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A palhaçada de Maduro
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00:00
A gente segue no noticiário internacional, o assunto agora é o referendo na Venezuela
00:03
sobre a anexação da região de Esequibo, que representa 70% do território da vizinha
00:09
guiana.
00:10
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, anunciou que 95,33% dos eleitores
00:16
que participaram do pleito apoiaram a proposta de anexar o território guianense.
00:22
A soma dos votos favoráveis seria de 10 milhões e meio, número citado pela TV estatal.
00:28
Eu desconfio de números citados por TVs estatais.
00:33
Duda, em que se pode acreditar a respeito dessa eleição, já que Maduro é um ditador
00:40
e, em geral, ditadores desprezam a vontade popular?
00:44
Bom, esse número de 10 milhões e meio não existe, né?
00:47
Isso aí é um absurdo total.
00:50
Por quê?
00:51
Porque, bom, primeiro que nos postos, no centro de votação, não tinha fila, né?
00:56
Estavam vazios.
01:00
A desculpa ali dos chavistas era que não, que eles estão votando muito rápido.
01:04
Então, por isso que você não vê fila se formando, né?
01:06
Mas falar em 10 milhões e meio, se a gente comparar com a eleição que teve em 2018,
01:13
do Maduro, naquela eleição inteira teve 9 milhões de pessoas.
01:18
Então, 10 milhões e meio hoje, nesse domingo, não faz o menor sentido.
01:23
E aí, o que estavam pensando é que a conta era que foram cinco perguntas.
01:29
Então, esses 10 milhões são...
01:32
Você conta todas essas votações, né?
01:35
Ou seja, que cada pessoa deu cinco votos.
01:38
Então, aí, no total, você teve 10 milhões e meio.
01:41
Logo, se é essa a conta, e parece que é essa a conta,
01:47
nós tivemos 2 milhões e 100 mil eleitores nesse domingo
01:51
votando nesse referendo que o Maduro inventou, tá?
01:55
E isso dá, mais ou menos, a população que o Maduro consegue controlar
01:58
dando cesta básica.
02:01
É gente que é funcionário público, que se não votar, perde o emprego, né?
02:06
É miliciano, que são civis armados.
02:08
Então, assim, essa gente realmente tem que ir.
02:11
E vamos lá acreditar que tem, então, 2 milhões e 100 mil que votaram.
02:16
O que é interessante, Felipe, nessa conta,
02:18
é que esse número é menor da quantidade de venezuelanos
02:22
que votaram nas primárias da oposição.
02:26
Porque, quando teve as primárias, isso foi em outubro,
02:29
foram 2 milhões e 400 mil eleitores.
02:33
Então, teve mais gente votando nas primárias da oposição
02:38
do que nesse domingo, nesse referendo do Maduro.
02:42
O que mostra que o Maduro perdeu,
02:44
porque todo esse teatrinho que a gente viu ontem,
02:48
o objetivo era o Maduro mostrar que ele tem povo,
02:51
que ele tem apoio popular, né?
02:53
O Maduro tomou um choque, um susto com essas primárias da oposição,
03:00
que foi uma coisa...
03:01
Vários países, muita gente votando,
03:04
e ele falou, não quer saber?
03:05
Eu vou mostrar que eu também tenho apoio popular.
03:07
Vai lá, faz um referendo,
03:10
leva as pessoas para votar,
03:11
obriga e, ainda assim,
03:13
ele não consegue mostrar que ele tem mais gente que a oposição.
03:16
Quando a Maria Corina Machado estava ganhando muita força,
03:19
eles foram lá tirar os direitos políticos dela,
03:22
deixá-la inelegir.
03:23
Uma situação bem diferente do que acontece no Brasil,
03:26
antes que os militantes façam comparações.
03:29
Lá é uma ditadura, o Maduro comanda.
03:31
Ele sente que a oposição está com poder
03:34
e ele está sem ter qualquer motivo, né?
03:36
Não havia exploração da máquina pública
03:39
para tentativa de permanência no poder.
03:42
Na verdade, há uma insatisfação com os rumos da ditadura
03:47
e uma oposição que vai ganhando cada vez mais força.
03:50
Mas ele tenta evitar que essa força popular apareça, Grego.
03:53
Ele inviabiliza todos os possíveis candidatos de oposição
04:02
e todos os possíveis caminhos.
