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Transcrição
00:00Com essa decisão, você colocou uma água no chope de dois personagens políticos importantes.
00:09Ricardo Barros, ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara, e Gleis Hoffman, presidente do PT.
00:14Os dois queriam disputar uma eleição suplementar ao Senado.
00:18Eles eram apontados como os favoritos para ficar com a vaga do Sérgio Moro.
00:24O próprio PL do Jair Bolsonaro sondou a lançar a Michele Bolsonaro como também uma eventual candidata, caso essa vaga fosse aberta.
00:33Mas o fato é que a Michele deve, de fato, alçar outros voos em 26 em uma candidatura ao Senado pelo Distrito Federal.
00:40O fato é que, nesse momento, a briga pelo Senado, de fato, vai ficar realmente para 26.
00:45E é bom lembrar que em 26 vão ser abertas duas vagas lá no Senado, que é a vaga do Ouro Vixo Guimarães e também do senador Flávio Arnes, do PSB.
00:53Então, essa disputa, Ricardo Barros e Gleis Hoffman, foi adiada para 2026.
01:01Então, vejam aí que na política já mudou muito essa configuração política.
01:05E aí, ainda entrando no PL, vocês viram que o Moro agradeceu ao Jair Bolsonaro pela sua manifestação.
01:13E tem mais um detalhe.
01:15O próprio PL, agora há pouco conversei com integrantes do partido, o Valdemar Costa Neto, presidente do PL, já deu o seguinte indicativo.
01:23Não vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
01:25Há possibilidade dessa ação também ir para o STF, mas no STF também dizem que a chance de ela ser bem-sucedida é mínima.
01:32Porque você vai mexer com toda uma questão de jurisprudência.
01:36Então, isso pode complicar.
01:37Isso pode ser aquele remédio que, no momento, você resolve.
01:41Isso, na visão dos petistas, você pode resolver no primeiro momento,
01:45mas no segundo momento você pode afetar, por exemplo, o próprio mundo.
01:47Então, essa é a tendência.
01:50Então, o PL não vai recorrer dessa decisão lá no Supremo Tribunal Federal.
01:54A Federação Brasileira da Esperança, PT, PCdoB e IPV, ainda avalia se isso vai ser alvo de recurso no Supremo Tribunal Federal ou não.
02:02A tendência é que não.
02:03Mas precisamos aguardar aí os próximos episódios, os próximos capítulos.
02:09Deixa eu aproveitar.
02:10Eu já estou com o nosso Rodolfo Borges na nossa tela, ou, Matheus?
02:13Ele já está ao lado?
02:16Grande Rodolfo, rapaz.
02:17Rapaz, o Rodolfo está corado, rapaz.
02:19Colocaram, mudaram, fizeram um balanço de branco, rapaz.
02:22O camarada está aí, vermelhíssimo.
02:25Está quase a mamadeira do PT.
02:26Boa tarde para você, Rodolfo.
02:28Boa tarde, Wilson.
02:29Boa tarde, o pessoal do chat.
02:31É das minhas férias ainda, né, Wilson?
02:33Faz umas duas semanas eu estava de férias, né?
02:34Tivei uma semana, então fui para a praia.
02:37Tá certo, aproveitando.
02:38Ô, Rodolfo, a gente tem falado justamente sobre o programa de hoje, sobre essa decisão,
02:42porque ela muda um pouco o xadrez político, né?
02:45Até a semana passada, se imaginava que o Moro estaria fora da disputa.
02:50O jogo virou.
02:52E virou porque o próprio Moro fez várias sinalizações ali aos tribunais.
02:56Ele foi conversar com o Gilmar Mendes, foi conversar com o próprio Alexandre de Moraes.
03:00Ele foi fazer política.
03:03E no final das contas acabou tendo esse resultado.
03:06E aí a pergunta que se faz, Rodolfo, é a seguinte.
03:12Dessa vez não foi uma vitória de pirro.
03:14Dessa vez foi de fato uma vitória substancial.
