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NotíciasTranscrição
00:00E o ministro da Segurança Pública, o Flávio Dino,
00:02que teria uma chance de se explicar sobre os rumos da Segurança Pública no Rio de Janeiro,
00:07simplesmente se ausentou de uma sessão que era marcada para hoje,
00:12para a da Comissão de Segurança Pública.
00:13E, obviamente, que ele foi criticado por essa iniciativa.
00:18Só tu vê aí com o presidente da Comissão de Segurança Pública, o deputado Biratan Sander.
00:22Agora, quando, de forma desrespeitosa, ele não vem à comissão,
00:29qual era o papel que o presidente da Comissão deveria adotar,
00:33a não ser o de posicionar-se com firmeza,
00:37dizendo que não é aceitável o ministro da Justiça convocado a não vir e não dar justificativa.
00:45Então, nós, de agora até a sessão deliberativa da tarde,
00:52quando nós, novamente, nos encontraremos, vamos verificar qual é o procedimento adequado.
00:59E, a partir daí, a Comissão de Segurança Pública vai se posicionar.
01:02Mas, independente da questão do crime de irresponsabilidade,
01:06do artigo 50 da Constituição Federal,
01:08o deputado Cornel Ulisses leu de forma muito clara aqui.
01:12Ele ofendeu parlamentares,
01:15ofendeu o presidente da Comissão de Segurança Pública,
01:18desdenhando e injuriando, inclusive,
01:20e isso é algo que nós adotaremos as medidas pertinentes,
01:26inclusive no aspecto judicial.
01:29Só para a gente entender,
01:32o ministro deu duas justificativas para faltar essa sessão.
01:35Primeiro, ele disse que tinha uma reunião na Procuradoria-Geral da República.
01:38Coloca, por favor, a gente lese o tweet do Dino,
01:41em que ele fala sobre esse assunto,
01:43que era um encontro específico sobre a questão indígena.
01:49Atendo agora o convite da Procuradoria-Geral da República
01:51para a reunião sobre terras indígenas.
01:53Sempre estamos prontos a colaborar para que a Constituição,
01:57as leis e a jurisprudência sejam cumpridas em relação a todos os temas.
02:03Essa foi uma justificativa oficial.
02:07Só que existe uma outra justificativa extraoficial.
02:10Qual foi?
02:11Falta de segurança.
02:12Literalmente, o Dino diz que ficou hashtag com medinho
02:18dos parlamentares da Comissão de Segurança Pública.
02:21Afinal de contas, todos ali andam armados.
02:23Coloca o documento, por gentileza, Matheus, se for possível.
02:27O Dino encaminhou esse documento, está aí,
02:29vejam aí na tela,
02:30sobre a audiência pública com a Comissão de Segurança Pública.
02:33Pode subir um pouquinho, Matheus?
02:35Por gentileza.
02:35Tem um trecho que eu acho interessante
02:37para a gente destacar aqui no programa?
02:39Pode subir, pode subir aos pouquinhos.
02:41Ele cita alguns exemplos aí de alguns parlamentares,
02:44como Farrou, Vieira e Melo.
02:45Aê.
02:47Não, pode descer, pode descer um pouco mais.
02:48Aê.
02:49Aê, ele coloca alguns entreveiros.
02:53Pronto.
02:54Aê, ponto.
02:55Realça, inclusive, que traz pronunciamentos,
02:57pronunciamentos dos deputados, né?
02:59Configuram grave quebra de decoro parlamentar,
03:02conforme o papapá,
03:03que dispõe que nenhum deputado
03:06poderá se referir de forma descortês
03:09ou injuriosa a membros do poder legislativo
03:11ou às autoridades constituídas
03:13deste e dos demais poderes da República,
03:16às instituições nacionais
03:17ou a chefe de Estado estrangeiro
03:19com o qual o Brasil manterá relações diplomáticas.
03:23Ele faz essa ressalva justamente no contexto
03:25de que a Comissão de Segurança Pública
03:28é uma comissão dominada basicamente
03:30por parlamentares da oposição.
03:31Em outros outros, em alguns episódios,
03:35os parlamentares criticaram a ação do Flávio Dino,
03:37inclusive com palavras de baixo calão,
03:39enfim, com xingamentos, etc.
