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Notícias
Transcrição
00:00O PERS é o seguinte, o governo está estudando um limite de faturamento
00:04para algumas empresas e diminuir um número de quinais.
00:08Vocês vão ver que a gente vai falar desse quinais durante a entrevista
00:10que fizemos com o deputado, que é o criador, ele é o autor do PERS.
00:17Algumas coisas evoluíram da sexta-feira, quando a gente gravou, até agora,
00:21mas a ideia central está bem colocada nessa entrevista.
00:26Vale a pena assistir.
00:27E só lembrando que o governo está estudando apresentar um PL,
00:31limitando um pouco, a gente inclusive toca nesse assunto,
00:34o deputado Flávio Carreiras.
00:37Então, deixa eu puxar logo.
00:39Então, sem mais delongas, entrevista com o deputado Filipe Carreiras,
00:43que é o autor do PL sobre o PERS.
00:46Filipe Carreiras, que é o autor do projeto de lei sobre o PERS,
00:50que é o programa de refinanciamento de dívidas do setor de eventos.
00:54Matheus, solta por gentileza o parlamentar.
00:57O resumo do meio do dia, para você ficar por dentro de tudo o que acontece no país.
01:05Como eu falei agora há pouco no programa, eu estou aqui com o deputado Filipe Carreiras,
01:10que ele é autor do projeto de lei sobre o PERS,
01:13sobre o programa relacionado ao setor de eventos,
01:17que o governo federal finalmente abriu uma brecha
01:20para tentar resolver de vez essa questão.
01:23Deputado, muito obrigado pela atenção.
01:25Seja muito bem-vindo ao Meio Dia em Brasília.
01:28Eu que agradeço isso, eu que agradeço aí, Rodrigo.
01:31É um prazer estar participando do programa com vocês,
01:35e a todos os ouvintes também, e quem está nos assistindo.
01:38Deputado, dá para a gente falar, em definitiva,
01:42que houve um acordo já com o governo federal
01:44para você resolver essa questão do setor de eventos?
01:49Porque o Haddad, num primeiro momento,
01:52tentou tirar o benefício fiscal,
01:55mas sofreu resistência,
01:57e pelo menos o sentimento que nós temos
01:59é que o Haddad resolveu apoiar um projeto de lei
02:04para que o governo fosse derrotado na Câmara.
02:07Já tem, de fato, uma sinalização de acordo?
02:09Como é que a situação se conversa nesse sentido, nesse momento?
02:12A reunião da última terça-feira,
02:15onde eu participei com o presidente Arthur Lira
02:17e líderes da Câmara,
02:20juntamente com o ministro Haddad e sua equipe técnica,
02:22foi nesse sentido.
02:24Ele apresentou números,
02:25os parlamentares colocaram suas justificativas
02:29para a manutenção do programa.
02:31O ministro cedeu,
02:32ele queria que realmente fosse votado na vida provisória,
02:35mas ele viu que tinha a chance do governo ser derrotado,
02:39e viu que o melhor caminho é um diálogo,
02:42é abrir o diálogo com o Congresso Nacional,
02:44afinal de contas, o PS nasceu no Congresso Nacional,
02:47já foi apreciado entre votação de urgência e de mérito,
02:51desde o projeto MP 1147,
02:54em sete oportunidades, o Congresso Nacional disse sim ao PS.
02:57Infelizmente, o ministro Haddad tem agido inversamente proporcional,
03:03quando a gente fala na questão política,
03:08quando a gente trata do arcabouço fiscal,
03:11da reforma tributária,
03:13do voto de igualdade no CAF,
03:14em relação ao PS.
03:16Então, isso, eu acho que está machucando duplamente
03:19o governo,
03:20internamente e externamente, politicamente.
03:23internamente, porque falta claramente uma integração
03:28dentro do governo,
03:30eu mesmo sendo um deputado da base,
03:33mas não deixa de eu ter a oportunidade
03:37de também fazer críticas construtivas.
03:39Uma decisão como essa de acabar com o PS,
03:43sem conversar com o Ministério do Turismo,
03:46com a Embratur,
03:48com o Ministério da Cultura
03:49e com o Ministério do Esporte,
03:51isso fragiliza muito o governo para dentro.
03:54E, para fora, são setores
03:56que estão com a finalidade gigantesca.
03:58Eu tenho dito
03:59que eu acho que a gente tem como ter saídas,
04:01ter filtros,
04:03ter critérios para o programa
04:05dar continuidade,
04:07cumprir com o seu papel
04:08e que não machuque tanto politicamente
04:10como o governo está saindo machucado.
