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O ritmo e a energia do K-pop têm conquistado espaço nas salas de aula de dança em Belém. Na Escola de Dança Lumiar, jovens participam de cursos voltados ao gênero sul-coreano que mistura música, performance e expressão artística.

Reportagem: Amanda Martins
Imagens: Igor Mota
Edição: Bia Rodrigues (supervisão: Tarso Sarraf)

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Transcrição
00:00Eu conheci o K-Pop lá em 2013, um tempo bem atrás, faz mais de 10 anos, então, mais ou menos, e aí era uma coisa que eu gostava, curtia muito, ia com os ensaios, formava grupo para a gente se apresentar em eventos, eventos que eram muito famosos antes que aconteciam, que reunia essa cultura meio que mais oriental, sabe?
00:22Eu juntava coisas do Japão, coisas da Coreia, coisas da China também, e aí eu comecei a perceber que tinha outras apresentações, aí eu juntei esses grupos e a gente começou a se organizar para essas apresentações, só que aí eu comecei a perceber que essas danças vinha de outros lugares, são outros estilos de dança, por exemplo, uma turma feita de K-Pop, tem hip-hop, jazz, dance, web, rock, pop, variados estilos de dança.
00:50Inclusive, alguns estilos de dança tem aqui na escola, a Lumiá.
00:54Começou lá antigamente, acho que foi em 2017, alguma coisa assim, e foi quando eu acabei achando o Instagram da Lumiá, e eu percebi que aqui tinha algumas aulas de K-Pop, e o que me motivou com muito mais a minha família para vir dançar para cá, mas também o meu enorme desejo de aprender e ter mais conhecimento sobre K-Pop.
01:12Eu comecei a ter exposição, e a aula de K-Pop, ela não envolve só a dança, mas ela também envolve uma conexão intensa com a dança.
01:20Então, quando eu comecei a entrar no Lumiá, eu comecei a me sentir viva, normalmente, porque eu pude praticar aquilo que eu gostava.
01:26Então, eu acho que a minha maior experiência que me cativou, realmente, foi poder entrar para cá, poder conhecer novas amizades, porque não é só a dança que tu experimente, que tu vai experimentar, mas também as amizades que tu vai encontrar por aqui, porque a escola Lumiá vai a escola acolhedora, então é a que eu encontrei carinho e o que eu mais amava, a dança.
01:45Eu comecei a dança através do K-Pop, desde 2019, e eu me interessei pelos figurinos, as coreografias, as performances pela temporada, e me apaixonei por esse mundo.
01:56E isso fez com que eu ingressasse na faculdade de dança, porque eu descobri que isso era a minha paixão através do K-Pop.
02:01Tem alunas de nove anos, tem alunas de quarenta, então é uma coisa muito legal, que isso junta todas as cidades para aprender as coreografias porque elas gostam.
02:12Acho que pelas idades diferentes mesmo, as meninas mais novas costumam pegar mais fácil, porque provavelmente elas ficam tendo mais esse contato, têm mais tempo livre de pegar nessas casas,
02:23enquanto as pessoas mais velhas ainda ficam um pouco perdidas, mas não sim, elas se soltam bastante.
02:28Acho que a gente acaba aprendendo mais da nossa coordena solutora, do nosso corporal, e além do que a gente se diverte.
02:36As minhas inspirações dentro do K-Pop, com certeza, são os dançaínos que se destacam, como o J-Hope, do BTS, a Lisa, do Black Queen, que são os maiores dançaínos dessa geração.
02:49Infelizmente, ainda não existem muitos livros para isso. Estou cursando a faculdade para ir fazendo esses editais, indo pesquisar para poder futuramente ter mais dessa metodologia K-Pop.
03:05Mas, a gente vê muito desses estudos, mesmo no nosso corpo, acho que é muito vivência no nosso corpo, como a gente vive nas competições K-Cover, acho que eu e o Rui, a gente participa de competições K-Cover, acho que vem muito da nossa experiência.
03:20As pessoas já perguntavam, já pediam retuma de K-Pop, e aí a gente teve essa ideia, né? O Rui e a Rui tiveram a ideia de experimentar.
03:29Tipo, a galera conhece pela internet, aí acaba vendo vídeo pelo Instagram, pelas redes sociais, e aí fica interessado, manda uma mensagem, pergunta como é que é o horário, qual é o valor e tal.
03:39E aí eles aparecem aqui para fazer aula experimental, né? E aí se gostarem, fica, se não gostarem, volta outra vez, né? E aí dá certo.
03:46Digamos assim, foi um processo, né? Foi devagar, assim, mas realmente teve um momento que teve um boom do K-Pop, assim, na internet no geral, né?
03:54Antes a gente via videoclipes, às vezes, assim, os canais de videoclipes, uma vez por semana, e se lida começou a aparecer mais vezes, na internet começou também a aparecer mais vezes, no TikTok, no Instagram, na rede social liberada.
04:08A gente sempre aparece, não importa se você for de uma bolha, em algum momento vai aparecer alguma coisa de K-Pop para você.
04:14E aí, essa música é o pop como que a gente conhece, só que ele é cantado em coreano ou por pessoas coreanas.
04:21E aí o que diferencia ele, pelas coisas, é as coreografias mesmo, né?
04:26Como eu falei anteriormente, as coreografias são uma junção de outros estilos, são um compilado de outros estilos, né?
04:34Aqueles que eu mencionei, hip-hop, jesson, a house, hip-hop, é...
04:38Enfim, variados, né? Muitos.
04:40Então, assim como o brega, que tem o brega marcante, tem o brega saudade, o mesmo, a gente tem o hip-hop também, que é um lado invertente.
04:48Sim, inclusive, aqui na escola, nas aulas, a gente aproveita essas partes com o hip-hop, né?
04:56Por exemplo, os conceitos, os movimentos básicos, né?
05:00Que são clássicos, tem muitas coreografias que usam o mesmo movimento, né?
05:03De outros estilos.
05:05E aí a gente aproveita os conceitos variados para trabalhar a expressão facial na hora da dança, e etc.
05:12Muito mais.
05:13São essas coisas que diferenciam, assim.
05:14Tchau.
05:15Tchau.
05:16Tchau.
05:17Tchau.
05:18Tchau.

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