00:00O diretor nacional do Novo apresentou uma denúncia à Procuradora-Geral da República pedindo a investigação, olha só, do ministro Alexandre de Moraes do STF pelos crimes de associação criminosa e falsidade ideológica em virtude do que foi revelado ali pelo esquema, pelo protocolo vaza-jato, vai, né, precisamos ter um pouco de cuidado com alguns termos aqui ao vivo, então pelo protocolo vaza-jato.
00:25Matheus, coloca na tela, por gentileza, a página 5 da representação que nós obtivemos mais cedo. Eu acho que esse parágrafo 16, ele resume tudo. O motivo, né, é sim, qualquer indicação de que o relatório foi produzido a pedido de Alexandre de Moraes, contaminaria todas as decisões judiciais por vício insanável de nulidade absoluta, haja vista que o aludido ministro do Supremo Tribunal Federal estaria impedido ou, no mínimo, suspeito de apreciar e de decidir qualquer pedido no bojo dos inquéritos das feitas.
00:55fake news. É aquilo que o Deltan explicou mais cedo na live, né, no vídeo que nós exibimos aqui no programa, quer dizer, não faz sentido você que julga, você determina o escopo da tua investigação, ao mesmo tempo, você delimita quem é investigado ou não.
01:07É, isso está em questão desde a origem do inquérito das fake news e dos outros que nasceram, milícias digitais depois dele, né. Então, assim, isso não é exatamente uma novidade, mas é um constrangimento que aparece e reforça o peso desse tipo de acusação, né.
01:27Mas, para finalizar por hoje o uso dessa história, outra diferença entre vaza jato e vaza toga é, vaza jato é dizer respeito à primeira instância, vaza toga é dizer respeito à última, à distância suprema.
01:44Então, assim, considerar que esse tipo de acusação pode ter sequência, que ela pode ser, ela pode até, que ela possa ocorrer, ser aberta um inquérito para investigar isso, é muito mais difícil do que no caso da vaza jato.
02:06Por quê? Quem julga? São os próprios ministros do STF.