A Academia Mineira de Letras é uma das grandes guardiãs da memória da literatura na capital mineira, desde a produção quando a cidade mantinha poucos escritores, pois muitos saíam para publicar suas obras em outros estados, até o momento atual, de uma cena editorial efervescente - com autores que optam por permanecer aqui.
Jacyntho Lins Brandão, presidente da AML, defende que a academia, embora guardiã da memória literária da cidade, não pode – e não quer – se limitar a isso. Para isso, tem investido na promoção de conferências, debates, lançamentos, exposições, cursos e oficinas, além de apostar também em parcerias com movimentos sociais.
“A tradição é importante, claro, mas não pode estar dissociada do presente. Precisamos ser o espaço da cultura viva, que dialoga com a cidade, reflete sobre os dilemas contemporâneos e se abre para o novo”, afirma.
Em entrevista ao Estado de Minas, Jacyntho Lins Brandão conta sobre o mercado editorial de Belo Horizonte e responde se considera ou não a cidade como "capital dos livros".
Esta entrevista faz parte da série especial "BH: Capital dos Livros", publicada pelo EM. Confira a reportagem completa no site: em.com.br/especiais