03:40Então, é nesse contexto que o Dino
03:42disse que não vai para a Comissão de Segurança Pública.
03:46Entretanto, nesse mesmo documento,
03:48o ministro da Justiça disse que topa
03:51falar com os parlamentares,
03:52mas no plenário ali da Câmara,
03:55o que seria uma situação bem mais tranquila
03:57para o ministro da Justiça, Flávio Dino, tá?
04:01E para a gente falar um pouco sobre a crise
04:03na Segurança Pública no Rio de Janeiro
04:04e também sobre a falta do Flávio Dino
04:07na Comissão de Segurança Pública,
04:09estamos com o deputado carioca Sargento Portugal,
04:13que é integrante da Comissão de Segurança Pública
04:15e também parlamentar lá do Rio de Janeiro.
04:18parlamentar, boa tarde para você, obrigado pelo convite.
04:23Eu vou pedir já de antemão desculpa para você que está no chat,
04:26porque a gente está com um pequeno problema de conexão,
04:29espero que ele não se manifeste durante a entrevista,
04:32mas já peço desculpas antecipadamente.
04:35Deputado, obrigado pela participação,
04:37seja muito bem-vindo ao Meio Dia em Brasília.
04:38Wilson, meu irmão, muito obrigado pelo convite.
04:44Não sei se está chegando bem o áudio aí,
04:46para mim aqui está chegando um picotado um pouco.
04:49Vamos dividir o que o senhor passou aí,
04:52o que é o interesse de todo mundo.
04:54E o primeiro ponto,
04:55eu faço parte da Comissão de Segurança Pública,
04:57eu sou o único representante da Segurança Pública
04:59do Estado do Rio de Janeiro eleito,
05:00de todos os partidos.
05:01E como hoje a gente estava esperando
05:04a presença do ministro Flávio Dino,
05:07eu acabei de ver também o meu presidente Sanderson,
05:10que é um deputado muito sério,
05:11comprometido em todas as pautas.
05:14Eu acho que Segurança Pública,
05:16a gente tem que imaginar da forma mácula,
05:19a gente não pode imaginar o seguinte,
05:20há um grupo de deputados estão preocupados e outros não.
05:24Eu acho que para participar ali,
05:25você pode ter diferentes posicionamentos,
05:28até o seu partido ser diferente do que está sendo discutido ali.
05:31Mas na hora de falar sobre Segurança Pública,
05:33tem que ter responsabilidade de todos.
05:36Por inúmeras vezes,
05:37foi pedido para transformar a convocação e convite.
05:40A Comissão de Segurança Pública sempre buscou o diálogo
05:43para a presença do ministro Flávio Dino.
05:45Sempre.
05:46E pela segunda vez,
05:48pela segunda vez ele faltou.
05:50Entendeu?
05:50Como você mostrou bem aí, grande irmão.
05:52Um argumento que foi tratado
05:54de demarcações de terras indígenas
05:55é um assunto importante?
05:57Eu acredito que sim.
05:58Mas será que o Brasil,
05:59hoje,
06:01num contexto todo,
06:02os estados que vêm sofrendo aí,
06:03Rio Grande do Norte,
06:04Bahia,
06:05Rio de Janeiro,
06:05o cenário do Rio de Janeiro de ontem,
06:07não era a hora de você parar
06:08sobre tudo que você estava fazendo e falar,
06:11esse estado precisa de ajuda.
06:14O estado do Rio de Janeiro
06:15precisa de ajuda.
06:16Desde quando eu cheguei em Brasília,
06:19eu não paro de falar em guerra civil.
06:22Eu não paro de falar em guerra civil.
06:23Podem me chamar de maluco,
06:25podem me chamar do que quiser.
06:26Mas eu cheguei aqui com o comprometimento
06:28de defender,
06:29não só a segurança pública,
06:32Wilson,
06:33tendo como a população do bem.
06:35O que me interessa no Rio de Janeiro hoje
06:36é a população do bem que está acuada.
06:39Está chegando bem aí o áudio?
06:41Não, o áudio está chegando bem aqui.
06:42Agora,
06:42eu só queria fazer uma intervenção rápida,
06:44deputado.
