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  • 25/06/2025
Por votação simbólica, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou a PEC do Lula com ampliação do teto fiscal em R$ 145 bilhões, R$ 30 bilhões a menos do que previa o relatório inicial. O texto foi aprovado em reunião na tarde desta terça-feira (6).

A emenda também abre margem para o uso de aproximadamente R$ 23 bilhões em investimentos, recurso oriundo de receitas extraordinárias. Assim, o impacto da medida pode chegar a R$ 168 bilhões.

A excepcionalidade será válida por dois anos. Agora, o texto segue para o plenário da Casa.

Pelo texto aprovado há pouco, o governo Lula será obrigado a apresentar um novo marco fiscal até 31 de agosto do próximo ano.

Contudo, para chegar a um acordo, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-RS) disse que apresentará uma emenda em plenário para reduzir o prazo de validade da PEC para um ano ao invés de dois.

Outros parlamentares como Alessandro Vieira (PSDB-SE) também trabalham para que o texto possa valer apenas ao longo do ano que vem. O receio da oposição ao governo Lula é que a próxima gestão use, politicamente, essa brecha fiscal em ano de eleições municipais.

"Se nós entrarmos no orçamento de 2024, é obvio que essa discussão vai se tornar eleitoral. A não ser que toda a maioria do Senado esteja querendo apoiar os candidatos a prefeito do PT, deveriam votar apenas por um ano esse fura-teto, para que não falte para aqueles que mais precisam, e para que, no médio e longo prazo, não explodam de vez a boca do balão e corramos mais rápido para o precipício. É disso que essa PEC trata", disse o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A proposta inicial do senador Alexandre Silveira (PSD-MG) previa que o PT apresentasse uma alternativa ao teto de gastos até o final de 2023. O texto também concedia uma licença para gastar de R$ 175 bilhões.

O valor foi considerado excessivo, inclusive, por senadores da nova base governista. Após várias conversas, Silveira chegou ao valor de R$ 145 bilhões. Essa cifra já havia sido defendida pelo próprio PT na semana passada.

O prazo de apresentação do novo marco fiscal também foi reduzido para seis meses para contemplar os pedidos de integrantes da nova oposição.

Ao longo do dia, integrantes da base do governo eleito chegaram a falar que a votação aconteceria apenas na quarta-feira. Mas houve um acordo após reunião realizada no início da tarde de hoje, entre representantes da base lulista e bolsonarista no Senado, com o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União-AP). Nessa reunião, chegou-se a um consenso sobre os valores.

Além disso, foi incorporada ao relatório emenda apresentada pela senadora Eliane Nogueira (PP-PI), que viabiliza gastos de receitas extraordinárias ainda neste ano, não apenas em 2023 -- ela também já estava no pacote acordado entre os parlamentares. Assim, o atual governo também sai beneficiado pela PEC de Lula, com cerca de R$ 23 bilhões disponíveis para fechar as contas deste ano.
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Transcrição
00:00Acabou de ser aprovada na CCJ a PEC do Lula,
00:04ou PEC da Gastança, ou PEC do Lula Gastador,
00:08como vocês queiram chamar.
00:09A gente vai falar sobre isso daqui a pouco.
00:12Vamos falar também sobre a condenação de Cristina Kirchner na Argentina,
00:17orçamento secreto, sexo fora do casamento na Indonésia.
00:21Para falar sobre essas coisas todas,
00:24a gente está aqui com o Rogério Ortega.
00:26Rogério, boa noite.
00:27Boa noite, Duda. Boa noite, espectadores e ouvintes do Papo Antagonista.
00:33E vamos lá, Joel, tu pode rodar o VT.
00:37Aconteceu, você fica sabendo aqui. Papo Antagonista.
00:43Bom, Ortega está estreando no Papo Antagonista.
00:47Ele que escreve a coluna do Rui Goiaba, na Cruzoé,
00:51e que é brasileiro e português.
00:53Ortega está feliz hoje, porque foi 6x0, não é isso?
00:586x1, Duda.