03:17E de fato que mostrou aí que o Moro entrou para a política definitivamente.
03:24É bom a gente perder um pouco.
03:27O Moro era um quadro técnico, mas agora ele fez política.
03:30E de fato agora o Moro está dentro da política e fazendo a boa política, né?
03:34Não é uma política suja.
03:35Ele está fazendo, foi lá, foi conversar com as pessoas, foi tentar.
03:37Foi buscar algumas ajudas e que no final das contas parece que deu certo.
03:42Não, Rodolfo, boa tarde.
03:43Essa é uma boa perspectiva, né, Wilson?
03:45O Moro passou por um batismo aí e foi assim, não foi fácil, né?
03:51Você lembrou dessa conversa que ele teve com o Gilmar Mendes.
03:54Uma conversa a portas fechadas, cujo conteúdo foi quase que ditado
04:01para alguns colunistas de jornal.
04:04E aí foi uma sessão de humilhação que o ministro Gilmar Mendes fez com o Moro,
04:09segundo os relatos que foram vazados dessa reunião.
04:13Voltando um pouquinho, alguns dias, algumas semanas antes disso,
04:16o Moro tinha passado por uma humilhação pública
04:18durante a sabatina do Flávio Dino para o STF, né?
04:23Todo mundo vai lembrar que o Moro cumprimentou o Dino,
04:27se negou a revelar qual que era o seu voto,
04:33se ele era a favor ou não do Dino ser endossado pelo Senado
04:38para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.
04:40Foi muito criticado por isso, vazou também a tela de celular dele,
04:45uma mensagem na qual um assessor falava sobre a repercussão
04:50do que estava acontecendo e tal.
04:52Então, assim, foi um período de muito constrangimento aí para o Moro, né?
04:56E aí fica essa questão agora, né, Wilson?
04:57Porque a gente estava conversando, você conversou com um especialista
05:02em legislação eleitoral, e aí eles têm uma perspectiva sobre a questão,
05:06jurisprudência, né?
05:07Todas essas palavras específicas do métier jurídico,
05:13mas tem a análise que a gente faz enquanto leigo,
05:18mas também enquanto analista político, né?
05:21Então, assim, provavelmente esses movimentos do Moro foram relevantes
05:25para esse desfecho, e aí isso põe uma questão
05:28sobre o que está de fato em jogo nos tribunais superiores do Brasil, né?
05:34A gente discute muito isso, porque tem muita decisão que a gente não entende,
05:39muita decisão que a gente fala, não faz sentido isso, né?
05:41Até que venha um jurista falar, olha, não, faz sentido do ponto de vista formal e tal,
05:47aí você vai, mas assim, politicamente tem algumas coisas que não fazem sentido,
05:51e juridicamente também, porque, por que que a gente estava falando, né?
05:55E aí jornais publicaram, por que que começou uma disputa informal
05:58pela cadeira que o Sérgio Moro deixaria vaga, né?
06:02Você mencionou aí o Ricardo Barros, tinha a Gleisi Hoffman,
06:06o Requião se envolveu, saiu do partido por causa do PT,
06:09por causa, nesse contexto, né?
06:11De uma disputa que começou antes mesmo de formalmente ser possível discutir isso, né?
06:18Porque a gente lembra de um julgamento,
06:22e aí, para falar em jurisprudência, é mais difícil,
06:26foi o caso do Deltan Dallagnol, né?
06:28Que tinha um, que perdeu o mandato de deputado,
06:31contra a indicação da Procuradoria Eleitoral,
06:36e num julgamento que foi sumário, né?
06:40Que foi assim, foi também por unanimidade,
06:43mas não foi como esse, por exemplo, que se viu do Moro ontem, né?
06:46Foi a leitura do relatório,
06:48do relator, né?
06:50Que produziu o seu voto,
06:51e todos os ministros falam,
06:53inclusive era presidido pelo mesmo Alexandre de Moraes,
06:56Alexandre de Moraes olha para todo mundo e fala,
06:57alguém tem alguma coisa contra?