06:45Vamos falar um pouco
06:46sobre a questão do Rio de Janeiro.
06:49O senhor acredita
06:49que o governador Cláudio Castro
06:51vai ter condições
06:52de reverter esse cenário
06:53lá no Rio de Janeiro
06:54ou, de fato,
06:56o Cláudio Castro
06:57precisaria de uma ação federal
06:59para que, de fato,
07:00para sufocar
07:01essas ações de milicianos
07:02aí no Rio?
07:06Então, vamos lá.
07:08A segurança pública,
07:09ela é uma coisa,
07:10é um assunto de polícia,
07:12entendeu?
07:12Eu já venho falando isso
07:13desde fevereiro, Wilson.
07:15Desde quando eu cheguei aqui
07:16para resgatar,
07:17você pode puxar aí,
07:19desde quando eu cheguei
07:19a resgatar minhas falas,
07:20no plenário,
07:21de onde eu venho falando.
07:22O ministro Flávio Dino,
07:23ele mandou a Força Nacional.
07:25Ajudou muito,
07:26ajudou muito,
07:27mas ele pode fazer
07:28muito mais do que isso,
07:30porque a gente precisa
07:31de investigações pesadas
07:32sobre o tráfico
07:33no Rio de Janeiro.
07:34Eu fiz aqui um relato
07:35sobre tudo isso,
07:36sobre as milícias
07:37que vêm atuando
07:38no Rio de Janeiro.
07:39Hoje o Rio de Janeiro
07:39está muito dividido.
07:40A Polícia Federal,
07:42Rodoviária,
07:42a Força Nacional
07:43precisam de um protocolo
07:45de ação integrada
07:46com as forças
07:47de segurança do Estado.
07:48Precisamos de muito mais
07:49investimento
07:50do que a gente está lá.
07:51Inteligência e apoio
07:53do governo federal,
07:54sim.
07:54As Forças Armadas,
07:56elas precisam ocupar
07:57regiões críticas lá.
07:59Como a Marinha
08:00precisa patrulhar o quê?
08:01A Bahia,
08:01a Guanabara,
08:02o Exército precisa fazer
08:03os bloqueios,
08:04estradas e principais
08:05rotas de armas
08:06e drogas.
08:07As intervenções federais
08:09não trouxeram
08:10nenhum resultado.
08:11Sabe por quê?
08:12Porque gente de fora
08:13do terreno
08:14coordenou ações
08:15em terreno hostil.
08:17Hoje,
08:18ninguém entende mais
08:19do que o Rio de Janeiro
08:19do que o próprio Rio de Janeiro.
08:21O ajudar o Rio de Janeiro
08:22é trabalhar
08:22sob o comando
08:23de quem conhece o Rio.
08:24Entendeu?
08:25O governador
08:25tem que pedir ajuda,
08:26sim.
08:27Mas a gente tem
08:27que ter certeza
08:28de que quem vai
08:29trabalhar ali
08:29à frente
08:30somos nós.
08:31Precisamos de um
08:31pacto governamental
08:33e social
08:33pela segurança pública.
08:35Digo a nível de Brasil,
08:36não só o Rio de Janeiro,
08:37mas quem tem que começar
08:38agora é pelo Rio de Janeiro.
08:40Rio de Janeiro
08:40hoje é um cenário
08:41que a gente...
08:41Eu tô vendo meme
08:42de brincadeira aí
08:43do Ramaz
08:43falando do Rio de Janeiro.
08:45Entendeu?
08:46A gente dá muita atenção
08:46pro lá fora
08:47que tem que ter sim.
08:48As pessoas precisam
08:49de ajuda,
08:50mas o problema
08:50do Rio de Janeiro
08:51ele é tão sério quanto.
08:52Entendeu?
08:53Tá aqui, ó.
08:54Estou falando de polícia
08:55do meu estado
08:55que são heróis incansáveis.
08:58Entendeu?
08:59Os policiais do Rio de Janeiro
09:00hoje
09:00têm a notícia
09:01de que vão trabalhar agora
09:02sem folga.
09:04Entendeu?
09:04O que tá pior
09:05pode piorar sim.
09:06Entendeu?
09:07Eu como deputado
09:08eu sei muito bem
09:09o que eu tô falando.