00:59Estou especialmente feliz com a vitória avassaladora de Portugal,
01:02sobre a Suíça agora,
01:05que fechou as oitavas da Copa.
01:07Agora o calendário das quartas está definido.
01:11Felizmente, o Brasil só corre o risco de pegar Portugal na final.
01:15Nós jogamos contra a Croácia nesta sexta-feira,
01:18ao meio-dia, se não me engano.
01:19Enfim, meu coração brasileiro e a parte portuguesa deles
01:23estão muito felizes hoje.
01:25Jóia.
01:26Bom, nós vamos falar então dessa aprovação na CCJ da PEC do Lula.
01:32Quem estava cobrindo essa história era o Wilson,
01:36o Wilson Neto, que...
01:38Wilson Lima.
01:38Wilson Lima, o grande Wilson, que estava...
01:41O Wilson não está aqui, aliás, porque ele está lá,
01:44na CCJ do Senado, apurando em loco.
01:46Para a gente falar que ele estava preso lá na CCJ,
01:50mas ele foi solto e está indo para a redação lá em Brasília
01:54e deve se juntar a nós daqui a pouquinho.
01:59Mas vamos ler então a matéria que ele acabou de publicar
02:02no site do Antagonista.
02:04Pelo texto, o governo Lula será obrigado a apresentar
02:10um novo marco fiscal até 31 de agosto do ano que vem.
02:16Por votação simbólica, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado
02:20aprovou a PEC do Lula,
02:23proposta que amplia o teto fiscal em 145 bilhões de reais.
02:28Além disso, a emenda abre margem para o uso de aproximadamente
02:3323 bilhões em investimentos em 2022 e 2023.
02:38Esses recursos são fruto de excesso de arrecadação
02:42acumulados nos anos de 2021 e 2022.
02:46Assim, o impacto da medida pode chegar a 168 bilhões.
02:51A conta vai crescendo.
02:52A excepcionalidade será válida por dois anos.
02:57Tinha esse debate se ia ser quatro, né?
02:59Ficou em dois.
03:01Agora o texto segue para o plenário da casa.
03:04Como está nessa matéria, um pouquinho mais aí embaixo,
03:06o Jouto pode indicar, o Oriovisto Guimarães está dizendo
03:09que vai apresentar uma emenda no plenário
03:11para tentar reduzir o prazo de validade dessa PEC
03:13para um ano ao invés de dois.
03:16Mas é aquela história que os telespectadores do Papo Antagonista
03:20já sabem muito bem, é um cheque em branco bilionário
03:24para o Lula no começo do governo dele, né?
03:27E a ideia inicial era que fosse de 175 bi, né?
03:32Esses 145 são fruto de negociação do Lula no Senado,
03:38com o pessoal do Centrão e tal.
03:40Isso.
03:41E a matéria segue aí com um comentário do Alessandro Vieira,
03:45que é tucano, né?
03:45Se nós entrarmos no orçamento de 2024,
03:49é óbvio que essa discussão vai se tornar eleitoral.
03:52A não ser...
03:53Bom, tudo isso que está acontecendo...
03:55Esse é o Flávio Bolsonaro falando.
03:57Claro, é basicamente nisso que eles pensam, né?
03:59Se isso estiver valendo para 2024,
04:01tem eleição municipal,
04:03e aí não é legal para a gente, né?
04:05Exato.
04:06Para o bolsonarismo, seria...
04:08Para o bolsonarismo, não seria bom.
04:10E, enfim, está sendo uma super correria
04:14esse processo aí para aprovar,
04:18porque isso precisa ser aprovado esse ano, né?
04:21Sim.
04:22O Congresso entra em recesso dia 22,
04:26e a gente tem uma outra...
04:28Vamos continuar,
04:29isso aí que é a grande notícia do dia.
04:32O valor foi considerado...
04:34Bom, o texto concediu uma licença
04:36para gastar de 175 bilhões.
04:38É o texto inicial do Alexandre Silveira,
04:41que é o senador que fez a proposta
04:43da PEC do Lula, da Gastança, etc.
04:46O valor foi considerado excessivo,
04:47inclusive por senadores da nova base governista.
