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Durante sessão do STF, nesta quarta-feira, houve um estranhamento entre os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
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Transcrição
00:00Ontem, durante a sessão do Supremo Tribunal Federal de ontem,
00:05houve um estranhamento entre os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso.
00:10Deixa eu explicar direitinho qual é o contexto.
00:12Ontem, o STF discutiu as chamadas sobras eleitorais,
00:16que são o seguinte, é basicamente um critério de redistribuição de cargos
00:20no poder legislativo das vagas que não são preenchidas pela votação proporcional.
00:25O STF decidiu que a regra atual é inválida.
00:33Teoricamente, sete deputados federais perderiam o mandato.
00:39Teoricamente.
00:39Só que durante a discussão da modulação do voto,
00:43modulação do voto, para quem não sabe, é o momento em que o voto é discutido,
00:48em que há a aplicação desse voto,
00:50houve uma discussão sobre a aplicação do artigo 16 da Constituição.
00:53E aí que houve esse embate. Por quê?
00:56Porque o grupo do Alexandre de Moraes queria,
00:59Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes,
01:00esse grupo queria que essa regra já valesse de forma retroativa.
01:05Só que Barroso e companhia disseram, não,
01:08essa regra, nós mudamos a regra agora,
01:10mas ela só pode valer para as próximas eleições, 2024.
01:14E foi nesse contexto que houve esse estranhamento
01:16entre o presidente do STF, Luiz Alberto Barroso,
01:20e o ministro Alexandre de Moraes.
01:22Matheus, solta a treta entre os dois.
01:25Esse precedente é desastroso com todo o respeito
01:28à maioria formada.
01:31O Supremo, por maioria, entendeu que houve desrespeito
01:34à soberania popular, que houve desrespeito ao sistema representativo,
01:39e como lembrou o ministro Flávio Dino,
01:41nós vamos manter sete deputados federais
01:43que não foram eleitos.
01:45Eles não foram eleitos.
01:46Nós...
01:47Eles foram eleitos pela regra que estava em vigor quando teve a eleição.
01:50Perdão, presidente.
01:51Nós, nós todos aqui, por maioria, o plenário,
01:54decidiu que eles não foram eleitos.
01:57Quando eles foram eleitos, o Estado de Vigora é essa regra.
02:00A única coisa...
02:02Você está retroagindo.
02:03Mas a regra que vigorava na época era essa.
02:07Presidente, essa é a opinião de Vossa Excelência.
02:08Nós estamos mantendo candidatos que juntos tiveram metade dos votos dos demais.
02:19Eu afasto o 16 e não o modulo, presidente.
02:22Apenas o que eu observaria é que uma mudança de regra antes das eleições
02:26é diferente de uma mudança de regra que importa na destituição
02:30do mandato de um deputado eleito pela regra que vigorava
02:34e diplomado pelo TSE.
02:36Então, vai ficar na mão do relator.
02:41O relator, se colocar antes da eleição, tudo bem.
02:45Se o relator não coloca antes da eleição...
02:48Veja, é algo absolutamente subjetivo.
02:50Mas eu, honesto e sinceramente, acho que depois que se sabe
02:53quem ganha e quem perde, quem é beneficiado e quem não é beneficiado,
02:57é muito mais delicado que uma decisão prévia.
02:59Mas aí está se levantando suspeita sobre a decisão do Supremo em Nogado.
03:03Não, não.
03:03Não, não.
03:04Desculpa, porque toda hora nós temos isso.
03:06E quando decidimos o caso no eleitoral e vossa excelência participou do eleitoral,
03:11vossa excelência sabe que quando nós estamos decidindo determinada matéria,
03:15e o exemplo agora veio a partir da invocação do artigo 14, parágrafo 10,
03:19trazido pelo ministro Flávio Dino,
03:21nós sabemos que haverá beneficiários.
03:23E muitas vezes já sabemos até o retrato.
03:24E fazemos isso com toda a naturalidade, todos nós que passamos pelo eleitoral vivemos isso todos os dias.
03:31E só um último detalhe complementar,
03:33a discussão também foi puxada ali pelo Flávio Dino,
03:36logo na sua primeira sessão plenária,
03:39lá no STF.
03:54E aí
03:59E aí

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