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As últimas pesquisas de opinião divulgadas nesta semana foram demolidoras para o candidato do PRTB. Nelas, restou claro e evidente que: 1) Marçal atingiu um teto – incapaz de levá-lo ao segundo turno; 2) Sua rejeição disparou – sobretudo após o debate da TV Cultura; 3) A tendência é de queda nas próximas pesquisas de intenção de votos.
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Transcrição
00:00Matheus, solta para a gente ler o Datafolha de São Paulo.
00:02Nós temos também o Datafolha de Recife, Rio de Janeiro e de Minas,
00:06mas enfim, vamos resumir aqui no Datafolha de São Paulo.
00:09Pelo Datafolha, Ricardo Nunes com 28%,
00:12Boulos com 27%, Paulo Massal com 19%.
00:14Aquilo que eu falava, ele atingiu ali um piso de 19%,
00:1720% de acordo com o Instituto de Pesquisa.
00:20Agora ele faz essa virada.
00:21Tabata Amaral com 8%, Datena 6%, Marina Helena com 3%
00:25de intenções de voto.
00:26Na prática, Rodolfo, o Datafolha,
00:29mostra aí que eu estava preparando o discurso em casa.
00:33Você se chamou a atenção ontem de que a cadeirada
00:35não teve muita influência, né, Rodolfo?
00:38Então, assim, quero te ouvir sobre isso.
00:42É isso e a Paraná Pesquisa divulgada hoje
00:45deu o mesmo cenário, Wilson.
00:48Não teve influência relevante para a intenção de voto.
00:52Agora, teve influência para o aumento de rejeição
00:55do Massal e também do Datena.
00:58E aí, esse dado sutil de aumento de rejeição
01:02é o que pode explicar, em parte, como você já vinha dizendo,
01:07a mudança de estratégia do Massal neste momento.
01:10O que a campanha te falou é que tem essa perspectiva
01:13de que nos debates mais próximos da eleição,
01:17que é a partir desse do SPT,
01:19ele já estava pensando em fazer algo do gênero,
01:21de amenizar o discurso, né,
01:23não partir mais para ataque aberto,
01:26não gritar, não acusar, não xingar.
01:29Mas a questão é que essas duas pesquisas
01:31vieram de forma a indicar que talvez
01:35esse limite de intenção de voto que ele tem
01:39estivesse sendo prejudicado ainda mais
01:43pelo comportamento dele.
01:45E aí seria a hora de mudar o comportamento.
01:49Se uma coisa tem relação com a outra,
01:50e parece que tem, não dá para dizer com certeza.
01:53Agora, que faz sentido,
01:56diante dos dados que saíram,
01:57que ele mude o comportamento, faz sentido, sim.
01:59Meu caro, Rodolfo, só para a gente arrematar
02:04essa questão do Paranapesquisas, né,
02:07de acordo com a sondagem do Paranapesquisas,
02:10o Ricardo Nunes teria 26,8% dos votos,
02:13Boulos, 23,7% e Pablo Massal, 21%.
02:17Metodologia do Paranapesquisas é presencial.
02:20De novo, reforçamos essa questão.
02:22A metodologia é importante para a gente entender a foto,
02:25para a gente entender o momento.
02:27Paranapesquisas, Datafolha e Quest
02:30são pesquisas presenciais.
02:33Atlas, Intel e Veritas são pesquisas online, né?
02:36Então, por isso que há uma diferença.
02:38Então, vejam que nas presenciais,
02:40o resultado é muito parecido.
02:41Todos ali dentro, na margem de erro,
02:42de dois pontos, três pontos, para mais ou para menos.
02:45A diferença é quando você compara
02:47a presencial com a digital.
02:49E aí, gente, nós já explicamos isso aqui no meio-dia.
02:52Por que a digital tem um viés diferente?
02:56Porque ela consegue captar o eleitor engajado.
02:59Aquele eleitor mais...
03:00Aquele eleitor mais ranzinza, né?
03:03Aquele que está lá fazendo o seu trabalho também de militância.
03:07Algo que as pesquisas presenciais não conseguem captar.
03:10Isso, de fato, tem um impacto na hora do voto, na hora da eleição.
03:15É, o detalhezinho possível, né, Wilson?
03:17Para quem imaginar, por exemplo, que essa cadeirada tem um significado mais expressivo,
03:24talvez isso fosse e seja captado numa pesquisa de internet.
03:30Se estivesse saindo uma Atlas agora,
03:33talvez ela tivesse indicado uma oscilação maior.
03:36Ou alguma oscilação, porque essas outras não indicaram.
03:39Porque, assim, a questão é que tem a gente que está aqui
03:41acompanhando essas pesquisas intensamente,
03:43acompanhando cada lance da campanha,
03:45mas tem parte do eleitorado que está vivendo a sua vida.
03:48E que pode até ter visto, assim, de passagem, a cadeirada e tal.
03:52Mas pode não ter prestado tanta atenção assim.
03:55Então, assim, pode ser que daqui a uma semana,
03:58nas próximas pesquisas,
03:59venha uma oscilação aí de intenção de voto
04:01que pode ter alguma coisa a ver com essa cadeirada.
04:05E aí a gente vai ter menos...
04:07Vai ser mais difícil perceber se foi isso ou não.
04:11Porque vai ter outras coisas que aconteceram ao longo da semana
04:13que a gente vai usar para tentar entender os números.
04:16Agora, o quadro que está traçado hoje
04:17é que, de fato, não teve uma mudança muito grande.
04:21Parece consolidada e estabilizada essa corrida.
04:26Mas os dois protagonistas dessa agressão,
04:32o agressor e o agredido,
04:33ficaram pior para a parte do eleitorado.
04:37Ainda que não tenham mudado o voto,
04:39a parte do eleitorado passou a ver eles de uma forma pior.

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