04:51Após várias conversas,
04:52Silveira chegou ao valor de 145 bi.
04:56Essa cifra já havia sido defendida
04:58pelo próprio PT na semana passada.
05:02O prazo de apresentação
05:03foi reduzido para seis meses
05:06do marco fiscal.
05:08para contemplar os pedidos
05:11de integrantes da nova oposição.
05:15Ao longo do dia,
05:16integrantes da base do governo eleito
05:18chegaram a falar sobre a votação,
05:20que a votação aconteceria apenas
05:21na quarta-feira,
05:23mas houve um acordo,
05:24após reunião,
05:26entre representantes da base lulista
05:28e bolsonarista no Senado.
05:30Enfim, aí é interessante
05:32que a gente tem os dois lados.
05:33É um acordão, né?
05:34Quer dizer, pegou a base bolsonarista
05:36do Senado também,
05:37embossando essa PEC da Gastança Jato,
05:41porque a tramitação está bem rápida, né?
05:44A CCJ aprovou e, salvo engano meu,
05:47vamos votar no plenário já amanhã.
05:48Amanhã e vai para o plenário,
05:50no Senado,
05:50na próxima quarta.
05:52Não, não, esta quarta, eu acho.
05:54Ah, esta quarta?
05:55Acho que sim.
05:56Além disso, foi incorporada
05:58ao relatório,
05:58emenda apresentada pela senadora
06:00Eliane Nogueira,
06:01que viabiliza gastos
06:03de receitas extraordinárias
06:04ainda neste ano,
06:06não apenas em 2023.
06:09Ela também já estava
06:10no pacote do acordo
06:11entre os parlamentares.
06:13Assim, o atual governo
06:14também sai beneficiado
06:16pela PEC do Lula,
06:17com cerca de 23 bilhões
06:19disponíveis para fechar
06:20as contas deste ano.
06:23A gente tem uma outra matéria
06:24que comenta essa rapidez
06:26com que está sendo
06:28negociado e aprovada
06:31essa PEC do Lula.
06:32A PEC do Lula pode ser
06:33a segunda mais séria do Congresso.
06:36Por favor, Joelto.
06:39Exatamente isso.
06:40São, no máximo,
06:4118 dias de tramitação
06:43somando Câmara e Senado
06:44e ela tem que ser votada.
06:46até 16 de dezembro,
06:48ou seja, em 10 dias,
06:49para passar a valer
06:50já em janeiro.
06:53Isso.
06:54Então, uma coisa
06:55que está sendo expressa aí,
06:57que está sendo...
06:58A jato, fast track.
07:00Exato.
07:01E a gente tem uma análise
07:02que foi interessante,
07:03que é o novo texto da PEC
07:05que compra a tese de Lula
07:06sobre crescimento econômico.
07:09A gente aqui falou
07:11de um monte de gastos,
07:12de bilhões de reais,
07:14e aí, enfim,
07:15os congressistas
07:17que estão votando isso
07:18precisam justificar isso
07:20de alguma maneira.
07:22Pelo jeito,
07:24o Lula falava muito
07:25no começo
07:25de que não precisamos
07:26de uma emenda à Constituição
07:28para conseguir aumentar
07:30a verba
07:31para o Bolsa Família.
07:33Mas agora,
07:35vamos lá,
07:35o Alexandre Silveira
07:37já tem uma outra justificativa.
07:40Pode descer um pouquinho mais?
07:42isso.
07:43A proposta
07:44do Alexandre Silveira,
07:45então,
07:45que pede essa PEC do Lula,
07:48amplia o teto
07:49para 175 bi,
07:52Bolsa Família,
07:54e...
07:54É a proposta original,
07:56que é votada hoje,
07:57145.
07:58E, na justificativa,
08:00ele defende
08:00a ampliação
08:01do gasto público
08:02para fomentar
08:04o crescimento.
08:05A mesma tese de Lula.
08:07A história do efeito
08:07multiplicador
08:08do gasto público,
08:09que é muito cara
08:11ao Lula
08:12e aos economistas
08:13alinhados com o PT.