06:59Não, bom, pronto, 7 a 0.
07:03E aí, depois desse julgamento, ficou essa questão,
07:06bem, o próximo é o Moro.
07:08E aí, só que, alguns meses depois,
07:11a política muda, né?
07:12As coisas mudam,
07:14o próprio Moro faz aí os seus acenos,
07:16reavalia-se, né?
07:20Aí, o Lula reavalia-se,
07:22o Moro estava muito frágil,
07:24se fosse tirar o Moro,
07:25poderia entrar alguém mais forte no lugar, né?
07:28Os cálculos...
07:31A gente já discutiu um pouco isso também.
07:35Alexandre de Moraes está na perspectiva de sair do TSE,
07:38já saiu da presidência,
07:40André Mendonça vai para o lugar dele,
07:43e a característica,
07:47o caráter do TSE deve mudar.
07:49E aí, a gente fica,
07:50obviamente, não dá para não discutir essas coisas, né?
07:53Pode falar assim,
07:54ah, do ponto de vista legal,
07:56não se abre jurisprudência e tal,
07:58mas o que a gente ouvia dos próprios advogados eleitorais,
08:01é que esse era o novo rumo do Tribunal Eleitoral.
08:05Esse protagonismo que ele ganhou
08:07a partir dessa eleição,
08:10que foi muito específica, né?
08:11Porque aí também, última coisa,
08:13só para lembrar, né?
08:14Em 2022,
08:15teve um protagonismo do TSE como nunca antes.
08:19E a gente pode discutir se foi devido ou não,
08:21porque, de fato,
08:22tinha um dos concorrentes,
08:26como também, de uma forma inédita,
08:29colocou o processo eleitoral com peso em dúvida.
08:33E aí veio essa mão pesada do TSE e tal,
08:36e aí é aquela mão pesada que parece agora estar saindo de cima
08:40do processo eleitoral brasileiro, né?
08:51Aí, eu me confundi agora,
08:52porque está tendo questão de áudio aí,
08:54o Matheus vai ter que administrar bem.
08:56Mas é isso, Rodolfo,
08:57me parece que, de fato,
08:58Matheus, pode me colocar numa tela menorzinha,
09:00porque o Rodolfo está com um quadro mais bonito,
09:01então vamos valorizar a beleza do nosso Rodolfo.
09:04A questão é a seguinte,
09:06e aí vamos colocar
09:07sobre perspectiva, de fato, de jurisprudência.
09:10Vamos lá, para que você entenda,
09:11você que nos acompanha ao vivo,
09:13Maria, Cristina, Walter, Elton, enfim,
09:16vocês que nos acompanham ao vivo.
09:19O Rodolfo falou uma coisa importante,
09:21porque vamos lá,
09:21vamos fazer a síntese dos casos.
09:24Caso Deltan Dallagnol.
09:26Por que ele foi cassado?
09:28Deltan Dallagnol era procurador da Lava Jato.
09:31Correto?
09:31Ele era procurador federal.
09:34Passou a responder, se não me engano,
09:35cinco procedimentos administrativos
09:37no Conselho Nacional do Ministério Público.
09:39Vários procedimentos, se não me engano,
09:40acho que cinco ou seis.
09:42O número, eu confesso que eu estou em dúvida,
09:43mas vários deles apresentados
09:46por um personagem chamado Renan Calheiros.
09:48Ponto.
09:50O que o Deltan faz?
09:52Sai do Ministério Público.
09:54Deixa o Ministério Público.
09:55Ali, acho que no final de 2021, se não me engano,
09:58ele deixa o Ministério Público.
09:59Ele deixou o Ministério Público.
10:01Obviamente, os processos que tramitavam contra ele
10:03no Conselho Nacional do Ministério Público
10:05por improbidade administrativa
10:06ou por abuso de autoridade,
10:10cessam, acabam.
10:11Por quê?
