
40:44acho que 17,
40:45né,
40:46num furacão,
40:49essas proporções
40:50que a gente viu
40:51aqui nessas imagens,
40:52então,
40:53mostra que
40:54aquecimento global
40:55é uma questão aí
40:57de preparação
40:59e organização,
41:00o Brasil foi um fiasco
41:01nisso,
41:03no Rio Grande do Sul,
41:04e os americanos
41:04deram um exemplo,
41:06evacuaram,
41:07agora estão voltando
41:07para casa,
41:09estão vendo que
41:09os prejuízos
41:10vão ser enormes,
41:11né,
41:11o Biden está falando
41:12de 50 bilhões de dólares,
41:15mas morreram
41:1517 pessoas,
41:17apenas,
41:17o que é muito bom.
41:18É,
41:19e para a gente
41:19só fechar nosso programa,
41:20né,
41:20deixa eu mudar
41:21rapidamente a pauta,
41:22mas dentro ainda
41:23do cenário internacional,
41:25é,
41:25falar um pouco
41:26sobre os Estados Unidos,
41:26né, Duda,
41:27porque eles enviarão
41:28um sistema
41:28anti-mísseis
41:29avançados para Israel,
41:32assim como tropas
41:33americanas
41:33para operá-lo,
41:35né,
41:35a informação foi dada
41:36neste domingo
41:37pelo Major-General
41:39Patrick Raider,
41:41secretário de imprensa
41:42do Pentágono.
41:44Eu estou puxando logo
41:45esse assunto,
41:45Duda e Ale,
41:46para a gente fechar,
41:47porque isso faz parte
41:48desse contexto,
41:49né, Duda,
41:50prevenção,
41:51né,
41:51quando você se previne,
41:52quando você observa,
41:53quando você analisa
41:54um cenário
41:55e você se preparar
41:56para ele,
41:57obviamente que os prejuízos
41:58são bem menores,
41:59né, Duda.
42:00É,
42:00vários dos sistemas
42:02de defesa
42:02antiaéreos
42:03que estão em Israel
42:04foram desenvolvidos
42:06com empresas,
42:07em parceria,
42:08né,
42:08com empresas
42:09israelenses
42:10e americanas,
42:11os Estados Unidos
42:12também forneceram
42:14essas munições,
42:16né,
42:16que,
42:17interceptam
42:19os foguetes
42:20do Hamas
42:20ou do Hezbollah
42:22no ar,
42:23então,
42:24é mais ajuda
42:25americana,
42:26ajuda que é
42:27super necessária,
42:28porque Israel
42:29está sendo
42:29bombardeado.
42:31A gente só não fala aí,
42:32Wilson,
42:33de tropas,
42:34tá,
42:34é porque nos Estados Unidos
42:35eles falam
42:36troops,
42:37mas eles estão falando
42:38de militares,
42:40né,
42:40a gente aqui no Brasil
42:41entende tropas
42:42mais como um conjunto
42:43de soldados,
42:45principalmente do exército,
42:46né,
42:46aqui no caso
42:47é só o pessoal
42:48que vai operar
42:49esses equipamentos,
42:51né,
42:51e geralmente
42:52essas pessoas
42:52realmente vão
42:53com esses sistemas
42:55aéreos
42:56de defesa.
42:58Aqui na Venezuela,
42:59por exemplo,
43:00a gente tem russos,
43:01estão operando
43:02os sistemas
43:03de defesa
43:04antiaéreo
43:05que vieram
43:05da Rússia,
43:06então,
43:07é normal
43:08ter esse tipo
43:08de coisa,
43:09não quer dizer
43:09que os Estados Unidos
43:10estão mandando
43:10soldado
43:11para a guerra
43:12contra o Hamas
43:13ou contra o Hezbollah,
43:14não tem nada disso,
43:16são só
43:16esses militares
43:18especialistas
43:18que vão lá
43:19operar
43:19esses sistemas
43:20de defesa.
43:22Ale,
43:22quer acrescentar
43:23alguma coisa,
43:23amigo?
43:25Olha,
43:26se algum legado
43:26vai ficar
43:27do governo
43:27Joe Biden
43:28é o apoio
43:28incondicional
43:29dele a Israel,
43:30eu acho que isso,
43:32com todas as críticas
43:33que se possa fazer
43:33ao governo
43:34Joe Biden,
43:35mas esse ponto
43:36vai ser um ponto
43:37positivo
43:38do seu legado,
43:40porque existem
43:41muitas pressões
43:42de todos os lados
43:44para afrouxar,
43:46para fazer,
43:46por exemplo,
43:46o papelão
43:47que a França
43:48está fazendo agora,
43:49querendo segurar
43:50envio de armamento,
43:51enfim,
43:52o Macron
43:53é complicado,
43:54mas o Biden
43:56tem se mantido
43:57muito fiel
43:58a Israel,
43:59muito firme,
44:00e isso
44:01vai ficar
44:02como um legado
44:03positivo
44:04do governo dele.
44:06Tá certo.
44:07Meus caros,
44:07quero agradecer
44:08muito pela atenção
44:09mais uma vez
44:09aqui no Reunião
44:10de Pauta,
44:11semana que vem
44:12tem mais.
44:13Duda,
44:13recadinho final
44:14para a gente fechar?
44:15Não,
44:16é isso daí,
44:16um prazer sempre.
44:18Tá certo,
44:18querido Alê,
44:19teu recado final.
44:21Obrigado a todos
44:22e que descansem
44:24em paz
44:24o grande
44:24Washington Oliveto,
44:26eu sou publicitário
44:27de formação,
44:27trabalhei mais de 20 anos
44:28em publicidade,
44:29o Washington
44:30sempre foi,
44:31além de uma referência
44:32profissional,
44:33uma pessoa gentilíssima,
44:34todas as vezes
44:34que eu estive com ele,
44:36ele foi
44:36de uma extrema
44:37generosidade,
44:39um gênio
44:39e também
44:40uma pessoa
44:40muito doce,
44:41muito bacana
44:41no trato,
44:43então vai deixar
44:43muita saudade.
44:45Abraço,
44:46senhores.
44:47Abraço.
44:47Tchau.
44:52Assim termina
44:53o seu
44:54meio-dia
44:54em Brasília,
44:55muito obrigado
44:56pela tua companhia,
44:57muito obrigado
44:57pela sua atenção,
44:59fique com Deus
44:59e até amanhã
45:00com mais uma edição
45:01ao vivo
45:01aqui diretamente
45:02da Capital Federal.
45:04Grande abraço,
45:04tchau,
45:04tchau.
45:05Tchau, tchau.
45:05e aí
45:07Tchau, tchau.
45:08Legenda Adriana Zanotto