04:12Agora, deputado,
04:15dá para a gente falar hoje
04:16o setor de eventos,
04:18ele gera quantos empregos?
04:20Qual seria o impacto direto
04:21do fim do PS hoje,
04:22se fosse hoje,
04:23em março de 2024?
04:25Olha, os dados do IBGE,
04:28do Ministério da Previdência
04:30e do Emprego,
04:31sinalizam que,
04:32no pós-pandemia,
04:34os setores que mais geraram emprego
04:38no Brasil
04:39foram os setores de turismo
04:41e os setores de eventos.
04:44São impactados 52 segmentos
04:47na economia,
04:49esses setores que têm
04:50uma capitalidade gigantesca.
04:52Então, a gente teme,
04:54caso o PS venha a afindar
04:56com a insegurança jurídica,
05:00afinal de contas,
05:01todas as empresas estão
05:03na sua programação,
05:04no seu planejamento,
05:06no incentivo do PS.
05:07É bom também a gente destacar
05:09que poucas pessoas
05:10têm falado sobre isso,
05:12o Wilson, o Rodrigo,
05:13a quem está nos assistindo,
05:15que o PS,
05:16ele não é apenas um programa
05:18de desoneração fiscal,
05:21de incentivo fiscal.
05:23O PS, quando foi lançado,
05:25ele tinha três vertentes.
05:27Uma, a renegociação de dívidas,
05:29que possibilitou
05:30a maior transação tributária
05:34da história do Brasil,
05:36com 20 bilhões de reais
05:39sendo renegociados,
05:41renegociado dívidas com o setor,
05:43onde o governo federal,
05:45a União,
05:46está arrecadando 20 bilhões de reais,
05:50e também crédito para as empresas,
05:53onde mais de 40 mil empresas
05:55contraíram empréstimos
05:56através do Pronamp.
05:58Ou seja,
05:59o que o governo topou
06:01através de uma proposta
06:02do Congresso Nacional?
06:05Renegocia as dívidas
06:06enquanto vocês estão parados,
06:08proibidos de trabalhar.
06:10Tome crédito
06:11para quando vocês voltarem
06:13a funcionar,
06:14a gente vai te dar um incentivo
06:16para vocês pagarem esse crédito.
06:18Foi assim que o PS nasceu,
06:21é assim que o PS está funcionando,
06:23e é assim que a gente está dando
06:25como resposta
06:26a geração de emprego
06:28e de renda
06:29nesses setores
06:29que têm tanta capilaridade.
06:31Importante também
06:32que se frise muito,
06:34que ninguém também fala sobre isso,
06:36é a única vez
06:38na história desse país
06:39que os setores de turismo
06:41e de entretenimento
06:42têm algum tipo de incentivo
06:44do governo federal,
06:45quando nunca houve
06:46o Brasil datorando
06:48mais de 500 bilhões de reais
06:50de incentivo fiscal.
06:52Esses setores
06:53não estão tendo nem 2%
06:55do que o Brasil já dá
06:57para o setor automotivo,
06:59para o polo de tecnologia,
07:01para a indústria farmacêutica,
07:03e parece que tem
07:04um preciosismo,
07:07uma radicalização
07:08e uma fixação com esse setor.
07:10Eu acho que está errado
07:11e a gente tem que abrir o olho
07:13e falar com transparência
07:15e dar a mão
07:17para um setor
07:17que tem cumprido
07:18com a sua completude
07:20no que diz respeito
07:21da lógica
07:22do incentivo
07:23do benefício fiscal.
07:24Rodrigo Oliveira.
07:26Deputado,
07:27deixa eu fazer uma pergunta.
07:28O governo argumenta
07:29que lá em 2019
07:31a receita,
07:33o faturamento
07:34dessas empresas
07:35era de volta
07:36dos 140,
07:37145 bilhões,
07:39em 2020 ou 21
07:40chega a 100,
07:42que é o pior momento
07:43do setor como um todo,
07:45e que agora em 2023
07:46já ultrapassou,
07:47chegou a 200 bilhões
07:49reais de faturamento,
07:50e que por isso
07:51o setor não precisa
07:52mais desses benefícios.
07:54O senhor é autor
07:55do PESC lá no começo,
07:58o primeiro,
08:00se não me falha a memória.
08:02Eu queria que o senhor
08:03explicasse para a gente
08:04como é que o senhor
08:05vê essa crítica,
08:06que são duas críticas,
08:07essa de que o setor
08:08já se recuperou
08:09e não precisaria mais
08:10desse auxílio.