09:10Entendeu?
09:10Esse caos do parlamento
09:12que eu venho falando
09:12desde a minha carreira.
09:14Entendeu?
09:14Eu conheço esse problema
09:15de perto.
09:16Eu conheço.
09:17Eu fui 24 anos.
09:18Estava 24 anos
09:19na polícia militar.
09:20Eu sei o que tava
09:21passando ali.
09:22E hoje
09:23a gente tem uma falha
09:24muito grande
09:24na polícia militar.
09:26O que aconteceu ontem,
09:27Wilson,
09:28você pode observar.
09:30Foi retirado,
09:31foi eliminado
09:32um marginal.
09:33Dez.
09:34Em contrapartida,
09:36o que a população
09:37pagou com isso tudo?
09:38Eu tenho uma lista aqui.
09:40Eu relacionei.
09:41Vou passar aqui
09:42pra você agora.
09:44Aqui.
09:46Um vagabundo morto.
09:47Parabéns.
09:48Dez.
09:49Doze presos.
09:51Dez.
09:5135 ônibus incendiados.
09:54Média de valor
09:54de cada ônibus.
09:55400 mil reais.
09:57Um trem incendiado.
09:59Milhares de pessoas
10:00acuadas
10:00voltando pra casa a pé.
10:02Dezenas de escolas
10:03fechadas.
10:04Entendeu?
10:05O que que faltou
10:05nisso tudo?
10:06Uma ação coordenada.
10:08Por que que a gente
10:08não tem uma ação,
10:10já que o governador
10:10falou em inteligência,
10:12que a inteligência agiu.
10:14Inteligência agiu
10:15em determinado período.
10:16Pra ir lá
10:17e eliminar o marginal.
10:18Ok, ok.
10:20E tem que ser
10:20usar todos os meios
10:21necessários pra eliminar, sim.
10:23Agora,
10:24depois,
10:24o que a gente viu
10:25foi uma contrapartida
10:27desses marginais,
10:29desses vagabundos
10:30pra tocar o terror
10:31na cidade.
10:32E ele foi tocar o terror.
10:33E quando o governador
10:34foi questionado sobre isso,
10:36ele não teve o que falar.
10:37Pode falar, Wilson.
10:39Deputado,
10:39só pra intervir
10:40pra ficar um raciocínio
10:41mais claro,
10:42pra não ter problema
10:42de interpretação
10:43e pra saber se de fato
10:44eu tô interpretando
10:45de forma correta.
10:48o senhor fez
10:49a correlação
10:50em relação
10:50à atuação
10:51da polícia, né?
10:52Enfim,
10:53houve essa morte
10:53desse miliciano
10:55e você também
10:56teve essas prisões.
10:58Na sua visão,
10:59o que deveria ter sido feito?
11:01Ok,
11:01temos uma ação policial
11:02correta,
11:03mas ao mesmo tempo
11:04o governo estadual,
11:06a Secretaria de Segurança Pública,
11:08Cláudio Castro,
11:09enfim,
11:09já deveria
11:09ter uma ação
11:10de inteligência
11:11pra prever
11:12uma eventual
11:13retaliação do crime
11:15em relação
11:16a essa ação
11:16da polícia.
11:17É isso,
11:17não é isso?
11:18Isso aí.
11:21Eu achei que faltou
11:22uma ação coordenada.
11:23Você tem que ter
11:24uma mesa ali de crise.
11:26Você senta
11:26com todo mundo.
11:28Você senta
11:28com a polícia civil,
11:29você senta
11:30com a polícia militar,
11:31você senta
11:31com a polícia penal,
11:33você senta
11:33com o Degas,
11:34você senta
11:34com o corpo de bombeiro,
11:36com a defesa civil,
11:37por causa de quê?
11:37Porque é prevista
11:38essa retaliação.
11:40Então tem que ter
11:40todo um contingente
11:41preparado ali.
11:42Então o que eu vi?
11:43Uma operação
11:44bem sucedida
11:45pra eliminar
11:46um marginal,
11:48um vagabundo,
11:49um miliciano,
11:50ok,
11:50é o que eu falo,
11:5110.
11:52Só que depois
11:52a gente deveria esperar
11:54esse resultado
11:55que foi feito
11:55no Rio de Janeiro aí.