08:16A história da carochinha,
08:18né?
08:18É.
08:20Que não...
08:22É uma falácia isso aí,
08:24certo?
08:26Não,
08:27você citou
08:27a teoria monetária moderna,
08:29você já fica com o pé atrás,
08:30porque, opa,
08:32já não é um ponto final.
08:33Essa é a tese
08:35do PT
08:36que já se mostrou
08:39equivocada...
08:40Bastante equivocada
08:41no governo de Dilma Rousseff, né?
08:43Que acha que o governo
08:44gastando muito mais,
08:45isso melhora,
08:48que isso gera
08:49o crescimento econômico, né?
08:51Era uma tese
08:52que estava abandonada...
08:54Está sendo recalchutada
08:55agora que o Lula foi eleito, né?
08:58Estava abandonada.
08:59E no governo Bolsonaro,
09:01teve uma redução
09:02desses gastos públicos
09:03e o crescimento
09:04aconteceu,
09:05mas é um crescimento
09:06que vem do setor privado, né?
09:08Essa ideia de que
09:10você tira o Estado
09:12e o setor privado cresce.
09:14É o que a gente estava vendo, né?
09:16Nos últimos quatro anos.
09:18O Lula
09:18vive
09:19no keynesianismo, né?
09:22Lá de 1900 e não sei quanto,
09:24que é essa ideia
09:25de que
09:26pode funcionar
09:27quando você tem
09:28uma economia super
09:29dilapidada, né?
09:30Que você não tem
09:31realmente
09:32outras maneiras
09:33de promover
09:35o crescimento econômico
09:36que aí você precisa
09:36do Estado.
09:39O Brasil
09:40não está nessa situação.
09:42Mas vamos ler a justificativa.
09:43Apesar dos melhores esforços
09:45dos governos
09:46para piorar tudo, né?
09:49Além de não comprometer
09:50a sustentabilidade
09:52da dívida,
09:52os gastos adicionais
09:53propiciados
09:54por essa PEC
09:55poderão,
09:56em verdade,
09:57ampliar a capacidade
09:58de pagamento
09:59do governo
10:00projeta-se
10:02em 69 bilhões
10:03de reais
10:04a expansão
10:05do Programa Auxílio Brasil
10:06ou do que vier
10:08a substituí-lo,
10:08Bolsa Família.
10:10A teoria keynesiana
10:11tradicional,
10:13bem como a chamada
10:14teoria monetária
10:15moderna,
10:16enfatiza um papel
10:16central
10:17da política fiscal
10:19em contraposição
10:20à política monetária.
10:21Agora, vejam que maravilha
10:23esse parágrafo
10:24que vem logo o seguinte.
10:25Mais especificamente,
10:26recomendam a expansão
10:27de gastos públicos
10:29sem a devida compensação
10:31na forma de elevação
10:32de tributos.
10:33Potencializa-se dessa forma
10:34efeito multiplicador
10:35de tais gastos.
10:37De onde vai sair
10:37esse dinheiro?
10:40É óbvio que você aumenta
10:41a dívida pública, né?
10:42Se você não aumenta
10:44a arrecadação de imposto
10:46e aumenta o gasto,
10:49é dívida pública
10:50que isso vai ser
10:51gerar aumento de juros,
10:54inflação,
10:55é uma receita
10:57do fracasso.
10:58Total.
11:01E ainda,
11:02vamos seguir ali,
11:02que é interessante.
11:03Como é frequentemente
11:04ensinado nos cursos
11:06de economia,
11:07economia da Unicamp,
11:08Unicampers,
11:10a transferência de renda
11:13para as camadas
11:13mais pobres da população
11:15estimula o consumo,
11:17o que em um contexto
11:18de elevado desemprego,
11:20lembrando que o desemprego
11:20está em queda no Brasil,
11:22estamos em,
11:23acho que é 8%,
11:25caiu, estava 12%,
11:26permite a expansão
11:28da produção
11:28sem pressões significativas
11:30sobre o custo do trabalho.
11:32Eles falam da queda
11:33do desemprego
11:34logo no parágrafo seguinte.