08:12O senhor até já
08:13tangenciou isso
08:13quando falou,
08:14olha,
08:14o acordo que a gente tinha
08:15com o setor
08:16era tomem dívida
08:17porque a gente vai
08:18ajudar vocês
08:19a pagar lá na frente
08:20com algum benefício
08:21fiscal.
08:22E a segunda é
08:23de que é
08:24esse recurso
08:28ou esse programa
08:29é utilizado
08:30para o...
08:31tem gente
08:32fraudando
08:33o programa
08:34e por isso
08:35ele deveria ser
08:36acabado,
08:37é o que o Haddad
08:37de vez em quando
08:38tenta dizer.
08:40Não são argumentos
08:41frágeis,
08:42são argumentos
08:42extremamente frágeis,
08:44porque, veja só,
08:45você passar
08:46dois anos
08:47proibido de trabalhar,
08:49em dois anos
08:50você consegue
08:51recuperar
08:51dois anos parado,
08:53é óbvio que não.
08:54É óbvio que não.
08:55Agora, veja só,
08:56o governo federal
08:58enviou,
08:58através da sua
08:59piloa,
09:00do projeto de lei
09:01orçamentária
09:01do Mauro,
09:02uma previsão
09:03de 4,4 bilhões
09:05para o PES.
09:07Inicialmente,
09:08o ministro Haddad
09:09disse que o governo federal,
09:11que o Ministério
09:12da Economia,
09:13através da Receita Federal,
09:14tinha concedido
09:15de benefício
09:1517 bilhões.
09:17Vocês ouviram isso?
09:18Semana passada
09:19caiu para 13.
09:22Como é que é
09:23feita essa conta?
09:24A gente precisa,
09:25eu pedi
09:26ao ministro
09:27esses números,
09:28a gente está esperando,
09:29eu fiz um pedido
09:29de informação oficial,
09:30inclusive,
09:31para entender
09:32os finais.
09:33É interessante também
09:34fazer uma conta,
09:35por favor,
09:35Rodrigo,
09:36Wilson,
09:37que está nos assistindo.
09:38O ano de 2022,
09:40quando o PES nasceu,
09:41precisamente no dia
09:4318 de março
09:45de 2022,
09:46quando no dia 17
09:47houve a derrubada
09:48de veto presidencial
09:49por parlamentares
09:50do meu conjunto político
09:51de centro-esquerda
09:52do PSB,
09:54pelo PCdoB,
09:55pelo PSOL,
09:56pela rede,
09:57pelo PT,
09:58por partidos de centro,
09:59por partidos de direita,
10:01o Congresso Nacional
10:02derrubou o veto
10:02de Bolsonaro
10:03e começou a vigorar.
10:05Nós não tomamos conhecimento,
10:08enquanto parlamento
10:09e o setor produtivo também,
10:11que compõe o trade turístico
10:13de eventos e turismo,
10:15que o governo,
10:17na sua regulamentação,
10:18possibilitou
10:19para 88 quinais
10:22o PS.
10:24Fomos surpreendidos
10:25no final do ano,
10:26quando o próprio governo
10:27Bolsonaro mandou
10:28a medida provisória
10:29número 1147
10:30para restringir os quinais.
10:34Essa medida provisória
10:35foi votada
10:36já no governo Lula,
10:37sob relatoria
10:38do deputado José Guimarães,
10:40e foi reduzido
10:41a várias mãos
10:43para 44 quinais.
10:46Então, vamos lá.
10:47Foi reduzido
10:48de 88 para 44.
10:50O Ministério da Fazenda
10:51divulgou esta semana
10:53para a imprensa
10:54números que o PS
10:57consumiu em 2022,
10:59de março a dezembro,
11:0010 bilhões de reais,
11:02e que em 2023
11:03consumiu 13 bilhões.
11:05ora,
11:07com 44 quinais
11:09a menos,
11:11fica difícil
11:12a compreensão
11:13desses números.
11:15Eu não estou dizendo
11:16que a Receita Federal,
11:18que o Ministério da Fazenda
11:19está errado,
11:20mas nós estranhamos
11:21esse número,
11:22porque nós temos
11:23um estudo
11:24da consultoria
11:24Tendências,
11:25que diz que o potencial
11:27de consumo do PS
11:28é no máximo
11:30de 6 bilhões e meio,
11:31e o próprio número
11:33que o governo
11:34enviou para o Congresso
11:35Nacional
11:36foi de 4,4 bilhões.