10:12Porque perdeu o objeto.
10:13É um termo jurídico.
10:14Quando você tem...
10:15A questão, que é muito importante,
10:19é que nenhum desses processos
10:21não tinha nenhum aberto quando ele saiu.
10:23Essa é a questão.
10:24Tinha acusações,
10:27tinham demandas, representações,
10:29para que fossem abertas.
10:32E aí, esse é o que foi a questão principal.
10:34Porque, assim, o que o relator fez,
10:36o Benedito Gonçalves,
10:38que não está mais já no TSE,
10:40foi dizer, esses processos
10:42poderiam vir a ser abertos.
10:43Então, esse é o ponto.
10:45Diante da impossibilidade de abertura,
10:48o que se configura é que o leiturão
10:50estava fugindo dos processos.
10:53E ao fugir,
10:54completando o que você está falando,
10:56já que eu estou dizendo,
10:57ao fugir, ele ficou implicado
10:59pela lei da ficha limpa.
11:00Automaticamente ficou tomado pela ficha limpa,
11:02porque você partilha da premissa
11:04de que ele poderia estar prevendo
11:05uma punição futura.
11:07Exatamente.
11:07Estava tentando escapar.
11:08Deixando escapar de uma punição.
11:10Deixando escapar e fraudou o processo.
11:12Em linhas gerais.
11:13Se você quer discutir o assunto
11:14em meses de bar, meu amigo,
11:15o básico é o seguinte,
11:16quando você for argumentar
11:17o que aconteceu com o Deltan,
11:19os caras lá do judiciário
11:20acharam que o Deltan
11:21queria fraudar um processo,
11:22então por isso que ele se arrebentou
11:24no TSE.
11:24Ponto.
11:25A frase que resume bem
11:26para a conversa de boteco,
11:28é bem isso.
11:29Lógico que é a questão
11:29muito mais complexa,
11:30mas se você quiser resumir
11:32a letra fria da lei,
11:34é isso.
11:35E aí, só destacando, né, Wilson,
11:36só destacando para completar,
11:37o procurador eleitoral
11:39era contra essa perspectiva
11:42e o Deltan foi inocentado
11:44no TRE do Paraná
11:45por unanimidade também.
11:48Exatamente.
11:48Então, assim,
11:48esse é o caso,
11:49o caso do Deltan.
11:50Que, por si,
11:51só é absurdo.
11:52O próprio ministro
11:52Marco Aurélio Mello,
11:53em várias entrevistas
11:54que ele me deu,
11:55falou,
11:55gente,
11:55não faz o menor sentido
11:56porque você,
11:57você primeiro,
11:58invade a competência da pessoa.
11:59Se a pessoa quiser
12:00deixar o Ministério Público,
12:01pelo qual motivo,
12:02a questão é dela.
12:02você não teve o crime,
12:06você não teve o ato criminoso.
12:07Como é que você vai provar
12:09a intencionalidade de uma pessoa?
12:11Sabe?
12:11Então,
12:12é você aplicar uma sentença
12:15de um crime tentado.
12:16Ponto.
12:17Esse é um ponto.
12:18No caso do Moro,
12:20que também seria outra questão absurda,
12:22porque o Moro,
12:23ele lançou a sua pré-candidatura
12:25à presidência da República
12:26pelo Podemos.
12:27Tem problemas dentro do partido.
12:29Há uma disputa entre ele
12:30e Álvaro Dias.
12:31ele se vê
12:33diminuindo no partido.
12:35É cooptado
12:35pelo União Brasil.
12:37No União Brasil
12:37tem um fundo partidário
12:38bilionário.
12:40Quer dizer,
12:41milionário,
12:41na verdade,
12:42naquele momento.
12:44Então,
12:44não tinha como
12:45montar uma
12:46grande estrutura.
12:47Ele precisava de um nome
12:48para a presidência da República.
12:49Tanto é que acabou lançando
12:50a Soréa Tronique.
12:52Vai lá o Moro.