11:36Vale lembrar
11:37que é despeito
11:38da recente melhora
11:39do mercado de trabalho
11:40com a taxa de emprego
11:41apresentando uma trajetória
11:43consistente de queda,
11:45atingindo 8% em novembro,
11:48seu nível
11:49encontra-se muito acima
11:51do que pode ser considerado
11:52uma situação de pleno emprego.
11:54Agora,
11:55para níveis brasileiros,
11:57é isso, né?
11:58O Cláudio conclui muito bem,
12:00inclusive,
12:00na prática,
12:01o que se defende
12:01é vamos gastar mais
12:02para mover a economia,
12:04gerar emprego,
12:04aumentar a arrecadação
12:05e melhorar o fiscal.
12:07Vai dar certinho.
12:09Só que não, né?
12:10Boa.
12:11Boa ironia aí
12:12no final do Cláudio, né?
12:16Vamos lá,
12:17daqui a pouco a gente vai...
12:18Quando o Wilson aparecer,
12:19a gente volta a falar
12:21sobre a PEC do Lula
12:23com ele.
12:24Mas, enfim,
12:24a gente já viu aí
12:25que esse aumento de gastos
12:28aí é uma péssima...
12:31Enfim,
12:32isso tem consequências, né?
12:33Essa coisa de querer
12:34agradar a base eleitoral,
12:36no fim,
12:39todo mundo vai pagar por isso
12:40e a gente...
12:41O que se prevê aí
12:44é de um rombo fiscal
12:46nos quatro anos
12:48de governo Lula, né?
12:49Chegando a 100% do PIB
12:51lá no final.
12:53Porque ele não deu,
12:54até agora,
12:55nenhuma declaração
12:58no sentido de
13:00explicitar
13:01vamos ter responsabilidade fiscal, né?
13:03O discurso do Lula
13:05é basicamente
13:05e ele não garantia
13:06seu idioma, né?
13:07O que eu fiz em 2003
13:09vou continuar fazendo agora.
13:10E, óbvio que
13:11as circunstâncias
13:13no Brasil e no mundo
13:14são completamente diferentes
13:1520 anos depois.
13:18Brutega,
13:19e vou chamar...
13:20A gente tem uma...
13:21uma frase do Nelson Barbosa
13:23que você...
13:26Pra gente ver um pouco
13:27como é que pensa
13:28a turma mais ligada ao PT.
13:31O Nelson Barbosa
13:31é um bom exemplo.
13:32É.
13:33Orçamento de 2023
13:35é claramente insuficiente.
13:38Ex-ministro da Fazenda
13:39durante o impeachment
13:40de Dilma Rousseff
13:42participou de evento
13:43organizado pelo jornal
13:44O Globo
13:45hoje, terça-feira.
13:48Vamos ver o que ele diz.
13:49Nelson Barbosa,
13:51que foi o ministro da Fazenda,
13:53saiu em defesa
13:54da PEC do Lula,
13:55que é votada...
13:57Bom, já foi votada
13:57e aprovada, certo?
13:59O economista se alia
14:01ao argumento
14:01do autor da proposta,
14:02Marcelo Castro,
14:03de que o orçamento
14:04deste ano
14:05seria inexequível.
14:08Sem o texto.
14:09O orçamento de 2023
14:11é claramente insuficiente.
14:15É preciso criar
14:17o espaço fiscal adicional
14:18e o Congresso
14:20está debatendo isso.
14:23Ele ainda diz
14:24que a transição
14:24requer uma autorização
14:26e que tal autorização...
14:28Não é incompatível.
14:29Não é incompatível
14:30com a estabilidade fiscal
14:32e monetária do país.
14:35Barbosa ainda defendeu
14:36que novas regras
14:37de âncora fiscal
14:38não sejam tratadas em PEC.
14:40A Constituição
14:41deve prever
14:43que haverá uma lei
14:44dizendo quais serão
14:45as ações do Tesouro.
14:48E a outra coisa
14:49que já apareceu
14:50em discussão agora
14:51é prever a possibilidade
14:52que o novo governo
14:53passa a rever
14:54o teto de gastos
14:55gastos por emenda
14:56complementar.