11:38E o número
11:39anunciado pelo ministro
11:40foi de 17 e caiu
11:41para 13 do nada.
11:42Então, para vocês,
11:44eu imagino que fica
11:44difícil compreender
11:45e para nós também.
11:50Posso, rapidinho,
11:51deputado,
11:52só para esclarecer
11:53que o pessoal
11:53está ouvindo a gente,
11:54que é o...
11:56Rodrigo,
11:56é o seguinte, né?
11:57A citação nacional
11:57na atividade econômica.
11:59Isso, é um numerozinho
12:00para dizer quais são
12:01as atividades
12:02que podem ser incluídas
12:03no PS.
12:04É uma classificação
12:06nacional
12:06de atividade econômica.
12:09Malucamente,
12:10e não foi culpa
12:11do parlamento
12:12nem do setor turístico
12:14de eventos,
12:15tinha empresa
12:16que estava no PS
12:17em 2022
12:17de merente escolar.
12:19Tinha empresa
12:20de locadora,
12:21tinha empresa
12:22de segurança patrimonial
12:23e prestadora de serviço
12:25e vinícolas
12:27tendo benefício do PS.
12:28O PS não nasceu
12:29com essa finalidade,
12:30se o governo quis dar,
12:31não é culpa nossa, tá?
12:32Foi corrigido.
12:34Essas empresas
12:35que tinham potencial
12:36maior de faturamento
12:37foram,
12:38saíram do PS
12:38em maio do ano passado.
12:41Como é
12:41que se em 2022
12:43com 88 quinais
12:45consumir
12:4610 bilhões,
12:48como é
12:49que reduzindo
12:49para 44
12:50em 2023
12:51foi para 13?
12:54Vocês estão me entendendo?
12:55Quem está nos assistindo
12:56também,
12:56eu acho que fica difícil
12:57fazer essa conta.
12:58É esse encontro
12:59de contas
13:00que o Parlamento
13:02está querendo fazer
13:02com o Ministério da Fazenda,
13:04que infelizmente
13:05não está tendo
13:06o diálogo,
13:07que eu estou,
13:07repito,
13:08estão agindo
13:09esse ano
13:10inversamente proporcional
13:11em relação
13:12ao ano passado.
13:13A outra coisa
13:15que eu queria perguntar
13:16para o senhor
13:16é o seguinte,
13:17o Haddad
13:18falou que deve mudar,
13:20a ideia é colocar
13:21um limite
13:21de faturamento
13:22para ver que tipo
13:23de empresa fica
13:24ou não fica
13:24no PS,
13:25para tentar economizar,
13:26reduzir esses
13:2713 bilhões
13:28que já foram.
13:29Aliás,
13:30os números
13:30do governo
13:31sempre são
13:32descasados
13:33com a realidade
13:33ou eles mudam
13:35numa frequência
13:36muito estranha,
13:37muito difícil
13:37para a gente
13:38que acompanha
13:38conseguir dizer
13:40para onde está.
13:40mas o que a Fazenda
13:44e a Equipe Econômica
13:44parece que vai fazer
13:46agora é apresentar
13:47um PL,
13:47então,
13:48com urgência,
13:49já com pedido
13:50de urgência
13:51e que aí,
13:53nesse caso,
13:55você esperaria,
13:56então,
13:57passar
13:57a avaliação
14:00bimestral do orçamento
14:01para depois apresentar
14:02isso,
14:02para poder contar
14:03com esse gasto,
14:05com essa economia
14:06de gasto fiscal
14:07para a avaliação
14:08bimestral do orçamento
14:09agora,
14:10desse primeiro bimestre.
14:11Eu queria saber
14:11do senhor o seguinte,
14:13isso faz sentido
14:15para vocês,
14:16dado toda
14:18essa discussão
14:19de que não haveria,
14:20por exemplo,
14:20uma revisão do PERS,
14:22foi deixada
14:23a desoneração
14:23da Folha
14:24até o último momento,
14:25até a Câmara
14:26finalmente aprovar
14:27para depois vir
14:28com essa MP
14:29que tem PERS,
14:30desoneração,
14:32etc.
14:32É crível hoje
14:34esperar
14:34que o governo
14:35cumpra
14:36essa parte
14:37do acordo?
14:38Ah, não,
14:38a gente vai esperar
14:39um pouquinho,
14:40mas vamos manter
14:40a MP andando
14:41porque tem um pedaço
14:42da MP
14:43que a gente precisa
14:43que valha,
14:44que é o limite
14:45para crédito tributário.