11:57E o que vem acontecendo
11:58no Rio de Janeiro,
11:59isso não é de ontem.
12:01Isso não vem acontecendo
12:02ontem.
12:03Entendeu?
12:03Qualquer um morador
12:04do Rio de Janeiro hoje
12:05vive um cenário de guerra.
12:07Não tem pirotecnia,
12:09não tem aumento,
12:10não tem nada.
12:11Entendeu?
12:11Tem que aceitar
12:12ajuda sim,
12:13entendeu?
12:14Do governo federal,
12:15tem que receber sim
12:16o envio
12:17de polícia federal,
12:19polícia rodoviária federal,
12:21entendeu?
12:21Da Força Nacional,
12:22mas quem tem que coordenar
12:23tudo
12:24é a polícia
12:25do Rio de Janeiro.
12:26Não tem como
12:27receber na sua casa,
12:28Wilson.
12:29Alguém que vá
12:29mandar na sua casa,
12:31porque os melhores
12:31estão no Rio.
12:33Os melhores
12:33estão no Rio.
12:34Os melhores policiais
12:35do mundo
12:36estão no Rio.
12:37Eu sou prova viva disso.
12:39Só que não adianta
12:40você ter o melhor
12:41comandado,
12:42pelo menos a polícia militar,
12:43pelo Mr. Magu.
12:45Uma pessoa
12:46que não tem visão
12:46de nada.
12:47Uma pessoa
12:48que não tem experiência
12:48de nada.
12:49Não trouxe resultado
12:50nenhum bom
12:51desde quando assumiu.
12:52Um secretário
12:53que está há quase
12:54dois anos
12:54na frente da pasta
12:55e que não apresenta
12:56um resultado favorável.
12:57Um secretário
12:58que está à frente da pasta
12:59que tem satisfação
13:00de mais de 80%
13:01da tropa que ele comanda,
13:03que ele não sabe
13:03para onde ele vem
13:04nem para onde ele vai,
13:06que encontra-se perdido
13:07nesse estado do Rio de Janeiro.
13:08O que ele tem que fazer agora
13:09é passar a governador.
13:11Eu tentei fazer
13:11o meu melhor
13:12e não consegui
13:13botar alguém
13:14com oxigênio ali
13:15para poder recuperar.
13:17Esse secretário
13:17estava em casa.
13:18Eu não sei
13:19o que ele veio fazer,
13:20Wilson.
13:20Eu não sei
13:21que expertise
13:22que ele trouxe para cá.
13:23O da Polícia Civil
13:24assumiu agora.
13:25Eu acredito
13:26que vai fazer
13:26um bom trabalho.
13:27O da Polícia Penal
13:28está trabalhando.
13:29O do Negais
13:30está trabalhando.
13:31Entendeu?
13:31Então,
13:31o que eu espero
13:32desse secretário
13:32da Polícia Militar
13:33é o que ele está...
13:34Com os olhos dele.
13:36Ele era para estar aqui
13:37com a gente agora também
13:38para falar
13:38aos olhos dele
13:39o que ele acha
13:40que está no Rio de Janeiro.
13:40Cadê os números?
13:42Perdemos território.
13:43Cabe à Polícia Militar
13:44fazer o serviço
13:45ostensivo sim.
13:47Entendeu?
13:47Mas não adianta
13:48você botar o cara
13:48engessado.
13:49Não adianta você
13:50botar o cara
13:50para uma câmera
13:51e você abrir a câmera
13:52para uma emissora
13:53ver um policial
13:54trabalhando.
13:55Cadê o elemento
13:56surpresa?
13:57Cadê os dados
13:58preservados?
14:00Entendeu?
14:00Quando ele faz isso
14:01ele abre uma câmera
14:01com os dados
14:02do policial ali.
14:03Está todo mundo insatisfeito.
14:05Então,
14:05se hoje o governador
14:06tem culpa
14:06no que está acontecendo
14:07tem porque não mudou
14:08o secretário.
14:09Ele tem que aceitar
14:10ajuda sim.
14:11Ele tem que ter
14:11um gabinete de crise sim.
14:13Mas ele tem que falar
14:13que quem manda sou eu.