14:57A parte das novas regras
14:59de âncora fiscal
15:00não serem tratadas em PEC,
15:02ou seja,
15:02não serem assunto constitucional,
15:03me parece até
15:04uma coisa sensata.
15:05Os economistas
15:06com quem eu converso,
15:07alguns dos meus amigos,
15:08até dizem que
15:08entre os economistas
15:10mais próximos do PT
15:12o Barbosa
15:13seria uma alternativa
15:14menos pior,
15:15assim,
15:15diante do pavor
15:18dos outros
15:20que estão ali
15:21à volta do Lula
15:22e esperando
15:23ocupar cargos
15:24ali no novo ministério.
15:27É.
15:30Vamos ver se
15:31ele foi ministro
15:32da Fazenda,
15:33mas esse cargo
15:34do ministro da Fazenda
15:35aparentemente
15:36está com o Fernando Haddad.
15:37Sim.
15:38É o que dizem,
15:39dizem que tem a benção
15:40no André Esteves
15:41e tal.
15:42É.
15:44Mas...
15:44A verdade é bom
15:44de fazer o que o Lula manda,
15:46como o Graebi
15:47e você comentaram ontem.
15:49Enfim,
15:51mas aí ele pode
15:52pegar alguma outra pasta aí,
15:54né?
15:55A gente tem um vídeo,
15:59Jouto,
16:00você pode colocar
16:01do Rafael Favetti
16:02comentando
16:03a PEC,
16:04essa PEC da transição,
16:06PEC da gastança,
16:07PEC do Lula,
16:08PEC do Lula
16:09gastador na transição.
16:13Solta lá, Jouto, por favor.
16:14Na Câmara dos Deputados,
16:15eles estudam
16:16e cogitam,
16:17pelo menos foi ventilado,
16:19a ideia de trabalhar
16:20em cima de um teto
16:21de 80 bi.
16:23Esse valor
16:23atenderia
16:24e conseguiria atender
16:26o pagamento
16:27do valor
16:28do Auxílio Brasil
16:29ou Bolsa Família
16:30de 600 reais
16:31mais 150 reais
16:32por criança?
16:34Quanto ao financeiro,
16:36sim.
16:37O Brasil tem financeiro.
16:38O que nós não temos
16:39é o orçamentário.
16:40O problema
16:41dessa discussão da PEC
16:42não é o financeiro,
16:44porque o financeiro
16:45nós estamos tendo
16:45uma arrecadação recorde
16:47ano a ano.
16:47O problema
16:48desta PEC,
16:50problema entre aspas,
16:51a grande discussão
16:52é a vinculação
16:53da despesa
16:54por causa
16:55do teto de gastos.
16:57O teto de gastos
16:58não é
16:58uma proposta
17:00de política pública
17:01que pensa
17:02na arrecadação.
17:03Ao contrário,
17:04ela pensa
17:04no gasto.
17:06Logo,
17:06toda essa discussão
17:08não tem a ver
17:08com o financeiro,
17:09não tem a ver
17:10com a arrecadação.
17:10Não é que falta dinheiro
17:12ou sobe dinheiro.
17:13Isso não é um problema.
17:15O problema é outro,
17:16de outra ordem,
17:17é como faremos
17:19para a âncora fiscal
17:21segurar,
17:23em que medida
17:24segurar,
17:24os gastos daqui
17:25para frente.
17:27Lembrando que
17:27a reforma administrativa
17:29não veio,
17:31foi prometida
17:31pelo governo Bolsonaro
17:32e não veio.
17:34Aliás,
17:34o governo Bolsonaro
17:35mandou uma proposta
17:36de reforma administrativa,
17:38porque essa seria
17:39para o gasto...
17:40Por que eu estou falando
17:40de reforma administrativa?
17:41Porque ela seria
17:42para o gasto atual.
17:44Se nós tivéssemos
17:45uma reforma administrativa
17:46para os gastos atuais,
17:48não haveria
17:49nenhuma necessidade
17:50de discutir
17:50TEC mais,
17:51TEC de gastos,
17:53certo?