14:47Eu estou botando
14:49tudo no mesmo salvo
14:49porque no fim das contas
14:50foi o que aconteceu
14:51quando saiu a MP.
14:52eu sou daqueles
14:55o seguinte,
14:55o acordo tem que ser
14:56cumprido,
14:57não precisa
14:58fazer muita
14:59lambança,
15:01invenção,
15:02sentou,
15:03acordou,
15:04cumpra.
15:05O que foi acordado
15:06o ministro Haddad,
15:08sua equipe
15:09que participou
15:10da reunião
15:11com o presidente
15:11Arthur Lira,
15:13que é fácil
15:14trabalhar com Arthur
15:14porque Arthur
15:15é previsível
15:17e é
15:17de honrar
15:19com o acordo,
15:19assim como
15:20todos os líderes.
15:21O governo,
15:22a meu ver,
15:23o ministro da Fazenda
15:23já largou
15:25depois da reunião
15:26errado,
15:26porque já vazou
15:27na imprensa
15:28uma proposta
15:29sem ter conversado
15:30com ninguém
15:30do parlamento.
15:32Eu tentei uma agenda
15:32semana passada
15:33após a reunião,
15:34infelizmente,
15:35não conseguimos,
15:36nenhum parlamentar
15:36conseguiu,
15:37a gente está aberto
15:37para dialogar.
15:39O que está acordado
15:41é o projeto
15:42ser feito
15:42a várias mãos.
15:44O PS nasceu
15:45do Congresso Nacional.
15:47A gente não vai aceitar,
15:49é discriminação
15:50em relação
15:51aos setores
15:52que nós representamos.
15:54Eu não sou só
15:54autor do projeto
15:56de lei
15:56do PS,
15:58mas também presido
15:59a Frente Parlamentar
16:00do Turismo
16:00e do Entretenimento.
16:02Eu fui secretário
16:02de Turismo
16:03do Recife,
16:04secretário de Turismo
16:05do Estado
16:06de Pernambuco
16:06e presidi
16:07o Fórum Nacional
16:08de Secretários de Turismo.
16:09Então,
16:09a gente tem relação
16:10com esse setor.
16:12Então,
16:12a gente,
16:13dentro do acordo,
16:15espera que
16:16o novo formato
16:18do PS
16:18seja votado
16:19até o final
16:21de março.
16:22A semana que vem,
16:23estamos esperando
16:24o governo enviar
16:25um projeto.
16:26É interessante
16:27que,
16:28antes que seja enviado,
16:29converse com
16:30o Congresso Nacional
16:31para ter o mínimo
16:33de sintonia
16:34para,
16:34a partir do momento
16:35que chegue
16:36no Congresso Nacional,
16:37possa ter os ajustes
16:38necessários
16:39e que o projeto
16:40realmente venha
16:41cumprir com a essência
16:42para o que foi criado.
16:44E, repito,
16:45você falou
16:45dos 17 setores
16:47que eu estou dizendo
16:48que eu sou a favor,
16:49mas de cinco
16:51em cinco anos
16:51vem sendo renovado.
16:54O setor automotivo,
16:57o setor do agronegócio,
16:58da agroindústria,
17:00de medicamentos,
17:02da farmácia,
17:03que lucra bilhões,
17:06de cinco em cinco anos
17:07renovam seus incentivos
17:09fiscais
17:09já há 10,
17:11há 20,
17:12há 30 anos.
17:12O PS tem data
17:13para começar
17:14e para terminar.
17:15isso está pactuado
17:16com o setor,
17:17está pactuado comigo,
17:18está pactuado
17:18com o parlamento,
17:19está pactuado
17:19com os líderes partidários.
17:21Então,
17:21discriminar
17:22o PS,
17:24o turismo,
17:25a cultura,
17:25o entretenimento,
17:27machuca politicamente
17:28o governo
17:29e economicamente,
17:31eu repito,
17:32milhões de vezes.
17:34São os setores
17:35que mais estão
17:36gerando emprego
17:37no país,
17:38dados do IBGE
17:39e do Ministério
17:40da Previdência
17:40do Trabalho.
17:41Qualquer pessoa
17:42que está nos assistindo
17:42pode dar um Google
17:43que vai ratificar
17:44o que eu estou dizendo.
17:47Deputado,
17:48só para encerrar,
17:49a gente está falando
17:50da possibilidade
17:51de um acordo,
17:51o senhor falou
17:52que existe a possibilidade
17:54que esse projeto,
17:55caso tudo
17:55se encaminhe
17:57de forma tranquila,
17:59ele seja aprovado
18:00até março.