14:15A melhor polícia
14:16do Brasil é a minha.
14:18Entendeu?
14:18E eu vou dar
14:18todo o aparato
14:19para eles poderem trabalhar
14:20com isso.
14:21Porque senão
14:22o dia de ontem
14:23vai se repetir amanhã.
14:24ontem
14:25não foi nem relatado
14:26aqui
14:26mas quase 500 famílias
14:28tiveram seus filhos
14:30por um simples
14:30passeio
14:31de criança.
14:33Inclusive meus filhos
14:34estavam dentro disso
14:35irmão.
14:35E eu estava dentro
14:36do avião
14:36eu não pude fazer nada.
14:38Eu comecei a ligar
14:39para um colega daqui
14:39um colega de lá
14:40para saber o que
14:41se tinha como garantir
14:42a vida daquelas crianças.
14:44Sabe por causa de que?
14:45Sabe por causa do risco?
14:46Se pelo menos
14:47fossem escoltados
14:48pela polícia
14:48naquele momento ali
14:49poderiam achar
14:50que ali dentro
14:51tinha alguém
14:52e você imagina
14:53seis inúmeros
14:54ônibus de criança
14:55atacados
14:56por acharem
14:57que ali dentro
14:58tinha alguém.
14:59Esse é o cenário
15:00do Rio de Janeiro.
15:01Quem saiu
15:01para um passeio
15:02ontem
15:03entendeu?
15:04Tiveram seus filhos
15:04voltando para casa
15:05quase meia noite
15:06por causa de que?
15:07Porque é um Estado
15:08que não consegue garantir
15:09por erro de planejamento.
15:11Erro de planejamento.
15:13O governador
15:14ele é o chefe
15:15do executivo
15:16então ele tem que nomear
15:17para as partes
15:18Luísso
15:18os melhores que ele tem
15:19pelo menos assim
15:20é o que eu entendo.
15:21então fica uma crise
15:22construtiva
15:24se não mudar
15:25o secretário
15:25da Polícia Militar
15:26ele vai continuar
15:28enterrando
15:28agentes de segurança
15:29pública.
15:30Já foram mais de 50
15:31já foram mais de 50
15:33mortos esse ano
15:34isso é normal?
15:35Quando você atira
15:36contra o Estado
15:37qual é a sensação
15:38de segurança
15:39que você vai passar
15:39para a população?
15:40População essa
15:41Wilson
15:42que está acuada
15:42população essa
15:44que não aguenta mais
15:44seguro caríssimo
15:46a frota de blindado
15:47aumentando no Rio de Janeiro
15:49é uma situação
15:50é uma situação delicada
15:51deputado
15:51desculpa realmente
15:53até te cortar
15:54deputado
15:54porque eu sei que
15:55você junta um pouco
15:56da tua indignação
15:57como morador do Rio de Janeiro
15:59junta também
16:00a revolta
16:00como ex-integrante
16:02da Polícia Militar
16:02como parlamentar
16:04e só que o noticiário
16:05hoje está muito quente
16:07eu ainda estou com
16:07o Duda Teixeira
16:08para falar sobre
16:08o cenário internacional
16:09e eu queria
16:10basicamente
16:11uma última consideração
16:11sua
16:12resumida
16:14resumidamente
16:15sobre o Flávio Dino
16:17o Flávio Dino
16:17ele não foi
16:18a Comissão de Segurança Pública
16:19eu queria que o senhor
16:20rapidamente falasse sobre
16:21qual foi a visão
16:23da Comissão de Segurança Pública
16:25e qual é a reação
16:26dos deputados
16:27em relação
16:27à falta
16:28do Flávio Dino
16:29justamente nesse momento
16:30crítico
16:30pelo qual
16:31passa o Rio de Janeiro
16:32rapidamente
16:33Flávio Dino
16:36perdeu a chance
16:38de comparecer
16:39e ouvir
16:41tudo o que vem acontecendo
16:42pela segunda vez
16:44ele falta
16:45uma convocação
16:46já não é mais convite
16:47que a Comissão de Segurança Pública
16:49vai tomar todas as medidas
16:50possíveis
16:51cabíveis
16:51sabe por causa de quê?
