O presidente Vladimir Putin alertou os países ocidentais nesta quinta-feira, 29 de fevereiro, que há um risco genuíno de guerra nuclear se eles enviarem suas próprias tropas para lutar na Ucrânia, e disse que Moscou tem as armas para atacar alvos no Ocidente.
Dirigindo-se ao parlamento e a outros membros da elite do país, Vladimir Putin fez o seu discurso à nação, um discurso anual altamente divulgado durante o qual definem-se as prioridades da Rússia, duas semanas antes de uma eleição presidencial que ele vencerá sem maior surpresa, uma vez que já se livrou de todos os seus opositores.
Putin repetiu a sua acusação de que o Ocidente está empenhado em enfraquecer a Rússia e sugeriu que os líderes ocidentais não compreendiam quão perigosa poderia ser a sua intromissão no que chama de assuntos internos russos.
Putin elogiou o que disse ser o arsenal nuclear amplamente modernizado da Rússia, o maior do mundo e ameaçou: “Eles (as nações ocidentais) devem perceber que também temos armas que podem atingir alvos no seu território. Tudo isto realmente ameaça um conflito com o uso de armas nucleares e a destruição da civilização. Será que eles não percebem isso?!“
Aparentemente irritado, Putin sugeriu ainda que os políticos ocidentais recordassem o destino daqueles que, como Adolf Hitler, da Alemanha nazi, e Napoleão Bonaparte, da França, invadiram sem sucesso a Rússia no passado. “Eles acham que (a guerra) é um desenho animado. Mas agora as consequências serão muito mais trágicas”, disse Putin. “As capacidades militares das forças armadas (russas) foram multiplicadas. Avançam com confiança em várias direções”, declarou o ditador russo.
O alerta de Putin faz referência específica a uma ideia, lançada pelo presidente francês Emmanuel Macron na segunda-feira, de que membros europeus da OTAN poderia enviar tropas terrestres para a Ucrânia – sugestão rapidamente descartada pelos Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha e outros. Segundo o presidente francês, Emmanuel Macron, o envio de tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia é uma possibilidade. Para evitar uma vitória russa na Ucrânia, nada poderia ser descartado, disse Macron após concluir uma conferência de ajuda à Ucrânia em Paris.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, contradisse Macron, afirmando que não haverá soldados alemães em solo ucraniano.
De acordo com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, não está planejado o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia
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