18:01Mas já há também
18:02algum movimento
18:02no Senado
18:03para que
18:03essa mesma proposta
18:06também passe
18:06de forma célere
18:07lá no Senado
18:08e essa questão
18:09seja equacionada
18:10até o fim
18:11do primeiro semestre,
18:11deputado?
18:12Sim,
18:13é endereço
18:14da Câmara
18:14e do Senado
18:15como o PS.
18:16Ele foi aprovado
18:17a derrubada de veto,
18:19só não contou
18:20com oito votos
18:21na época
18:22do Partido Unido.
18:23No Senado
18:24foi aprovado
18:25por unanimidade.
18:25Todas as vezes
18:26que o PS foi pro Senado
18:27foi aprovado
18:27por unanimidade.
18:29A relatora do PS,
18:30a senadora
18:31Daniela Ribeiro,
18:32irmã
18:33do deputado
18:34Agnaldo Ribeiro,
18:36relator
18:36da reforma
18:36tributária,
18:38e já conversou
18:38com o presidente
18:39Rondalei Pacheco,
18:40o próprio presidente
18:41Rondalei Pacheco
18:42tem sido simpático,
18:44inclusive,
18:44declarações públicas
18:46para que o PS
18:46seja tratado
18:47em projeto de lei
18:48e eu tenho certeza
18:50que assim que seja
18:51enviado o projeto
18:52para o Congresso Nacional
18:53que comece a tramitar
18:54na Câmara
18:54e os líderes
18:56se debruçarem
18:57e de uma forma
18:58democrática,
18:59dialogando,
19:00construindo
19:00a nova solução
19:01do PS,
19:02também já vai participar
19:04dessa própria discussão
19:05do Senado Federal
19:06para que quando chegar
19:07no Senado
19:07o projeto
19:08já esteja azeitado
19:09e pronto
19:09para ser votado
19:10e aprovado
19:11e enviado
19:11para o presidente
19:12da República.
19:14Ou seja,
19:14pelo menos assim,
19:15se depender
19:16da Câmara,
19:17essa questão
19:18vai ser resolvida
19:19o quanto antes.
19:19Alguma última pergunta,
19:20Rodrigo?
19:22Não,
19:22não,
19:22eu estou satisfeito.
19:25Tá certo.
19:26Deputado Felipe Carreiras,
19:27alguma última consideração
19:28sobre esse assunto?
19:29Não,
19:30eu queria realmente
19:31que existisse
19:32uma reflexão
19:33da imprensa,
19:35uma reflexão
19:35de quem está
19:36nos assistindo.
19:37Esse tema do PS
19:38é um tema
19:39que trata
19:40não só
19:41de incentivo fiscal,
19:43mas de renegociação
19:44de dívidas.
19:45As empresas estão pagando
19:46suas dívidas,
19:47os empréstimos
19:48que foram contraídos.
19:50São os setores
19:51que nunca na história
19:52tiveram nenhum tipo
19:53de incentivo fiscal.
19:55A gente,
19:55quando fala da cultura,
19:56do entretenimento,
19:59a gente vê
20:00que o pessoal
20:01do cinema,
20:02os exibidores de cinema,
20:04quem faz show
20:05é obrigado
20:05a ter a meia entrada.
20:07Eu sou a favor
20:08da meia entrada.
20:09Mas sabe qual
20:10é o incentivo,
20:11o Wilson Rodrigo,
20:12que o governo,
20:13que o Estado brasileiro
20:14dá para a meia entrada?
20:16Nenhum.
20:18O meia,
20:18a meia passagem
20:20tem um subsídio
20:21por parte dos governos,
20:23das prefeituras.
20:24O Estado brasileiro
20:26interviu
20:27na atividade privada
20:28e nunca teve
20:30uma compensação
20:31na história
20:31pela meia entrada.
20:33Ou seja,
20:34a gente está falando
20:34algo de justiça,
20:36o setor cultural
20:38de entretenimento
20:39é a principal engrenagem
20:41que move
20:41o maior patrimônio
20:43de uma nação,
20:43que é a cultura.
20:44Então,
20:45tem que ter uma atenção.
20:46A própria ministra
20:47Margarete Menezes,
20:49publicamente
20:50e de forma corajosa,
20:52disse que está errado
20:53acabar com o PESC,
20:55da forma que o ministro
20:56está querendo acabar.
20:57Obrigado.

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