16:52porque nós temos responsabilidade
16:54com os nossos estados
16:55quem está ali
16:56não está querendo fazer
16:57vídeo engraçadinho
16:59nem buscando o like
17:00não
17:00os parlamentares que ali estão
17:02que eu conheço
17:03que representam a segurança pública
17:04querem discutir
17:05sobre segurança pública
17:06então ele perdeu
17:07uma oportunidade
17:08se ele estivesse ali hoje
17:10eu ia perguntar
17:10para ele
17:11como a gente vai resolver
17:12o estado do Rio de Janeiro
17:13de que forma
17:14os envios de tropa
17:15que ele está mandando para lá
17:16vão atuar
17:17entendeu?
17:18o Brasil
17:19espera um posicionamento dele
17:20como ministro
17:21como eu falei
17:22isso eu vou repetir
17:23tratar dos assuntos indígenas
17:25ok
17:25tem que ser falado
17:27mas me desculpa
17:28não é mais importante
17:30do que a gente está passando
17:31no Rio de Janeiro hoje
17:32e no Brasil todo
17:33com aumento de violência
17:34e de toda a população acuada
17:36será que a população do bem
17:38não interessa a ele?
17:39o que fica no ar
17:40é essa dúvida
17:41porque esse assunto
17:42tem que ser levado à tona
17:43entendeu?
17:44eu vou ser sempre um crítico
17:45daqueles que se omitem
17:47a um bom diálogo
17:47entendeu?
17:48eu posso chegar na comissão
17:49de segurança pública
17:50e falar com um cara
17:50de outro partido
17:51e dialogar com ele
17:52para tentar construir
17:53o melhor para todo mundo
17:54agora
17:55a segunda vez
17:56que o ministro não comparece
17:58é um sinal para todo mundo
18:00entendeu?
18:00que o crime
18:01que o aumento da violência
18:02em todo o Brasil
18:03não importa para o governo
18:05e encara isso
18:06como uma crítica construtiva
18:07entendeu?
18:08a gente tem que ter
18:09penas mais rígidas
18:10chegou a hora de a gente
18:10conversar com ele
18:11chegar de
18:12parar de abrandamento
18:13de pena
18:14Wilson
18:14então a gente tem que discutir
18:15sobre construção
18:16de presídios federais
18:17a gente tem que falar
18:18de penas mais rígidas
18:19a gente tem que acabar
18:20com saidinha
18:21a gente tem que pegar
18:22do ministro
18:22e falar o seguinte
18:23como o senhor enxerga
18:24o Brasil hoje?
18:25é a pergunta que eu faria
18:26para ele
18:27e complementando
18:28como o senhor vê
18:29o cenário do Rio de Janeiro
18:30hoje
18:30e de que forma
18:31o senhor pode contribuir
18:32para toda a população
18:33hoje do bem
18:34que está acuada
18:35e os marginais
18:36estão à solta
18:36doutrinando
18:37da forma que eles acham melhor
18:39construindo suas leis
18:40do Rio de Janeiro
18:41Wilson
18:41só estendendo aqui
18:43um pouquinho
18:43teve a morte
18:44de três médicos
18:45e o senhor viu ali
18:46e todo mundo acompanhou
18:47e eles foram ali
18:49e fizeram justiça
18:49mataram três
18:51entregaram os corpos
18:53e fica por isso mesmo
18:54cadê o Estado?
18:56cadê a presença do Estado?
18:58aonde nós vamos parar?
18:59então da comissão
19:00de segurança pública
19:01grande irmão Wilson
19:01e todo mundo
19:02que está acompanhando a gente
19:03a gente vai continuar
19:04trabalhando
19:04nós vamos continuar
19:05penalizando todos aqueles
19:07que insistem em favorecer
19:08o crime
19:09o crime não pode ter vez
19:11o crime não pode favorecer
19:13a população do bem
19:14e a maioria
19:14e elas merecem
19:15o nosso respeito
19:16e tudo que a gente
19:17possa fazer de melhor
19:18grande irmão
19:19tá certo
19:20deputado Sargento Portugal
19:21obrigado pela participação
19:23aqui no Meio Dia em Brasília
19:24espero contar contigo
19:25em outras participações aqui
19:26grande abraço
19:27Música
19:28Música
19:28Música
19:29Música
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