12:54Faz a sua pré-campanha.
12:56E aí,
12:57ele percebe.
12:57Quando ele fica
12:58numa situação
12:58de um dígito,
13:00dois dígitos,
13:00fica ali 11%,
13:0112%,
13:02o próprio Moro
13:02percebe.
13:03Olha,
13:04não vai dar para mim.
13:05E sai da disputa
13:06e aí vai entrar
13:07numa disputa
13:08para o cargo
13:09de senador.
13:11Aconteceu algo
13:12muito parecido
13:13lá no Rio Grande do Sul.
13:15Eduardo Leite
13:15foi pré-candidato
13:16à presidência da República
13:17junto com o
13:19João Dória.
13:21Ficaram prévias.
13:22Ficaram ali o tempo todo.
13:23Houve super exposição.
13:25O Eduardo Leite
13:26foi além, inclusive.
13:28ele deixou o cargo
13:29de governador do Estado
13:31para disputar
13:32a presidência da República.
13:33Foi, foi, foi, foi.
13:34E quando percebeu
13:35que não daria,
13:36recuou e foi disputar
13:38o governo do Estado
13:38e hoje está aí
13:39como governador
13:40do Rio Grande do Sul.
13:41Então,
13:42vejam aí
13:43como é que...
13:44É isso que, às vezes,
13:46dá um certo tilt
13:47na cabeça do cidadão
13:48porque o TSE
13:49julga um caso
13:50de uma forma muito técnica.
13:52E acho que alguém aqui
13:52falou no chat
13:53que é...
13:55Chegamos ao absurdo
13:55de comemorarmos
13:56o TSE fazendo algo certo
13:59que é um absurdo.
14:01É um absurdo.
14:02É um absurdo
14:02a gente comemorar a juíze
14:04indo para a letra fria da lei.
14:06É algo surreal.
14:09Ou seja,
14:10temos um caso
14:11em que houve
14:11uma inovação jurídica,
14:13houve uma inovação jurisprudencial
14:14e agora esse caso
14:16em que simplesmente
14:17o TSE resolveu
14:17não,
14:18vamos acatar a lei,
14:19vamos abordar a lei fria
14:21e é isso.
14:22E agora, nesse momento,
14:23estamos aqui no Brasil
14:24comemorando
14:25a aplicação da lei.
14:28Enfim,
14:28Brasil dos nossos tempos,
14:29né, Rodolfo?
14:30É, e fica engraçado isso.
14:32Você já até mencionou isso, né?
14:34O Moro levou bronca, né?
14:35Ele foi absolvido ontem,
14:37mas levou bronca.
14:38Aproveitaram para bater nele
14:39de tudo quanto é lado.
14:40E é curioso
14:41porque no julgamento do TRE
14:44foi um outro tom.
14:48O tom, assim,
14:50foi 5 a 2,
14:51lembrando,
14:525 desembargadores,
14:54a gente até destacou isso,
14:55contra 2 indicados do Lula,
14:58né?
14:58Foi o resultado do voto
15:00lá no TRE do Paraná
15:01e naquele julgamento
15:04o alvo dos desembargadores
15:07foram os autores das ações.
15:10E é muito curioso,
15:11agora parece que o TSE, né?
15:12Ficou essa impressão
15:14de que inocentou aí o Moro
15:16a contragosto, né?
15:18Ele até merecia ser condenado,
15:20ele até merecia perder
15:21esse mandato aí,
15:22mas a gente não tem prova
15:24o bastante para fazer isso.
15:26E aí a questão,
15:28agora para mim,
15:29isso para a gente
15:29finalizar essa história,
15:31é porque fica essa dúvida, né?
15:33assim, foi porque o Moro
15:35se empenhou politicamente,
15:38ou foi porque os ares
15:39de fato estão mudando no TSE?
15:41E aí eu acho que a resposta
15:42vai vir
15:43no caso do Jorge Seif,
15:47porque o Moraes
15:48mencionou, né?