17:53Porque você diminui
17:54os gastos atuais
17:55e você já tem aí
17:57uma questão estrutural
17:58e não mais conjuntural
18:00para o gasto público.
18:02Então,
18:03tudo que está sendo discutido
18:04agora não é
18:05em relação
18:06à receita,
18:07a financeira,
18:08mas sim ao orçamentário
18:09na despesa.
18:11E aí,
18:11essa briga que eu acabei
18:12de dizer do prazo.
18:15Acho que está sendo
18:16agora conduzida
18:18uma discussão política
18:20de entendimento
18:21que é para dois anos.
18:23Então,
18:23o próximo governo
18:24vai ter aí
18:24este prazo
18:25para decidir junto
18:28ao parlamento
18:29qual será
18:29a próxima âncora fiscal.
18:31E âncora fiscal,
18:32gente,
18:32é basicamente
18:33gasto,
18:35não é receita.
18:39Bom,
18:43esse foi o programa
18:44Meio Dia,
18:45que é comandado
18:46pela Kis Vasconcelos
18:48e essa questão aí,
18:50são dois anos
18:52para definir
18:53quais são as regras
18:55que vão orientar
18:56o gasto público
18:57do próximo governo.
19:00Bom,
19:01a gente também tem...
19:02Bom,
19:03todas essas negociações
19:04acontecendo
19:05dentro do Congresso,
19:07vale a gente
19:09dar uma passada
19:10para ver
19:10onde estava
19:11o Lula,
19:12porque o Lula
19:14é o principal,
19:15que vai ser
19:16o principal beneficiado
19:18disso daí,
19:18porque vai poder
19:19gastar
19:21mais do que,
19:23bom,
19:23bastante do que ele gostaria
19:25
19:25nos próximos dois anos.
19:28Enquanto aliados
19:29trabalham,
19:30matéria também publicada
19:32pelo Antagonista,
19:34enquanto aliados
19:35trabalham pela PEC
19:36da Gastança,
19:37aprovada,
19:38Lula ficou em hotel.
19:40As agendas
19:41do petista
19:42não têm sido
19:44divulgadas,
19:45mas as reuniões
19:46dele com lideranças
19:47políticas
19:48e cotados
19:50a ministérios
19:51são frequentes.
19:54Apesar
19:54de a sede
19:55de transição
19:56ser o CCBB,
19:58Lula escolheu
19:58o hotel
19:58onde está hospedado
19:59em Brasília
20:00para ser o seu QG.
20:02Ele permanece
20:02recluso
20:03e sem falar
20:04com a imprensa
20:05desde domingo.
20:06quando retornou
20:07à capital,
20:09Brasília.
20:10Enquanto isso,
20:12a CCJ
20:14já aprovou.
20:17As agendas
20:18do petista
20:19não têm sido
20:20divulgadas,
20:21mas as reuniões
20:21dele com lideranças
20:23políticas
20:23e cotados
20:24a ministérios
20:25são frequentes.
20:26Hoje,
20:26Lula começou o dia
20:27em conversa
20:28com a ex-chefe
20:29do Ministério
20:30do Planejamento,
20:31Orçamento e Gestão,
20:32Miriam Belchior,
20:33que integra
20:34a equipe
20:35de transição
20:35do governo
20:37eleito.
20:38Tem mais alguma coisa,
20:39Juelto,
20:40mais embaixo?
20:41Ontem,
20:42José Múcio Monteiro
20:43passou pelo hotel.
20:45Ele é o nome
20:46ventilado
20:46para comandar
20:47o Ministério
20:48da Defesa.
20:51Múcio,
20:52enfim,
20:53é um cara
20:54que se dá bem
20:54com todo mundo
20:55lá em Brasília,
20:57foi lobista,
20:58né?
20:58Trabalhou
20:59para várias
21:00empresas,
21:01Felipe Morris,
21:02empresa de cigarro,
21:04LID,
21:06empresa de seguro,
21:08e foi
21:09já do TCU,
21:11né?