04:04
Na Nicarágua, só lembrando, o Daniel Ortega,
04:06
parceiro do Lula também,
04:08
ele manda prender os opositores.
04:09
Foram sete opositores presos nos meses que antecederam a eleição.
04:14
Ou seja, a oposição fez as primárias, as prévias,
04:18
teve lá um resultado importante.
04:23
E, no entanto, todos aqueles que estavam concorrendo
04:26
ao posto de adversário do Maduro
04:31
numa eventual eleição
04:33
estão impedidos pela justiça eleitoral da Venezuela,
04:37
que é completamente controlada pelo Maduro,
04:40
de participar dessa eleição.
04:43
Então, ninguém sabe o que vai acontecer, na verdade.
04:44
Esses números são menos confiáveis do que os do Hamas.
04:51
95%.
04:52
Já estava tudo escrito em algum papel lá.
04:55
Cadê aquele papel de dois meses atrás?
04:56
Sais aqui para eu ver quanto eu tinha anotado.
04:59
95%.
04:59
É isso.
05:01
Não é possível.
05:03
Todos os observadores estrangeiros que estavam na Venezuela,
05:06
não é que teve uma observação oficial,
05:09
não foram observadores.
05:11
Mas os jornalistas, as pessoas que falaram
05:13
com o mundo exterior,
05:16
disseram que os locais de votação estavam vazios,
05:20
que não tinha uma mobilização extrema nas ruas,
05:23
que foi realmente essa gente
05:25
que depende do bolivarianismo,
05:30
sei lá como chamar hoje em dia
05:32
esse movimento,
05:34
para sobreviver mesmo.
05:36
Os outros não querem.
05:37
E agora, a gente vai falar da reação do Brasil?
05:44
Pode falar.
05:45
Vamos falar?
05:46
Não, fica à vontade para falar.
05:47
Senão, eu passo aqui para a pauta do Janones.
05:49
Vai lá, fala você, Greg.
05:51
Não, porque o extraordinário é isso.
05:57
O Lula falou ontem, no domingo,
05:59
que temos coisas mais importantes
06:03
para nos preocupar na América Latina
06:06
do que um foco de conflito.
06:08
Ele deu um recado.
06:09
O que a gente não precisa aqui é de confusão.
06:11
Exatamente.
06:12
O que a gente não precisa é de confusão.
06:13
Mas é muito leve.
06:17
É muito leve para esta palhaçada sinistra.
06:22
É uma palhaçada sinistra
06:24
que o Maduro está fazendo.
06:27
Por razões de política interna da Venezuela,
06:31
para mobilizar as pessoas,
06:34
ele está ameaçando acabar com a paz no continente.
06:38
É uma loucura isso.
06:39
Esse homem deveria ser posto no lugar dele.
06:43
Certo?
06:43
A prisão em Haia.
06:47
Idealmente.
06:48
Mas já bastava
06:49
que o presidente do maior país da vizinhança
06:52
dissesse, chega.
06:56
Mas o Maduro viu
06:57
como o Lula tratou o Vladimir Putin
06:59
depois da invasão da Ucrânia
07:00
e falou assim,
07:01
eu tenho apoio aqui
07:03
do maior país da região.
07:04
Ninguém vai levantar a voz contra mim.
07:06
Não levantaram contra o Putin.
07:08
Mesmo contra o Hamas.
07:10
É só um pouquinho de nada
07:12
quando é na frente de alguém
07:14
que é mais crítico dos terroristas.
07:16
Então o Maduro parece que se assanhou.
07:18
Vou seguir os exemplos internacionais.
07:20
Quer saber? Vou anexar também.
07:21
E aí começou toda essa palhaçada.
07:24
Parece que o Celso Amorim
07:27
foi se encontrar com o Maduro hoje, né?
07:29
Não sei se você viu essa informação.
07:31
Porque a gente não sabe se é uma boa coisa
07:32
ou ruim, né?
07:34
O que ele foi falar com o Maduro?
07:35
Pois é, né?
07:51
Então, as novas da minha vida,
07:53
E aí começou o Jato Amorim
07:57
que ele foi falar com o Maduro.
07:57
E aí começou o Jato Amorim
07:57
que ele foi ensinada.
07:58
E aí começou o Jato Amorim
08:01
que ele foi lá, né?
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