15:49Ah, não tem nada a ver
15:50com o caso de Brusque.
15:52O que aconteceu em Brusque?
15:54O prefeito perdeu o mandato
15:55porque foi condenado
15:59por abuso de poder econômico
16:00por conta da participação
16:02do Luciano Hang
16:03e da estrutura da Havan
16:04na candidatura dele.
16:06O Jorge Seif,
16:07senador de Santa Catarina,
16:09ele é acusado da mesma coisa,
16:10com o mesmo personagem,
16:12o Luciano Hang.
16:14Esse julgamento está pendurado
16:16no TSE.
16:18Parou.
16:19Vistas,
16:20o relator faltou um dia,
16:23o outro atrasou,
16:24estava muito tarde,
16:24vamos deixar para o outro dia.
16:25Esse foi sendo postergado, né?
16:28Então, assim,
16:29acho que no caso do Jorge Seif
16:30vai vir a resposta.
16:31Está mudando os ares no TSE,
16:34se ele não for cassado?
16:36Ou foi mesmo o Moro
16:37um caso específico
16:40de, digamos assim,
16:43eu não vou falar leniência,
16:45porque não era o caso de leniência,
16:46mas é um caso
16:47de menos rigidez
16:49e menos protagonismo
16:50da justiça eleitoral
16:51ou do TSE
16:52no processo eleitoral.
16:54Agora, detalhe, né?
16:56Eu vou até só fazer um,
16:57colocar uma vírgula nessa história
16:59para a gente poder arrematar,
16:59porque senão o Rodrigo Oliveira
17:00me mata
17:01que eu vou acabar
17:01com o almoço dele,
17:02já está aqui
17:03nos bastidores.
17:05Mas é o seguinte,
17:06Rodolfo,
17:07eu ainda vou ficar
17:08com a pulga atrás da orelha,
17:10porque,
17:11a se depender
17:12da configuração da corte,
17:14você ainda pode
17:17deixar essa dúvida
17:17no ar.
17:18Por quê?
17:19Porque no início de junho,
17:21o Alexandre de Moraes
17:22deixa o TSE
17:23e entra no seu lugar
17:24como ministro titular
17:25o André Mendoza,
17:28o Radicalmente Evangelico,
17:30que já é um voto
17:31pró-safe,
17:31independentemente
17:32da situação.
17:33Então,
17:34dependendo aqui também
17:35de como é que
17:36vai ser a configuração
17:38do TSE,
17:38a gente definitivamente
17:40não vai ter
17:41nem essa resposta,
17:43porque
17:43se pintar
17:45uma absorvição,
17:46por exemplo,
17:46por 4 a 3,
17:48com os votos,
17:50com um voto decisivo
17:51do André Mendoza,
17:52vai ficar aquela
17:53sensação de que,
17:54opa,
17:55o CERF escapou,
17:57mas escapou
17:57porque o TSE
17:58mudou a sua
17:59configuração,
18:01mudou a lista
18:01de ministros
18:02e vai ficar sempre
18:03essa dúvida,
18:03e pode ficar,
18:04de fato,
18:04essa dúvida no ar.
18:05É sobre isso isso,
18:09o que está se especulando
18:09agora,
18:10inclusive,
18:11que o CERF está sendo,
18:12o julgamento do CERF
18:13está sendo guardado
18:13para a próxima
18:15composição,
18:16exatamente
18:17numa expectativa
18:18de transição aí,
18:20de um caráter
18:20mais protagonista
18:21para um menos.
18:24A dúvida,
18:25e essa é para fechar,
18:26vai sempre ficar
18:26porque eles colocam
18:28essa dúvida na gente.
18:29Eles julgam casos,
18:32é isso,
18:32o ponto de vista jurídico
18:33vai por aqui,
18:34aí sai outro resultado.
18:36Aí,
18:36do ponto de vista político,
18:37a gente espera tudo.
18:38E aí,
18:38do ponto de vista político,
18:40a gente espera tudo.

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