21:11É um cara
21:11que consegue
21:12ser amigo
21:12tanto do Lula
21:13quanto do Bolsonaro
21:14e é uma escolha
21:16aí do Lula
21:18para não causar
21:20nenhuma atenção
21:21aí com os militares.
21:23É um cara
21:24que transita bem,
21:25como diriam
21:25lá em Brasília,
21:26né?
21:26por vários ambientes,
21:28vários,
21:29várias valas ideológicas.
21:32Ele tem jogo
21:34dele com
21:34guilistas,
21:35bolsonaristas,
21:36militares.
21:38Vamos ver
21:38quem também
21:39passou pelo hotel
21:40lá,
21:40também passou
21:41pelo hotel
21:42para falar
21:42com o Lula.
21:43Volta na matéria
21:44lá, Jato.
21:45Celso Amorim
21:46está sempre junto,
21:48né?
21:48Com o Lula,
21:50que tem intermediado
21:51conversas
21:52para a ida
21:52do petista
21:53aos Estados Unidos,
21:54algo que deve
21:55ocorrer
21:55após a posse,
21:57né?
21:57Imaginava-se
21:58que o Lula
21:59iria esse ano,
22:01mas o Lula
22:02pediu para esperar,
22:04né?
22:04Para esperar um pouco.
22:05Ontem mesmo,
22:05foi ontem, né?
22:06Que o Jake Sullivan,
22:07o secretário
22:08de segurança
22:09nacional do Biden,
22:10veio aqui
22:11conversar com o Lula
22:12e o porta-voz
22:13da conversa
22:14não foi o Lula,
22:15foi o Celso Amorim
22:16falando aqui
22:16o que havia sido
22:18convençado
22:18entre o Sullivan
22:19e o Lula.
22:20Isso aí.
22:21Bom,
22:23vamos comentar
22:24um pouquinho
22:24sobre a...
22:26Vamos falar agora
22:27sobre Valdemar
22:27Costa Neto.
22:28Deixa eu só fazer
22:29uma pequena observação,
22:31Duda.
22:31Tem um pedaço aqui
22:32que eu acho que
22:32é da nossa pauta
22:33que eu acho que ainda
22:34está ligado
22:35à PEC da Gastança,
22:37que é a negociação
22:38entre o Centrão
22:40e o Lula, né?
22:41O Centrão condiciona
22:42a PEC do Lula
22:43à liberação
22:44de orçamento secreto,
22:45que é o nosso post.
22:46Se o Joel puder
22:47colocar aí na tela,
22:48agradecemos.
22:49Joel, tua nota é
22:58Centrão condiciona
22:59a PEC do Lula
23:00à liberação
23:00de orçamento secreto.
23:01Isso.
23:02Pode pôr pra gente?
23:04Houve uma reunião
23:05hoje, né,
23:06na residência oficial
23:07do Rodrigo Pacheco,
23:08que é o presidente
23:08do Senado,
23:10e segundo o relato
23:11do antagonista,
23:13o PT concordou
23:15em reduzir
23:16a proposta
23:16de gasto
23:17fora do teto,
23:18exatamente essa,
23:19Joel,
23:19muito obrigado.
23:20O PT concordou
23:21em reduzir
23:21a proposta
23:22de gasto fora do teto,
23:23que como nós dissemos
23:24estava em 175 bi,
23:25e agora na CCJ do Senado
23:27foi reduzida
23:28para 145,
23:29com aquelas possibilidades
23:31de subir,
23:31que nós relatamos,
23:33mas concordou
23:35em reduzir
23:35e espera a liberação
23:36de 8 bi,
23:38ainda neste ano,
23:39nas chamadas
23:39emendas do relator.
23:41nada mais são
23:43que o orçamento
23:44secreto
23:44de que o Lula
23:45e o PT
23:45falaram mal,
23:46usaram
23:47para criticar
23:49Jair Bolsonaro
23:50ao longo de toda
23:50a campanha eleitoral
23:51deste ano.
23:52Já está todo mundo
23:53se acertando, né?
24:11e aí
24:17e aí

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